Este disco já foi chamado de Music for Two Lyra Viols, mas mudou de nome em sua reedição, ganhando o título de uma das peças. Uma “lyra viol” não é um instrumento especial, refere-se a um modo específico de tocar a viola da gamba, como um instrumento capaz de harmonia + melodia, em vez de apenas melodia ou usado em um contexto puramente baixo. Esse conjunto de peças reflete a característica comum que Perl e Heumann empregam em suas aparições em concertos na Europa. O desconhecido Thomas Ford é um dos principais expoentes ingleses da lyra viol durante os períodos do final do Renascimento e do Barroco. O propósito declarado de Music for Two Lyra Viols é “celebrar e superar a melancolia, alterando a química de seu cérebro para colocar música em vez de outras drogas “. Sim, as duas são meio viajandonas. Perl contribui com uma nota de álbum altamente pessoal, que vagueia por temas distantes da música, mas que é uma novidade, pois o blá-blá-blá usual sobre os compositores já encheu o saco. Um bom e melancólico CD, vindo de uma dupla e grupo hiper especializado neste gênero de repertório.
Why Not Here: Music for Two Lyra Viols
Thomas Ford
01. A Paven, M. Maynes choice
02. The Galiard
03. Forget me not
04. The Baggepipes, Sir Charles Howards delight
05. Why not here, M. Crosse his choice
06. Cate of Bardie, The Queenes Jig
John Jenkins
07. Fantasia
John Danyel
08. Passymeasures
09. A Fancy
Alfonso Ferrabosco II
10. Almaine
11. Galliard
12. Coranto
Anthony Holborne
13. Goe from my window
Richard Alison
14. Goe from my window
Thomas Ford
15. A Paven, Sir Richard Westons delight
16. The Galiard
17. An Almaine, M. Westovers farewell
18. Whipit and Tripit, M. Southcotes Jig
Alfonso Ferrabosco
19. The Spanish Paven
William Lawes
20. Paven
21. Aire
Performers:
Hille Perl – Viola da Gamba
Friederike Heumann – Viola da Gamba, Treble Viol
Lee Santana – Renaissance Lute, Cittern
Michael Freimuth – Renaissance Lute
PQP
P.Q.P.,
Seus comentários são, como se diz na gíria de hoje, “dez”!
Vielen dank por mais este tesouro belamente melancólico, em tempos certamente melancólicos, mas nada belos!
De nada, meu caro.