Vivaldi (1678 – 1741): L’estro armonico, Op. 3 – Concerto Italiano & Rinaldo Alessandrini ֍

Vivaldi (1678 – 1741): L’estro armonico, Op. 3 – Concerto Italiano & Rinaldo Alessandrini ֍

VIVALDI

L’estro armonico, Op. 3

(mais os arranjos de Bach)

Concerto Italiano

Rinaldo Alessandrini

Antonio Vivaldi é mais conhecido pelos quatro primeiros concertos de seu Opus 8, Il cimento dell’armonia e dell’inventione, chamados ‘As Quatro Estações’. Mas, o primeiro conjunto de concertos de sua autoria a ser publicado em Amsterdam, em 1771, foi seu Opus 3, L’estro armonico – um conjunto com quatro concertos para um violino, quatro para dois violinos e quatro para quatro violinos.

Vivaldi foi um mestre da propaganda, nomeando maravilhosamente suas publicações. Il cimento dell’armonia e dell’inventione pode ser traduzido como A mistura amalgamada da harmonia e da invenção e L’estro armonico, algo como O fantástico espírito criativo e a harmonia

Rinaldo Alessandrini

O regente e cravista desta maravilhosa gravação da postagem explica em uma entrevista o sentido da palavra: ‘Estro is an attitude. You could translate it as a combination of fantasy and skill. In Italian, to be estroso is to be someone who has imaginative ideas, and lots of them’. Arriscando uma tradução: ‘Estro é uma atitude (essa parte foi mole…). Você poderia traduzir esta palavra como uma combinação de fantasia e habilidade. Em italiano, ser estroso é ser alguém com ideias imaginativas, muitas delas’.  Ah, no Dicionário de Palavras Cruzadas, estro significa ‘veia artística’!!

Este conjunto de concertos chamou a atenção do mundo musical da época para a inventividade do padre e, em especial, a atenção de Johann Sebastian Bach, que além de genial, estava muito atento ao que acontecia ao seu redor. Ele tanto estudou e provavelmente interpretou estes concertos que arranjou seis deles em diferentes combinações de instrumentos. Três concertos para um violino foram transcritos para cravo solo, dois concertos para dois violinos (um deles também um violoncelo) foram transcritos para órgão e o mais espetacular deles, para quatro violinos, foi transcrito para quatro cravos e cordas.

Esta gravação, além de nos apresentar os concertos de Vivaldi em uma estrosa gravação com instrumentos de época e com um instrumento para cada parte, também traz as transcrições feitas por Bach, em seguida de cada um dos respectivos concertos originais de Vivaldi.

Sobre a inventividade que o padre veneziano exibiu na composição destes maravilhosos concertos, veja o que o Alessandrini disse: ‘All these ideas coming one after another creates a suspense – nobody can say what’s coming in the next bar’. (Todas essas ideias surgindo uma após a outra cria um suspense – ninguém consegue dizer o que virá na próxima barra’.)

Antonio Vivaldi (1678 – 1741)

L’estro armonico, Op. 3

Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)

Seis concertos para diferentes combinações de instrumentos

Vivaldi – Concerto No.1 para quatro violinos em ré maior RV 549

Vivaldi – Concerto No.2 para dois violinos em sol menor RV 578

Vivaldi – Concerto No.3 para violino em sol maior RV 310

Bach – Concerto cravo solo em fá maior BWV 978 (arranjo do Concerto RV 310)

Vivaldi – Concerto No.10 para quatro violinos em si menor RV 580

Bach – Concerto para quatro cravos lá menor BWV 1065 (arranjo do Concerto RV 580)

Vivaldi – Concerto No.11 para dois violinos e violoncelo em ré menor RV 565

Bach Concertor para orgão (solo) em ré menor BWV 596 (arranjo do Concerto RV 565)

Vivaldi – Concerto No.12 para violino em mi maior RV 265

Bach – Concerto cravo solo BWV 976 em dó maior (arranjo do Concerto RV 265)

