Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) – Symphony No. 5 in B-Flat Major, Op. 55 e Symphony No. 6 in C Minor, Op. 53 – (CD 3 de 4)

Como iniciei a postagem das sinfonias de Glazunov, acho importante que demos continuidade a elas. Trabalho incompleto revela irresponsabilidade. Aparecem agora as de número 5 e 6. A primeira foi composta em 1895 e é támbém conhecida como “A Heróica”. Estreou em 1896, sendo regida pelo próprio compositor. Fez uma grande sucesso. A platéia pediu para que a orquestra tocasse o scherzo mais uma vez ao fim da apresentação, o que denota um sucesso significativo. Já a Sinfonia número 6 é do ano de 1896. Das duas, eu tenho uma admiração bem acentuada pela segunda – a número 6. É um trabalho de grande vigor e beleza, com momentos típicos da música russa. Faz-nos lembrar a musica de Rachmaninov. Não deixe ouvir mais este CD. Boa apreciação!

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) – Symphony No. 5 in B-Flat Major, Op. 55 e Symphony No. 6 in C Minor, Op. 53

Symphony No. 5 in B-Flat Major, Op. 55
01. I. Moderato maestoso
02. II. Scherzo: Moderato
03. III. Andante
04. IV. Allegro maestoso

Symphony No. 6 in C Minor, Op. 53
05. I. Adagio – Allegro
06. II. Thema con Variazioni
07. III. Intermezzo
08. IV. Finale, Andante maestoso – Moderato

Moscow Radio Symphony Orchestra
Vladimir Fedoseyev, regente

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Carlinus

[Restaurado] Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Sonata em Ré maior, K. 448 (375a) – para 2 pianos, Andante & 5 Variações em Sol maior, K. 501 – para 4 mãos e Sonata em Ré maior, K. 381 (123a)

Um maravilhoso CD com aquele “aroma” tão essencial da música de Mozart. Dois extraordinários pianistas a ministrarem com habilidade e técnica incondicionais a fluência das sonatas de Wolfgang. E notório que neste CD a execução, em alguns momentos, é feita de modo mais “rápido” segundo pude perceber, todavia de forma não menos maravilhosa. Mozart é assim: revela-se belo do início ao fim. Certa vez perguntaram a Érico Veríssimo, o escritor gaúcho de Cruz Alta, famoso pela sua literatura deliciosa, quais os compositores mais admirava. Ao que ele respondeu: “Bach, Beethoven e Mozart. Neles eu encontro tudo o que preciso em matéria de música”. Também penso como o Érico. Esses três compositores são essenciais a qualquer indíviduo bem ajuizado. Boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Sonatas para piano

Sonata em Ré maior, K. 448 (375a) – para 2 pianos
01. Allegro con spirito
02. Andante
03. Allegro molto

Andante & 5 Variações em Sol maior, K. 501 – para 4 mãos
04. Andante & 5 Variações em Sol maior, K. 501

Sonata em Sol maior, K. 521 – para 4 mãos
05. Allegro
06. Andante
07. Allegretto

Sonata em Ré maior, K. 381 (123a)
08. Allegro
09. Andante
10. Allegro molto

Martha Argerich, piano
Alexandre Rabinovich, piano

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Carlinus

[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) – Sinfonia No. 3 in D Major, Op. 33 e Sinfonia No. 4 in E-Flat Major, Op. 48 (CD 2 de 4) – REPOSTADO

Vamos a mais duas sinfonias de Glazunov. Verifiquei que as duas primeiras que foram postadas, tiveram um número significativo de downloads. Ao meu modo de ver, a melhor de todas as sinfonias desse russo é a de número 2. Aparecem aqui as de número 3 e 4. A número 3 foi composta em 1890. Glazunov a escreveu em homenagem a Tchaikovsky. Já a número 4 é do ano de 1893. Há uma inflexão interessante com relação à sinfonia número 4. Nas três sinfonias anteriores, Glazunov havia lidado com temas eminentemente nacionalistas. Na de número 4, o compositor partiu de impressões pessoais, livres, subjetivas. A estréia dela foi realizada por nada mais nada menos do que por Rinsky-Korsakov. Já disse isso antes, mas tenho uma admiração toda especial pela música russa. Nietzsche disse certa vez aforismaticamente: “Os homens maus não têm canções. Como é que os russos têm canções?” Paremos por aqui! Uma boa apreciação!

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) – Sinfonia No. 3 in D Major, Op. 33 e Sinfonia No. 4 in E-Flat Major, Op. 48

Sinfonia No. 3 in D Major, Op. 33
01. Allegro
02. Scherzo, Vivace
03. Andante
04. Finale: Allegro moderato

Sinfonia No. 4 in E-Flat Major, Op. 48
05. Andante – Allegro moderato
06. Scherzo, Allegro vivace
07. Andante – Allegro

Moscow Radio Symphony Orchestra
Vladimir Fedoseyev, regente

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Carlinus

Camille Saint-Saens (1835-1921) – Danse Macabre, Phaéton, Le rouet d'Omphale e etc – REPOSTADO

Um CD indispensável, imperdível, para quem quer conhecer a orquestração enxuta de Saint-Säens. A Danse Macabre ou Dança Macabra em português foi composta em 1871, sendo inicialmente escrita para voz e piano. Mais tarde, Saens transformou em poema sinfônico, substuindo a voz por um violino. Outras duas peças que gosto desse CD é a Marche Héroique e a maravilhosa Havanaise, esta composta em 1887. É uma peça belíssima. O tema inicial do violino nos faz arrepiar. Uma evocação triste surge e vai ganhando corpo até a orquestra tomar as devidas proporções e violino ganhar conotações nervosas, sensitivas e ziguezagueantes. Lembro-me que tinha essa gravação numa fita K-7. Ouvia e ouvia muito essa peça. Até que um dia a fita começou a apresentar problemas. Fiquei triste. Mas até que encontrei esse CD e tive a minha alegria restaurada. Nesse CD, tudo é muito bom. O regente é bom, as duas orquestras idem e o violinista não faz feio. Boa apreciação!

Camille Saint-Saens (1835-1921) – Danse Macabre, Phaéton, Le rouet d’Omphale e etc

Danse macabre, symphonic poem in G minor, Op. 40*
01. Danse Macabre

Phaéton, symphonic poem in C major, Op. 39*
02. Pháeton

Le Rouet d’Omphale, symphonic poem in A major, Op. 31*
03. Le rouet d’Omphale

Introduction and Rondo Capriccioso, for violin & orchestra in A minor, Op. 28**
04. Introduction et Rondo capriccio

Havanaise, in E major for violin & piano (or orchestra), Op. 83**
05. Havanaise

La jeunesse d’Hercule, symphonic poem in E flat major, Op. 50*
06. La Jeunesse d’Hercule

Marche héroïque, for orchestra in E flat major, Op. 34*
07. Marche héroique

Royal Philharmonic Orchestra**
London Philharmonia Orchestra*
Charles Dutoit, regente
Kyung Wha Chung, violino

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Carlinus

Frédéric Chopin (1810-1849) -Variations, Rondo, Bolero, Cantabile e etc (CD 13 de 13 – final) – REPOSTADO

Eis que surge, finalmente, o último CD de Chopin. Chegamos ao cabo com uma sensação de missão concretizada. Os posts de Chopin me deixaram a certeza de que o polonês é mais popular e apreciado do que eu pensava. O número de downloads foi enorme. Na próxima semana, dia 08, o mundo festejará os 200 anos do nascimento de Schumann. Iniciaremos algo em homenagem ao alemão, também um dos maiores nomes da história do piano. Boa apreciação desse último Chopin com Ashkenazy.

