Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 9 (BPO, Rattle)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Dizem por aí que Anton Bruckner tinha o ar tolo de uma criança grande. Não vou discutir, mas se você continuar achando que o homem não tem profundidade após ouvir esta Sinfonia, vai me deixar nervoso. A Nona de Bruckner tem três movimentos pelo simples fato do compositor ter morrido durante o desenvolvimento da obra. Esta gravação de Rattle e dos filarmônicos berlinenses traz o quarto movimento. É uma reconstrução de musicólogo, com todos aqueles riscos e abusos esperados. Na boa, a Nona é a minha sinfonia preferida de Bruckner, mas o quarto movimento não funcionou muito bem. Boa tentativa, meninos.

A gravação vale — E MUITO, DEMAIS MESMO — é pelo sublime Bruckner autêntico.

Anton Bruckner: Sinfonia Nº 9

1. Symphony No.9: I. Feierlich: Misterioso 23:58
2. Symphony No.9: II. Scherzo: Bewegt, lebhaft 10:56
3. Symphony No.9: III. Adagio: Langsam 24:33
4. Symphony No.9: IV. Finale: Misterioso, nicht schell 22:41

Orquestra Filarmônica de Berlim
Simon Rattle

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Anton Bruckner
Anton Bruckner: inteligência infantil? Arrã.

PQP

8 comments / Add your comment below

  1. Tenho esta gravação pelo “Ser da Música” do Carlinus.
    Parece que coube a Rattle a missão de aceitar e executar o implante deste 4º movimento da 9º Sinfonia de Bruckner. Como sou fã de Bruckner me é aceitável e bem-vindo este remendão, que segue a linha e o estilo melódico do mestre,porém sem atingir o mesmo impacto ou superá-lo. Pura nostalgia.
    Um abraço do Dirceu.

  2. Li que o compositor queria que tocassem seu Te Deum como movimento final da sinfonia, mas não sei se essa sugestão costuma ser considerada.

    1. Cara Haya
      Também em livros e artigos que li sugerem esta intenção do compositor.
      Para mim, se o Te Deum de Bruckner integrasse o final da nona sinfonia, só haveria uma sinfonia que a superaria; a nona de Beethoven. Um abraço do Dirceu.

  3. “Coleciono” as versões alyternativas das sinfonias de Bruckner e também dos Finales da 9a. (completados por Carragan, Marthe, Letocart, Schaller, Samale-Mazzuca, depois revista por Samale-Philips-Cohrs-Mazzuca – este último é a versão gravada por Rattle… mas nenhuma é convincente. Acabo preferindo os fragmentos da partitura autografada, mesmo que incompletos – esses pelo menos autênticos Bruckner (gravados por Harnoncourt/WPO)

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