Rampal e Mozart, que dupla…! Já me emocionei muito com estas gravações, que apenas consolidaram minha opinião a respeito de Rampal… gênio, mestre absoluto da flauta. Confesso que minha gravação favorita do concerto para flauta e harpa é com o Aurele Nicolet, acompanhado pelo Karl Richter… mas sejamos fiéis à coleção… tenho certeza de que ninguém vai se arrepender. E estou preparando outra postagem com esta dupla Nicolet / Richter… Para quem não conhece a obra, preste atenção no andantino do Concerto para flauta, harpa e orquestra. É um dos mais belos momentos da história da música. A delicadeza do dedilhar da harpa, acompanhada pelo sopro divino que emana dos pulmões de Rampal é de ressuscitar até defunto, de tão emocionante…
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Flute Concerto No. 1 in G Major, No. 2 in D major, Concerto for flute and Harp
Flute Concerto No. 1 in G major, K. 313 (K. 285c)
Performed by Israel Philharmonic Orchestra
Flauta – Jean-Pierre Rampal
Conducted by Zubin Mehta
01. Allegro
02. Adagio
03. Rondeau
Flute Concerto No. 2 in D major, K. 314 (K. 285d)
Performed by Israel Philharmonic Orchestra
Flute – Jean-Pierre Rampal
Conducted by Zubin Mehta
1- Allegro
2- Andante
3- Allegro
Concerto for flute, harp & orchestra in C major, K. 299 (K. 297c)
with Franz Liszt Chamber Orchestra
Flute – Jean-Pierre Rampal
Harp – Marielle Nordmann
Conducted by Claudio Scimone
- Allegro
- Andantino
- Rondeau
fdp
Tenho com a Sinfônica de Viena, também com Jean-Pierre Rampal mas com Lily Laskine e regência de Theodor Guschlbauer e digo que chego a entrar em alfa quando ouço principalmente Andante for Flute & Orchestra K. 315 in C Major que não consta nessa seleção sua (mas posso te enviar). Este album é meu Prozac. Nele não consta Flute concerto in D major que eu não conhecia. Também gosto do Andantino. Ah, achei engraçado “o sopro divino que emana dos pulmões de Rampal”
M�sica extraordin�ria, principalmente o Concerto para Flauta e Harpa. Tenho uma grava�o antiq�ssima, n�o lembro do flautista, mas o harpista era Nicanor Zabaleta e o regente Karl B�hm. Estamos entre deuses.Adorei a express�o do an�nimo acima ao falar em Prozac. E qual seria nosso Viagra?PQP Bach
Caro anônimo, Em minha primeira postagem desta série dedicada a Rampal expliquei que um tio meu fez este comentário: “que o seu sopro era um sopro divino, vinha diretamente dos pulmões de Deus…” E não podemos negar a excelência deste instrumentista… e convenhamos, só o gênio de Mozart para combinar dois instrumentos tão diferentes, harpa e flauta. A seu dispor, FDP Bach.
Prezado F. D. P. Bach, na verdade eu queria colocar este símbolo 🙂 no final do meu comentário anterior, mas saiu uma interrogação. Desculpe. Também acho bonita a frase atribuída a Jacques Chirac quando Rampal morreu “Sua flauta falava ao coração. É uma luz que se apaga”.Caro P. Q. P. Bach: nunca pensei num viagra musical pois sou mulher mas, apesar de um tanto banalizado – infelizmente — o que você acha do Bolero de Ravel? Foi o que me veio à mente.
o viagra musical pode ser resumido no réquiem de Mozart! Quem diz que Beethoven é quem escrevia com a alma, notóriamente, nunca ouviu o réquiem! Se tivesse, eu, a chance de voltar ao tempo para presenciar um fato, Cristo que me perdoe, mas estaria lá para ver e crer como a genialidade e a espiritualidade podem se entregar ao exercício do elemento encarnado mundano…ps.: como será que Mozart receberia o choro? Pixinguinha…
Rampal fue el mejor flautista de la historia. En cuanto al concerto para arpa y flauta, prefiero su versión con Lily Laskine (la vieille dame de la harpe), con Jean-François Paillard.