Morre a cantora argentina Mercedes Sosa, é uma das manchetes de hoje que estão estampadas no site GLOBO.COM.
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Sosa foi uma das intérpretes mais conhecidas da música regional latino-americana, e uma das artistas mais famosas na Argentina depois de Carlos Gardel e Astor Piazzolla.
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Será que eles nunca ouviram falar em Alberto Ginastera?!?!?
Pois é…nessas horas morre um e matam mais tantos outros.
Já ouvi, sim, falar em Ginastera. Este compositor portenho tem seu direito de ser ouvido. Talvez sua obra mais conhecida no Brasil sejam as Variações Concertantes.
Muito interessante. Vale a pena dar um tour por sua obra.
E depois de Maradona… Esqueceram do Maradona…
Ginastera é um compositor interessante, e talvez mais importante pra música erudita argentina que Piazzolla. Mas acho que ele realmente não chega perto da fama de Carlos Gardel e Astor Piazzolla.
Sinceramente, gosto mais da música “popular” de Piazzolla.
Não entendi nada. Há 5 postagens de Ginastera no blog…
Essa postagem foi só pra lembrar o quanto Ginastera é esquecido. Falam de Gardel, Piazzolla e até mesmo de Sosa, mas esquecem de mencionar a importância de Ginastera para música erudita, não só da Argentina, mas mundial.
Idem ao José Eduardo lá embaixo.
Pois é. Eu acho que Ginastera nunca será famoso. É uma pena, mas é natural que um compositor erudito seja menos conhecido até do que Charly Garcia.
Cada vez mais me convenço de que os eruditos contemporâneos e a grande literatura de nosso tempo serão coisas de especialistas e de um público amador sofisticado. Sim, é triste, mas Ginastera não é e não será mais famoso do que Mercedes Sosa. Pior: não será mais famoso do que o próximo bom jogador do Boca Juniors. Mas não é só isso.
Tenho grande admiração por Gardel e Piazzolla — principalmente pelo último — e acho que eles são muito mais importantes para a Argentina sob qualquer ângulo que se analise: o erudito, o popular, o sociológico, o antropológico, etc. Piazzolla então foi um revolucionário nos anos 50, 60 e 70; enfrentou de tudo. Passear pelas ruas de Buenos Aires é ouvir tango. É a música e o perfume de uma cidade muito pouco colonizada musicalmente.
Ginastera, apesar de bonairense, fazia um nacionalismo mais interiorano. Como vou muito a BsAs, te digo que a obra de Ginastera está inteiramente divorciada da metrópole que criou e manteve um gênero musical que repercute no planeta inteiro, está divorciada de uma cidade enormemente musical. O que quero dizer é que ele está encalacrado, preso, sem saída, mesmo em seu país. Acho mesmo que a obra erudita de Piazzolla é superior a seus balés e óperas que retratam um interior sem charme e fadado ao esquecimento. Na minha opinião, talvez Ginastera esteja com o prazo de validade por vencer…
Então, não vejo nada de anormal na manchete. Posso te afirmar que há poucos, muito poucos CDs de Ginastera naquela imensa loja de CDs da esquina de Corrientes e Callao. E olha, eles são nacionalistas pra caralho.
Longe de mim julgar a manchete. Mercedes Sosa merece todo esse reconhecimento sim. Questionei, lamentavelmente, apenas o trecho em que são citados os maiores artistas argentinos. Também não questionei a veracidade da colocação, mas, de novo, apenas lamentei a pouca popularidade de Ginastera.
A importância de Mercedes Sosa é notória para a cultura popular latinoamericana. Se Ginastera não é mais conhecido que ela, pouco importa. Ao não ser para os pseudointelectuais, que adoram criar rankings pra tudo. A cultura do mundo não é só música clássica. Surpreenderia-me se Ginastera fosse mais conhecido que ela. Que eu saiba isso se aplica a praticamente todos os nomes da música clássica, quando “comparados”com os “primos pobres” da música do povo. É tudo uma questão de discurso.
Lamento, profundamente, a morte de Mercedes Sosa.
Adoro Ginastera, mas a frase da matéria citada está corretíssima. O termo ali usado foi “artista famoso”. E os dois músicos mais famosos da Argentina são mesmo Piazzolla e Gardel. Mercedes é, sem dúvida, muito mais célebre que Ginastera. Martha Argerich é muito mais famosa que Ginastera.
