Pessoa de movimentos contidos e verdadeira indústria de concertos, amigo de Putin e influente personalidade russa, Valery Gergiev está consolidado como um dos bons regentes de nosso tempo. Sua 3ª de Mahler é algo que merece ser bem ouvido. Talvez por ser uma sinfonia imensa, muitas vezes minha atenção foge nos três movimentos finais. Aqui, garanto-vos, não há como. Acho que não preciso escrever muito sobre esta obra ultra conhecida, certo?
Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 3
1. Kräftig entschieden (forte e decisivo)
2. Tempo di Menuetto (Tempo de minueto)
3. Comodo (Scherzando) (confortável, como um scherzo)
4. Sehr langsam–Misterioso (muito lento, misteriosamente)
5. Lustig im Tempo und keck im Ausdruck (Alegre em tempo e atrevido em expressão)
6. Langsam–Ruhevoll–Empfunden (lento, tranquilo, profundo)
Anna Larsson, alto
Tiffin Boys’s Choir
Ladies of the London Symphony Chorus
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev
PQP
Cara, já que os comentários são o combustível do site, aí vai: muito obrigado! É muito impressionante a qualidade do blog e a variedade de obras dele. Eu que, confesso, não sabia quase nada de música erudita, estou aos poucos ficando versado no assunto Talvez inclusive esteja escutando o que baixo muito rapidamente, mas, enfim, depois vou descobrir minhas preferências e aproveitar tudo com mais gosto e calma. E graças ao PQP Bach. Não parem nunca, por favor. É isso. Mais um OBRIGADO e até. Carlos.
Final de semana mahleriano no PQP Bach. Obrigado!
Um grande regente, realmente. E regendo a Terceira de Mahler… sem comentários…
Para quem já teve a oportunidade de vê-lo reger, irá entender o que PQP quis dizer com pessoa de movimentos contidos. Entrevistas com músicos das orquestras por ele regidas nos contam que por vezes o simples arquear de uma sobrancelha já é um sinal do que deve ser feito, e além Gergiev não usa a batuta (ao menos nos vídeos que tive oportunidade de assistir).
Gergiev é um gênio! E pensar que, além de eu mesmo ter assistido um documentário sobre ele, ontem mesmo assisti a um documentário sobre a Primeira Sinfonia (a “Titã”), apresentado por Michael Tilson Thomas. O cara também é fantástico. Nunca fui aquele fã de Mahler, mas admiro muito. A primeira sinfonia é realmente mágica.
desde que conheci este site, e aqui venho com frequência, tenho mudado alguns aspectos de minha inútil personalidade e existência por conta da música que aqui aprendi a gostar, e, me acompanhar nos momentos de maior dor que minha vida insiste em agraciar-me, de algumas malediscências eu já me livrei como o rock horroso que por anos eu me afundei, hoje nego quem eu fui por não me reconhecer mais na tríade sex, drugs and rock and roll, me encontro no deslumbramento da 5ª de Gustav Mahler, nas Sonatas completas de Prokofiev, no Balé de Tchaikosvski, nas burlescas de ravel, dentre outras e luto para afastar os fantasmas que me assolam desde quando entupi meu ouvido com porcarias das mais diversas, resumindo, este portal funciona como minha terapia, e digo com propriedade, é gratuíta, benéfica e me anima a enfretar o maior de todos os meus problemas, eu mesmo. singelo obrigado.
o spala é japones. Esta justificado!
Acho que é o primeiro regente que se tem notícia que rege com um palito de dente né?