Muito se discutiu sobre Celibidache nos últimos dias. Curioso que, mesmo passados tantos anos de sua morte, assim como a de Karajan, ambos regentes ainda causam discussões tão acaloradas e apaixonadas. Isso só mostra a importância de ambos no cenário da música clássica.
Eu particularmente não nutro nenhuma paixão especial nem por um nem por outro maestro. Claro que como todos os que acompanham esse estilo musical desde a infância ou adolescência, obviamente fomos bombardeados pelo marketing poderoso da Deutsche Grammophon, que nos trazia Herbert von Karajan como a quintessência da função de maestro. Amo suas gravações de Brahms e de Beethoven realizadas na década de 60, como já declarei aqui algumas vezes. E com certeza elas irão me acompanhar até o final de minha vida, falem o que quiserem falar do maestro.
Com Bruckner minha relação é bem mais recente. E essa série com Celibidache me era totalmente desconhecida até há alguns anos atrás. Creio que devo tê-la conhecido já no PQPBach, em algum momento desses nossos oito anos nosso mentor, e bruckneriano convicto, PQPBach, deve tê-la postado, assim como nosso querido Carlinus. Mas os links já deixaram de existir há algum tempo.
Resolvi então trazer à vida novamente essa série. São apenas 7 as sinfonias que ele gravou para a EMI, da terceira até a nona.
Vamos então começar com a terceira sinfonia.
01 – I. Mehr langsam. Misterioso
02 – II. Adagio, bewegt, quasi Andante
03 – III. Ziemlich schnell
04 – IV. Allegro
05 – Applaudissements
Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache – Conductor
FDPBach
Possuo a caixa com as 9 Sinfonias de Bruckner na regência de Karajan com a Filarmônica de Berlin gravados no período de 1976 a 1982 que são uma pérola para mim. Karajan abraçou a missão com devoção ao seu conterrâneo Bruckner e a Filarmônica de Berlin correspondeu com uma performance sobrenatural. Pura emoção. Um diamante.Abraço do Dirceu.
Também tenho essa caixa, Dirceu, e realmente ela é maravilhosa.
Boa noite! Lá estamos nós, de joelhos, aguardando essa preciosidade ser repostada (se possível, óbvio), pois cheguei até aqui não pelo Bruckner (sim, podem me julgar), mas pelo Celibidache… Gosto da compenetração que ele me obriga a ter ao ouvir o que rege. Abraços, pessoal.