
Belo e ensolarado domingo, e nada como um belo e bem interpretado Concerto para Violoncelo de Dvorák para tornar o dia ainda mais agradável. Não entendo como o mano PQP pode não gostar deste compositor mas tudo bem, cada um tem seu gosto e isso aprendi a respeitar nas pessoas.
Já trouxe outras duas versões para esta mesma obra, primeiramente a mais consagrada de todas, com um dos maiores violoncelistas do século XX, quem sabe talvez o maior deles, Rostropovich. Para muitos, trata-se da gravação definitiva. Pode ser. Particularmente, a minha favorita é com o Pierre Fournier, mas não vem ao caso discutir isso aqui agora.
Posteriormente trouxe outra gravação, desta vez com a Jacqueline Du Pré, que viveu pouco entre nós, mas que deixou sua marca.
Hoje trago mais uma gravação deste concerto, e desta vez é com o jovem Jean-Guihen Queyras. Resolvi dar voz aos novos intérpretes, e quando se trata de uma gravação da Harmonia Mundi precisamos prestar atenção ao que vem pela frente, pois geralmente se trata de material de primeira qualidade.
“Beauty. Slow Beauty”!, “This is a great one”, “ How Do You Spell ‘magnificent’ in Czech?”, são alguns dos comentários dos clientes da amazon, que deram 5 estrelas para este CD, e tenho de concordar com eles.
A Orquestra que acompanha o jovem Jean-Guihen é a The Prague Philharmonia regida por Jíri Belohlavek, que faz um belo trabalho, diga-se de passagem.
A outra obra que vem junto deste cd é o trio mais conhecido de Dvorák, o “Dumky” Trio. Nesta obra, Queyras é acompanhado pela violinista Isabelle Faust, e pelo pianista Alexander Melnikov.
Mas vamos ao que interessa:
Antonin Dvorák (1841-1904) – Cello Concerto – “Dumky” Trio
01 – Concerto pour violoncelle – I. Allegro
02 – Concerto pour violoncelle – II. Adagio ma non troppo
03 – Concerto pour violoncelle – III. Allegro moderato
04 – Trio n 4 ‘Dumky’ – I. Lento maestoso – Allegro quasi doppio movimento
05 – Trio n 4 ‘Dumky’ – II. Poco adagio – Vivace non troppo
06 – Trio n 4 ‘Dumky’ – III. Andante – Vivace non troppo
07 – Trio n 4 ‘Dumky’ – IV. Andante moderato – Allegretto scherzando
08 – Trio n 4 ‘Dumky’ – V. Allegro
09 – Trio n°4 ‘Dumky’ – VI. Lento maestoso – Vivace
Jean-Guihen Queyras – Cello
Isabelle Faust – Violin
Alexander Melnikov – Piano
The Prague Philharmonia
Jiri Behlolávek – Conductor

FDP Bach


Já estava na hora de postarmos outra versão deste concerto, com certeza uma das maiores obras já compostas pelo ser humano. E postar uma versão recente, já que as anteriores foram gravações históricas, como a do David Oystrakh, postada ainda nos primórdios do blog.
Fiz uma confusão tremenda ontem, e acabei agendando uma postagem sem ter subido o arquivo para o rapidshare. Desculpem a confusão, ando meio atrapalhado nos últimos dias, ansioso, na verdade, devido às burocracias referentes à contratação em um novo emprego. Por este motivo, só ao chegar em casa hoje, perto das 3 da tarde, e que vi que a postagem sem o link.E como bobagem pouca é bobagem, no final das contas acabei deletando a postagem. Bem, vou resumir o que falei: Perlman está afiadíssimo neste cd, mostrando todo o seu virtuosismo, ao lado de seu amigo de longa data, Daniel Barenboim, nos bons tempos em que este era diretor da Orchestre des Paris, no começo dos anos 80. Então, eis duas obras famosas do repertório violinistico. Espero que apreciem. Ah, antes que me esqueça, o cd também traz uma obra de Berlioz, mas meu cd está com defeito nesta faixa, e simplesmente se recusa a ser convertido para mp3.















POSTAGEM ORIGINAL DE FDP BACH EM 4 /7/2007, LINK REVALIDADO POR VASSILY EM 30/11/2015







Então vamos encerrar mais uma coleção. E claro que em grande estilo, com o imortal Amadeus Quartet com dois convidados, o violoncelista William Pleeth e o violista Cecil Aronowitz em duas históricas gravações realizadas lá na década de 1960, 1966 e 1968, respectivamente. Creio que estas gravações, juntamente com as dos trios com Tamás Vasary, são as únicas que fazem parte daquela famosa caixa que comentei lá na primeira postagem.



Embora Gergiev tenha vasta experiência teatral e esteja regendo uma orquestra de ópera e balé, este é definitivamente um Concerto de O Quebra-Nozes. Os andamentos são rápidos, as texturas, fluidas, e os bailarinos podem ter bastante dificuldade em acompanhar a música. Para nós, ouvintes amadores, porém, esta é uma maneira soberba de ouvir a partitura completa de Tchaikovsky e nos lembrar de quanta boa música não está incluída na suíte familiar. Gergiev justifica sua reputação como intérprete e maestro, obtendo uma execução incrivelmente precisa do conjunto. O melhor de tudo é que a Philips conseguiu, de alguma forma, reunir mais de 81 minutos de som soberbo neste disco, tornando-o uma pechincha notável. Altamente recomendado!


