Antônio Gênio Meneses (1957-2024)

“Minha meta era tocar bem o violoncelo. Então as dificuldades não eram importantes” – Antonio Meneses sobre sua trajetória entre Pernambuco, Rio, Alemanha e Suíça. Mais detalhes aqui e aqui.

O violoncelista era uma das unanimidades entre a equipe do PQPBach. Usando a função de pesquisa do blog vocês podem conferir uma ampla fração do repertório gravado por Meneses: Haydn, Beethoven, Mendelssohn, R. Strauss… além dos brasileiros Ronaldo Miranda, Almeida Prado, Edino Krieger, Marisa Resende e Clóvis Pereira. Villa-Lobos, uma das suas maiores especialidades, é proibido aqui mas pode ser conferido no mundo lá fora. E daqui a poucos dias faremos mais uma homenagem muito merecida.

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  1. menezes foi um dos grandes nomes do cello, ao lado de fournier, dupré, rostropovich e, claro, papá casals.
    sua delicadeza nas interpretações de don quixote e do concerto duplo, de brahms, com mutter, sob a batuta de karajan, mostram o que o moço fazia.
    só resta agradecer!

    1. Obrigado pelo depoimento. Com o discreto carisma dos violoncelistas, ele tocou e encantou muita gente. Breve correção: o sobrenome dele era com a rara grafia Meneses.

  2. Tive a privilegiada felicidade de assistir a um concerto dele no Teatro Santa Isabel, em Recife, nos idos da década de 1980. Foi magnífico! O então jovem – mas famosíssimo – Antônio Meneses deu uma amostra da força lírica com que empunhava o arco e tocava as cordas do violoncelo… Que tristeza um tão grande morrer tão cedo!…

  3. Triste noticia.
    Morte inesperada e prematura.
    Eu tive o privilégio de vê-lo tocando, de perto, na primeira fila.
    R. I. P.

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