Vivaldi – Concerto No.4 para quatro violinos em mi menor RV 550

Vivaldi – Concerto No.5 para dois violinos em lá maior RV 519

Vivaldi – Concerto No.6 para violino em lá menor RV 356

Vivaldi – Concerto No.7 para quatro violinos em fá maior RV 567

Vivaldi – Concerto No.8 para dois violinos em lá menor RV 522

Bach – Concerto para orgão (solo) em lá menor BWV 593 (arranjo do Concerto RV 522)

Vivaldi – Concerto No.9 para violino em ré maior RV 230

Bach – Concerto para cravo solo em ré maior BWV 972 (arranjo do Concerto RV 230)

Andrea Buccarella,

Salvatore Carchiollo,

Ignazio Schifani, cravos

Lorenzo Ghielmi, órgão

Concerto Italiano

Rinaldo Alessandrini, cravo e regência

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 856 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 372 MB

Alessandrini de olho no número de acessos da postagem…

Sobre o conjunto, os solistas e a gravação, a crítica na Gramophone não poupa elogios: ‘I can’t remember when I last enjoyed a Vivaldi album as much as this’.

Having previously tackled Vivaldi’s operas, a vibrant sense of theatre clings to Alessandrini’s every interpretative decision; and while he’s typically all over the detail, he never loses sight of how movements relate to one another. BBC Music Magazine

Of particular note is the organ playing by Lorenzo Ghielmi, who has a great knack for picking vibrant registrations, and the lovely integrated harpsichord playing by Alessandrini, Andrea Buccarella, Salvatore Carchiolo, and Iganzio Schifani. All in all, this set of discs ranks right up among the best renditions of the concertos. Fanfare

Aproveite, este é ‘papa fina’!

.: interlúdio :. Hank Jones & Charlie Haden: Come Sunday

.: interlúdio :. Hank Jones & Charlie Haden: Come Sunday

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um CD maravilhoso! Hank Jones e Charlie Haden improvisando sobre spirituals. O que não consigo conceber é que conheço todos os temas. E nunca estive escondido num porão de nenhuma igreja do sul dos EUA. Gravado pouco antes da morte de Jones, em 2010, aos 91 anos, “Come Sunday” é uma sequência da gravação da dupla “Steal Away”, de 1995, que também explorou o spiritual. Embora Haden tenha explorado órbitas mais avant-garde com Ornette Coleman e sua própria Liberation Music Orchestra, tanto ele quanto Jones tratam essas melodias tradicionais com reverência, permitindo que as canções respirem com seu sentimento original enquanto são coloridas com uma elegância amorosamente inventiva que as leva a algum lugar novo. Há algo no tom do baixista Charlie Haden que soa cheio de história como os ecos de uma capela rural. Cada canção é exuberantemente reproduzida, muitos das quais são ligadas ao movimento dos direitos civis.

Hank Jones & Charlie Haden: Come Sunday

1 Take My Hand, Precious Lord
Written-By – Thomas A. Dorsey
4:28
2 God Rest Ye Merry, Gentlemen
Arranged By – Charlie Haden
Written-By – Traditional
2:32
3 Down By The Riverside
Arranged By – Charlie Haden, Hank Jones
Written-By – Traditional
3:00
4 Going Home
Arranged By – Charlie Haden, Hank Jones
Written-By – Traditional
4:14
5 Blessed Assurance
Written-By – Van Alstyne*, Fanny Crosby, Phoebe P. Knapp*
2:10
6 It Came Upon The Midnight Clear
Written-By – Edmund Hamilton Sears*, Richard Storrs Willis*
3:00
7 Bringing In The Sheaves
Written-By – George A. Minor, Knowles Shaw
2:56
8 Deep River
Arranged By – Charlie Haden
Written-By – Traditional
1:58
9 Give Me That Old Time Religion
Arranged By – Charlie Haden, Hank Jones
Written-By – Traditional
3:01
10 Sweet Hour Of Prayer
Written-By – William B. Bradbury, William W. Walford
2:31
11 The Old Rugged Cross
Written-By – Rev. Geo. Bennard*
3:58
12 Were You There When They Crucified My Lord
Arranged By – Charlie Haden, Hank Jones
Written-By – Traditional
3:11
13 Nearer My God To Thee
Written-By – Sarah Flower Adams
2:18
14 Come Sunday
Written-By – Duke Ellington
3:38

