.: interlúdio :. Ray Charles: Live in Concert (1965) / McCoy Tyner: Song of the New World (1973)

O que aproxima esses dois discos tão diferentes é a presença de naipes de sopros liderados por um pianista. Ou big bands, em inglês: conjuntos com sonoridade orquestral, diferentes do jazz feito por um trio ou quarteto.

O álbum ao vivo de Ray Charles eu conheço por um LP bem antigo lá em casa e, do meu ponto de vista, é mais interessante do que as suas gravações de estúdio por aquela dinâmica dos shows ao vivo com público. Alguns dos seus grandes hits estão presentes em arranjos com banda de metais e com uma ou duas cantoras que acompanham a voz de Ray Charles.

Já o álbum de McCoy Tyner, gravado em estúdio, apresenta arranjos mais suaves com destaque para as flautas… Há outros discos gravados por McCoy nos anos 1970 com grupos maiores e nos quais os arranjos não me agradaram tanto assim, mas neste aqui o balanço parece perfeito entre uma certa orquestração leve influenciada pela bossa nova e os momentos solo do piano, do baixo (Jooney Booth) e da bateria (Alphonse Mouzon). As notas do disco dizem que os arranjos são de McCoy, representando a sua primeira experiência escrevendo partituras para um grupo desse tamanho.

Ray Charles: Live in Concert (1965)
Opening 0:35
Band: Swing A Little Taste 3:35
I Gotta Woman 6:10
Margie 2:29
You Don’t Know Me 3:14
Hide Nor Hair 2:57
Baby, Don’t You Cry 2:35
Makin’ Whoopee 6:17
Hallelujah I Love Her So 2:55
Don’t Set Me Fee 3:58
What’d I Say 4:30
Finale 1:55

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McCoy Tyner: Song of the New World (1973)
Afro Blue 9:58
Little Brother 10:13
The Divine Love 7:28
Some Day 6:49
Song of the New World 6:50

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McCoy Tyner (1938-2020)

Pleyel

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