Frédéric Chopin (1810-1849) -Variations, Rondo, Bolero, Cantabile e etc

01 – Variations in A, Op.posth.P1 No.10 (BI 37) (Souvenir de Paganini)
02 – Variations brillantes in B flat on ‘Je vends des Scapulaires’ from Hérold’s Ludóvic , Op.12
03 – Rondo in E flat, Op.16
04 – Bolero in C, A, Op.19
05 – Cantabile in B flat, Op.posth.P2 No.6 (BI 84)
06 – Variation No.6 in E from ‘Hexameron’, Op.posth.S2 No.2 (BI 113)
07 – Largo in E, Op.posth.P2 No.5 (BI 109)
08 – Allegro de Concert in A, Op.46
09 – Trois Nouvelles Études, No.1 in F minor, Op.posthS2 No.3a (BI 130)
10 – Trois Nouvelles Études, No.2 in A flat, Op.posthS2 No.3b (BI 130)
11 – Trois Nouvelles Études, No.3 in D flat, Op.posthS2 No.3c (BI 130)
12 – Tarantelle in A flat, Op.43
13 – Fugue in A minor, Op.posth.P3 No.2 (BI 144)
14 – Feuille d’Album in E, Op.posth.P2 No.12 (BI 151)
15 – Spring (Wiosna) Op.posth.74 No.2 (BI 116)
16 – 2 Bourrées in G & A, Op.posth.D2 No.1 & No.2 (BI 160a)
17 – Galop Marquis in A flat, Op.posth.P2 No.13
18 – Berceuse in D flat, Op.57
19 – Barcarolle in F sharp, Op.60

Vladimir Ashkhenazy, piano

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Carlinus

Anton Bruckner (1824-1896) – Symphony No. 8 in C minor, WAB 108 – REPOSTADO

A fantástica Sinfonia No. 8 de Anton Bruckner foi a última obra sinfônica completada pelo compositor. Há duas versões – a de 1887 e a de 1890. Ela foi dedicada ao imperador Francisco José I da Áustria. Bruckner começou a trabalhar nessa obra no ano de 1884, ou seja, oito anos antes dela ser estreada em 1892 pelo regente Hans Richter. A obra chega a quase uma hora e meia de duração (80 minutos). É um dos daqueles trabalhos sinfonicamente eloquentes típicos do compositor. É uma peça cheia de paisagens reveladoras, de caminhos de tranquilidade. Conseguimos vislumbrar a alma religiosa de Bruckner. O compositor é o homem dos mosteiros, das paisagens frias e alpinas. Um homem de devoção constante, que buscou “exatificar” a sua fé por meio de suas sinfonias. Confesso que mudei de opinião em relação a Bruckner. O trabalho de Bruckner já me foi bastante inamistoso. Todavia, hoje eu mudei de postura em relação ao compositor. Como é bom ouvi-lo. Permitir que a sonoridade densa e maciça nos encha a interioridade. É preciso certa disposição de alma para ouvi-lo. A regência deste fantástico trabalho fica por conta de Karl Böhm, numa gravação que dispensa comentários. Uma boa devoção!

Anton Bruckner (1824-1896) – Symphony No. 8 in C minor, WAB 108

01. I. Allegro moderato
02. II. Scherzo. Allegro moderato
03. III. Adagio. Feierlich langsam_ doch nicht schleppend
04. IV. Finale. Feierlich, nicht schnell

Wiener Philharmoniker
Karl Bohm, regente

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Carlinus

Frédéric Chopin (1810-1849) – Piano Sonatas, Fantaisie, Variations, Rondo etc (CDs 11 e 12 de 13) – REPOSTADO

Apesar do tempo já transcorrido desde que postei o último CD dessa série, sigamos com o emprrendimento. Pretendo terminar ainda esta semana as postagens. Na próximo semana o mundo comemorará 200 anos do nascimento de Robert Schumann, outro romântico chorão, nascido em 1810 – assim como Chopin. É preciso que pensemos no tipo de homenagem que vamos fazer ao alemão. Enquanto não chega, debulhemos mais dois CDs dessa caixa convincente com Ashkenazy. Bom deleite!

Frédéric Chopin (1810-1849) – Piano Sonatas, Fantaisie, Variations, Rondo etc

DISCO 11

Piano Sonata No.2 in B flat minor, Op.35
01. Grave – Doppio movimento
02. Scherzo
03. Marche funèbre – Lento (Funeral march)
04. Finale – Presto

Piano Sonata No.3 in B minor, Op.58
05. Allegro maestoso
06. Scherzo – Molto vivace
07. Largo
08. Finale – Presto non tanto – Agitato

Fantaisie in F minor, Op.49
09. Fantaisie in F minor, Op.49

DISCO 12

Piano Sonata No.1 in C minor, Op.4
01. Allegro maestoso
02. Menuetto – Allegretto
03. Larghetto
04. Finale – Presto

Variations sur un air national allemand in E, Op.posth.P1 No.4 (BI 14)
05. Variations sur un air national allemand in E, Op.posth.P1 No.4 (BI 14)

Rondo in C minor, Op.1
06. Rondo in C minor, Op.1

3 Écossaises in D, G & D flat, Op.posth.72 No.3 (BI 12)
07. 3 Écossaises in D, G & D flat, Op.posth.72 No.3 (BI 12)

Rondo à la Mazur in F, Op.5
08. Rondo à la Mazur in F, Op.5

Marche funebre in C minor, Op.posth.72 No.2 (BI 20)
09. Marche funebre in C minor, Op.posth.72 No.2 (BI 20)

Contredanse in G flat, Op.posth.A1 No.4 (BI 17)
10. Contredanse in G flat, Op.posth.A1 No.4 (BI 17)

Rondo in C, Op.posth.73a (BI 26) (solo version)
11. Rondo in C, Op.posth.73a (BI 26) (solo version)

Variations in D on a Theme by Thomas Moore for four hands, Op.posth.P1 No.6 (BI 12a)
12. Variations in D on a Theme by Thomas Moore for four hands, Op.posth.P1 No.6 (BI 12a)

Vladimir Ashkénazy, piano

BAIXAR AQUI CD11
BAIXAR AQUI CD12

Carlinus

Modest Mussorgsky (1839-1881) – Quadros em uma Exposição e Maurice Ravel (1875-1937) – Bolero

Há uma tríade maravilhosa nesta postagem: (1) Sergiu Celibidache. O maestro romeno, morto em 1996, era uma figura formidável do mundo da regência. As interpretações do maestro eram absolutamente pessoais e diversas de quaisquer outras que se conheça. É o que podemos testemunhar neste post maravilhosamente imperdível. Há algo de misterioso e fascinante em seus trabalhos. Há uma força que nos chama, que nos convoca à apreciação. É sempre bom ouvir peças regidas pelo velho Sergiu – filósofo, físico e matemático. (2) Mussorgsky. O russo é um dos meus compositores favoritos. Os Seus Quadros em uma exposição são uma das peças mais conhecidas do repertório erudito de todo o mundo. É música genuinamente russa elevada ao cubo. Os Quadros em uma Exposição buscam retratar musicalmente uma visita à exposição das obras de Hartmann, na qual o ouvinte tem como guia o próprio compositor, simbolizando na obra nas diversas Promenades que separam as diferentes seções. (3) Ravel. Aqui temos o Bolero, uma das peças mais conhecidas e aclamadas do século XX. É sempre agradável ouvir o Bolero de Ravel. A melodia do Bolero é simples, repetitiva e envolvente. É uma música que anda em círculos, em volteios, que vão se intensificando e eivando de complexidade. Somos compelidos a acompanhá-lo em sua ciranda agradável. Em suma: este CD deve ser ouvido para ser entendido. Não deixe de ouvir e apreciar. Boa contemplação!