Bass, Producer – Charlie Haden
Piano – Hank Jones

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Estes dois senhores jamais votariam em Bolsonaro.

PQP

Lars Vogt (1970-2022)

Uma triste e inesperada notícia: o falecimento do pianista Lars Vogt, aos 51 anos, diagnosticado com um câncer em 2021. Há alguns anos PQP Bach tinha dito sobre ele: “O pianista Lars Vogt tem o rosto desenhado a facão, mas tem a alma e emite sons de um anjo. Ao menos quando senta no piano e usa os dedos.”

Já Vassily havia listado sua gravação das sonatas para violino e piano de Schumann, com Christian Tetzlaff, como uma das melhores gravações junto com a de Argerich/Kremer. E René elogiou as gravações dos concertos 1 e 2 de Beethoven com Simon Rattle, lá em 1994 no início da carreira de Vogt: um jovem pianista com um jovem maestro tocando os concertos do jovem Beethoven.

Händel / Scarlatti / Geminiani: Mi Palpita il Cor e outras Cantatas de Câmara e Sonatas (La Voce Umana)

Händel / Scarlatti / Geminiani: Mi Palpita il Cor e outras Cantatas de Câmara e Sonatas (La Voce Umana)

Um disco médio, que não me deixou apaixonado. Parte disto é culpa dos intérpretes e parte culpa do repertório escolhido. Às vezes, o (quase) ineditismo cobra um alto preço, né? Aqui, o foco são os compositores italianos — não esqueçam que Händel foi bem jovem para a Itália e lá compôs uma sensacional série de Cantatas Italianas, né? Já Domenico Scarlatti cavou um lugar na imortalidade em razão de suas Sonatas para Cravo. Aqui, são apresentadas 3 delas, mas sem grande brilho. Gaminiani é um cara de que gosto muito e sua Sonata para Violoncelo não decepciona, só que ela sofre da mesma anemia das Sonatas scarlatianas…

Händel / Scarlatti / Geminiani: Mi Palpita il Cor e outras Cantatas de Câmara e Sonatas (La Voce Umana)

1 Georg Friedrich Handel – Mi palpita il cor, HWV 132a
2 Domenico Scarlatti – Sonate A-Dur, K. 208 L. 238, Andante è cantabile
3 Domenico Scarlatti – Sonate a-moll, K. 149 L. 93, Allegro
4 Georg Friedrich Handel – Nice, che fa?, HWV 138
5 Francesco Geminiani – Sonate III C-Dur für Violoncello und Basso Continuo
6 Georg Friedrich Handel – Dolce pur d’amor l’affanno, HWV 109b
7 Domenico Scarlatti – Sonate F-Dur, K. 82 L. 30
8 Georg Friedrich Handel – Lucrezia

La Voce Umana
Gabriele Näther, soprano
Joachim Fiedler, cello
Jürgen Trinkewitz, keyboard

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Acho que cultura influencia na emissão vocal das pessoas. Você não fica mal, não fica enojado, cada vez que ouve a voz do Bolsonaro?

PQP

.: interlúdio :. Raphael Rabello & Dino 7 Cordas – Vibrações (Jacob & Época de Ouro) ֍

.: interlúdio :. Raphael Rabello & Dino 7 Cordas – Vibrações (Jacob & Época de Ouro) ֍

 

 

Raphael Rabello & Dino 7 Cordas

 

 

 

 

Vibrações

Jacob do Bandolim

Época de Ouro

 

Postagem dupla com (o melhor da) música brasileira! Uma pergunta irrespondível: o que é música brasileira? Ah, mas é música que pode ser reconhecida imediatamente, isso sim! Uma frase que pesquei por aí: ‘Rica em sonoridade, criatividade e elementos rítmicos, a música brasileira talvez seja uma das mais conhecidas no exterior’.

