Minha cara colega Clara Schumann já deixou mais do que claro sua paixão por Schubert. Seus textos de apresentação são verdadeiros poemas, demonstrando toda sua sensibilidade de poetisa.
PQP Bach e eu, FDP Bach, não possuímos esta qualidade de texto. Somos mais sintéticos, digamos assim. Apresentamos a obra, fazemos alguma análise histórica, e ponto final.
FDP resolveu escolher esta gravação histórica das Variações Goldberg de nosso pai Johann S. Bach por diversas razões. Como sabemos que existem razões que nem a própria razão explica, esta gravação se tornou a favorita de muitos, inclusive, é claro, deste que vos escreve.
Já apresentamos Glenn Gould em outra ocasião, inclusive emprestamos um texto de nosso amigo Milton Ribeiro para ilustrar. Aliás, Milton comentou dia destes com FDP que estava preparando um texto sobre as Variações Goldberg. O blog aguarda ansiosamente.
Mas chega de falar. Quem quiser saber mais sobre este pianista único pode procurar nas boas livrarias a biografia que Otto Friderich escreveu sobre ele, e nas locadoras de dvd, um “documentário” chamado “32 Short Films About Glenn Gould” . Ah, a biografia do Friederich foi publicada pela Ed. Record. Mas vamos ao que interessa.
Bach: Goldberg Variations, BWV 988 (1955´s Historical Recording)
Glenn Gould – Piano
[Restaurado por Vassily em 23.8.2024]
Interessante apontar que esta é a primeira gravação que o Gould fez da obra – mais rápida e pujante que a famosa e última gravação de 1982.Abraços.
Com certeza Leonardo, até pensei em postar aqui a versão de 1982. Se o pessoal se interessar, basta me dar um toque. Eu particularmente prefiro essa de 1955. O seu, FDP Bach.
Conheci o site há pouco tempo.
Como ninguém pediu, eu peço : favor postar também a versão de 1982.
Valeu.
Caríssimo PQP. Aqueles q circulam aqui pelo RS, já se depararam, vez ou outra, com um adesivo, desses q se colam no vidro dos carros, c/ o seguinte dizer:”NADA PODE SER MAIOR”. Curiosa e misteriosamente, faz coisa de um ano que os dito-cujos sumiram de circulação. Pois eu proponho ressuscitar tão bela e nobre expressão, ainda q já tenha se prestado a difundir uma ignóbil falácea. Sugiro q, a cada postagem de uma gravação de G.Gould interpretando Bach, seu blog ostente em letras garrafais ‘NADA PODE SER MAIOR”, pois é tudo o quanto pode dito deste insuperável pianista, tocando o intingível J.S.Bach. Abraço fraterno.