Modest Mussorgsky (1839-1881) – Quadros em uma Exposição

01. Applause
02. Promenade
03. Gnomus
04. Promenade
05. Il vecchio castello
06. Promenade
07. Tuileries
08. Bydlo
09. Promenade
10. Ballet des petits poussins dans leurs coques
11. Samuel Goldenberg und Schmuyle
12. Limoges- le marché
13. Catacombae- Sepulchrum Romanum
14. Cum mortuis in lingua mortua
15. La Cabane de Baba-Yaga sur des pattes de poule
16. La Grande Porte de Kiev
17. Applause

Maurice Ravel (1875-1937) – Bolero

18. Applause
19. Tempo di Bolero moderato assai
20 Applause

Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, regente

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Carlinus

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) – Sinfonia no. 1 em E maior, Op. 5 e Sinfonia no.2 em F sustenido maior – "para a memória de Liszt" (CD 1 de 4)

Glazunov é um daqueles compositores que provocam sensações glaciais em mim. Explico. Ouvi pouca coisa desse russo que foi professor de Shostakovich, um dos meus compositores favoritos. Por sua vez, Glazunov teve como preceptor o grande Rinsky-Korsakov, que lhe deu um sólida formação. As peças de Glazunov são “vagas” – não em sentido negativo. Cheiram àquelas regiões inóspitas da Ásia Central. Tem o mesmo colorido das tundras da Sibéria ou da Floresta de Taiga. Possui as ressonâncias dos silêncios boreais. Dos mistérios que habitam os raios anêmicos de sol que douram com timidez a sua terra. Gosto de Glazunov. Ele é uma espécie de Elgar russo. Um Vaughan Williams embriagado, mais pesado. Nesta postagem (que não tinha intenção de fazer), encontram-se duas sinfonias do compositor – as de número 1 e 2. Destaco aqui a de número 1, que possui características identificadamente schumannianas. Imagine só! Quando Glazunov a compôs, gozava apenas 16 anos de idade. A peça fez uma sucesso retumbante. Aturdiu os ouvintes que, assustados, mal acreditaram quando viram um jovem com uniforme escolar subir ao palco e pegar o arco do violino para tocar. A sinfonia foi composta em 1881. Não foi para menos, o jovem músico despertou a atenção de Tchaikovsky e Balakirev. Já a sinfonia número 2 (“Em memória de Liszt”), por quem tenho uma relação de afeto, eu já a ouvi muitas vezes em outras ocasiões. Eu costumava escutá-la num programa chamado “Clássicos de Todos os Tempos”, que passa aqui em Brasília todas as noites, na emissora Brasília Super Rádio FM. Páro por aqui. Ouçamos o moço. Permitamos que ele se explique com a sua música “vaga”, mas precisa. Uma boa apreciação!

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) – Sinfonia no. 1 em E maior, Op. 5 e Sinfonia no.2 em F sustenido maior – “para a memória de Liszt”

Sinfonia no. 1 em E maior, Op. 5 – “Sinfonia Eslava”
01. Allegro
02. Scherzo:Allegro
03. Adagio
04. Finale

Sinfonia no.2 em F sustenido maior – “Em memória de Liszt”
05. Andante maestoso – Allegro
06. Andante
07. Allegro vivace
08. Introduction e Finale

Moscow Radio Symphony Orchestra
Vladimir Fedoseyev, regente

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Carlinus

Ralph Vaughan Williams (1872-1958) – Sinfonia No. 3, "Pastoral" e Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 6 em Fá maior, Op. 68 – "Pastoral"

Duas sinfonias pastorais. Não preciso dizer que estão entre as minhas peças favoritas. Tenho uma paixão incondicional por essas duas peças. São demonstrações de grande sensibilidade e de uma relação de respeito contemplativo para com a natureza. A Sinfonia No. 3 de Williams ou Sinfonia Pastoral como também é conhecida foi composta entre 1921 e 1922. Vaugham Williams teria arranjado motivos para compô-la em homenagem aos mortos e feridos durante a I Guerra Mundial. Ela se constituiria, assim, numa meditação possível sobre os sons da paz. A Sinfonia Pastoral apesar do nome sugestivo não é programática como a Sinfonia Pastoral de Beethoven. Interessante é saber que Vaughan Williams afirmava que essa composição não tinha nada a ver com a paisagem campestre das charnecas inglesas. O compositor a inseria num contexto bélico, afinal ele servira na Primeira Grande Guerra. A peça tem um caráter bucólico. É como se o tempo estivesse parado. Como se as estações se sucedessem. Como se um carro de boi, típico na paisagem do campo, seguisse na distância e nós ficassêmos a olhar na imensidão, parados. A outra peça dispensa comentários. É a conhecida e aclamada Sinfonia Pastoral de Beethoven, peça para a qual não faço qualquer concessão. É uma das minhas favoritas. Não deixe de ouvir este CD, pastoralmente, imperdível. Boa apreciação!

Ralph Vaughan Williams (1872-1958) – Sinfonia No. 3, “Pastoral”*

01. I. Molto moderato
02. II. Lento moderato
03. III. Moderato pesante
04. IV. Lento – Moderato maestoso

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 6 em Fá maior, Op. 68 – “Pastoral

05. I. Allegro ma no troppo
06. II. Andante molto nosso
07. III. Allegro
08. IV Allegro
05. Allegretto

Royal Concertgebouw Orchestra
Sir Roger Norrington, regente
*Sibylla Rubens, soprano

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Carlinus

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – A Flauta Mágica (Die Zauberflöte) – ópera

