J. S. Bach (1685-1750): O Cravo Bem Temperado (completo / Chorzempa)

Chorzempa

IM-PER-DÍ-VEL !!!!

Um presente de fim de semana para vocês! Aproveitem bem. Vamos a este CD quádruplo: já sei que podem aparecer os chatos de sempre dizendo de cara que esta ou aquela gravação é melhor ou indiscutível ou sei lá. O fato é que muita gente boa gravou O Cravo Bem Temperado. As preferências são muito pessoais e farei questão de, a partir de agora, colocar as palavras “na minha opinião” ou algo do gênero. Desde os vinis de Wanda Landowska, creio possuir os mais importantes registros de O Cravo Bem Temperado. Afirmo-lhes que a gravação que me faz mais feliz é esta de Daniel Chorzempa. Não li as 52 páginas onde Daniel dá toda a justificativa — da forma mais erudita e musicológica possível — para esta abordagem a meu ver fora dos padrões habituais. Dizem meus ouvidos, minha emoção e meu prazer que Chorzempa tem bos dose de razão ao interpretar os Prelúdios e Fugas em quatro instrumentos diferentes: cravo, clavicórdio, órgão e pianoforte.

Isso mesmo. Sei que Bach escreveu não escreveu suas peças especificamente para o cravo, mas nunca tinha ouvido alguém tocá-las em vários instriumentos, conforme o estilo da peça. Na minha opinião, o registro de Chorzempa é mais colorido que as maravilhosas versões de Leonhardt e Gould, mais fluente que Landowska e infinitamente superior aos de alguns cravistas modernos e de excrescências na área como Sviatoslav Richter, Baremboim e Jarrett.

É obra-pedra fundamental de tudo o que se fez em teclado desde a metade do século XVIII. Download obrigatório. Ou ambas, ora.

J. S. Bach (1685-1750): O Cravo Bem Temperado (completo)

Disk: 1

1. Book I: No.1 in C, BWV846: Prld
2. Book I: No.1 in C, BWV846: Fugue
3. Book I: No.2 in c, BWV 847: Prld
4. Book I: No.2 in c, BWV 847: Fugue
5. Book I: No.3 in C#, BWV 848: Prld
6. Book I: No.3 in C#, BWV 848: Fugue
7. Book I: No.4 in c#, BWV 849: Prld
8. Book I: No.4 in c#, BWV 849: Fugue
9. Book I: No.5 in D, BWV 850: Prld
10. Book I: No.5 in D, BWV 850: Fugue
11. Book I: No.6 in d, BWV 851: Prld
12. Book I: No.6 in d, BWV 851: Fugue
13. Book I: No.7 in E flat, BWV 852: Prld
14. Book I: No.7 in E flat, BWV 852: Fugue
15. Book I: No.8 in e flat, BWV 853: Prld
16. Book I: No.8 in d#, BWV 853: Fugue
17. Book I: No.9 in E, BWV 854: Prld
18. Book I: No.9 in E, BWV 854: Fugue
19. Book I: No.10 in e, BWV 855: Prld
20. Book I: No.10 in e, BWV 855: Fugue
21. Book I: No.11 in F, BWV 856: Prld
22. Book I: No.11 in F, BWV 856: Fugue
23. Book I: No.12 in f, BWV 857: Prld
24. Book I: No.12 in f, BWV 857: Fugue