Gosto do ‘talvez seja’. Mostra um certo cuidado, pois que não precisamos ser arrogantes nem ultra categóricos. E do fim da frase: uma das mais conhecidas no exterior… Para quem sofre de complexo de vira-lata, a afirmação que vem do ‘exterior’ é imediatamente acatada. Considerações assim agora deixadas de lado, vamos à postagem!

Adorei esse disco do Raphael Rabello e Dino Sete Cordas,  tanto que decidi postá-lo. Na busca sobre mais informação para essas mal traçadas linhas, descobri que em 31 de outubro deste ano (2022), Raphael faria sessenta anos! Pois ele que se revelou um virtuose ainda muitíssimo jovem e teve de Herondino José da Silva, o Dino Sete Cordas, uma grande influência. Foi por isso que iniciou sua carreira musical tocando este instrumento. Assim, o primeiro disco da postagem é um encontro do aluno e do mestre, mas de certa forma é o encontro de dois mestres. O disco é uma pérola e precisa ser reconhecido.

Dino experimentando um violão de 7½ cordas do acervo do PQP Bach do bairro Santo Cristo, no Rio de Janeiro

Buscando informações sobre ele encontrei muitas louvações no Amazon e uma resenha interessante da qual ouso transcrever um pedacinho: Reza a lenda que o Raphael, com 10 anos de idade, teria escutado o Vibrações até o disco ficar imprestável, tentando imitar tudo o que o Dino fazia. Reza a lenda que o Raphael imitava até os óculos e o jeito de se vestir do Dino. Reza a lenda que o Dino inclinava o violão quando fazia uma baixaria pra o Raphael não ver.

Jonas, César, Carlinhos, Dino e Jacob

Daí a motivação para a segunda postagem: o clássico Vibrações! Baixei do You Tube, para começar, e mandei vir o disco pelo Mercado Livre – tudo usando nosso riquíssimo orçamento do PQP Bach! E está aí, outro disco maravilhoso! A faixa ‘Lamento’ está tocando exatamente agora! Jacob Pick Bittencourt, o Jacob do Bandolim, era famoso e foi inovador acrescentando algumas novidades ao Choro. Esse disco tem a primeira formação do conjunto Época de Ouro e foi gravado em 1967, pouco tempo antes da morte de Jacob. Os integrantes do conjunto eram: Dino Sete Cordas (Horondino José da Silva), tocando violão de sete cordas (😉), César Faria (Benedito Cesar Ramos de Faria) e Carlos Leite (Carlos Fernandes de Carvalho Leite), nos violões, Jonas Silva (Jonas Pereira da Silva), no cavaquinho, Gilberto d’Ávila, no pandeiro, e Jorginho (Jorge José da Silva), ritmista. César Faria é pai do Paulinho da Viola!

Sobre a música, basta ouvi-la e desfrutar! E se puder, divulgue! É muito boa para ficar esquecida…

Raphael Rabello & Dino 7 Cordas

  1. Conversa De Botequim (Noel Rosa e Vadico)
  1. Jongo (João Pernambuco)
  1. Escovado (Ernesto Nazareth)
  1. Alma De Violinos (Lamartine Babo e Alcyr Pires Vermelho)
  1. “1 X 0” (Um A Zero) (Pixinguinha e Benedito Lacerda)
  1. Odeon (Ernesto Nazareth e Hubaldo)
  1. Sons De Carrilhões (João Pernambuco)
  1. Segura Ele (Pixinguinha e Benedito Lacerda)
  1. Desvairada (Garoto)
  1. Graúna (João Pernambuco)
  1. Sonho De Magia (João Pernambuco)

