Esta é uma gravação de 1963 quando Bernstein ainda não tinha desenvolvido o “seu próprio Mahler”. É uma versão vendida bem baratinho pela Sony, meio que com vergonha daquilo de Lenny fez depois na DG. Foi tão, mas tão barato que comprei mesmo sabendo da decepção. Claro, é de alto nível, mas vários maestros fizeram depois versões muito superiores. Abbado, por exemplo. O excelente filme Tar fala muito nesta música que foi composta entre 1901 e 1902, principalmente durante os meses de verão na casa de férias de Mahler em Maiernigg. Entre suas características mais distintivas estão o solo de trompete que abre a obra com um motivo rítmico semelhante à abertura da Sinfonia nº 5 de Ludwig van Beethoven, os solos de trompa no terceiro movimento e o Adagietto tão frequentemente executado. A sinfonia é geralmente considerada a sinfonia mais convencional do compositor, mas mesmo assim ela tem várias peculiaridades. Ela “quase” tem uma estrutura de quatro movimentos, já que os dois primeiros podem ser facilmente vistos como um só. A sinfonia também termina com um rondó, no estilo clássico. Algumas surpresas são a marcha fúnebre que abre a peça e o Adagietto para harpa e cordas que contrasta com a orquestração complexa dos outros movimentos.
Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 5 (Bernstein / NYP)
Symphony No. 5 In C-Sharp Minor
1 I. Trauermarsch 12:30
2 II. Stürmisch bewegt, mit größter Vehemenz 14:20
3 III. Scherzo. Kräftig, nicht zu schnell 17:44
4 IV. Adagietto. Sehr langsam 11:00
5 V. Rondo-Finale. Allegro 13:47
Conductor – Leonard Bernstein
French Horn – James Chambers
Orchestrated By – New York Philharmonic
PQP
boa noite. o mahler de lenny é fabuloso! especialmente as visões dele pela deutsche grammophon.
as únicas exceções, ao meu ver, são a 3ª e a 4ª.
a 3ª gosto muito. mas a leitura de klaus tennstedt é arrebatadora!
quanto à 4ª, creio ser a leitura de abbado com a wiener philharmoniker, insuperável! fredericka von stade está angelical!
apesar da beleza sonora da leitura de bernstein, não consigo me acostumar com o soprano mirim. apesar da bela voz, prefiro a interpretação de szell com judith haskil. mas a de abbado ganha!
em relação à 8ª, a interpretação de kubelik é grandiaosa! igualmente a de gielen – embora um pouco espetaculosa.
a de ozawa, acuradíssima, mas um tanto fria.
decididamente não gostei do último ciclo das sinfonias com abbado e a berliner. mas a leitura dele da 2ª com a chicago symphony chorus & orchestra, com a marilyn horne e a neblett, é arrebatadora!!!