Johann Sebastian Bach – Violin Sonatas (1685-1750) BWV 1014-1021 – Viktoria Mullova – Octavio Dantone

NOVOS LINKS!!!

Este CD foi um de meus campeôes de download, deve ter ultrapassado a barreira dos 1000 cada um deles. Foi postado nos bons tempos do Rapidshare, tempos em que eu tinha conta premium e tudo o mais. Mas está aí o cd duplo, agora com links renovados.

Já que o mano PQP me deu autorização, trago então as famosas e tão comentadas gravações de Viktoria Mullova e Octavio Dantone para as Sonatas para Violino e Cravo de papai. Tiro este peso das costas, depois de ter sido acusado de agir sorrateiramente e na calada da noite quando postei as Sonatas para Violino Solo na semana passada, com a mesma Mullova.
Mas, como diz o outro, resolvemos os problemas de família entre a própria família, portanto,já nos entendemos.
Sem mais, vamos ao que interessa.
Eis o que o mais tradicional jornal inglês escreveu a respeito destas gravações:

THE TIMES – Geoff Brown 29 June 2007 ****

The Ice Queen was the old journalistic tag for Viktoria Mullova. But it’s better buried: the Russian-born violinist, now in her late forties, inflects her playing, as she inflects her career, with obvious emotional intensity.
She made her recording name in the late 1980s, playing the big concertos for Philips Classics. But then the men in suits got number-crunching. Result: the end of her contract and, in 2005, the start of a new life, with greater freedom, at the new label Onyx Classics, dedicated to giving artists as much control as they desire.
With Mullova, this means playing with gut strings on her precious 1750 Guadagnini. Her passion for period instruments is well known, but this new release of Bach sonatas for violin and harpsichord (BWV 1014-19) takes her deeper into Baroque repertory than before. The recording’s quite close: you can’t escape from the edge in her tone, especially in slow movements. Yet this Onyx two-disc set with the fiery Ottavio Dantone (mostly on harpsichord) equally celebrates Mullova’s gentler side. The fourth sonata’s opening largo purrs with restrained lyricism while the fifth’s largo, gravely beautiful, sounds the depths. There’s not a dull note anywhere.
Bach being Bach, Mullova’s old knack for clinical excellence isn’t wasted. Both players need extreme manual dexterity. Yet the counterpoint in these sonatas crackles with fire, and the relationship between violin and keyboard (are they colleagues or rivals, master or slave?) changes as often as the instrumental colours.
The kaleidoscope dazzles the most in the two additional sonatas for violin and continuo. In the first of them, BWV 529, Mullova sits back happily in a richly textured ensemble sound characterised by the extreme rhythmic thrust of lute and viola da gamba and the bright treble piping of Dantone’s positive organ. No one could listen to this and still harbour the cliche of Bach’s counterpoint being dry, the stitching of a sewing machine.

E sobre Mullova, o jornal americano Chicago Tribune escreveu que “[Viktoria] Mullova may be the most elegant,refined and sweetly expressive violinist on the planet.”
The Chicago Tribune, August 2005

Enfim, divirtam-se:

Johann Sebastian Bach – Violin Sonatas BWV 1014-1021 – Viktoria Mullova – Octavio Dantone

1. Sonata in B minor, BWV 1014 for violin and harpsichord: Adagio
2. Sonata in B minor, BWV 1014 for violin and harpsichord: Allegro
3. Sonata in B minor, BWV 1014 for violin and harpsichord: Andante
4. Sonata in B minor, BWV 1014 for violin and harpsichord: Allegro
5. Sonata in A, BWV 1015 for violin and harpsichord: Dolce
6. Sonata in A, BWV 1015 for violin and harpsichord: Allergo
7. Sonata in A, BWV 1015 for violin and harpsichord: Andante un poco
8. Sonata in A, BWV 1015 for violin and harpsichord: Presto
9. Sonata in E, BWV 1016 for violin and harpsichord: Adagio
10. Sonata in E, BWV 1016 for violin and harpsichord: Allegro
11. Sonata in E, BWV 1016 for violin and harpsichord: Adagio ma non tanto
12. Sonata in E, BWV 1016 for violin and harpsichord: Allegro
13. Trio Sonata No. 5 in C, BWV 529 for violin, organ and continuo: Allegro
14. Trio Sonata No. 5 in C, BWV 529 for violin, organ and continuo: Largo
15. Trio Sonata No. 5 in C, BWV 529 for violin, organ and continuo: Allegro