Raphael Rabello, violão

Herondino José da Silva (Dino Sete Cordas), violão 7 cordas

Nas faixas Segura Ele, Conversa de Botequim, Graúna e 1 x 0, participação especial de Jorginho do Pandeiro, Neco do Cavaquinho e Celso Silva, na cacheta, tamborim, agogô e reco-reco

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC |189 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 90 MB

Vibrações

  1. Vibrações (Jacob Bittencourt)
  1. Receitas de Samba (Jacob Bittencourt)
  1. Ingênuo (Benedito Lacerda & Pixinguinha)
  1. Pérolas (Jacob Bittencourt)
  1. Assim Mesmo (Luiz Americano)
  1. Fidalga (Ernesto Nazareth)
  1. Lamento (Pixinguinha)
  1. Murmurando (Fon-Fon)
  1. Cadência (Joventino Maciel)
  1. Floraux (Ernesto Nazareth)
  1. Brejeiro (Ernesto Nazareth)
  1. Vesper (Ernesto Nazareth)

Jonas Pereira da Silva, cavaquinho

Carlos Fernandes de Carvalho Leite,

Benedito Cesar Ramos de Faria,

Horondino José da Silva, violões

Jacob Pick Bittencourt, bandolim

Gilberto d’Avila, pandeiro

Jorge José da Silva, percussão

Quizz: Who is who?

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC |231 MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 97 MB

Sobre o primeiro disco, de um entusiasta, no Amazon: Listen to the great contrapuntal back-and-forth. On your first few times through, you’ll be blown away by Raphael’s technique, but when you’ve listened to it twenty times you’ll keep listening to hear how Dino plays the 7 string. Wonderful music. ‘Must have’ for any guitar player.

Sobre o outro disco, veja aqui, aqui e aqui!

Aproveite (muito)!

René Denon

O fotógrafo do PQP Bach conseguiu uma brechinha durante a gravação do clássico Vibrações!

Debussy (1862 – 1918): Préludes – Steven Osborne – Michel Beroff – Ivan Ilic – Pierre-Laurent Aimard – Melvyn Tan – Yukio Yokoyama ֍ #DEBUSSY160

Debussy (1862 – 1918): Préludes – Steven Osborne – Michel Beroff – Ivan Ilic – Pierre-Laurent Aimard – Melvyn Tan – Yukio Yokoyama ֍ #DEBUSSY160

 

Debussy

Préludes

Osborne – Beroff – Ilic

Aimard – Tan – Yokoyama

 

Eu gosto imensamente dos Prelúdios, as peças de Debussy que eu mais ouço. Procuro ouvir a cada gravação que cruza o meu caminho – a curiosidade nos faz agir de modos estranhos. Umas são notáveis, outras apenas interessantes. Com o passar do tempo, acumulei um bocado delas e nesses dias de #DEBUSSY160, andei revisitando meu acervo e selecionei estas gravações para mais uma postagem…

Steven Osborne – Se me torcessem o braço para escolher uma única gravação para viver daqui para frente, poderia ser essa! Não, silly, calma, é apenas retórica, que aqui no PQP Bach vivemos um ambiente de plena liberdade, até ouvir Berlioz e Rachmaninov pode, só não relatem ao boss! Steven Osborne é um virtuose capaz de tocar ‘quaquer coisa’, o que pode ser um pouco perigoso em certos repertórios. Aqui, com a produção da Hyperion, assim como no seu outro disco com música de Debussy, ele acertou em cheio! Veja o que o Penguin Guide disse: Even in a crowded Debussy catalogue where competition is abundant, Steven Osborne is an artist to be reckoned with. He has a real feeling for keyboard colour, a keen imagination and na effortless technique. A very well-balanced recording from the Henry Wood Hall. E eu acrescento que a produção é de Andrew Keener!