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Disk: 2
1. Book I: No.13 in F#, BWV 858: Prld
2. Book I: No.13 in F#, BWV 858: Fugue
3. Book I: No.14 in f#, BWV 859: Prld
4. Book I: No.14 in f#, BWV 859: Fugue
5. Book I: No.15 in G, BWV 860: Prld
6. Book I: No.15 in G, BWV 860: Fugue
7. Book I: No.16 in g, BWV 861: Prld
8. Book I: No.16 in g, BWV 861: Fugue
9. Book I: No.17 in A flat, BWV 862: Prld
10. Book I: No.17 in A flat, BWV 862: Fugue
11. Book I: No.18 in g#, BWV 863: Prld
12. Book I: No.18 in g#, BWV 863: Fugue
13. Book I: No.19 in A, BWV 864: Prld
14. Book I: No.19 in A, BWV 864: Fugue
15. Book I: No.20 in a, BWV 865: Prld
16. Book I: No.20 in a, BWV 865: Fugue
17. Book I: No.21 in B flat, BWV 866: Prld
18. Book I: No.21 in B flat, BWV 866: Fugue
19. Book I: No.22 in b flat, BWV 867: Prld
20. Book I: No.22 in b flat, BWV 867: Fugue
21. Book I: No.23 in B, BWV 868: Prld
22. Book I: No.23 in B, BWV 868: Fugue
23. Book I: No.24 in b, BWV 869: Prld
24. Book I: No.24 in b, BWV 869: Fugue

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Disk: 3
1. Book II: No.1 in C, BWV 870: Prld
2. Book II: No.1 in C, BWV 870: Fugue
3. Book II: No.2 in c, BWV 871: Prld
4. Book II: No.2 in c, BWV 871: Fugue
5. Book II: No.3 in C#, BWV 872: Prld
6. Book II: No.3 in C#, BWV 872: Fugue
7. Book II: No.4 in c#, BWV 873: Prld
8. Book II: No.4 in c#, BWV 873: Fugue
9. Book II: No.5 in D, BWV 874: Prld
10. Book II: No.5 in D, BWV 874: Fugue
11. Book II: No.6 in d, BWV 875: Prld
12. Book II: No.6 in d, BWV 875: Fugue
13. Book II: No.7 in E flat, BWV 876: Prld
14. Book II: No.7 in E flat, BWV 876: Fugue
15. Book II: No.8 in d#, BWV 877: Prld
16. Book II: No.8 in d#, BWV 877: Fugue
17. Book II: No.9 in E, BWV 878: Prld
18. Book II: No.9 in E, BWV 878: Fugue
19. Book II: No.10 in e, BWV 879: Prld
20. Book II: No.10 in e, BWV 879: Fugue
21. Book II: No.11 in F, BWV 880: Prld
22. Book II: No.11 in F, BWV 880: Fugue
23. Book II: No.12 in f, BWV 881: Prld
24. Book II: No.12 in f, BWV 881: Fugue
25. Book II: No.13 in F#, BWV 882: Prld
26. Book II: No.13 in F#, BWV 882: Fugue

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Disk: 4
1. Book II: No.14 in f#, BWV 883: Prld
2. Book II: No.14 in f#, BWV 883: Fugue
3. Book II: No.15 in G, BWV 884: Prld
4. Book II: No.15 in G, BWV 884: Fugue
5. Book II: No.16 in g, BWV 885: Prld
6. Book II: No.16 in g, BWV 885: Fugue
7. Book II: No.17 in A flat, BWV 886: Prld
8. Book II: No.17 in A flat, BWV 886: Fugue
9. Book II: No.18 in g#, BWV 887: Prld
10. Book II: No.18 in g#, BWV 887: Fugue
11. Book II: No.19 in A, BWV 888: Prld
12. Book II: No.19 in A, BWV 888: Fugue
13. Book II: No.20 in a, BWV 889: Prld
14. Book II: No.20 in a, BWV 889: Fugue
15. Book II: No.21 in B flat, BWV 890: Prld
16. Book II: No.21 in B flat, BWV 890: Fugue
17. Book II: No.22 in b flat, BWV 891: Prld
18. Book II: No.22 in b flat, BWV 891: Fugue
19. Book II: No.23 in B, BWV 892: Prld
20. Book II: No.23 in B, BWV 892: Fugue
21. Book II: No.24 in b, BWV 893: Prld
22. Book II: No.24 in b, BWV 893: Fugue

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Daniel Chorzempa: cravo, clavicórdio, órgão e pianoforte.

