Sim, esse disco tem que ir para o pódio. A Sonata para Piano, a Sonatina e principalmente a Sonata para Dois Pianos e Percussão são peças que não podem ser deixadas de lado. E a interpretação a cargo ou chefiada por Tiberghien, se tornará certamente referência. A Sonata para Dois Pianos e Percussão recebeu, desde a estreia, em 1938, críticas entusiasmadas. Bartók e sua esposa também tocaram as partes do piano para a estreia americana que aconteceu em Nova York em 1940. Desde então, tornou-se uma das obras mais reverenciadas de Bartók. A partitura requer quatro artistas: dois pianistas e dois percussionistas, os quais que tocam sete instrumentos. Bartók deu instruções altamente detalhadas para os percussionistas, estipulando, por exemplo, qual parte de um prato suspenso deve ser atingido por que determinado tipo de baqueta. Deve ter dado certo pois… Que música, meus senhores!
Piano Sonata Sz80[14’12]
1 Allegro moderato[4’53]
2 Sostenuto e pesante[5’30]
3 Allegro molto[3’49]
Three Hungarian Folksongs from the Csík District Sz35a[3’47]
4 Rubato[1’42]
5 L’istesso tempo[1’14]
6 Poco vivo[0’51]
Sonatina Sz55[4’24]
7 Movement 1, Bagpipers: Molto moderato[1’37]
8 Movement 2, Bear Dance: Moderato[0’42]
9 Movement 3, Finale: Allegro vivace[2’05]
Three Rondos on Slovak folk tunes Sz84[9’09]
10 Andante – Allegro molto[3’03]
11 Vivacissimo[2’55]
12 Allegro molto[3’11]
Études Sz72 Op 18[8’40]
13 Allegro molto[2’29]
14 Andante sostenuto[3’41]
15 Rubato[2’30]
Sonata for two pianos and percussion Sz110[25’24] with François-Frédéric Guy (piano), Colin Currie (percussion), Sam Walton (percussion)
16 Assai lento – Allegro molto[12’32]
17 Lento, ma non troppo[6’23]
18 Allegro non troppo[6’29]
Known as “The Spanish Mozart” after his premature death at the age of 19, Juan Crisóstomo Arriaga appears to us today as a talent of great promise. The precocious Symphony for large orchestra in D, a forerunner of Bizet’s youthful Symphony in C, inhabits a world somewhere between Mozart and the early Romanticism of Beethoven or Schubert, or even of Rossini, which had already pervaded Europe but had not yet reached the Iberian Peninsula. Completing the disc are works by a group of composers who illustrate a rare continuity in Portuguese music, from the prolific Carlos Seixas, highly esteemed by Scarlatti, to the two most important Portuguese operatic composers, João de Sousa Carvalho and Marcos Portugal.
Recorded at the University of the Algarve, Faro, Portugal from 16th to 22nd September, 2002, except “Overture: Los esclavos felices” recorded at Igreja do Carmo, Tavira, Portugal on 21st May, 2002.
Spanish & Portuguese Orchestral Music
Juan Crisostomo Arriaga (Bilbao, 1806 – Paris, 1826) 01. Overture, “Los esclavos felices” 02. Symphony in D – I Adagio – Allegro vivace 03. Symphony in D – II Andante 04. Symphony in D – III Minuetto 05. Symphony in D – IV Allegro con moto
José António Carlos de Seixas, (Coimbra, 1704 – Lisboa, 1742) 06. Sinfonia in B flat – I. Allegro 07. Sinfonia in B flat – II. Adagio 08. Sinfonia in B flat – III. Minuet: Allegro
João de Sousa Carvalho (Estremoz, 1745 – Alentejo, 1799) 09. Overture “L’amore industrioso” – I. Allegro con spirito 10. Overture “L’amore industrioso” – II. Andantino con moto 11. Overture “L’amore industrioso” – III. Allegro spiritoso
António Leal Moreira (Abrantes, 1758 – Lisboa, 1819) 12. Sinfonia (1803)
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830) 13. Overture, “Il Duca di Foix”
Dinah Washington morreu em 1963 aos 39 anos. Viveu o suficiente para se casar 8 vezes, divorciar 7 vezes, ter um montão de amantes (até Quincy Jones, segundo as más línguas), e deixar um legado musical formidável, inclusive o título de “Queen of the Blues”.