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 188 MB

Veja esta postagem aqui:

Claude Debussy (1860 – 1911) • ∾ • Peças para Piano • ∾ • Steven Osborne ֍

Michel Béroff – Estas gravações são de 1977, quando o pianista era bastante jovem. Temos uma abordagem mais impetuosa do que a média, digamos assim. Veja o que nos disse um crítico: Beroff’s playing is very masculine with huge dynamic range and pushing technical boundaries, and yet artistically and aesthetically very mature. He also possesses keenest sense for tonal colouring and delicacy (listen to Preludes Book 1&2). I do not agree with his judgment of tempo in Clair de lune (played too fast) and in some other slower pieces, but this set is by far the most satisfying complete set for me and stands repeated listening.

A crítica trata de um conjunto de gravações que incluem outras peças, como os Estudos, que aparecerão em outras postagens, por esses dias. Atenção, portanto!

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 166 MB

Ivan Ilic – Ouvi esta gravação dos Prelúdios há pouco tempo e fiquei muito bem impressionado. O virtuosismo e precisão assim como a gravação me chamaram logo a atenção. Outra coisa a observar é a ordem que ele escolheu para apresentar os Prelúdios, diferente da usual. Quando estamos esperando um prelúdio, surge outro… Veja algumas críticas ao disco, que é de 2008: Ilic can join the best exponents of these evocative and sound-conscious pieces. He plays with admirable poise and clearly relishes both the evocative and expressive powers within each one. He also commands a wide range of colour and dynamics, both essential to painting pictures…There is no shortage of imagination in Ilic s playing but he doesn t overdo the imagery or the potential for sentimentality; nor does he force the more dramatic numbers and his articulation (as throughout) is impressive…Ilic brings individuality to his task that makes for persuasive listening and this is a release that I am pleased to have and recommend. –Classical Source, UK, August 6th 2008

There is much in American pianist Ivan Ilic’s performances of Debussy’s Book 1 and 2 Preludes to draw fresh responses from such well-known works. The clarity in his playing, and minimal use of pedal, gives sharp definition where others prefer a more reverberant haze…[in] character pieces [such] as General Lavine eccentric, Ilic’s personality is at its most decisive. –The Scotsman, UK, August 29th 2008

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 177 MB

Pierre-Laurent Aimard – é um pianista francês que estudou com Yvonne Lorid e Maria Curcio. Ganho primeiro prêmio no Olivier Messiaen Competition e foi membro fundador do Ensemble InterContemporain, a convite de Pierre Boulez. Como pianista se dedica à música mais atual. Apesar disso, também gravou música mais antiga, como os Concertos para Piano de Beethoven, a convite de Harnoncourt, assim como a Arte da Fuga, de Bach. Suas interpretações dessas obras tem um olhar mais moderno, um viés mais racional, por assim dizer. Pois foi esse aspecto que me levou a ouvir suas interpretações da música de Debussy e de incluir suas gravações dos Prelúdios nesta postagem. Aqui temos trechos [positivos] de duas críticas sobre elas: As you’d expect, Aimard’s accounts of the 24 pieces are technically impeccable, whether articulating every rhythmic detail in La Danse de Puck, or perfectly layering the chordal accumulations of La Cathédrale Engloutie, but there is something matter of fact about it all, a lack of character and colour, and certainly very little humour, whether in La Sérénade Interrompue or Hommage à S Pickwick Esq. The Guardian

For him [Aimard], Debussy must always be allowed his own voice and few performances on record have proceeded with so little impediment or with greater transparency and lucidity. DG’s sound is of demonstration quality… Gramophone

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 183 MB

Melvyn Tan – nasceu em Singapura, mas ainda muito jovem mudou-se para a Inglaterra para estudar piano, primeiro na Yehudi Menuhin School e, depois, no Royal College of Music. Durante seus estudos, interessou-se pelo cravo e por instrumentos antigos, como o pianoforte. Com este instrumento fez conhecidas gravações dos Concertos para Piano de Beethoven, assim como algumas das sonatas e alguns Concertos para Piano de Mozart. Foi, portanto, com alguma surpresa que conheci estas suas gravações dos Prelúdios de Debussy usando um moderno (grand) piano. E concordo plenamente com o que o Penguin Guide diz sobre elas: The intelligence and sensitivity that made his fortepiano playing so vivid and alive are well in evidence here, and his Debussy has refinement and imagination that will not disapoint his many admirers.