Chorzempão em seu habitat
Chorzempão em seu habitat

PQP

63 comments / Add your comment below

  1. P.Q.P., me responda uma coisa: por que Sviatoslav Richter é considerado uma “excrescência na área”?

    Pergunto porque, por acaso, o CBT dele foi o primeiro que eu baixei, e nunca consegui gostar muito. Ainda não ouvi o do Gould (mas já baixei). Será que o executor pode ter feito tanta diferença assim?

  2. Uma pergunta totalmente avulsa…

    Por que será o penúltimo presente deste ano?

    Com essa gravação do Cravo bem Temperado, já somam-se 4 gravações aqui em casa. Espero que essa seja tudo isso que você escreveu/descreveu, PQP.

    Inté
    R.

  3. Rafael: eu considero que seja uma excrescência sim. Não é proibido tocar, claro. Mas, puxa, é mesmo que Karajan nos Branbenburgo. Os caras estão acostumados com outras linguagens.

    R.: Desculpe, expressei-me mal. Penúltimo feriadão!

  4. Chorzempa é craque!

    Acho que todo mundo aqui tem aquele CD de 1984 com a Tocata e Fuga em Ré menor. É uma versão quase em estilo Romântico, bem suave e arrastado. Eu adorei o resultado.

    Ainda vinha o Preludio, Largo e Fuga e o Preludio e Fuga em Mi Bemol Maior. Este CD também é indispensável.

    Confesso que até hoje não tive muita paciência em escutar o “Cravo” completo, mas como é Chorzempa…

    Valeu pela oportunidade!

    Abraços em todos.

  5. PQP Bach,
    mandei pra seu e-mail uns links com algumas sonatas pra cravo de Domenico Scarlatti, umas na interpretação de Trevor Pinnock, outras G. Leonhardt, O Requiem Alemão, Claudio Abbado regendo a OFB, a Missa Viri Galilaei, de Palestrina, Philippe Herreweghe regendo La Chapelle Royale e as 4 estações de Vivaldi por Itzhak Perlman.
    Tenho uma versão do CBT com G.Leonhardt e com Helmut Walcha, se quiseres posso te mandar.
    até mais.

  6. Ufa, PQP!

    Tu me destes um susto!

    É… infelizmente, esse é o penúltimo feriadão deste ano!

    Obrigado de novo pela gravação, PQP.

    R.

  7. Bom, pra mim Glenn Gould é o Karajan em matéria de Bach, mas interessante saber que S. Richter também é visto assim. De qualquer forma, também não é o meu favorito, apesar de não vê-lo(s) como excrescência. Quanto a Jarrett e Barenboim, acho que é por aí mesmo.

    Pode até ser gosto pessoal, mas pra mim Rosalyn Tureck (gravação do início dos anos 50) é a referência máxima nesse repertório. Aliás, era a referência máxima para Gould também.

  8. O interessante é que o pianoforte, preferência da maioria dos interpretes em músicas barrocas, quase não é usado nessa gravação, e a seleção do intrumento usado em cada peça foi feita por critérios (aparentemente) bastante eloqüentes. Não sei se estava sendo tendênciosos na análise, mas achei que todas as escolhas foram as melhores, dentro dos 4 instrumentos, o que prova que o cravo realmente é o intrumento mais adequado para a música barroca, pois realça as melodias e seus diálogos (a parte mais importante da música barroca), ao contrário do pianoforte, que realça as intensidades, durações e “intenções”(não sei como expressar essa idéia com outra palavra), e é adequado, portanto, ao romantismo.
    O que o corte de custos não faz com as gravações…

  9. Não sei se conhecem o site dessa universidade. Lá eles fizeram uma análise detalhada de todas as fugas dos dois livros do cravo-bem-temperado, e vão mostrando as diverssas partes envolvidas enquanto a peça vai tocando. É ótimo para entender a estrutura complicadíssima dessas fugas, e mostra como algumas fugas são absolutamente mais complexas que outras, mesmo que todas pareçam uma “massa sonora”. Já gastei algumas horas ouvindo os dois livros, e já tenho uma visão completamente das duas obras, espero que aproveitem.

  10. Amigos gostaria de fazer uma pergunta

    Por que é tão dificil encontrar interpretações de João Carlos Martins na net ?

