Vamos deixar de lado a obra pianística de Liszt para encararmos algumas obras orquestrais. Volto ao repertório pianístico logo, logo.
O texto abaixo foi retirado do New Grove Dictionary of Music and Musicians:
Around 1853 Liszt introduced the term ‘Symphonische Dichtung’ (‘Symphonic Poem’) to describe a growing body of one-movement orchestral compositions, programmatically conceived. ‘New wine demands new bottles’, he once declared. The language of music was changing; it seemed pointless to Liszt to contain it in forms that were almost 100 years old. In the symphonic poems there are shifts in structural emphasis: recapitulations are foreshortened while codas assume developmental proportions and themes are reshuffled into new and unexpected chronologies, with contrasting subjects integrated by means of thematic metamorphosis. He wrote 12 such pieces in Weimar (a 13th, Von der Wiege bis zum Grabe, is a product of his old age). The first group of six was published in 1856, the second between 1857 and 1861. All are dedicated to Princess Carolyne, and bear titles which reveal the source of their inspiration: Tasso, Les préludes, Orpheus, Prometheus, Mazeppa, Festklänge (all published 1856); Héroïde funèbre, Hungaria, Ce qu’on entend sur la montagne (all 1857); Die Ideale (1858); Hamlet, Hunnenschlacht (both 1861).
As gravações que ora vos trago destes poemas sinfônicos estão a cargo de dois grandes regentes que dispensam maiores apresentações: Sir George Solti e Herbert von Karajan.
1 Prometheus, S. 99
2 Les Préludes, S. 97
3 Festklänge, S. 101
London Philharmonic Orchestra
Sir George Solti – Conductor
4 Mazeppa, S. 100
Bernliner Philharmoniker
Herbert von Karajan – Condutor
Tá legal, primeiro gostaria de contribuir com uma rude tradução:
“Por volta de 1853 Liszt apresentou o termo ‘Symphonische Dichtung’ (‘Poema Sinfônico’) para descrever um corpo crescente de composições orquestrais de movimento único, concebidas de forma programática. ‘Vinho novo demanda garrafas novas’, declarou uma vez. A linguagem da música estava mudando; parecia fútil para Liszt incluí-la em formas que eram usadas há mais de 100 anos. Nos poemas sinfônicos, há alterações na ênfase estrutural: as recapitulações são encurtadas enquanto as codas assumem proporções de desenvolvimento, e os temas são reformulados em novas cronologias inesperadas, com temas contrastantes integrados por meio de uma metamorfose temática. Ele escreveu 12 de tais peças em Weimar (uma 13ª, Von der Wiege bis zum Grabe, ele compôs em idade mais avançada). As seis primeiras foram publicadas em 1856, as demais entre 1857 e 1861. Todas estão dedicadas à Princesa Caroline, e trazem títulos que revelam sua fonte de inspiração: Tasso, Les préludes, Orpheus, Prometheus, Mazeppa, Festklänge (all published 1856); Héroïde funèbre, Hungaria, Ce qu’on entend sur la montagne (all 1857); Die Ideale (1858); Hamlet, Hunnenschlacht (ambas de 1861).”
Agora sim, excelente postagem, FDP. Genial sua ideia de partir para as obras orquestrais. Já chegou a ouvir as Rapsódias Húngaras orquestradas? Se por acaso as tiver, seria uma honra poder ouvi-las. 🙂
Será que voces poderiam postar os estudos transcendentais de Liszt?
Ficaria imensamente grata e tenho certeza que os outros fãs de Liszt também…
Hello, could you reupload, please?