Este é um CD recém lançado que traz gravações de Jarrett de 1984 e 1985. É ótimo, mas… Desde a década de 1980, Keith Jarrett alterna jazz com música erudita, sempre no mais alto nível. Tudo funciona maravilhosamente no excelente concerto de Barber. A orquestra mostra-se parruda e lírica, mas o mesmo não pode ser dito sobre esta obra-prima de Bartók. Acontece que, quem tem nos ouvidos a gravação Anda-Fricsay ou a Argerich-Dutoit, não se deixa enganar por uma orquestra japonesa de segunda linha. Como disse, é um bom disco, mas….
Samuel Barber (1910-1981), Bela Bartók (1881-1945): Concerto para piano e orq., Op. 38 / Concerto para piano e orq., Nº 3
01 – Samuel Barber – Piano Concerto op. 38 – I Allegro appassionato
02 – Samuel Barber – Piano Concerto op. 38 – II Canzone, Moderato
03 – Samuel Barber – Piano Concerto op. 38 – III Allegro molto
Rundfunk-Sinfonieorchester Saarbrücken
Dennis Russell Davies: conductor
04 – Bela Bartok – Piano Concerto No. 3 – I Allegretto
05 – Bela Bartok – Piano Concerto No. 3 – II Adagio religioso
06 – Bela Bartok – Piano Concerto No. 3 – III Allegro vivace
New Japan Philharmonic
Kazuyoshi Akiyama: conductor
07 – Keith Jarrett – Tokyo Encore – Nothing But A Dream
Keith Jarrett, piano
PQP
jarrett e bartok é pra matar. obrigado
tá demais isso aqui. a orquestra me convence e a produção/mixagem mais ainda. um bartok superficial, midiático, como o decca ring de solti (ou melhor: de culshaw). anda/fricsay tem valor histórico e pra mim um valor subjetivo/emocional foda, mas a gravação já parece uma nuvem homogênea perto dessa aqui e da kovacevich/davis da phillips.
o jarrett… aí sim no sentido tradicional, mostra coisas que eu nunca tinha ouvido.
o super accelerato do fim da peça é de chorar.