    Se alguem de voçes poderem por o Cravo Bem Tenperado na interpretação do nosso grande pianista ficarei muito contente.

    Muito Obrigado

  11. Ignoro o motivo, Johnson. Deve ser algo a ver com quem detém os direitos. Tenho em vinil, apenas. JCM é muito bom, principalmente nas 6 Partitas.

  12. E o ”chato” apareceu! Primeiramente parabéns ao Aron pelo jeito um dos fundadorres do site e amigo do grande Léo Perin um dos tradutores das Cantatas do Bach-Cantatas e também meu amigo.
    PQP o quê voce tem contra Rosalyn Tureck? rsrsr…Gould é ”máquina de costura automática” com excessos de percussão! Edwin Fischer responsável por outra grande gravação do WCT também é ignorado e no piano a maior gravação moderna responde pelo nome de ANDRÁS SCHIFF, melhor do que Angela Hewitt.
    No WCT ao cravo somente se Scott Ross houvesse gravado para ficar melhor do que Leonhardt.
    Ficamos assim : cravo: Leonhardt
    piano moderno: Rosalyn Tureck e András Schiff e aqui e nas Variações, concedo o GOULD;realmente eu também não gosto do SV. Richter no WCT .

  13. Fortepiano, aproveitando a deixa , porque não postar as excelentes gravações de Mozart com Andreas Staier[ o concerto 27 com o Freiburg então é de arrepiar] ; Bart Van Oort ou o extraordinário grupo ANIMA ETERNA com o magistral Jos Van Immerseel!
    Mozart tem sido massacrado também por gravações romantizadas com orquestrações espessas e instrumentos muito modernos!

  14. Mais um comentário, se me permitem.Landowska tem certamnete o trunfo de ter nos mostrado que Bach deveria ser ouvido em Cravos, porém utilizou de Cravos industriais com pedaleiras com som de ”maquinaria” horrível, somente depois da década de sessenta é que foram recuperados e reconstruidos cravos históricos.
    Dizem que na sua residência possuia um cravo de época e quando perguntada porque não gravava com ele, disse que, seria necessário se educar o ouvido do pessoal aos poucos(sic…)

  15. Como fâ incondicional de Gould em Bach, confesso que adoro também o WTC dele. Ele consegue transformar o que poderia se tornar monótono em emocionante. O Gulda no Clavicord é muito enjoado. Vou ouvir este Chorzempa, que não conheco.
    Agoera tenho uma gravação de Angela Hewitt no piano que consegue emocionar.

  16. O uso do cravo industrial por Landowska me lebra a infinita discussão se musica antiga deve ser tocada por instrumentos antigos (de época) ou instrumentos modernos. Que discutiu muito isto é o Harnoncourt. Eu sou mais a favor dos instrumentos modernos pensando que os compositores da época usaram aqueles instrumentos porque não tinham outra escolha. Além disso, muitas composição, principalmente de Bach, nem foram escritos para uma instrumentação fixa. O que vale é a essência da música e sua interpretação.
    Por exemplo, adoro a Chaconna de Bach tocada no piano!
    Por outro lado, música para cravo tocada no piano, corre um grande risco de não sair bem. Me lembro de uma cravista em S. Paulo (Helena Jank) que não aceitava músicas para cravo tocadas no piano (fazendo uma excessão paras Gould). Tenho uma interpretação das Variações Goldberg dela, muito boas. Esta peça era a especialidade dela.

  17. Eu discordo Ulrich, o cravo industrial, por exemplo, é uma tortura; as gravações com Traverso e com flautas modernas também faxem uma grande diferença assim como obóes de época;o trumpete barroco nos Brandemburgs 2 fazem uma enorme diferença e assim por diante.
    Quanto a Ciaccona da Suite 2 para violino Solo em piano , parece ser a transcrição de Busoni, mas perde a graça, pois o desafio está em fazer polifonia em instrumentos essencialmente monofônicos, como é o caso do Violino e Cello.
    O som metálico das ”madeiras” e outros sopros modernos não me agradam ouvindo música antiga ou seja até o Barroco e se quer saber ando meio implicado com o que fizeram com Mozart também,hoje por exemplo procuro as gravações com orquestrações nem tão espessas, evitando aquilo que acho exagero como Bohm, Karajan e cia e procuro as gravações usando fortepiano nas obras para teclados, como as do magn´fico Andréas Staier dentre outros .

