Havia prometido já há alguns meses atrás de postar esta obra de Beethoven, para completar o ciclo das obras para piano e orquestra, com a interpretação do Pollini. Finalmente consegui localizar o cd, e, portanto, estou disponibilizando-a para nossos ouvintes/leitores.
Enfim, Beethoven em sua maturidade, unindo três elementos fundamentais, voz, piano e orquestra, tão caros a nós. Obra pouco extensa, porém com todos os elementos que nos fazem admirar o gênio de Bonn cada vez mais.
Fantasy for Piano, Chorus and Orchestra in C minor, op.80
1 – Adagio – Finale
2 – Allegro – Meno allegro – Allegro molto
3 – Adagio ma non troppo
4 – Marcia, assai vivace – Allegro
5 – Allegretto, ma non troppo – (quasi Andante con moto)
6 – Presto
Gabriela Lechner & Gretchen Eder – Sopranos
Elizabeth Mach – Contralto
Jorge Pita & Andreas Esders – Tenors
Gerhard Eder – Baixo
Maurizio Pollini – Piano
Wiener Philarmoniker
Konzertvereinigung Wiener Philarmoniker
Claudio Abbado – Director
[restaurado por Vassily em 29/5/2020]
Obra-prima que, segundo musicólogos, seria um “ensaio” para a Nona Sinfonia. Exagero provavelmente. Mas que eu ADORO essa obra, não há dúvidas. E Beethoven mostra como sabe conciliar piano, orquestra e coral com seu ímpeto clássico-romantico.
Caros Amigos do PQP:já que andamos às voltas com o gênio de Bonn, arrisco aqui um pedido.Trata-se do absurdamente belo Concerto para Violoncelo, Violino e Piano op. 56.Tenho certeza de que os leitores/ouvintes do blog iriam se deliciar com essa pérola.Abraços!Ygor.
Belo mesmo, Ygor… aguarde que logo virá…A seu disporFDP Bach.
que grande blogue.podes contar com a minha visita diariaabraço
Ótima postagem.
Maravilhoso site.
Interessante como o tema cantado pelo coral nesta fantasia foi utilizado pelo grande Chico Buarque de Hollanda em “Todos Juntos”, d’Os Saltimbancos:
“Todos juntos somos fortes
Somos flecha e somos arco
Todos nós no mesmo barco
Não há nada pra temer
Ao meu lado há um amigo
Que é preciso proteger
Todos juntos somos fortes
Não há nada pra temer”
Não consigo escutar esta obra sem que ecoe em minha cabeça a letra do Chico…
Abraços