A fantástica Sinfonia No. 8 de Anton Bruckner foi a última obra sinfônica completada pelo compositor. Há duas versões – a de 1887 e a de 1890. Ela foi dedicada ao imperador Francisco José I da Áustria. Bruckner começou a trabalhar nessa obra no ano de 1884, ou seja, oito anos antes dela ser estreada em 1892 pelo regente Hans Richter. A obra chega a quase uma hora e meia de duração (80 minutos). É um dos daqueles trabalhos sinfonicamente eloquentes típicos do compositor. É uma peça cheia de paisagens reveladoras, de caminhos de tranquilidade. Conseguimos vislumbrar a alma religiosa de Bruckner. O compositor é o homem dos mosteiros, das paisagens frias e alpinas. Um homem de devoção constante, que buscou “exatificar” a sua fé por meio de suas sinfonias. Confesso que mudei de opinião em relação a Bruckner. O trabalho de Bruckner já me foi bastante inamistoso. Todavia, hoje eu mudei de postura em relação ao compositor. Como é bom ouvi-lo. Permitir que a sonoridade densa e maciça nos encha a interioridade. É preciso certa disposição de alma para ouvi-lo. A regência deste fantástico trabalho fica por conta de Karl Böhm, numa gravação que dispensa comentários. Uma boa devoção!
Anton Bruckner (1824-1896) – Symphony No. 8 in C minor, WAB 108
01. I. Allegro moderato
02. II. Scherzo. Allegro moderato
03. III. Adagio. Feierlich langsam_ doch nicht schleppend
04. IV. Finale. Feierlich, nicht schnell
Wiener Philharmoniker
Karl Bohm, regente
Carlinus
Por favor, alguem teria a gravação de Karajan de 1979????
Referente a este video:
http://www.youtube.com/watch?v=2ZNNcvVd2EI&feature=related
É uma interpretação divina!