  18. Prezado Salinas,
    gostei de teus comentários. A transcrição da Ciaccona da Suite Nr.2 para piano deve ser de Busoni, não sei. É tocada por Alicia de Larrocha e coloquei no rapidshare em
    http://rapidshare.com/files/116880932/1004_Chaconne_f._Klavier-Larrocha.mp3.html
    A qualidade da gravação não é boa, mas lhe desafio a ouvir a peça e não gostar. Mesmo que não tenha a graça do desafio do instrumento monofônico, é uma música e tanto.
    Com tuas posições sobre interpretações, creio que você também não goste do Grumiaux tocando os concertos para violino de Mozart, estou certo? Quemseria melhor, Perlman? D.Oistrach?
    Aproveito para lhe fazer outra pergunta. Você compartilha com P.Q.P. a admiração pelo Musica Antiqua Köln? Como já disse em outro canto deste blog, eles me dão uma enrolada no estômago.

  19. não entendo muito de cravo, mas alguem pode explicar o porquê da afinação diferente nesse cd?
    Peguemos o prelúdio 21 por exemplo, que começa com um si bemol, e nesse cd, ele está todo transposto 1 tom abaixo (começando no lá bemol).

    Alguem explica?

  20. as afinações de cravo barrocos eram feitas um pouco mais ”baixo” do que o 440, Koopman explica isso em um dvd, Harnoncourt também no seu Discurso dos Sons ; Ulrich , só agora vi seu comentário,os concertos para violino do Mozart tenho com Perlman e adquiri agora recentemente com Giuliano Carmignola gravado com um Guarneri 1733;Carmignola é um dos melhores violinistas de época da atualidade.Musica Antiga me decepcionei com seus Brandenburgs, mas os outros são muito bons como a Arte da fuga,por exemplo.

  21. Bacana vossa iniciativa, parabéns!

    Gostaria de lhes pedir que postem os 12 trabalhos de Chopin. Seria possível?

    Muito grato

  22. o LÁ no período barroco era marcado em 415 hz, por causa dos limites físicos dos instrumentos. Por exemplo o oboé barroco. É impossível afiná-lo a 440 hz.
    Também pelos violinos que usavam cordas de tripa, que eram bem mais frágeis que as de hoje em dia. Conseqüente a tudo isso, o som do barroco era mais suave e aveludado.
    E interessante é que hoje em dia o G# que tem a freqüência de 415hz, baseado no 440hz do Lá. Bom… as orquestras estão subindo a afinação mais ainda atualmente. Algumas já tocam o Lá em 442hz, inclusive em festivais. O objetivo principal delas é tornar o som mais brilhante!!

  23. O prelúdio #13 do segundo livro está com problemas: parte dele aparece na faixa da fuga 😉

    Além disso, fica a sugestão de postarem a versão do Richter do CBT.

  24. Preferência por preferência, das três gravações do CBT em cravo que tenho, a única que agora ouço com frequencia é a de Pierre Hantaï (só livro 1 por enquanto) – brilhante em todos os sentidos. Gosto de Ton Koopman – lutei para conseguir achar os CDs – mas ela é meio pálida em comparação. Em Leonhardt, admiro o scholarship e a limpidez, mas muitas vezes acho demasiado contido, não me passa toda a luminosidade.

  25. Estava pensando, será que nunca foi feita uma gravação dos livros com “vozes” de verdade? Digo, um solista cantor para cada voz, ou talvez um coro para cada voz. Imagino que o efeito ficaria bem bonito, ainda mais se o responsável escolhece bem as vozes para interpretar cada coisa (baixo, tenor, soprano, etc)( homem, mulher, criança, cachorro, etc…)

  26. Caro PQP BACH, baixei todo os cds do Cravo bem temperado, mas para a minha trizteza, o 1º da coleção está cheio de problemas, desde a primeira faixa entre várias outras, não teria como refazer este primeiro cd, obrigado!