Era agosto ou setembro de 2008. O período da estiagem estava atingindo o seu ponto mais crítico no Centro-Oeste. Nestes meses, Brasília se transforma num Saara brasileiro por conta do clima. A umidade do ar atinge níveis muito baixos. O calor é escaldante. Todavia, parece existir uma recompensa por conta desses rigores. Os dias quentes proporcionam fins de tardes fenomenais. Os ocasos são verdadeiros partos piscodélicos. A tintura vermelha do sol derrama-se por todos os lados. As nuvens no céu são como gases ensaguentadas. A vegetação seca. Uma névoa leitosa , empoeirada e espessa envolve todas as coisas. Esse era o cenário aqui em Brasília. Chovera em maio. Ou seja, o Planalto estava há três meses sem sentir o alívio da chuva. Por este tempo fiquei sabendo que a ópera A Flauta Mágica de Mozart seria apresentada no gramado da Esplanada dos Ministérios. Fiquei profundamente entusiasmado com a notícia. A regência seria do memorável maestro Silvio Barbato, morto em maio de 2009, ou seja, há quase 1 ano no vôo da Air France, infelizmente. Tive a oportunidade de ver o Barbato em outros eventos à frente da Sinfônica do Teatro Nacional aqui em Brasília regendo Mozart, Mahler e Brahms. O maestro era um empreendedor nesse sentido. Em 2006, quando da ocasião da comemoração dos 250 anos do nascimento de Mozart, Barbato resolveu homenagear o compositor promovendo 12 horas seguidas de música do gênio austríaco. Em outras ocasiões, quando era o regente titular da Sinfônica do Teatro Nacional, promovia concertos itinerantes pela cidades-satélites – Gama, Sobradinho, Ceilândia, Taguatinga. Isso consituía um ato de excelência no sentido de democratizar a música clássica. Mas voltemos ao evento que teria A Flauta Mágica. Era um sábado à noite. Um palco foi montado e um extraordinário cenário foi erguido para representação da obra. O público eclético estava nas arquiancadas. Barbato que um ano antes regera Carmen de Bizet, fez a devida apresentação da obra mozartiana. A orquestra fazia o seu trabalho, Barbato regia, os cantores no palco misturavam vozes com encenações teatrais; dois telões foram montados, mostrando o que acontecia no palco e ao mesmo tempo a tradução da obra que era cantada em alemão. Fantástico. Estava embasbacado. Uma estupefação tomava conta de mim, pois esta é uma das obras de Mozart que mais ouvi e gosto. Não costumo ouvir óperas, mas esta é diferente. Possui árias belíssimas. Uma temática mística que impressiona. O fato é que quando os cantores entoavam as árias mais suaves de A Flauta Mágica, eu me sentia preso àquela musicalidade. Mas o inusitado aconteceu: após três meses sem chuva, uma garoa fina começou a cair, levantando o cheiro de terra molhada. O maestro foi resistente aos primeiros pingos. Mas como a orquestra estava tocando ao ar livre, Barbato acabou explicando a necessidade de parar o concerto. Fiquei imensamente triste com aquilo. Tentei me refugiar em algum lugar. De repente, um milagre: a chuva parou. Todavia, a maioria do público abandonou o espetáculo. Barbato decidiu dar continuidade à obra. Novas sucessões de cantos extraordinárias. Até que a Rainha da Noite apareceu, cantou e a chuva tornou-se firme e aí Barbato com sua voz peculiar avisou: “Gente, infelizmente não dá para continuar. Temos aqui na orquestra instrumentos delicadíssimos e caros. Expô-los a água é perigoso, pois são imensamente sensíveis”. Aquilo me constenou. Como que fica sem chover por três meses e a chuva reaparece justamente naquela ocasião, quando a beleza estava sendo desvelada? São as ironias da natureza. Os segredos inopinados das horas, dos dias, do tempo. Aquela foi a última ocasião em que vi Silvio Barbato regendo. Que pena! Mas fica aqui a certeza de uma extraordinária peça. A Flauta Mágica é, se não estou enganado, a penúltima ópera de Mozart, posto que a última é A Clemência de Tito, de 1791. Ou seja, o ano da morte do compositor. A ópera acontece em dois atos. Abbado fica engarregado por conduzir esta gravação à frente da Mahler Chamber Orchestra. Foi realizada em 2006 em homenagem aos 250 anos do nascimento de Mozart. Comemoração mais que merecida. Não deixe de ouvir esta gravação e se deliciar com os elementos variados dessa, que é uma das maiores óperas de todos os tempos – alegria, amor, tristeza, ambição, poder, mistérios maçônicos, mitologia. Tudo isso pode ser encontrado nesta obra. Boa apreciação!

Para saber mais sobre a obra AQUI:

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – A Flauta Mágica (Die Zauberflöte)

CD 1

01. Ouverture
02. Nr. 1 Introduktion »Zu Hilfe! Zu Hilfe!« (Tamino, Die drei Damen)
03. Nr. 2 Arie »Der Vogelfanger bin ich ja« (Papageno)
04. »Papageno!« – »Ah! Das geht mich an!« (Die drei Damen, Papageno, Tamino)
05. Nr. 3 Arie »Dies Bildnis ist bezaubernd schon« (Tamino)
06. »Freue dich und fasse Mut, schoner Jungling!« (Die drei Damen, Tamino)
07. Nr. 4 Rezitativ und Arie »O zittre nicht, mein lieber Sohn!« (Königin der Nacht)
08. Nr. 5 Quintett »Hm, hm, hm« (Papageno, Tamino, Die drei Damen)
09. »Ha, ha, ha!« – »Pst, pst!« (Die drei Slaven)
10. Nr. 6 Terzett »Du feines Taubchen, nur herein!« (Monostatos, Pamina, Papageno)
11. »Bin ich nicht ein Narr« (Papageno, Pamina)
12. Nr. 7 Duett »Bei Mannern, welche Liebe fuhlen« (Pamina, Papageno)
13. Nr. 8 Finale »Zum Ziele fuhrt dich diese Bahn« (Die drei Knaben, Tamino, Priester, Sprecher, Chor)
14. »Wie stark ist nicht dein Zauberton« (Tamino)
15. »Schnelle Fube, rascher Mut« (Pamina, Papageno, Monostatos, Sklaven, Chor)
16. »Es lebe Sarastro! Sarastro soll leben!« (Chor, Pamina, Sarastro, Monostatos, Tamino)
17. Nr. 9 Marsch der Priester
18. »Ihr, in dem Weisheitstempel« (Sarastro, Zweiter Priester, Sprecher, Dritter Priester)
19. Nr. 10 Arie mit Chor »O Isis und Osiris« (Sarastro, Chor)
20. »Eine schreckliche Nacht!« (Tamino, Papageno, Sprecher, Zweiter Priester)
21. Nr. 11 Duett »Bewahret euch vor Weibertucken!« (Erster Priester, Zweiter Priester)

CD 2

01. Nr. 12 Quintett »Wie Wie Wie Ihr an diesem Schreckensort« (Die drei Damen, Papageno, Tamino, Priester
02. »Heil dir, Jüngling! Dein standhaft männliches Betragen« (Sprecher, Zweiter Priester, Papageno)
03. Nr. 13 Arie »Alles fühlt der Liebe Freuden« (Monostatos)
04. Nr. 14 Arie »Der Hölle Rache kocht in meinem Herzen« (Königin der Nacht)
05. »Morden soll ich« (Pamina, Monostatos, Sarastro)
06. Nr. 15 Arie »In diesen heil’gen Hallen« (Sarastro)
07. »Hier seid ihr euch beide alleine überlassen« (Sprecher, Zweiter Priester, Papageno)
08. Nr. 16 Terzett »Seid uns zum zweitenmal willkommen« (Die drei Knaben)
09. »Tamino, wollen wir nicht speisen« (Papageno) – »Tamino! Du hier« (Pamina)
10. Nr. 17 Arie »Ach, ich fühl, es ist verschwunden« (Pamina)
11. »Nicht wahr, Tamino, ich kann auch schweigen« (Papageno)
12. Nr. 18 Chor der Priester »O Isis und Osiris (Chor)
13. »Prinz, dein Betragen war bis hieher männlich und gelassen« (Sarastro, Pamina)
14. Nr. 19 Terzett »Soll ich dich, Teurer, nicht mehr seh’n« (Pamina, Sarastro, Tamino)
15. »Tamino! Tamino! Willst du mich denn gänzlich verlassen« (Papageno, eine Stimme, Die drei Priester)
16. Nr. 20 Arie »Ein Mädchen oder Weibchen wünscht Papageno sich!« (Papageno)
17. »Da bin ich schon, mein Engel!« (Das alte Weib, Papageno)
18. Nr. 21 Finale »Bald prangt, den Morgen zu verkünden« (Die drei Knaben, Pamina)
19. »Der, welcher wandert diese Straße voll Beschwerden« (Die Geharnischten, Tamino, Pamina)
20. »Papagena! Papagena! Papagena! Weibchen! Täubchen!« (Papageno, Die drei Knaben, Papagena)
21. »Nur stille, stille, stille, stille!« (Monostatos, Königin der Nacht, Die drei Damen)

