Há pouco mais de um mês, vi Andris Nelsons à frente da Philharmonia Orchestra, em Londres, regendo a 9ª Sinfonia de Bruckner e o Concerto Nº 27 de Mozart para Piano e Orquestra (pianista: o extraordinário Paul Lewis). O letão de apenas 38 anos é algo de extraordinário e é compreensível que tenha havido uma verdadeira guerra entre várias orquestras para contratá-lo como maestro titular. Ele hoje é titular da Boston Symphony Orchestra e da Leipzig Gewandhaus Orchestra, apenas. Li no The Guardian que só não é o próximo titular da Filarmônica de Berlim em razão de compromissos assumidos com várias orquestras e que não quis cancelar por questões de ética pessoal. Sua concepção da 2ª Sinfonia de Sibelius aponta para uma grande imaginação e respeito para com o compositor. Sibelius não é um autor vulgar, mas seu enorme sucesso popular, principalmente nos EUA, durante boa parte do século XX, gerou uma série de gravações que o diminuíram bastante. Agora, uma nova geração de regentes, como Nelsons e Søndergård, está repondo as coisas no lugar. Confiram se minto! (Gravação gloriosamente ao vivo).
Richard Wagner (1813-1883): Abertura “Tannhäuser” / Jean Sibelius (1865-1957): Sinfonia Nº 2, Op. 43
01. Wagner: Overture to “Tannhäuser”
Sibelius: Symphony No. 2 in D, Op. 43
02. Allegretto
03. Tempo Andante, ma rubato
04. Vivacissimo
05. Finale: Allegro moderato
Boston Symphony Orchestra
Andris Nelsons
PQP
Pqp – quando você vai investir pesado em Wagner? Pelo menos eu aguardo com esperança.
abraços
Peça para FDP. Ele é que gosta!
OK PQP Bach. Assestarei minhas antenas, mudarei o foco e acharei FDP. Sei que Wagner foi revolucionario na mocidade e tornou-se depois nacionalista alemão violento, anti-semita e reacionário. Tudo isso porém não tem nada a ver com o valor absoluto da sua musica.
Obrigado e abraço.
O titular da Gewandhaus Leipzig não é o Chailly?
Era. Arranjou uma amante lá e teve que “fugir” da cidade. Sabe os italianos, né…?