Obras de compositores brasileiros do período colonial: André da Silva Gomes & Lobo de Mesquita (Acervo PQPBach)

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Obras de compositores brasileiros do período colonial

O Grupo Coral do Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro foi fundado em 1962. Sob a direção de Walter Lourenção, apresentou-se em teatros, rádios, televisões, escolas, universidades e igrejas da Capital e do Interior, sempre com repertório renovado, visando divulgar obras de autores brasileiros e italianos, sem deixar, entretanto, de fazer incursões na literatura madrigalística, coral e folclórica de outras nacionalidades.

Em 1964 o Grupo venceu, em sua categoria, o “Concurso de Canto Coral”, instituído pela Prefeitura Municipal de São Paulo, para todos os coros do Estado.
Em 1965 recebeu da A.P.C.T. a Medalha de Prata para o melhor conjunto vocal do ano. Participou, ainda, da trilha sonora do filme “A hora e a vez de Augusto Matraga”.
No ano de 1966 colaborou intensamente com a “Orquestra de Câmara de São Paulo”, sob a direção de Olivier Toni, para as primeiras apresentações de obras de autores do “período colonial brasileiro”, especialmente “Missa em Fá”, de Emerico Lobo de Mesquita, bem como a “Cantata de 78”, de Bach. No mesmo ano colaborou ativamente com o movimento “Juventude de São Paulo”, com apresentações em São Paulo, na Cidade Universitária, além de Campinas e Salto. Juntamente com o “Coral Juvenil do Liceu Pasteur” colaborou, em fins de 1966, com a “Orquestra Filarmônica de São Paulo”, para a realização da “Disparada”, na “Temporada 66”, do Canal 9, sob a regência de Simon Blech.

Para gravar, foram escolhidas algumas peças representativas da música nacional, como os dois coros à “capela” de André da Silva Gomes (1781), primeiro “mestre de capela” da Sé de São Paulo, “Adjura nos Deus” e “Imutemur”, obras que voltaram à luz, graças às pesquisas de Régis Duprat. Comparece outro mestre do “barroco” mineiro, José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (17..-1805), com duas obras: “Oratório de Nossa Senhora”, peça devida à descoberta e restauração de F Curt Lange, e “Quatro Tractus para Sábado da Semana Santa”, quatro vozes, violoncelo obrigado e acompanhamento de órgão, do ano de 1783, proveniente de cópia antiga por Roberto Velasco, que pertencia ao arquivo do compositor Francisco Gomes da Rocha, na antiga capital Vila Rica, descoberta e restaurada por F. Curt Lange, em 1964.
(extraido da contra-capa do LP)

Obras de Compositores Brasileiros do Período Colonial
André da Silva Gomes (Lisboa, 1752 – São Paulo, SP, 1844)
1. Coro à capela – Adjura nos Deus
2. Coro à capela – Imutemur
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
3. Quatro Tratus para o Sábado da Semana Santa – 1. Cantemus Domino
4. Quatro Tratus para o Sábado da Semana Santa – 2. Vinea facta est
5. Quatro Tratus para o Sábado da Semana Santa – 3. Attende coelum
6. Quatro Tratus para o Sábado da Semana Santa – 4. Sicut
7. Ofertório de Nossa Senhora

Obras de Compositores Brasileiros do Período Colonial e Contemporâneos – 1967
Grupo Coral do Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro. Maestro Walter Lourenção (todas as faixas)
Orquestra de Câmara de São Paulo. Maestro Olivier Toni (faixa 7)
Violoncelo: Maria Cecília Lombardi; Contra-baixo: Marco Antonio Bruccoli; Órgão: Paulo Herculano (faixas 3 a 6)
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MP3 – 320 kbps – 35,3 MB – 14,3 min
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Um LP do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

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LP de 1967 digitalizado por Avicenna

Boa audição!

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Avicenna

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  1. Que beleza, Avicenna! Passei um mes fora e logo ao chegar dou de cara com essa maravilha! E ainda consegui baixar de primeira (bem, não sei como anda o Rapidshare, quando viajei era um problema…)!! Muitíssimo obrigada por me proporcionar um feliz início de dia.

    1. Mundo estranho, Vivelo.
      Após terminar esta postagem ontem à noite, fiquei ouvindo essa gravação quando um pensamento brotou expontâneamente na minha cabeça: “Pena que a Vivelo sumiu. Ela iria gostar dessa gravação!”
      E eis que você apareceu e escreveu!
      Mundo estranho, Vivelo.

      Bom ouvir de você de novo, Vivelo!

      Avicenna

  2. TÃO bonito ver essas coisas ganhando uma continuidade de vida – ou melhor, uma QUANTIDADE de vida, nos ouvidos & almas de ouvintes, que nunca tiveram antes – esperaram 30, 40 anos dormindo no velho ‘bolachão’ para aí emergir nesta nova dimensão… Emocionante!

    1. O estado de conservação desse LP é impecável, Ranulfus. Pode-se notar que nunca teve um peso em cima. Então saiu um som excelente. Considero essa uma de minhas melhores digitalizações.

      Logo, logo, vou trabalhar num LP em que um amigo em comum fez parte do coral!

      Um grande abraço e obrigado pelo comentário.

      Avicenna

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