Mahler Chamber Orchestra
Claudio Abbado, regente
Arnold Schoenberg Chor
Sarastro—————René Pape
Rainha da Noite——–Erika Miklósa
Pamina—————-Dorothea Röschmann
Tamino—————-Christoph Strehl
Papageno————–Hanno Müller-Brachmann
Papagena————–Julia Kleiter
Sprecher————–Georg Zeppenfeld
Monostatos————Kurt Azesberger
3 Damen————–Caroline Stein, Heidi Zehder, Anne-Carolyn Schlüter
3 Knaben————-Alexander Lischke, Frederic Jost, Niklas Mallmann

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio em Si bémol maior, Op. 11 e Trio em Mi bémol maior, Op. 38

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Quanto mais escuto Beethoven, mais robustece dentro de mim a percepção de que estou diante de uma dádiva, de um evento sacralizante. Beethoven era um homem de personalidade dura, indomável, mas de um gênio, de uma capacidade de fecundar ímpetos de sensibilidade. Não me canso de ouvir o mestre alemão. Minha paixão pela sua música é um acontecimento que me aviva. Faz surgir dentro de mim um contetamento ensolarado. Uma alegria silenciosa e reverente. Não é a alegria que surge de dentes escancarados, cínica, extravagante. É uma alegria que me leva a mim mesmo e me torna mais complacente para com comigo e para com os demais homens. Beethoven depura em mim o “sim”e o “não” da vida e me torna capaz de acreditar de que viver vale a pena. Estes dois deliciosos trios traduz em completa exatidão aquilo que minhas palavras parcas não foram capazes de pintar. Ouça e aprecie!

P.S. Encontrei o CD somente na Amazon francesa.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio em Si bémol maior, Op. 11 e Trio em Mi bémol maior, Op. 38

Trio en Si bémol majeur, Op. 11
01. I. Allegro con brio
02. II. Adagio
03. III. Tema con variazioni ‘Pria ch’io l’impregno’

Trio en Mi bémol majeur, Op. 38
04. I. Adagio- Allegro con brio
05. II. Adagio cantabile
06. III. Tempo di minuetto
07. IV. Tema con variazioni
08. V. Scherzo
09. VI. Andante con moto alla marcia – Presto

Florent Héau, clarinete
Jérome Ducros, piano
Henri Demarquette, violoncelo

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Carlinus

Arnold Schoenberg (1874-1951) – Gurre-lieder

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Gurre-Lieder é uma cantata composta por Arnold Schoenberg a partir de uma obra do escritor dinamarquês Jens Peter Jacobsen (traduzido para o alemão por Robert Franz Arnold). A tradução para o português seria mais ou menos assim: “canções de Gurre”. Gurre é um castelo medieval situado na Dinamarca. O poema trata sobre amor, assassinato e revelações tenebrosas. A obra é dividida em três partes. Schoenberg someçou a composição desse monumental trabalho em 1900 e somente concluiu em 1911. É uma obra gigantesca, de quase 100 minutos, que exige bastante disciplina para ser ouvida. O Mi bemol inicial é sufocante como uma sauna a vapor – uma imitação do Anel de Wagner, já que estamos falando da fase inicial de Schoenberg? A gravação ora apresentada é ao vivo. Mais informações AQUI. As informações das faixas foram extraídas a partir de uma gravação de Simon Rattle encontrada na Amazon.

Arnold Schoenberg (1874-1951) – Gurre-lieder

1. Gurrelieder, Part One: Orchestral Prelude
2. Gurrelieder, Part One: Nun dämfpt die Dämm’rung (Waldemar)
3. Gurrelieder, Part One: O, wenn des Mondes Strahlen (Tove)
4. Gurrelieder, Part One: Ross! Mein Ross! (Waldemar)
5. Gurrelieder, Part One: Sterne jubeln (Tove)
6. Gurrelieder, Part One: So tanzen die Engel vor Gottes Thron nicht (Waldemar)
7. Gurrelieder, Part One: Nun sag ich dir zum ersten mal (Tove)
8. Gurrelieder, Part One: Es ist Mitternachtszeit (Waldemar)
9. Gurrelieder, Part One: Du sendest mir einen Liebesblick (Tove)
10. Gurrelieder, Part One: Du wunderliche Tove! (Waldemar)
11. Gurrelieder, Part One: Orchestral interlude
12. Gurrelieder, Part One: Tauben von Gurre (Waldtaube)
13. Gurrelieder, Part Two: Herrgott, weisst du, was du tatest
14. Gurrelieder, Part Three: Erwacht, König Waldemars Mannen wert! (Waldemar)
15. Gurrelieder, Part Three: Deckel des Sarges klappert (Bauer & Chor)
16. Gurrelieder, Part Three: Gegrüsst, o König (Waldermars Männen)
17. Gurrelieder, Part Three: Mit Toves stimme flüstert der Wald (Waldemar)
18. Gurrelieder, Part Three: ‘Ein seltsamer Vogel ist so’n Aal’ (Klaus-Narr)
19. Gurrelieder, Part Three: Du strenger Richter droben (Waldemar)
20. Gurrelieder, Part Three: Der Hahn erhebt den Kopf zur Kraht
21. Gurrelieder, Des Simmerwindes wilde Jagd: Orchestral Prelude
22. Gurrelieder, Des Simmerwindes wilde Jagd: Herr Gänsefuss, Frau Gänsekraut (Sprecher)
23. Gurrelieder, Des Simmerwindes wilde Jagd: Seht die Sonne (Chor)

 

Bavarian Radio Chorus Bavarian
Radio Symphony Orchestra

Zubin Mehta, regente

Sharon Sweet, Tove
Florence Quivar, Waldtaube
Jon Frederic West, Waldemar
Hans Hotter, Erzähler
Jon Garrison, Klaus Narr
David Wilson-Johnson, Bauer

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Carlinus

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Violin Concertos (complete)

Já fazia algum tempo que eu havia separado este CD para postar. Não sei o porquê de ter demorado tanto para trazê-lo à tona. Talvez estivesse tentando achar uma ocasião especial. Mas sou sabedor de que para postar Mozart não existe uma condicional. Wolfgang é bem vindo todos os dias, independente da ocasião. E digo mais: não se trata de qualquer post de Mozart. Traz os 5 concertos para violino, algo para o qual dispensamos maiores comentários. Vale um pequeno adendo sobre o violinista. Simplesmente Giuliano Carmignola, um dos maiores nomes para o instrumento na atualidade. É uma grande gravação na qual conseguimos perceber toda mestria e versatilidade do moço interpretando esses magníficos concertos compostos por Mozart no ano de 1775. Carmignola toca em um violino de época, o Pietro Guarnieri di Venezia, de 1733. Vale a pena conferir. Boa apreciação!

