Este é um dos CDs que mais escuto entre todos os que disponho. E olhe que não é pouca coisa! Mas, há algo de especial nele – a música poderosa de Benjamin Britten. Acredito, sem rodeios, que Britten tenha sido o maior compositor inglês de todos os tempos. E olhem que gosto de Purcell, Elgar, Walton, Holst e Vaughan Williams. Mas Britten é imbatível. Sua música é arrebatadora. Consta que Britten ao nascer teria recebido o nome Benjamin por causa de um arroubo pretensioso da mãe. Ela julgava que o compositor seria “o quarto B” da história da música. Os primeiros foram: Bach, Beethoven e Brahms. Suas intenções eram excessivas. Mas não devemos olvidar as habilidades incomuns de Britten para compor. Sua obra é grandiosa. Separei três de suas óperas mais importantes – Peter Grimes, Morte em Veneza e Billy Bud – para postar. Acredito que isso se efetuará em algumas semanas – ou até o final do ano. Uma boa apreciação desse CD tão querido.
Benjamin Britten (1913-1976): Sinfonia da Requiem, Op. 20, Four Sea Interludes, Op. 33a, Passacaglia, Op. 33b e An American Overture
Sinfonia da Requiem, Op. 20
01. I. Lacrymosa
02. II. Dies Irae
03. III. Requiem Aeternam
Four Sea Interludes, Op. 33a
04. I. Dawn
05. II. Sunday Morning
06. III. Moonlight
07. IV. Storm
Passacaglia, Op. 33b
08. Passacaglia, Op. 33b
An American Overture
09. An American Overture
New Zealand Symphony Orchestra
Myer Fredman, regente
Carlinus
Britten é muito bom, tão simples e do caralho, muito desbundante.
Esse disco é muito, muito bom!
Carlinus, creio que Britten se chama Britten pelo motivo mais óbvio possível: esse era o nome da família de seu pai. Certo?
Sua pergunta instigadora me fez pensar, J. Eduardo. O fato é que essa informação acerca do nome de Britten se encontra no livro do Alex Ross – O Resto é Ruído. Talvez Ross se refira ao nome Benjamin…
Carlinus falou do nome Benjamin, não do sobrenome Britten.
Sem querer ser chato, mas já sendo, consultei o livro. Lá não tem nada sobre a escolha do nome do compositor. Vejam lá, página 436.
De qualquer maneira, o CD é maravilhoso. Lembro-me vivamente: ouvi os “Interlúdios” (com a “Passacaglia”) no rádio, na hora do almoço. No final da tarde, encontrei este álbum numa livraria do centro da cidade e o comprei. Sou apaixonado até hoje por essa obra. E gosto muito da “Sinfonia da requiem”, que acho incrível. Lindo, lindo disco.
Publiquem os ciclos de canções, como as “Iluminações”, a “Serenata” e os “Noturnos”. Estão entre as melhores inspirações de Britten.
José Eduardo, muito obrigado pela sua preocupação em tornar tudo em algo claro. Sem equívocos. Então eu devo ter tido um devaneio. Lembro de ter lido algo assim no livro do Ross. Pena que o livro não esteja comigo e já faz um certo tempo que eu o li. Se alguém que leu o livro pudesse corroborar com a informação iria ajudar a desembaraçar esse engano.
Com relação à qualidade do CD, eu concordo com você. É coisa fantástica. Sou paixonado pela música de Britten. Gosto muito do Four Sea Interludes, da Sinfonia de Requiem, entre outras peças do inglês. É música da melhor qualidade. Mostram a sua genialidade.
Abraços cordiais!
Li o subcapítulo dedicado a Britten todinho no livro do Ross, incluindo a página indicada pelo Eduardo. Realmente não tem nada a respeito da especulação colocada pelo Carlinus.
Pessoal, obrigado por tudo. Para que eu não fique por mentiroso, tentarei lembrar onde li a informação. Mas que eu li, eu li…