Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 6 em A maior WAB 106

Não tecerei comentários demasiados sobre este extraordinário post. A obra se auto-explica. É grande. Poderosa. Esmagadora. É um dos trabalhos mais densos de Bruckner. Gravação ao vivo! Boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 6 em A maior WAB 106

01. 1. Maestoso
02. 2. Adagio – Sehr Feierlich
03. 3. Scherzo, Trio
04. 4. Finale

Staatskapelle Dresden
Bernard Haitink, regente

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Carlinus

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  1. Discordo do Carlinus. A Sexta é um dos trabalhos mais ensolarados e afáveis de Bruckner. Pesadas, poderosas, esmagadoras são a Terceira, a Oitava, a Sétima, a Quinta. A Nona, então, é pesadíssima!

    Peso e poder à parte, a Sexta é sim uma obra muito bonita. Vem do mesmo Bruckner em escala humana da Quarta (tirando o complexo finale), da Segunda, da Primeira (uma obra-prima esquecida).

    Adoro Bruckner. Mas não o frequento tanto como antes. Preciso redescobri-lo!

  2. José Eduardo, tudo que disse é resultado de uma visão pessoal. Esta é uma das sinfonias que mais gosto de Bruckner. Percebo-a assim, embora concorde com você quando diz que é um “trabalho ensolarado e humano”, cacterísticas também presentes na Quarta Sinfonia.

    Um aspecto apontado por você é parte de mim também. Bruckner é daqueles compositores que ouvimos de tempos de tempos. Suas obras são trabalhos profundos e densos. Parece que cada nota foi escrita para nos “apertar”, “espremer”. Ou seja, densidade e Bruckner são sinônimos. Deve ser por isso que os seus trabalhos devem ser visitados e redescobertos de tempos em tempos. Não o suportamos o tempo todo. Isso pelo menos é o que sinto quando ouço Anton.

    Obrigado pelo comentário!

    Abraços, José!

  3. Só tenho agradecer por postarem gravações de Bernard Haitink. É, de longe, meu regente favorito.
    Para quem não conhece muito dele, saibam: qualquer partitura que vcs quiserem conhecer “comme il faut”, “ipsis litteris”, exatamente como ela é, é só adquirir algo do Haitink. O cara é incrivelmente preciso, limpo, sem maneirismos e, claro, não deixa de realizar leituras profundas sobre as obras. Sobretudo, dos grandes sinfonistas: Mahler, Bruckner, Brahms, Schumann, Shostakovich, Beethoven (pq não?), Vaughan Williams (pra quem gosta), Mendelssohn, etc.
    Mais uma vez, obrigado!

  4. De Bruckner só conheço a sétima, não acho uma obra esmagadora, mas sim algo completamente divino e acalmador, especialmente na gravação com Celibidache. Pra mim algo esmagador seria algo como o último movimento da sexta sinfonia de Mahler (mas entenda esmagador como um elogio). Cada pessoa com seu ponto de vista pessoal 😛
    Enfim, muito obrigado pelo post!

  5. Estou catando essa gravação na net há séculos, sensacional seu post Carlinus, sensacional!
    A sexta também é uma das minhas preferidas, e a considero uma das mais fáceis de se ouvir, em se tratando de Bruckner.

    Muito obrigado pelo post.

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