  27. Caro PQP BACH, baixei todo os cds do Cravo bem temperado, mas para a minha trizteza, o 1º da coleção está cheio de problemas, desde a primeira faixa entre várias outras, não teria como refazer este primeiro cd, obrigado!

  28. Tenho de admitir que não gostei desta versão… Não me soa minimamente bem, o som dos instrumentos é penoso, e o tempo ultrapassadíssimo (coisas do romantismo compassado), tornando-se mesmo entediante.
    Peço desculpa, mas esta é a minha opinião, e obviamente que haverão muitas e diferentes (felizmente!)
    Para esta obra continuo a preferir as interpretações de Ton Koopmann ou de Gustav Leonhardt.
    De qualquer modo, fica aqui o meu agradecimento pela postagem, pois deu-me a conhecer uma interpretação que nunca tinha escutado.
    Uma última palavra para dizer que admiro bastante o trabalho que tem sido desenvolvido neste blog, e que acompanho com todo o entusiasmo, quase diariamente, pois tem-me dado a escutar interpretações impressionantes e, quando não é o caso, no mínimo diferentes e interessantes de conhecer.
    Obrigado e continuação de um óptimo trabalho!

    Abraço

    José

  29. Mui
    Reverendo
    Don PQP, como vais?
    Não sem protestar contra a difamação injusta de um dos maiores artistas da atualidade (KJarrett) e de outro luminar do século (SRichter = sua fluidez e melodia o colocam na linhagem de András Schiff, este sim, acúmen da arte), não sem protestar também contra o já reclamado exílio digital de João Caros Martins, não sem protestar também contra… UFA! Cansei de protestar! Passo então a DIVULGAR, com sua colenda benemerência:
    Almoço cultural – as cidades de Bach, 4, no StudioClio, em Porto Alegre.
    http://studioclio.com.br/atividadesDetalhes.php?id=1052
    Evoé!
    FM

  30. Olá, Estou precisando de uma ajuda, preciso de algumas musicas tocadas Em Cravo e ou Piano, será que podes me indicar algumas.
    Vos agradeço.
    jocélio.

  31. -Talvez esteja um pouco fora de sintonia com a opinião dos colegas que já ouviram mais e melhores interpretações de bach do que eu. Gosto muito das interpretações de glen gould e acho as de wanda landoswka fenomenais. éclaro que vou pesquisar outras interpretações e consequentemente terei outras opinioes futuramente. De qualquer maneira, com todas as opiniões acima tenho certeza de uma coisa: “J. S. Bach é o maior músico de todos os tempos” Isto pelo menos colegas acredito que chegamos nesse consenso juntos.

  32. Gostei muito, e bastante interessante ele sair da linha e tocar com varios instrumentos… Da para notar as diferenças no colorido da musica de instrumento para instrumento. Sai daquela “mesmice” da versão do gould. Porém, na minha opinião, Gould ainda eh minha melhor opção para essa interpretação, pela suavidade, precisão, firmeza e andamento. Muito obrigado por compartilhar mais essa obra prima da musica barroca.

  33. DEMAIS, este DANIEL CHORZEMPA é DEMAIS !

    Desde a década de 80 (com a Wanda Landoswka) eu caçava esta obra no cravo e só encontrava as interpretações de J.C. Martins
    no piano. Salve a revolução digital com a internet e as pessoas
    sensacionais que tiveram a magnanimidade de nos ofertar esta dádiva !
    Obrigado amigo, voce realizou meu sonho!!!

    Só queria saber onde encontro a obra TODA NO CRAVO.

    M U I T O O B R I G A D O

  34. A uma semana q venho tentando baixar a ultima parte do “Cravobem temperado” com Chorzempa e o Rapidshare a cusa essa msg:
    This file is neither allocated to a Premium Account, or a Collector’s Account, and can therefore only be downloaded 10 times.