P.S. Quem quiser ter um extraordinário encontro com esses concertos, numa fusão de belas cenas naturais, poesia e literatura, assista ao filme sino-francês Balzac e a costureirinha chinesa.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Violin Concertos (complete)

Disco 1

Violin Concerto No. 1 in B flat major, KV 207
01. Allegro moderato
02. Adagio
03. Presto

Rondo for violin & orchestra in flat major, KV 269
04. Allegro

Violin Concerto No. 2 in D major, KV 211
05. Allegro moderato
06. Andante
07. Rondeau, allegro

Violin Concerto No. 3 in G major, KV 216
08. Allegro
09. Adagio
10. Rondeau, allegro

Disco 2

Violin Concerto No. 4 in D major, KV 218
01. Allegro
02. Andante cantabile
03. Rondeau, andante grazioso-allegro ma non troppo

Violin Concerto No. 5 in A major, KV 219
04. Allegro aperto
05. Adagio
06. Rondeau, tempo di menuetto

Adagio for violin & orchestra in E major, KV261
07. Adagio for violin & orchestra in E major, KV261

Rondo for violin & orchestra in C major, KV 373
08. Rondo for violin & orchestra in C major, KV 373

Il Quartettone
Carlo de Martini, diretor
Giuliano Carmignola, violino

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Carlinus

Frédéric Chopin (1810-1849) – Mazurkas (CDs 9 e 10 de 13)

Mazurka é uma dança folclórica polonesa. As mazurkas ficaram conhecidas e imortalizadas por causa das composições de Frédéric Chopin. O compositor deu um caráter diferenciado a esse tipo de construção. O polonês imprimiu um sentido mais clássico a essas composições, incluindo nisso contraponto e fugas. Estes dois CDs são uma ótima oportunidade para um devaneio nesta noite de sexta-feira. FDP (acho) postou há algum tempo atrás as Mazurkas de Chopin com Arthur Rubinstein. Boa apreciação!

Frédéric Chopin (1810-1849) – Mazurkas

Disco 09

01 – Mazurka No.1 in F sharp minor, Op.6 No.1
02 – Mazurka No.2 in C sharp minor, Op.6 No.2
03 – Mazurka No.3 in E, Op.6 No.3
04 – Mazurka No.4 in E flat minor, Op.6 No.4
05 – Mazurka No.5 in B flat, Op.7 No.1
06 – Mazurka No.6 in A minor, Op.7 No.2
07 – Mazurka No.7 in F minor, Op.7 No.3
08 – Mazurka No.8 in A flat, Op.7 No.4
09 – Mazurka No.9 in C, Op.7 No.5
10 – Mazurka No.10 in B flat, Op.17 No.1
11 – Mazurka No.11 in E minor, Op.17 No.2
12 – Mazurka No.12 in A flat, Op.17 No.3
13 – Mazurka No.13 in A minor, Op.17 No.4
14 – Mazurka No.14 in G minor, Op.24 No.1
15 – Mazurka No.15 in C, Op.24 No.2
16 – Mazurka No.16 in A flat, Op.24 No.3
17 – Mazurka No.17 in B flat minor, Op.24 No.4
18 – Mazurka No.18 in C minor, Op.30 No.1
19 – Mazurka No.19 in B minor, Op.30 No.2
20 – Mazurka No.20 in D flat, Op.30 No.3
21 – Mazurka No.21 in C sharp minor, Op.30 No.4
22 – Mazurka No.22 in G sharp minor, Op.33 No.1
23 – Mazurka No.23 in D, Op.33 No.2
24 – Mazurka No.24 in C, Op.33 No.3
25 – Mazurka No.25 in B minor, Op.33 No.4
26 – Mazurka No.26 in C sharp minor, Op.41 No.1
27 – Mazurka No.27 in E minor, Op.41 No.2
28 – Mazurka No.28 in B, Op.41 No.3
29 – Mazurka No.29 in A flat, Op.41 No.4

Disco 10

01 – Mazurka No.30 in G, Op.50 No.1
02 – Mazurka No.31 in A flat, Op.50 No.2
03 – Mazurka No.32 in C sharp minor, Op.50 No.3
04 – Mazurka No.33 in B, Op.56 No.1
05 – Mazurka No.34 in C, Op.56 No.2
06 – Mazurka No.35 in C minor, Op.56 No.3
07 – Mazurka No.36 in A minor, Op.59 No.1
08 – Mazurka No.37 in A flat, Op.59 No.2
09 – Mazurka No.38 in F sharp minor, Op.59 No.3
10 – Mazurka No.39 in B, Op.63 No.1
11 – Mazurka No.40 in F minor, Op.63 No.2
12 – Mazurka No.41 in C sharp minor, Op.63 No.3
13 – Mazurka No.42 in G, Op.posth.67 No.1 (BI 93)
14 – Mazurka No.43 in G minor, Op.posth.67 No.2 (BI 167)
15 – Mazurka No.44 in C, Op.posth.67 No.3 (BI 93)
16 – Mazurka No.45 in A minor. Op.posth.67 No.4 (BI 163)
17 – Mazurka No.46 in C, Op.posth.68, No.1 (BI 38)
18 – Mazurka No.47 in A minor, Op.posth.68 No.2 (BI 18)
19 – Mazurka No.48 in F, Op.posth.68 No.3 (BI 34)
20 – Mazurka No.49 in F minor, Op.posth.68 No.4 (BI 168) (reconstruction by J. Ekier)
21 – Mazurka in A minor, Op.posth.S2 No.5 (BI 140) (à Émile Gaillard)
22 – Mazurka in A minor, Op.posth.S2 No.4 (BI 134) (Notre Temps)
23 – Mazurka in B flat, Op.posth.S1 No.2b (BI 16) (Prague)
24 – Mazurka in G, Op.posth.S1 No.2a (BI 16)
25 – Mazurka in A flat, Op.posth.P2 No.4 (BI 85) (Szymanowska)
26 – Mazurka in C, Op.posth.P2 No.3 (BI 82)
27 – Mazurka in B flat, Op.posth.P2 No.1 (BI 73) (for Alexandra Wolowska)
28 – Mazurka in D, Op.posth.P2 No.2 (BI 71)
29 – Mazurka in D, Op.posth.A1 No.1 (BI 4) (Mazurek)
30 – Mazurka No.49 in F minor, Op.posth.68 No.4 (BI 168) (revised version)

Vladimir Ashkenazy, piano

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Carlinus

Dmtri Shostakovich (1906-1975) – Sinfonia No. 5 em Ré menor, Op. 47 e Sinfonia No. 6 em Si menor, Op. 54

Apesar de ter uma quantidade considerável de música para postar, hoje me bateu uma profunda indecisão sobre o que trazer à tona. Olhei, analisei e acabei encontrando esta maravilha. Duas sinfonias – as de números 5 e 6 – de um dos meus compositores favoritos – Shostakovich. E não se trata de qualquer gravação. A regência das mencionadas sinfonias do Shosta é executada pelo deus da regência – Evgeny Mravinsky – e por Mstslav Rostropovich. Apenas fazendo uma digressão: encontrava-me entendiado antes de ouvir a música de Shosta com Mravinsky e após a sonoridade inconfundível da Filarmônica de Leningrado entrar pelos meus ouvidos e tomar todo o meu ser com a Quinta Sinfonia, fui acometido por um profundo entusiasmo. Boa apreciação desse CD que podemos chamar de IM-PER-DÍ-VEL.

Dmtri Shostakovich (1906-1975) – Sinfonia No. 5 em Ré menor, Op. 47 e Sinfonia No. 6 em Si menor, Op. 54

Sinfonia No. 5 em Ré menor, Op. 47
01. Moderato
02. Allegretto
03. Largo
04. Allegro non troppo

Leningrad Philharmonic Orchestra
Evgeny Mravinsky, regente

Sinfonia No. 6 em Si menor, Op. 54
05. Largo
06. Allegro
07. Presto

National Symphony Orchestra
Mstislav Rostropovich, regente

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Carlinus

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) – Piano concerto No. 1 in B flat minor, op. 23 e Violin concerto in D major, op. 35

O Strava ontem lembrou do aniversário de 170 anos do nascimento de um dos mais importantes músicos de todos os tempos, Tchaikovsky. Eu não poderia passar batido. Sou fã da sua música.  Por isso resolvi fazer duas postagens. A primeira é este CD fantasticamente imperdível. Destacarei apenas o Concerto para violino em Ré maior, op. 35, um dos concertos mais belos, conhecidos e tecnicamente difíceis para o instrumento. Quando compôs a obra, Tchaikovsky estava se recuperando de uma depressão causada pela relação desastrosa com Antonina Miliukova, sua esposa. A primeira apresentação foi realizada em 1881, tornando-se de lá para cá uma referência necessária quando mencionamos o termo: “concerto para violino e orquestra”.  Ainda aparece neste registro o Concerto para piano e orquestra, o opus 23, com Gilels e Mehta. Ou seja, é para ouvir e se impressionar. Boa apreciação!