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 191 MB

Yukio Yokoyama – é um destes talentos que se revelam na mais tenra infância. Começou seus estudos no Japão e em 1986 foi estudar no Conservatório de Paris com bolsa do governo francês. Estudou com Jacques Rouvier e Vlado Perlemuter. Ganhou muitos prêmios internacionais e é um pianista fenomenal. Ficou famoso por interpretar em concertos ao longo de um período de dez meses não só todas as sonatas para piano de Beethoven como também todas as variações e as bagatelas. Eu já tenho ouvido seu disco com os Prelúdios de Debussy muitas vezes nesses últimos dois ou três anos e convido você a fazer o mesmo…

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 175 MB

A essa coleção, acrescente as ótimas gravações disponíveis na postagem das Integrais da Obra para Piano de Debussy, com os pianistas François Chaplin, François-Joel Thiollier, Jean-Efflam Bavouzet, Jean-Yves Thibaudet, Martino Tirimo, Noriko Ogawa e Théodore Paraskivesko!

Aproveite!

René Denon

Debussy pronto para ir ao rega-bofes preparado para ele pelo pessoal do PQP Bach…

.: interlúdio :. Paolo Fresu & Omar Sosa (com Jaques Morelenbaum): Alma

.: interlúdio :. Paolo Fresu & Omar Sosa (com Jaques Morelenbaum): Alma

Tentar acompanhar os projetos musicais do pianista cubano Omar Sosa ou do trompetista italiano Paolo Fresu é algo quase atlético. Chamar qualquer um de prolífico é um eufemismo, mas, mais impressionante do que a quantidade de música que eles lançam é a qualidade de sua produção. Amo ambos. Ambos exploram uma fonte de criatividade que escapa à maioria dos artistas. Grande parte dos temas deste CD é bastante discreta, mas sempre de alto em conteúdo emocional. O uso de percussão e da eletrônica em alguns lugares — juntamente com a presença do violoncelista brasileiro Jaques Morelenbaum, dá ao projeto uma sensação de profundidade e variedade, mas essa união de duas almas musicais espiritualmente conectadas teria sido suficiente para fazer a mágica, se esta fosse simplesmente uma gravação nua de piano + trompete. Morelenbaum, Fresu e Sosa criam uma mistura celestial na pacífica faixa-título, que começa em um lugar sereno e chega a um espaço latino firme, enquanto equilibra humores sombrios e imponentes em “Crepuscolo”.

Paolo Fresu & Omar Sosa com Jaques Morelenbaum: Alma

1 S’Inguldu 5:35
2 Inverno Grigio 5:28
3 No Trance 3:36
4 Alma 5:49
5 Angustia 4:34
6 Crepuscolo 3:15
7 Moon On The Sky 5:59
8 Old D Blues 6:36

Medley
9 Niños 4:00
10 Nenia 5:23

11 Under African Skies 7:28
12 Rimanere Grande! 2:58

Cello – Jaques Morelenbaum
Composed By – Omar Sosa (faixas: 2 to 8, 9), Paolo Fresu (faixas: 1, 3, 9, 10, 12), Paul Simon (faixas: 11)
Piano [Acoustic], Sampler, Electric Piano [Fender Rhodes], Synthesizer [Microkorg], Percussion, Vocals, Effects [Multieffects], Producer – Omar Sosa
Trumpet, Flugelhorn, Percussion, Whistle, Effects [Multieffects], Producer – Paolo Fresu

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Omar Sosa e Paolo Fresu

PQP