Arvo Pärt (1935) / Philip Glass (1937) / Vladimir Martynov (1946): Silencio (Kremer)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um disco muito bom. Se já conhecíamos as outras obras — as duas de Pärt (ambas excelentes!) e a de Glass –, desconhecíamos a que nos causou a maior das surpresas. Com minuciosa insistência, Martynov acaba por nos atingir mortalmente o coração. Come in! é uma obra para violino e cordas de 1988, que é maravilhosamente solada pela esposa do compositor, Tatiana Grindenko.

Vários dos meus amigos pensam que eu tenho algo contra Glass. Mas, pô, ouçam este disco. Há um abismo qualitativo entre as peças de Pärt e Martynov e a de Glass. OK, eu permito que ele engraxe os sapatos do estoniano e do russo. Mas que deixe tudo brilhando. E limpo! Vai ter lobby poderoso assim no PQP!

Arvo Pärt (1935) / Philip Glass (1937) / Vladimir Martynov (1946): Silencio (Kremer)

Arvo Pärt (1935) – Tabula Rasa
1. Tabula Rasa: I. Ludus – Con Moto
2. Tabula Rasa: II. Silentium – Senza Moto

Philip Glass (1937) – Company for String Orchestra
3. Company: Movt I – Kremerata Baltica
4. Company: Movt II – Kremerata Baltica
5. Company: Movt III – Kremerata Baltica
6. Company: Movt IV – Kremerata Baltica

Vladimir Martynov (1946) – “Come in!”
7. Come In!: Movt I
8. Come In!: Movt II
9. Come In!: Movt III
10. Come In!: Movt IV
11. Come In!: Movt V
12. Come In!: Movt VI

Arvo Pärt (1935) – Darf Ich…
13. Darf Ich…

Tatiana Grindenko, violino
Kremerata Baltica
Gidon Kremer

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Martynov, quando soube que ia aparecer no PQP Bach

PQP

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