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) – Piano concerto No. 1 in B flat minor, op. 23 e Violin concerto in D major, op. 35

Concerto para piano e orquestra No. 1 in B flat minor, op. 23
01. I. Allegro non troppo e molto maestoso
02. II. Andantino semplice
03. III. Allegro con fuoco

New York Philharmonic
Emil Gilels, piano
Zubin Mehta, regente

Concerto para violino em D major, op. 35
04. I. Allegro moderato
05. II. Canzonetta. Andante
06. III. Finale. Allegro vivacissimo

The Philadelphia Orchestra
David Oistrakh, violino
Eugene Ormandy, regente

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Carlinus

Johannes Brahms (1833-1897) – As Quatro Sinfonias – Toscanini (1952)

O escritor Sylvio Lago Júnior no seu livro A Arte da Regência, um calhamaço de quase 700 páginas, afirma que “Toscanini passou para a história dos maestros como um dos seus maiores, e o ponto de interseção das mudanças consideráveis de estilo, técnica e concepção da regência do século XX. Pela extraordinária inteligência ordenadora, pelas sábias recriações das grandes obras, pela generosidade de sua natureza e, principalmente, pela influência poderosa que exerceu sobre toda a direção no século XX, o maestro italiano foi responsável, pela transição da regência do século XIX para os modernos conceitos de intérpretes de nosso tempo”. São por essas e outras que eu não deveria de deixar de postar essa integral das sinfonias de um dos meus compositores favoritos com um excelente regente. Além do que, esta postagem é para atender uma solicitação de FDP que muito queria estas sinfonias com Toscani. Solicitou ainda Wilhelm Furtwängler, mas este pedido somente será atendido na próxima semana. Já separei as  quatro sinfonias com o  Furtwängler. Por enquanto, divirtam-se com esta gravação histórica realizada sob a batuta do mitológico Arturo Toscanini. Uma boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) – As Quatro Sinfonias – Toscanini (1952)

Disco 1

Applause
01. Applause

British National Anthem
02. British National Anthem

Tragic Overture, Op. 81
03. Tragic Overture, Op. 81

Symphony No. 1 in C minor, Op. 68
04. I. Un poco sostenuto – Allegro
05. II. Andante sostenuto
06. III. Un poco allegretto e grazioso
07. IV. Adagio – Più andante – Allegro non troppo, ma con brio

Disco 2

Symphony No. 2 in D major, Op. 73
01.I. Allegro non troppo
02. II. Adagio non troppo
03. III. Allegretto grazioso (Quasi andantino – Presto, ma non assai
04. IV. Allegro con spirito

British National Anthem
05. British National Anthem

Variations on a Theme by Haydn, Op. 56a
06. Chorale (St. Antoni)
07. I. Poco più animato
08. II. Più vivace
09. III. Con moto
10. IV. Andante con moto
11. V. Vivace
12. VI. Vivace
13. VII. Grazioso
14. VIII. Presto non troppo
15. Finale

Disco 3

Symphony No. 3 in F major, Op. 90
01. I. Allegro con brio – Un poco sostenuto – Tempo I
02. II. Andante
03. III. Poco allegretto
04. IV. Allegro – Un poco sostenuto

Symphony No. 4 in E minor, Op. 98
05. I. Allegro non troppo
06. II. Andante moderato
07. III. Allegro giocoso – poco meno presto
08. IV. Allegro energico e passionato – Più allegro

Live Royal Festival Hall, London, England
Philharmonia Orchestra
Arturo Toscanini, regente

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Benjamin Britten (1913-1976) – 4 Sea Interludes e Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 7 in A maior, Op. 92 – The Final Concert

Após ouvir este CD, senti-me premido a postá-lo.  Uma tríade extraordinária se apresenta com galhardia e rigor – Britten, Beethoven e Bernstein (regência). É um registro historico. Foi a última gravação realizada por Leonard Bernstein no dia 19 de agosto de 1990 à frente da Sinfônica de Boston. A obra de Brittem ora apresentada dispensa maiores comentários. É tão bom que nem percebemos a passagem do tempo. Quando menos percebemos, acaba. A Sinfonia No. 7 de Beethoven é aquele maravilha que todos conhecemos. Vale a pena conferir. Boa apreciação!

Benjamin Britten (1913-1976) – 4 Sea Interludes

I. Dawn [3:42]
1. Lento e tranquilo

II. Sunday Morning [4:01]
2. Allegro spiritoso

III. Moonlight [5:01]
3. Andante Comodo e rubato

IV. Storm
4. Presto con fuoco [5:26]

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia No. 7 in A maior, Op. 92

05. Poco sostenuto – Vivace [16:19]
06. Allegretto [9:48]
07. Presto [10:26]
08. Allegro con brio [8:40]

Boston Symphony Orchestra
Leonard Bernstein, regente

Total: 63min. 30 seg.

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Arnold Schoenberg (1874-1951) Serenade, Op. 24, 5 Pieces for Orchestra, Op. 16 e Ode to Napoleon Buonaparte, Op. 41

Um post de extraordinário calibre. Um CD que revela hiatos bem interessantes da produção de Schoenberg. Empregar adjetivos de grande, revolucionário, importante, a Schoenberg é patinar no que já foi dito. Qualquer estudo que se faça na história da música deve incluir esse austríaco que além de músico era pintor, amante da literatura e da filosofia. Dizem que Schoenberg era fascinado pelos números, tendo criado uma relação “zagálica” com o número “13”. Mas isso é outra história. Ouçamos a música de Arnold. Boa apreciação!

Arnold Schoenberg (1874-1951) Serenade, Op. 24, 5 Pieces for Orchestra, Op. 16 e Ode to Napoleon Buonaparte, Op. 41

Serenade, op.24 (1920-23) for clarinet, bass clarinet, mandolin, guitar, violin, viola, cello, and a deep male voice 01. I. Marsch
02. II. Menuett
03. III. Variationen
04. IV. Sonett von Petrarca: “O könnt’ ich je der Rach’ an ihr genesen”
05. V. Tanzscene
06. VI. Lied (ohne Worte)
07. VII. Finale

Recorded in Paris, April 10, 1979

5 Pieces for Orchestra, op.16 (1909, rev. 1922)
08. I. Vorgefühle
09. II. Vergangenes
10. III. Farben
11. IV. Peripetie
12. V. Das obligate Rezitativ

Recorded in London, September 23, 1976

Ode to Napoleon Buonaparte, op.41 (1942) for string quartet, piano, and reciter
13. Ode to Napoleon Buonaparte, op.41

BBC Symphony Orchestra
Esemble InterContemporain
Pierre Boulez, regente

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Karol Maciej Korwin-Szymanowski (1882-1937) – Complete Works For Violin & Piano