    This limit is reached.

    To download this file, the uploader either needs to transfer this file into his/her Collector’s Account, or upload the file again. The file can later be moved to a Collector’s Account. The uploader just needs to click the delete link of the file to get further information.

    Queria saber se teria como repostar-lo???

  35. Oi.
    PQP, sou muito seu fan.

    Estou tendo o mesmo problema do BachGottMusic.
    Gostaria muito de baixar a ultima parte.

    Valeu por site.
    Realmente fantastico!

    Abraco.

  36. Caro, seu blog é fantástico, muito obrigado.
    estou tentando baixar o cd4, mas dá erro “This file is neither allocated to a Premium Account, or a Collector’s Account, and can therefore only be downloaded 10 times.”
    Você poderia repor o cd para eu poder baixar ?

  37. Meus parabéns pelo blog, PQP, é um dos melhores que já tive o prazer de encontrar na internet!
    Tem como postar o quarto cd novamente?

  38. Opa!

    Estou baxando esses cds.
    São muito bons.
    Mas o último link não está funcionando direito.
    Não consegui baixar o 4° CD.
    Será que vocês poderiam reatualizar o link?
    Muito, muito obrigado!

    Até

  39. Nao sou muito de postar, mas ao ouvir o 4o. preludio do livro 1, nao me contive, é quando o orgao entra, instrumento com o qual nem tenho os ouvidos tao afeitos. Mas outra coisa aqui me ocorreu, antes do orgao entrar, que é quando ele toca no clavicordio. É curioso ouvir a sonoridade de um isntrumento afeito a musica oriental sendo submentido ao “tempero” ocidental. Tenho nos ouvidos o preludio e fuga numero 3 do livro 1. Vejam como parece que o som tem algo de oriental, que parece querer escapar por entre as notas, ficar no intermediario, entre uma e outra, e a divisao temperada se impoe a um instrumento estranho a ela, que , parece, esta sendo domado.

    Linda essas interpretacoes.
    A proposito, sugiro que conhecam a de Friederich Gulda ao piano. Ele parece que soube captar (ou colocar) uma emoçao diferente a cada preludio e fuga; cada qual tem um animo proprio. Gosto é gosto… mas experimentem…

    Onde posso achar esse encarte com as explicacoes dos pqs cada uma com um isntrumento especifico?

    Parabens pela postagem !

    parabens pelo blog !

    cheguei nele procurando aquelas transcricoes de bach feitas por villa lobos, para instrumento de cordas, do cravo bem temperado. Nao achei, mas encontrei o que nao conhecia, e tou muito agradecido

    abs

  40. Quanto a um comentario acima sobre o La ser fixo em 415 no barroco, isto nao esta correto. Varios instrumentos autenticos (sopro e teclado) que encontram-se em museus tem afinao variadissima: os mais usuais 415Hz (aproximadamente meio tom abaixo da afinacao moderna), 392Hz (um tom inteiro abaixo) e outros em 409, 413, 400 e, contrario a explicacao sobre a fragilidade dos instrumentos e som aveludado, os italianos usavam 455 – muito acima do ‘modern pitch’ orquestral de hoje em dia. Pesquise na Russel Collection of Early Keyboard Instruments (Edinburgh, Escocia), V&A Musical Instrument collection (London), Royal College of Music and Royal Academy of Music Museum of Instruments (London) para citar alguns…

  41. Uma duvida a parte, gostaria de saber como usar o rapidshare, porque estou tentando usar para baixar o arquivo mas estou com certos problemas, por favor, quem baixou, explique como, porque sei que outros arquivos daqui também usam o rapidshare. Obrigado.

  42. A obra de Mozart para órgão é quase imperceptível dentro do seu vastíssimo repertório vocal, sinfônico etc. Mas Chorzempa foi lá, gravou e simplesmente se tornou a referência desse gênero em Mozart. Está na Complete Mozart Edition, da Philips. IM-PER-DÍ-VEL!

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