Buenos Aires, 19 fev (EFE).- O pianista e compositor Ariel Ramirez, um dos maiores expoentes do folclore argentino, morreu na quinta-feira à noite aos 88 anos com um quadro de pneumonia agravado por um problema renal, informaram nesta sexta fontes próximas ao artista.
Conhecido internacionalmente pelas obras como “Misa Criolla”, o músico estava internado havia alguns dias em uma clínica da cidade na província de Buenos Aires de Monte Grande, na periferia de Buenos Aires, onde também se tratava de problemas neurológicos, como contou seu filho Facundo Ramirez.
Depois de ser velado nesta sexta na sede do Parlamento argentino, o corpo do artista será sepultado no sábado no cemitério portenho de Chacarita, em um panteão da Sociedade Argentina de Autores e Compositores, da qual o pianista foi presidente por cinco mandatos consecutivos.
O artista sofria há anos de uma doença degenerativa que afetava sua memória, mas a família evitou dar detalhes.
Além de “Misa criolla”, Ramírez foi o criador de obras emblemáticas como “Mujeres Argentinas”, “Alfonsina y el Mar”, “La Tristecita”, “Navidad Nuestra”, “La Hermanita Perdida” e “Antiguo Dueño de las Flechas (Indio Toba)”, entre outras.
Nascido em 4 de setembro de 1921 na cidade de Santa Fé, no centro da Argentina, Ramirez é dono de um amplo repertório de canções que foram interpretadas por artistas como Montserrat Caballé, José Carreras, Plácido Domingo e Mercedes Sosa.
Fonte: EFE
Deixa uma obra de peso e muitas saudades!
Com certeza.
Só tem uma coisa em relação ao post anterior, quando citei Ramirez: não sabia de sua morte…
Acho que ele ainda não tinha falecido. Faleceu na noite da quinta-feira. E pra ser sincero, eu nem sabia que ele ainda estava vivo! Gosto muito da “Misa Criolla”, e foi a partir desta, que despertei, um pouco, do gosto que tenho pela música erudita litúrgica.
Uma grande perda… Mas eu também só soube agora, Strava. É tão difícil viver no mundo atemporal de compositores de música erudita e saber quem está vivo e quem não está. Por exemplo, acabo de ter essa dúvida a respeito de Gerge Crumb, mas vou resolvê-la agora.
“George” Crumb, foi mal, e está vivo sim.
Que Deus reserve um bom Steinway para ele tocar nos céus,
abs,
Soares