Já faz um bom tempo que Szymanowski deveria ter aparecido por aqui. Ranulfus e CVL têm conversado nos bastidores sobre a possibilidade de postá-lo. Não quis me antecipar a eles. O fato é que este post já estava agendado.  Por isso, acredito que outras obras do compositor polonês devem surgir por aqui. Seguem alguns dados do moço: Szymanowski estudou piano com Henrich Neuhaus. Em seguida, recebeu instrução de Zawirski e Noskowski, nas disciplinas de harmonia, contraponto e composição. Suas composições foram apresentadas por grandes intérpretes, entre eles o violinista Pawel Kochanski e o pianista Artur Rubinstein. Sua ópera “Rei Roger” (1924) é um de seus maiores sucessos. Compôs dois Concertos para Violino e Orquestra, quatro sinfonias, música de câmara, canções e várias obras para piano. A sua Sonata nº2 para piano, Opus 21, é de 1911, e teve sua primeira execução pública realizada por Artur Rubinstein. Szymanowski é autor também de Metópes e Mirtis, peças para piano que revelam influência de Debussy. Suas vinte mazurkas, Opus 50, são obras escritas numa linquagem moderna e em nada se assemelham às de Chopin. Entre seus quatro Estudos para piano, Opus 4, o terceiro é provavelmente uma de suas mais belas criações. Boa apreciação!

Extraído DAQUI

Karol Maciej Korwin-Szymanowski (1882-1937) – Complete Works For Violin & Piano

Nocturne & Tarantella, Op. 28
01. 1. Nocturne
02. 2. Tarantella

Mythes, Op. 30
03. 1. La Fontaine D’Aréthuse
04. 2. Narcisse
05. 3. Dryades & Pan

Romance In D, Op. 23
06. Romance In D, Op. 23

Violin Sonata In D Minor, Op. 9
07. 1. Allegro Moderato: Patetico
08. 2. Andantino Tranquillo & Dolce
09. 3. Finale: Allegro Molto, Quasi Presto

3 Paganini Caprices, Op. 40
10. 1. Andante Dolcissimo (#20)
11. 2. Adagio (#21)
12. 3. Tema: Vivace (#24)

Lullaby, Op. 52, ‘La Berceuse D’Aïtacho Enia’
13. Lullaby, Op. 52, ‘La Berceuse D’Aïtacho Enia’

Alina Ibragimova, violino
Cédric Tiberghien, piano

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Franz Schubert (1797-1829) – Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 – "Inacabada" e Sinfonia No. 9 em C, D. 944 – "A Grande"

Franz Schubert é um dos compositores que mais admiro. Confesso que ainda preciso penetrar em sua música com mais prazer, assim como faço com Beethoven, Mozart ou Brahms. Gosto muito do seu Romantismo. Sua existência curta, porém bastante prolífica, demonstra o homem que foi. Devemos chamá-lo de gênio por toda competência que possuía e pela obra que concebeu. Aqui temos duas sinfonias que não me canso de ouvir. Foi, particularmente, com a Sinfonia no. 8 – “Inacabada”-  que o mundo da música erudita surgiu para mim. É uma obra que não canso de ouvir. Apesar de chamar-se Inacabada, acredito que ela esteja “exata”, “precisa”., “plena”. Outro movimento a estragaria. Ela é a típica peça Romântica: possui todos os requintes trágicos, idealistas, povoada por sonhos soturnos. A outra obra de Schubert nesse registro é a Sinfonia no. 9. Hoje à tarde e eu a ouvi com Nevill Marriner e a Academic St. Martin in the Fields, uma ótima interpretação competente do maestro inglês. Trago uma versão histórica com Charles Munch e sua Boston Symphony. Há aqui no PQP Bach uma gravação com o Karajan destas mesmas sinfonias. Faça a comparação! Não deixe de apreciar!

Franz Schubert (1797-1829) – Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 – “Inacabada” e Sinfonia No. 9 em C, D. 944 – “A Grande”

Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 – “Inacabada”
01. Allegro moderato
02. Andante con moto

Sinfonia No. 9 em C, D. 944 – “A Grande”
03. Andante; Allegro ma non troppo
04. Andante con moto
05. Scherzo: Allegro vivace
06. Finale: Allegro vivace

Boston Symphony
Charles Munch, regente

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonata para flauta e piano em Si bemol maior, Sonata para flauta e piano em Fá maior, Op. 17 e Serenata em Ré, Op. 41

Um CD de rara e delicada beleza, digno de Beethoven. Estas peças para flauta e piano de Beethoven são doces, alegres, repletas de beleza. Percebo aqui um Beethoven jovem, apesar de não ter encontrado uma referência histórica sobre a época de composição das peças. É um CD para se ouvir com bastante recorrência. Ele tranquiliza-nos. Sopra as melhores impressões numa alma que anseia pela solidão. Solidão é terapia. Apenas um piano e uma flauta são capazes para nos elevar. De nos transformar. Permite que acessemos, pela imaginação, as sensações mais nobres de um outono sábatico. Boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonata para flauta e piano em Si bemol maior, Sonata para flauta e piano em Fá maior, Op. 17 e Serenata em Ré, Op. 41

Sonata para flauta e piano em Si bemol maior
01. Allegro
02. Polonaise
03. Largo
04. Thème et variations

Sonata para flauta e piano em Fá maior, Op. 17
05. Allegro moderato
06. Poco adagio quasi andante
07. Rondo

Serenata em Ré, Op. 41
08. Entrata – Allegro
09. Tempo Ordinario d’un Menuetto
10. Allegro molto
11. Andante con variazoni
12. Allegro scherzando e vivace
13. Adagio
14. Allegro vivace desinvolto

Emmanuel Pahud, flauta
Eric Lesage, piano Steinway

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Carlinus

Johannes Brahms (1833-1897) – Sinfonia No. 4 em Si menor, Op. 98 (CD 3 de 3) – final

Vamos à última postagem da integral com as sinfonias de Brahms. Agora temos a monumental Sinfonia No. 4. Entre as 4 sinfonias de Brahms, a que mais gosto é a de número 1. Ela é trágica, tensa, cheia de uma massa orquestral que celebra a perfeição. Mas a número 4, reconheço, é a perfeição sinfônica de Brahms. É como se ele fosse treinando, burilando-se, aperfeiçoando-se nas demais e, na número 4, Brahms exatificasse a potencialização do sublime. Ele começou a composição da obra no ano de 1884, ou seja, um ano após ter concluída a magnificente número 3. O compositor concluiu a número 4 em 1885, numa fase de grande maturidade e proficuidade musical. Rattle conduz com autoridade. É uma trabalho digno de respeito. Boa apreciação dessa monumental Sinfonia No. 4 do meu querido Brahms.

Johannes Brahms (1833-1897) – Sinfonia No. 4 em E menor, Op. 98

01 Allegro Non Troppo
02 Andante Moderato
03 Allegro Giocoso, Poco Meno Presto, Tempo
04 Allegro Energico E Passionato, Più Allegro

Berliner Philharmoniker
Simon Rattle, regente

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Carlinus

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 6 em A maior WAB 106

Não tecerei comentários demasiados sobre este extraordinário post. A obra se auto-explica. É grande. Poderosa. Esmagadora. É um dos trabalhos mais densos de Bruckner. Gravação ao vivo! Boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 6 em A maior WAB 106

01. 1. Maestoso
02. 2. Adagio – Sehr Feierlich
03. 3. Scherzo, Trio
04. 4. Finale

Staatskapelle Dresden
Bernard Haitink, regente

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