BTHVN
Sinfonias Nos 1, 2 & 3
Gerald Barry
Beethoven & Concerto para Piano
Britten Sinfonia
Thomas Adès
Estamos nos aproximando da data da efeméride mor do (trágico) ano de 2020, 250 anos do nascimento do Ludovico, que se dará em 17 de dezembro de 2020. A agenda anda cheia, portanto, com tantas postagens com música do gênio. Eu mesmo já tenho contribuído com uma boa dose para esta Beethoven-Mania, mas ainda temos muitas coisas para oferecer. Espero que o apetite de nossos leitores seguidores continue insaciável. Aproveitando uma brecha na programação de nosso principal curador do que acabou tornando-se o Projeto #BTHVN250, retomo algumas postagens com peças de nosso admirado compositor.
Eu tenho particular prazer em ouvir as peças do jovem Beethoven, produzidas assim que ele chegou a Viena – os primeiros concertos para piano, as primeiras sonatas para piano, sonatas para piano e violino e outras obras de câmera.
Há nestas peças um olhar atento para a produção dos compositores já estabelecidos, principalmente Haydn e Mozart, mas há também um gesto de desafio, de novidade, da forte personalidade do compositor, afirmando sua própria voz.
Nesta postagem temos como foco as três primeiras sinfonias, regidas por Thomas Adès, um dos mais completos músicos ingleses do momento. Isto foi o que me atraiu inicialmente para o álbum, que agora divido com vocês. Thomas Adès é compositor e exímio pianista e aqui assume o papel de regente da orquestra que leva o nome de outro famoso músico inglês de uma geração anterior, que como ele foi compositor, regente e pianista – Benjamim Britten.
Para um toque de modernidade ao álbum, temos mais duas peças compostas por Gerald Barry, compositor irlandês contemporâneo. Barry conta que cresceu na região rural de Clare (Clarehill) e o pouco contato que teve com música nesta época foi através do rádio: ‘A coisa que me fulminou como um raio, assim como aconteceu com São Paulo a caminho de Damasco, foi uma ária de uma ópera de Handel, de Xérxes, talvez, que ouvi pelo rádio. Eu ouvi aquela mulher cantando e, bang – explodiu minha cabeça! Foi assim que descobri música’.
A peça intitulada Beethoven fica logo após as duas primeiras sinfonias e é para barítono e orquestra, baseada no texto da famosa carta de Beethoven à imortal amada. E após a Sinfonia Eroica, o seu Concerto para Piano.
Eu gostei mais do Concerto, com seus sons ásperos e modernosos. Você precisará ouvir para tirar suas próprias conclusões.
Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)
Sinfonia No. 1 em dó maior, Op. 21
- Adagio molto – Allegro con brio
- Andante cantabile con moto
- Menuetto. Allegro molto e vivace – Trio
- Finale. Adagio – Allegro molto e vivace
Sinfonia No. 2 em ré maior, Op. 36
- Adagio molto – Allegro con bio
- Larghetto
- Scherzo. Allegro vivo
- Allegro molto
Gerald Barry (nascido em 1952)
Beethoven
- Beethoven
Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)
Sinfonia No. 3 in mi bemol maior, Op. 55 ‘Eroica’
- Allegro con brio
- Marcia funebre. Adagio assai
- Scherzo. Allegro vivace – Trio
- Finale. Allegro molto
Gerald Barry (nascido em 1952)
Concerto para Piano
- Concerto para Piano
Nicolas Hodges, barítono (Beethoven)
Mark Stone, piano
Britten Sinfonia
Thomas Adès
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FLAC | 621 MB
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MP3 | 320 KBPS | 325 MB
Uma crítica bastante própria ao álbum todo pode ser lida aqui. Veja o que nos diz sobre a interpretação da Eroica: An excitement exists throughout, as though a fiery character is always set to bubble over.
BBC Music Magazine – Julho 2020: This set cuts pristine interpretations of Beethoven’s early symphonies with Gerald Barry’s 21st-century zesty homage…Stone’s Beethoven swaps between falsetto and lower-range passages with impressive dexterity…Adès and the Britten Sinfonia present tightly knit performances [of the Beethoven Symphonies], and dynamic subtleties are largely preserved in the concert recordings.
Se você quiser conhecer o Thomas Adès compositor, poderá começar aqui:
Oi René ! Ótima esta interpretação do Thomas Adès para as três primeiras sinfonias do aniversariante do dia !!!! Não conhecia.
Abração !
Eu achei ‘terrific’!!
Abração!
RD