No Brasil foi lançado este álbum com as suas melhores e inesquecíveis baladas que posto agora, culpa do Blue Dog.
Ouça e sonhe! Unforgettable …
01. Unforgettable
02. Harbor Lights
03. Mad About The Boy
04. I Won’t Cry Anymore
05. If I Loved You
06. I’m Lost Without You Tonight
07. Love Walked In
08. It Could Happened To You
09. Cold, Cold Heart
10. Our Love Is Here To Stay
11. Cry Me A River
12. When I Fall In Love
13. The Song Is Ended, But The Melody Lingers On
14. There Goes My Heart
15. Heart
16. Smoke Gets In Your Eyes
17. With A Song In My Heart
18. Love Is A Many Splendored Thing
19. Don’t Explain
20. Love Letters
21. Am I Blue
22. If I Should Lose You
23. September In The Rain
Provavelmente, a música para piano solo do húngaro Bartók jamais estará entre as dez peças favoritas de música erudita de algum apreciador do gênero. Mas todos os artistas que conheci têm um grande respeito pelas pequenas obras de pianísticas de Bartók e logo falam no enorme impacto que tiveram na música do século XX. Porém, para o ouvinte médio, talvez estas peças soem menores. Em defesa do compositor — que considero um dos três maiores do século XX –, digo que seus trabalhos de piano solo representam uma excursão interessantíssima para o ouvinte mais curioso. Embora Bartók com frequência percorra o terreno cigano ou nacionalista, com seu pulso “bárbaro”, há momentos de ingenuidade e inocência, reflexão simples e silenciosa, bem como beleza rara.
Three Burlesques, Sz47 (Op. 8c, BB55) (8:13)
25 Quarrel: Presto 2:20
26 A Bit Drunk: Allegretto 2:53
27 Molto Vivo, Capriccioso 3:00
Mikrokosmos, Sz107 (BB105), Book 6 (29:05)
28 Free Variations: Allegro Molto 1:53
29 Subject And Recollection: Allegro 1:11
30 From The Diary Of A Fly: Allegro 1:32
31 Divided Arpeggios: Andante 2:36
32 Minor Seconds, Major Sevenths: Molto Adagio, Mesto 4:56
33 Chromatic Invention IIIa: Allegro 1:11
34 Chromatic Invention IIIb: Allegro 1:08
35 Chromatic Invention IIIc: Allegro 1:10
36 Ostinato: Vivacssimo 2:18
37 March: Allegro 1:50
38 Six Dances In Bulgarian Rhythm: Eighth Note = 350 2:15
39 Six Dances In Bulgarian Rhythm: Half Note Tied To Dotted Quarter Note = 60 1:08
40 Six Dances In Bulgarian Rhythm: Dotted Quarter Note Tied To Quarter Note = 80 1:16
41 Six Dances In Bulgarian Rhythm: Dotted Quarter Note Tied To Quarter Note Tied To Dotted Quarter Note = 50 1:33
42 Six Dances In Bulgarian Rhythm: Whole Note Tied To Eighth Note = 40 1:10
43 Six Dances In Bulgarian Rhythm: Dotted Quarter Note Tied To Dotted Quarter Note Tied To Quarter Note = 56 1:56
“… não tardando a aurora do dia em que as obras primas do Mestre sejam publicadas para que não só os brazileiros mas a humanidade possam receber o legado do patrimônio que elle deixou”. (Alberto Nepomuceno, 1897)
“O Visconde de Taunay relata um diálogo com Bento das Mercês, arquivista da Capela Imperial e colecionador de manuscritos de José Maurício, ocorrido em 21 de dezembro de 1872, após a realização da Missa do Espírito Santo, quando ouviu pela primeira vez uma obra de José Maurício: – Porque quer o Sr. saber-lhe o nome [do compositor]? retrucou-lhe o músico carrancudo e rebarbativo. – Por ter gostado immenso da sua música. – Pois não sabe que é do grande José Maurício Nunes Garcia? Negativamente abanou a cabeça o curioso inquisitor. – Eis ahi, fulminou-lhe o velho cantor depreciativamente. E é deputado! E é deputado! – Está a missa impressa? onde poderei compral-a? sofregamente indagou o maltratado parlamentar. – Impressa! retrucou-lhe o músico amarga, acerbamente: Fique sabendo que até hoje, ouviu? _ até hoje! não existe uma só música do nosso José Maurício impressa! Nem uma única! É assim que o Brasil cuida das suas glórias! E trabalhe a gente e se mate por este paiz! Escrever obras primas para serem apreciadas só pelos cupins e as traças!”