Ginastera é tão famoso quanto Camargo Guarnieri, Carlos Chávez ou Roy Harris. O que significa que…
Até concordo com você, Eduardo, mas fico muito triste, pois não deveria ser assim.
Acho que não fui muito claro quando perguntei: Alguém aí já ouviu falar em Alberto Ginastera?!?!?
Portanto, resolvi mudar para: Será que eles nunca ouviram falar em Alberto Ginastera?!?!?
Apesar de concordar com o texto da reportagem, essa postagem serve apenas para demonstrar minha indignação perante a importância que se dá a música dita “erudita”, pois muita gente deixa de apreciar por falta de oportunidades, principalmente aqui no Brasil.
Pra mim foi muito claro sue tópico…e eu quis dizer que eles “matam” tanto outros, porque a forma como é citado parece que algumas coisas nunca existiram.
Eu concordo quanto a forma de cultura popular, fica difícil fazer um comparativo entre um Guarnieri e um Tim Maia por exemplo.
Só que nesse caso a reportagem coloca tudo em um âmbito muito parelho, como se na Argentina só existisse o tango, por exemplo.
Pronto. É só isso! Você captou exatamento o que eu quis dizer.
Sim, o texto fala em “artistas”, o que é um termo muito amplo. Mas foi usado no sentido de músicos populares, julgando pela inclusão de Gardel e Piazzolla. Este último ensaiou incursões pela música escrita em partitura, mas sua grande tacada foram mesmo as execuções com seu quinteto tango-jazzístico.
Ginastera é outro papo, não cabe comparação com Mercedes Sosa. Se fosse para citar um compositor argentino importante mesmo, devia usar o Juan Carlos Paz.
Tudo coisa finíssima.
Não, provavelmente eles nunca ouviram falar de Ginastera. Mas creio que você não deve esperar esse tipo de informação precisa e detalhada, em se tratando do site globo.com. Até me surpreendo de eles terem conseguido lembrar de Piazzola.
Não. Nunca ouviram falar em Ginastera.
?
Tudo bem até aqui, só não acho que possamos comparar Sosa com Ginastera, e Ginastera com Piazzolla… São três âmbitos completamente distintos… É hipocrisia dizer que Piazzolla é mais importante que Sosa ou Ginastera… e vice-versa.
O que eu posso é ,por uma questão pessoal, (como faço agora) tender mais para o lado do Piazzolla, mas não suprimir a importancia dos outros… A classficação de sub-música é coisa do passado, mas alguns trouxas ainda insistem nisso… é um pena que estejamos num mundo tão preconceituoso….
A verdade é que isso me lembrou a discussão do Malmsteen… Aquilo foi simplemente uma barbárie, baixaria… inclusive tivemos amigos que classificaram o disco do cara como sub-musica.. para lá tche!! isso não existe! Mas ainda bem que o nosso Strava aguenta tudo. Aliás, ta se profissionalizando em gerar polêmico esse cara.. Admiro muito o Strava (e todos os seus cloegas de blog, é claro!)..
Se não lembram nem de Ginastera, pobre do Mauricio Kagel.
Mauricio Kagel?!?!? Quem é Mauricio Kagel?!?! rsrsrsrs
Estava hoje mesmo ouvindo o Concerto para Piano e Orquestra de Alberto Ginastera. Sua obra está, sem dúvida, além de nosso tempo. O quarto movimento,toccata concertata, desse concerto inspirou o grupo Emerson, Lake & Palmer a compor a segunda faixa, de mesmo título, de seu disco Brain Salad Surgery. Nós latinos (ou latrinos?), sofremos de amnésia crônica quando se trata de valorizar artistas de grande valor de nossas próprias bandas.
Saúde e Música!
Estoy de acuerdo con todos los comentarios en muchas cosas Ginastera , Piazzolla etc pero me llama la atenciòn que nadie aclarara y concretara datos erroneos hay suficientes pruebas sobre la posiciòn de que Carlos Gardel es nacido en Uruguay , hay algun comentario por aquì sobre Julio Sosa como dentro de los nacidos en Argentina y es el mismo caso que de Gardel nacido en Uruguay en La Ciudad de Las Piedras departamento de Canelones , solo eso .Muy bueno el blog no me canso de repetirlo . Salud a sus autores.