CD 2

1. Sonata in C minor, BWV 1017 for violin and harpsichord: Largo
2. Sonata in C minor, BWV 1017 for violin and harpsichord: Allegro
3. Sonata in C minor, BWV 1017 for violin and harpsichord: Adagio
4. Sonata in C minor, BWV 1017 for violin and harpsichord: Allegro
5. Sonata in F minor, BWV 1018 for violin and harpsichord: Largo
6. Sonata in F minor, BWV 1018 for violin and harpsichord: Allegro
7. Sonata in F minor, BWV 1018 for violin and harpsichord: Adagio
8. Sonata in F minor, BWV 1018 for violin and harpsichord: Vivace
9. Sonata in G, BWV 1019 for violin and harpsichord: Allegro
10. Sonata in G, BWV 1019 for violin and harpsichord: Largo
11. Sonata in G, BWV 1019 for violin and harpsichord: Allegro
12. Sonata in G, BWV 1019 for violin and harpsichord: Adagio
13. Sonata in G, BWV 1019 for violin and harpsichord: Allegro
14. Sonata in G, BWV 1021 for violin and continuo: Adagio
15. Sonata in G, BWV 1021 for violin and continuo: Vivace
16. Sonata in G, BWV 1021 for violin and continuo: Largo
17. Sonata in G, BWV 1021 for violin and continuo: Presto

Viktoria Mullova – Violin
Octavio Dantone – Harpsichord

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

0 comments / Add your comment below

  1. Me explica uma coisa, o que é exatamente o contínuo? É cravo, é violoncelo, é os dois? Ainda não entendi esse acompanhamento que era quase onipresente até a música barroca e depois sumiu.

  2. É o acompanhamento harmônico indicado pela cifra dos acordes, executado livremente* pelo cravo, pelo órgão ou pelo alaúde (enfim, por um instrumento harmônico) e reforçado por um instrumento baixo (contrabaixo, violoncelo, fagote), ao qual cabe tocar as notas fundamentais dos respectivos acordes.

    Geralmente vemos o baixo contínuo, em obras para orquestra de câmara, ser executado por cravo e violoncelo.

    * Livremente porque o ritmo ficava a critério do intérprete (não era dado na partitura, pois o importante era estabelecer somente o centro tonal no qual se desenvolve a melodia), mas havia convenções de estilo de região pra região.

    1. Ah, tá, obrigado pela explicação… passei muito tempo intrigado porque primeiro eu achava que era um instrumento antigo, depois percebi que vários instrumentos fazem o contínuo, dependendo da música…

      1. ainda sobre o baixo contínuo barroco. dá-se o nome de “contínuo” exatamente por isso mesmo, pelo acompanhamento ir do início até o fim da peça. no caso específico dessas sonatas para cravo e violino, apenas pequenas passagens estão escritas em forma de cifra. na maior parte da partitura bach escreveu tanto a voz do violino quanto a do cravo. isso porque essas sonatas tinham o objetivo de serem um conjunto contrapontístico, o cravo aqui não é um contínuo, mas também é solista. em tempo: bela gravação dessa dupla. muito equilibrada, além de emocionante. uma sonoridade muito delicada do violino.

  3. Prezado P.Q.P,

    Quando descobri esta gravação no YouTube, logo me lembrei de você e de sua generosidade.

    http://www.youtube.com/watch?v=VFmKfmMIyfs

    O mesmo Prelúdio do Cravo Bem Temperado, em três instrumentos diferentes: cravo (Van Asperen), clavicórdio (Chorzempa) e piano (Schiff). Eu já conhecia as excelentes interpretações de Chorzempa e Schiff; a grata surpresa ficou por conta da forte luminosidade que se manifesta também em Van Asperen.

    Muito obrigado por tudo,
    Maurício
    (Rio de Janeiro)

  4. Este CD Bach/Mullova requer uma tarde chuvosa,uma rede e um bom vinho Malbec..e…bem… a música te trará bons sonhos.
    Um abraço do Dirceu

  5. Coincidentemente estou aguardando chegar estas sonatas de Bach com o Leonid Kogan, um dos professores de Mullova, se ela aprendeu direitinho a lição, vale a pena ouvir com ela também, rs.

    abçs

Deixe um comentário para W. M. Almeida Cancelar resposta