Friedrich der Grosse (1712-1786): Sonatas para Flauta

Frederico IIFrederico II foi um rei da Prússia (1740-1786). Ele ficou conhecido como Frederico, o Grande (Friedrich der Große). Quando não estava matando seus inimigos em guerras, era um músico talentoso que tocava flauta transversa. Ele compôs 100 sonatas para flauta, bem como quatro sinfonias. Não era grande coisa, mas mantinha a dignidade. Ao mesmo tempo em que se ocupava de seus interesses na literatura e na arte da guerra, Frederico também foi capaz de transformar a Prússia em uma potência econômica. Por esse vasto leque de sucessos dentro e fora dos campos de batalha, Frederico foi apelidado de “o Grande”. Amigo das letras, culto, grande colecionador de arte francesa, escritor com prosápias de filósofo, atraiu Voltaire à Prússia, além de numerosos sábios franceses. Foi o tipo perfeito do déspota esclarecido do século XVIII. Deixou Memórias, em francês.

Friedrich der Grosse (1712-1786): Sonatas para Flauta (15 faixas)

1. Sonate n.2 c-moll
2. Sonate n.117 A-Dur
3. Sonate n.9 e-moll
4. Sonate n.11 d-moll
5. Sonate n.14 Es-Dur

Marianne Steffen, flauta
Stanislav Heller, cravo

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Frederico: bom de guerra, mais ou menos na múisca
Frederico: bom de guerra, mais ou menos na música

PQP

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  1. O grande matemático da Basileia Leonhard Euler (1707 – 1783) pertenceu à academia de Berlin e frequentou a corte de Frederico II de 1741 a 1766, período em que produziu ciência em quantidade e qualidade assombrosas, apesar de ter ficado cego do olho direito em 1735.

    Euler sofreu muito com as futilidades da corte de Frederico. Voltarie maldosamente o chamava de “ciclope matemático”.

    Euler voltou para São Petesburgo, onde havia estado de 1727 a 1741 e lá ficou até o fim da vida. Para ter uma ideia do que Euler produziu, veja http://eulerarchive.maa.org/

  2. Fred amava música, de verdade. Claro, música galante, longe da complexidade contrapontística do barroco já considerado cafona. Sua música se esforça por ser graciosa, embora seja imatura e prolixa nessa tentativa. Vê-se que o príncipe, por baixo do déspota que se tornou sob as misérias que o pai lhe infligiu, era um bom rapaz; aplicado e apaixonado pela beleza fácil do estilo galante. Sugiro que se conheça o livro Uma Noite no Palácio da Razão, de James Gaines, sobre o célebre encontro de dois mundos: Fred e sua tradição principesca, Bach e sua tradição musical.

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