Para a devida apreciação deste lindo disco sugiro um pouco de imaginação e um pequeno investimento – uma fração da sua verba destinada às artes, entretenimento e gastronomia. Compre uma garrafa de vinho rouge, um pouco de queijo, algumas uvas, uma baguette e alguns croissants. Veja com seus fornecedores mais próximos, adequando os itens sugeridos à sua própria realidade. Arranje tudo e coloque para tocar a música da postagem. Se estiver em companhia de uma chère personne, encore mieux…
Eu descobri essa cantora e compositora de chansons ouvindo um disco que foi postado um dia destes, chamado Amour fou. Lá há uma linda canção chamada Dis, quando reviendras-tu?, composta por alguém chamada apenas Barbara. Sai então em busca dessa (pelo menos para mim) enigmática Barbara e descobri um ícone da chanson.
A vida de Monique Serf foi repleta de grandes sofrimentos, crescendo num período conturbado da história, com o agravante de ter sofrido abusos de parte de seu pai. Mesmo assim, essa incrível artista deixou um legado de canções que refletem esse período, mas que indicam também para uma capacidade inesgotável de perdão, de busca pela paz e de confiança no futuro. Se desejar ir além da simples audição das lindas canções e buscar as motivações e os significados que as impregnam, não se decepcionará. Veja, por exemplo, as histórias por trás de canções tais como Göttingen, Nantes, Si la photo est bonne, Ma plus belle historie d’amour e a minha preferida de agora, Dis, quand reviendras-tu?.
“Barbara” (nome artístico de Monique Andrée Serf) foi uma cantora e compositora francesa cuja identidade judaica influenciou sua música. Nascida em Paris em 1930, Barbara e sua família esconderam-se em diversas cidades francesas durante a ocupação alemã. Após a guerra, Barbara estudou música em Paris, alcançando a fama na década de 1960, após sua estreia em Bruxelas. Barbara era amada na França devido ao seu estilo musical melancólico, seu pathos como uma artista sofredora e suas atitudes únicas e inconformadas. Bárbara tornou pública a sua identidade judaica e a sua canção popular “Göttingen” apoiou a reconciliação franco-alemã. Ela tocou o coração do povo francês ao cantar “As crianças são iguais em Paris e Göttingen. Oh, que o tempo do sangue e do ódio nunca mais volte” e foi homenageada postumamente por seu trabalho.
Para saber mais, veja este site aqui ou este outro aqui.
- L’aigle noir
- Göttingen
- Ma plus belle histoire d’amour
- Mon enfance
- Une petite cantate
- Dis, quand reviendras-tu ?
- La dame brune
- Joyeux Noël
- Le mal de vivre
- La solitude
- Parce que je t’aime
- À mourir pour mourir
- Si la photo est bonne
- Pierre
- Au bois de Saint-Amand
- Nantes
- Drouot
- Du bout des lèvres
- Madame
- Chapeau bas
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MP3 | 320 KBPS | 149 MB
Preste atenção e aproveite!
René Denon
Bel hommage, merci..
Obrigado pela mensagem, Bruno!
😎
RD
Maravilha, obrigado!
É muito bom saber que você gostou…
😎
abraços do René