Brahms (1833 – 1897): Lieder – Thomas Allen (barítono) – Geoffrey Parsons (piano) ֎

Sir Thomas Allen ganhou o Prêmio Gramophone 2025 na categoria Lifetime Achivement
Congratulations! Parabéns! Herzlichen Glückwunsch!
Johannes Brahms aquecendo o ambiente com suas notas musicais e seu charuto….

Schubert e Schumann compuseram mais (relativamente) Lieder do que Brahms, mas este disco nos dá uma excelente mostra do que ele produziu de melhor nesse gênero. Aproveito também para celebrar a carreira do barítono inglês Thomas Allen, que esteve muito ativo como cantor de ópera, música sacra e como recitalista desde os anos 80 até recentemente. Allen é particularmente identificado com papéis de óperas de Mozart, como o Don Giovanni.

Este disco foi gravado em outubro de 1989, um excelente momento em sua carreira. Além do acompanhamento ao piano pelo experiente Geoffrey Parsons, o disco de selo Virgin Classics conta com a direção artística do então já famoso Andrew Keener. Falando nisso, Andrew foi entrevistado na edição de abril deste ano de 2025 da BBC Music Magazine. Ele deixou uma frase bem marcante: Reading reviews for the first time was life changing. I fell madly in love with records. (Ler resenhas pela primeira vez mudou minha vida. Me apaixonei perdidamente por discos). Um disco como este da postagem revela esse cuidado e essa dedicação.

Johannes Brahms (1833 – 1897)

  1. Wir Wandelten, Op. 96 No. 2 (Hungarian Poem) – Traditional
  2. Der Gang Zum Liebchen, Op. 48 No. 1 (Bohemian Poem) – Traditional
  3. Komm Bald, Op. 97 No. 5 – Klaus Groth
  4. Salamander, Op. 107 No. 2 – Karl von Lemcke
  5. Nachtigall, Op. 97 No. 1 – Christian Reinhold
  6. Serenase, Op. 70 No. 3 – Johann Wolfgang von Goethe
  7. Geheimnis, Op. 71 No. 3 – Carl Candidus
  8. Von Waldbekränzter Höhe, Op. 57 No. 1 – Georg Friedrich Daumer
  9. Dein Blaues Auge Hält So Still, Op. 59 No. 8 – Klaus Groh
  10. Wie Bist Du, Meine Königin, Op. 32 No. 9 (Persian Poem, Hafiz) – Traditional
  11. Meine Liebe Ist Grün Wie Der Fliederbusch (From Junge Lieder), Op. 63 No. 5 – Felix Schumann
  12. Die Kränze, Op. 46 No. 1 (Greek Poem) – Traditional
  13. Sah Dem Edlen Bildnis, Op. 46 No. 2 (Magyar Poem) – Traditional
  14. An Die Nachtigall, Op. 46 No. 4 – Ludwig Heinrich Christoph Hölty
  15. Die Schale Der Vergessenheit, Op. 46 No. 3 – Ludwig Heinrich Christoph Hölty
  16. In Waldeseinsamkeit, Op.85 No. 85 No. 6 – Karl von Lemcke
  17. Wiegenlied, Op. 49 No. 4 (Des Zknaben Wunderhorn) – Georg Scherer
  18. Sonntag, Op. 47 No. 3 – Traditional
  19. O Wüßt Ich Doch Den Weg Zurück, Op. 63 No. 8 – Klaus Groth
  20. Minnelied, Op. 71 No. 5 – Ludwig Heinrich Christoph Hölty
  21. Feldeinsamkeit, Op. 86 No. 2 – Hermann Allmers
  22. Ständchen, Op. 106 No. 1 – Franz Kugler
  23. Von Ewiger Liebe, Op. 43 No. 1 (Wendish Poem) – Traditional
  24. Die Mainnacht, Op. 43 No. 2 – Ludwig Heinrich Christoph Hölty
  25. Botschaft, Op. 47 No. 1 (Person Poem, Hafiz) – Traditional

Baritone Vocals – Thomas Allen

Piano – Geoffrey Parsons

Producer [Directeur Artistique] – Andrew Keener

Recording: Abbey Road Studio N°. 1, October 1989

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 110 MB

Você pode ouvir este disco em alguma plataforma de streaming, como a TIDAL.

Andrew Keener testando a sala de som do PQP Bach Classical Records…
Sir Thomas Allen cantando uma seleção de Lieder de Schubert, Schumann, Brahms, Mahler e Hugo Wolf para o pessoal do PQP Bach

Se você não é um habituée do mundo da canção clássica, Lieder, um disco inteiro pode ser um pouco demais. Minha sugestão é começar aos poucos – ouça algumas canções, deixe que as suas melodias se imprimam na parte boa de sua memória. E, se você não fizer caso de minha intromissão, sugiro que não deixe de ouvir as seguintes canções: Wir Wandelten; Der Gang zum Liebchen; Der Salamander; Wie bist du, meine Königin; Meine Liebe ist Grün (esta, especialmente para os palmeirenses); Wiegenlied (que todo mundo já ouviu alguma vez…); Von ewiger Liebe; Botschaft. Depois, retorne e amplie sua experiência com outras canções. Espero que assim você possa adaptar para si a frase do produtor do disco, o ótimo Andrew Keener, dizendo: Me apaixonei perdidamente por Lieder!

Aproveite!

René Denon

Na famosa cena ‘Quem peidou?’…

Deixe um comentário