Uma obra-prima e ponto final. Um dos melhores discos que já ouvi. Talvez merecesse ser conhecido como O ELOGIO AO CONTRASTE. O disco original é de Oliver Nelson, mas, com o tempo, passou a ser creditado também ao genial Eric Dolphy. Com toda a razão. Nelson e Dolphy estavam em seus auges e é surpreendente que se entendessem tão bem a ponto de realizarem vários trabalhos juntos. Por quê? Ora, Oliver é um solista melódico, tranquilo, desses que buscam um som puro e fluente; enquanto isso Eric, bem, Eric era de rigorosa selvageria. Uma maravilha.
Ouçam o belíssimo tema dissonante de Images, depois prestem bem atenção ao solo de Oliver Nelson e logo ouçam a invenção absolutamente anárquica na entrada em cena de Eric Dolphy. Na verdadeira luta travada entre o bem-comportado (e belo melodismo) de um e a assustadora imaginação de outro, está o melhor de Oliver Nelson como compositor e o melhor de Dolphy como solista de sax e clarone.
Images é a perfeição.
Oliver Nelson & Eric Dolphy: Straight Ahead
1. Images
2. Six And Four
3. Mama Lou
4. Ralph’s New Blues
5. Straight Ahead
6. 111-44
Oliver Nelson: alto saxophone, tenor saxophone, clarinet
Eric Dolphy: alto saxophone, bass clarinet, flute
Richard Wyands: piano
George Duvivier: bass
Roy Haynes: drums
Recorded at the Van Gelder Studio, Englewood Cliffs, New Jersey on March 1, 1961.
PQP
Eric Dolhy é, sem dúvidas, um dos meus jazzistas preferidos. Estou baixando agora.
Não conheço muito Jazz, e confesso que não aprecio muito, mas a primeira faixa desse CD é o máximo. Alguém poderia me recomendar obras parecidas com ele para que possa abrir minha mente?
*com ela
FDP Bach…Obrigado!!!
Por que ele agradece ao FDP ??????
:¬)))
Não tenho nada com isso….
Boa noite senhores, agradeci ao FDP Bach mas poderia ser ao PQP Bach ou sabei-me quemmaisBach… por desconhecer os nomes dos componentes e suas atribuições no blog. De qualquer forma quero agradecer uma vez mais ao responsável por revalidar o link deste fabuloso álbum.
Que surpresa! Há uma semana faço caminhadas ouvindo o The blues and the abstract truth, do qual me vejo viciado (substituí o Mussorgsky do toque de chamado do celular pelo Hoe-down), e agora encontro aqui essa maravilha. Obrigado! Ouvirei hoje a noite, na companhia de um Merlot.
É genial, vais ver (ou ouvir).
o dia começou bem com o avicena postando música popular, mas essa foi foda. obrigado
Um contraste e tanto! rs Adoro Dolphy, um poeta bárbaro do clarone. É como no momento consigo defini-lo. Magnífico. Obrigado! disco raro!