Aproveitando o feriado de Carnaval, resolvi preparar alguns agendamentos para futuras postagens, para dar uma folga para o mano PQP, não acumulá-lo de serviço mais do que já está, ainda mais agora que nossa querida Clara Schumann pediu desligamento do blog devido a problemas particulares.
Por algum motivo desconhecido, até agora quase nada havíamos postado de Richard Strauss, compositor muito querido por mim, FDPBach, e que ouvi muito em determinada fase de minha vida, principalmente seu “Also Sprach Zaratustra”, seu magnífico “Don Quixote”, e este “Ein Heldenleben”. Portanto, estarei postando algumas obras dele nos próximos dias,
Sim, eu tenho as versões do Karajan para essas obras, antes que alguns karajanmaníacos perguntem, mas resolvi postar estas versões de Neeme Järvi frente à Scottish National Orchestra para diversificar, e mostrar que existem outros grandes maestros atuando no atual mercado fonográfico. Järvi gravou praticamente toda a obra orquestral de Strauss para a Chandos Records, sempre acompanhado pela excelente soprano Felicity Lott, inclusive aqui nas “Últimas Quatro Canções”, cuja gravação de referência é a Scharwzkopf ainda nos anos 50 ou 60, não tenho bem certeza.
Uma análise mais aourada da obra pode ser encontrada aqui.
Richard Strauss – Ein Heldenleben, op. 40, Four Last Songs, Op. posth.
01 – Ein Heldenleben. Der Held
02 – Ein Heldenleben. Des Helden Widersacher
03 – Ein Heldenleben. Des Helden Gefährtin
04 – Ein Heldenleben. Des Helden Walstatt
05 – Ein Heldenleben. Des Helden Friedenswerke
06 – Ein Heldenleben. Des Helden Weltflucht und Vollendung
07 – Vier letzte Lieder. I – Beim Schlafengehen
08 – Vier letzte Lieder. II – September
09 – Vier letzte Lieder. III – Frühling
10 – Vier letzte Lieder. IV – Im Abendrot
Felicity Lott – Soprano
Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor
FDP Bach
Caro FDP
o problema dos lieds é que é peciso se saber alemão para melhor apreciar as letras.
dr cravinhos
É curiosa esta sua observação Cravinhos.
Eu jamais senti falta de compreender o significado semântico
das letras das “Canções-Lieder” cantadas em língua que eu não domine.
No entanto, ao contrário, sinto enormemente (se compreendo a língua em que as “Canções-Lieder” são cantadas) quando o sentido semântico das palavras não corresponde às informações estéticas que a obra musical estaria a solicitar.
Eu confesso até que, em línguas as quais eu domine, me incomoda estar ouvindo sons que, com maior freqüência do que se imagina, projetam informações semântica/esteticamente conflitantes com as do ambiente sonoro musical considerado de per.
Para mim, o significado semântico das palavras encerram informações que, não raramente, colidem com o caráter da obra musical.
O mais estranho é que esta dicotomia não ocorre na música popular.
Não é estranho que isto aconteça?
Um grande abraço.
Edson
ERRATA: “considerados de per si”
VALEU,,,,,PORRRAAAAA!!!!!!!
É verdade FDP!
Richard Strauss deveria aparece mais neste espaço.
Uma nova postagem como a que você fez é ótima porque não devemos ficar rodando no mesmo lugar e ouvindo sempre os mesmos intérpretes. Mesmo porque, quando gravaram nada pode ser mudado naquele gravação. Nem o bom nem o ruim.
Isto é, simultaneamente, o pior e o melhor:
O pior porque não traz nada de novo sendo a repetição do já ouvido
e
O melhor porque há criações que têm mesmo de ficar gravadas por beirarem a perfeição…
…e a perfeição é para ser eternamente contemplada…
É o caso da Schwartzkopf.
A gravação deve ser a de 1965, com a Filarmônica de Berlim dirigida por Georg Szell, se não estou enganado.
Mas não devo estar, porque a Elizabeth ultrapassa à perfeição.
…e por aqui ficam discutindo o Deus do Piano… ahhh…
Um grande abraço e parabéns.
Edson
Desculpe Elizabeth! …Scharwzkopf…
Elizabeth! Desculpe a mim e ao FDP
…Schwarzkopf…
Uma versão que gosto muito das “Quatro últimas canções” é a da Jessye Norman, regência do Kurt Masur. Uma curiosidade: no filme “As horas” (direção de Stephen Daldry), há uma cena em que Clarissa Vaughan, personagem da Meryl Streep, ouve a todo volume Jessye cantando “Beim Schlafengehen”, uma das “Quatro últimas…”.
Furtwängler e Flagstad oferecem também uma grandiosa gravação; porém, realmente, como disse o Edson, Scharwzkopf e Szell ”liquidam o assunto” .
Existem traduções, para o Português, da obra.
Boa tarde,
nossa estou em extase, todas vezes que acesso esse site, encontro raridades, nossa, meus parabéns
Abraços
Meu caro, voce por acaso tem ai a versao do ein Heldenleben com a Filarmonica de Berlin, Simon Rattle e solo de Guy braunstein? Procuro por todo lado e nao encontro. Uma ajuda por favor.
meu caro,não sei por que,mas eu não consigo baixar ein heldenleben,gostaria tbm de ter essa versão da Filarmonica de Berlin com Simon Rattle com o solo Guy braunstein!
Obrigado
Estimados, será que vocês poderiam repostar o link dessa idílica obra. Desde já o meu muito obrigado e parabéns pelo site!!!