A influência musical de Sweelinck se espalhou tão longe como na Suécia e Inglaterra, respectivamente por Andreas Düben e por compositores ingleses, como Peter Philips, que provavelmente conheceu Sweelinck em 1593. Sweelinck, e compositores holandeses em geral, tinham ligações evidentes para com a escola de inglesa de composição e a música de Sweelinck aparece no Livro Virginal de Fitzwilliam, que contém principalmente o trabalho de compositores ingleses. Ele escreveu variações sobre a Pavane “Lachrimae” de John Dowland, famoso compositor inglês. John Bull, que provavelmente era um amigo pessoal de Sweelinck, escreveu um conjunto de variações sobre um tema musical de sua autoria, depois da morte do compositor holandês.
A obra de Sweelinck representa o mais alto grau de desenvolvimento da escola de teclado holandês e de fato representou um pináculo na complexidade contrapontística no requinte ao teclado, antes do alemão Johann Sebastian Bach. No entanto, ele também era um compositor hábil para vozes e compôs mais de 250 obras corais, entre elas chansons, madrigais, motetos e Salmos.
Algumas das inovações Sweelinck eram de importância musical profunda, incluindo a fuga, a qual ele foi o primeiro a escrever para órgão. Este estilo inicia apenas com uma linha melódica, acompanhada sucessivamente por outra, acrescentando textura e complexidade até um clímax final, uma ideia que foi aperfeiçoada no fim da era barroca de Bach (por exemplo a conhecida Tocata e Fuga em Ré menor de J.S.Bach). Muitas das obras Sweelinck para o teclado foram concebidos como estudos para seus alunos sendo ele o primeiro a usar o pedal do órgão como uma parte real da fuga.
(continua)
Jan Pieterszoon Sweelinck (1562-1621): The Keyboard Music III
1 – Psalm 116
2 – Psalm 140
3 – Echo Fantasia XI
4 – Toccata XXIII
5 – Ricercar VII
6 – Toccata XXII
7 – Fantasia IV
8 – Allein zu dir, Herr Jesu Christ
9 – Echo Fantasia XII
10 – Allein Gott in der Höh’ sei Ehr
11 – Praeludium XXVII
Ton Koopman: virginals, harpsichords, organs
PQP
Oi PQPBach! Por acaso dei de cara com uma entrevista que dizem que é sua tendo Milton Ribeiro como interlocutor. Achei uma gozação barata que não tem nada a ver. Você imitando aquele alemão batata, grosseiro e inculto, turrão e indelicado, nada tem daquele erudito frequentador das casas de espetáculos de música clássica de Londres… O Milton, não sei ao certo por que não o tenho ouvido. Fica aqui meu protesto. Pode ser que eu esteja errado? Não creio. Melhor que ele se revele e mpstre quem é…
abraços!
Onde está a entrevista???