Joachim Raff era um dos compositores mais populares e influentes da era romântica. ele escreveu onze sinfonias, três óperas, e uma infinidade de sonatas, concertos e canções, trazendo sua obra completa para mais de 300 peças. Por que não ouvimos falar dele? Ora, ele deveria estar na moda. Imaginem que ele era socialmente progressista e fundou uma escola de composição para mulheres! Mas era suíço, e as pessoas odeiam a Suíça. A família Raff mudou-se da Alemanha para a Suíça para que seu pai evitasse o recrutamento por Napoleão para a campanha malfadada à Rússia. Boa jogada. Por falar em boa, sua música é de boa qualidade. Raff parece ter simplesmente caído fora de moda sem explicação plausível. E a gente ouve carradas de românticos ruins… A estrela desta gravação é, sem dúvida, Daniel Müller-Schott, cuja inteligência na interpretação e virtuosismo são realmente arrebatadores. São performances muito maduras para um artista ainda em início de carreira.
Joseph Joachim Raff (1822-1882):
Cello Concertos / Begegnung / Duo for Cello and Piano, Op.59
1. Cello Concerto No. 1 in D minor, Op. 193: 1. Allegro
2. Cello Concerto No. 1 in D minor, Op. 193: 2. Larghetto
3. Cello Concerto No. 1 in D minor, Op. 193: 3. Finale. Vivace
4. Begegnung, phantasie-stück for cello & piano, Op. 86/1
5. Duo for cello & piano in A major, Op. 59: 1. Andantino
6. Duo for cello & piano in A major, Op. 59: 2. Allegro appassionato
7. Cello Concerto No. 2 in G major, Op. posth.: 1. Allegro
8. Cello Concerto No. 2 in G major, Op. posth.: 2. Andante
9. Cello Concerto No. 2 in G major, Op. posth.: 3. Allegro vivace
Daniel Müller-Schott, violoncelo
Robert Kulek, piano
Bamberger Symphoniker
Hans Stadlmair, regente
PQP
Se amar é pecado, eu pecador me confesso – eu amo estas obras tão maravilhosas!!! Pqp é especialista em jogar pérolas, distribuir dádivas – sacudir o nosso interior com surpresas agbradaveis. Daniel Müller é muito jovem mas de grande capacidade! Muitíssimo obrigado!!!
manuel
De nada, a gente faz o que pode. 🙂
Muito obrigado. Abraço de Portugal.
De nada, a gente faz o que pode. 🙂 (2)