(Visconde de Taunay, 1872).
Naquele momento nada havia disponível. Felizmente a situação mudou um pouco e foi exatamente pela cruzada empreendida pelo Visconde de Taunay, no final do século XIX, que a obra de José Maurício foi sendo redescoberta, tendo sido ele peça chave não só na elaboração de inventários do repertório do compositor, mas também no episódio da compra pelo governo federal, no final do século XIX, do espólio de Gabriela Alves de Souza, sobrinha de Bento das Mercês, e que continha um enorme número de manuscritos mauricianos. O acervo adquirido foi depositado na Biblioteca do então Instituto Nacional de Música, hoje Escola de Música da UFRJ. Foi o Visconde de Taunay ainda um incentivador de execuções de obras de José Maurício, tal como na inauguração da Igreja da Candelária no Rio de Janeiro, em 1898, e outras mais.
(extraído de “As Edições de Obras Sacras de José Maurício Nunes Garcia”, por Carlos Alberto Figueiredo, regente e fundador do Coro de Câmara Pro-Arte, pesquisador da música colonial brasileira, em especial a obra de José Maurício Nunes Garcia.)
Palhinha: ouça 01. Credo em Dó Maior CPM 122 – 1. Credo in unum Deum, com imagens recolhidas do site dedicado à vida e obra do padre José Maurício. Clique aqui.
Obras de Capella – Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ) 01. Credo em Dó Maior CPM 122 – 1. Credo in unum Deum 02. Credo em Dó Maior CPM 122 – 2. Sanctus – Benedictus 03. Credo em Dó Maior CPM 122 – 3. Agnus Dei 04. Psalmus CXXVI CPM 180a – 1. In convertendo Dominus 05. Psalmus CXXVI CPM 180a – 2. Gloria Patri 06. Psalmus CXXXIX CPM 180b – 1. Domine, probasti me 07. Psalmus CXXXIX CPM 180b – 2. Gloria Patri 08. Ave Regina Caelorum CPM 6 – 1. Ave Regina caelorum 09. Ave Regina Caelorum CPM 6 – 2. Gaude Virgo gloriosa 10. Gradual e Ofertório de São Miguel Arcanjo CPM 138/160 – 1. Benedicite Dominum 11. Gradual e Ofertório de São Miguel Arcanjo CPM 138/160 – 2. Stetit Angelus 12. Responsório “Simon Petre” CPM 171 – 1. Simon Petre 13. Responsório “Simon Petre” CPM 171 – 2. Et clavis regni caelorum 14. Responsório “Simon Petre” CPM 171 – 3. Quodcumque ligaveris 15. Responsório “Simon Petre” CPM 171 – 4. Et clavis regni caelorum 16. Novena de Santa Bárbara CPM 65 – 1. Regem Virginum (Invitatório) 17. Novena de Santa Bárbara CPM 65 – 2. Veni Sancte Spiritus (Antífona) 18. Novena de Santa Bárbara CPM 65 – 3. Barbara Virgem (Jaculatória) 19. Novena de Santa Bárbara CPM 65 – 4. Ave Virgo gloriosa (Hymnus Sanctae Barbarae) 20. Novena de Santa Bárbara CPM 65 – 5. Ave Virgo pulchra tota (Hino) 21. Novena de Santa Bárbara CPM 65 – 6. Ave criminis ignara (Hino) 22. Novena de Santa Bárbara CPM 65 – 7. Ave Barbara serena (Hino) 23. Novena de Santa Bárbara CPM 65 – 8. Ave Barbara beata (Hino) 24. Novena de Santa Bárbara CPM 65 – 9. Ave fulgens margarita (Hino) 25. Novena de Santa Bárbara CPM 65 – 10. Bárbara virgem (1ª Jaculatória) 26. Novena de Santa Bárbara CPM 65 – 11. Bárbara virgem (2ª Jaculatória) 27. Novena de Santa Bárbara CPM 65 – 12. Bárbara virgem (3ª Jaculatória) 28. Te Deum das Matinas de São Pedro CPM 92 (1809): 1. Te Deum Laudamus 29. Te Deum das Matinas de São Pedro CPM 92 (1809): 2. Te Ergo Quae Sumus 30. Te Deum das Matinas de São Pedro CPM 92 (1809): 3. Æterna Fac 31. Te Deum das Matinas de São Pedro CPM 92 (1809): 4. Dignare Domine 32. Te Deum das Matinas de São Pedro CPM 92 (1809): 5. In Te Domine Speravi
Obras de Capella – 2004
Coral Porto Alegre com direção de Gisa Volkmann, Carlos Morejano organista
Maestro Ernani Aguiar . BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 280,0 MB
Essa última postagem do Marcelo Stravinsky sobre Albert Ketèlbey quase me mata do coração. Ele cita a Della Reese interpretando Take My Heart. Essa música faz parte de um LP de 1962 com a Della Reese cantando Don’t You Know, uma de minhas primeiras paixões musicais. Em 1958 eu a ouvia cantar Don’t You Know no programa do Miguel Vaccaro Neto, na Rádio Panamericana de S. Paulo, num radinho portátil Spica. Esse programa sempre apresentava as músicas mais vendidas nos USA, segundo a revista “Cashbox Magazine”. Era o máximo! A Della emplacou um primeiro lugar em 1958 com essa música!
Não conseguindo resisitir à força do passado, apresento o LP “The Classic Della”, somente com versões pop de grandes clássicos, magistralmente interpretados por Della Reese. Que vozerão! É isso! Foi-se o tempo em que os grandes sucessos para a moçada eram versões de clássicos. Não, não tinha bate-estaca … éramos românticos. A maior “sacanagem” permitida era dançar de rosto colado!!! Que delícia …
Não percam Don’t You Know e o Take My Heart do meu amigo Marcelo Stravinsky … na verdade, mas na verdade mesmo, não percam nenhuma faixa!
01. The Story of a Starry Night (Based on Tchaikovsky’s “Symphony No.6 Pathetique”) 02. These Are the Things I Love (Based on Tchaikovsky’s “Violin Concerto in D Major”) 03. If You Are But a Dream (Based on Anton Rubinstein’s “Romance in E flat, Op. 44, No. 1, aka “Rubinstein’s Romance”) 04. My Reverie (Based on Debussy’s “Rêverie”) 05. Take My Heart (Based on Ketèlbey’s “In a Persian Market”) 06. Stranger in Paradise (Based on Borodin’s “Polovetsian Dances from Prince Igor”) 07. Gone (Based on Drigo’s “Serenade I Milione d’Arlecchino(?)”) 08. Serenade (Based on Schubert’s “Serenade”) 09. Moon Love (Based on Tchaikovsky’s “5th Symphony, 2nd Movement”) 10. Softly My Love – (Based on Chopin’s “Etude in E major, op.10, no.3, Tristesse”) 11. Till The End of Time – (Based on Chopin’s “Polonaise No. 6 in A Flat Major”) 12. Don’t you know (Based on Puccini’s “Musetta’s Waltz Song from La Boheme”)
The Classic Della – 1962
Della Reese, seu vozerão e acompanhada por uma baita orquestra