Apesar de suas ótimas orquestras, a Suécia tem apenas Berwald e Roman como bons compositores. Alfvén é romântico de dar nó nas tripas — mesmo tendo sua vida ativa no século XX — e os outros bons compositores escandinavos são noruegueses, finlandeses e dinamarqueses. Azar, né? Alfvén também é muito ufanista e nacionalista. Não é nada vulgar, mas também não é bom. Nasceu em Estocolmo, estudou no Conservatório de Música de 1887 a 1891, com o violino como seu principal instrumento. Tocou violino na Ópera Real de Estocolmo. Morreu em 1960 em Falun (Suécia), aos 88 anos. Foi também escritor e pintor. Sua música é ultrarromântica e, neste CD, a influência do folclore sueco está em primeiro plano nas cinco obras: nas três rapsódias suecas, na Lenda de Skerries e na Elegia. A Orquestra Sinfônica da Islândia, comandada por Petri Sakari, é exuberante. O som da Chandos é caloroso e todas as vozes da orquestra falam muito claramente.
Hugo Alfvén (1872-1960): Rapsódias Suecas – Uma lenda de Skerries – Elegia de ‘Rei Gustavo Adolfo II’ (Sakari)
1 Swedish Rhapsody No. 1, Op. 19 ‘Midsommarvaka’ 13:31
2 Swedish Rhapsody No. 2 , Op. 24 ‘Uppsalarapsodi’ 10:41
3 Swedish Rhapsody No. 3, Op. 47 ‘Dalarapsodi’ 21:51
4 A Legend Of The Skerries, Op. 20 18:23
5 Elegy From ‘King Gustav Adolf II’, Op. 49 5:31
Iceland Symphony Orchestra
Petri Sakari
PQP
No se olviden de Allan Pettersson o de Kurt Atterberg que son suecos.
El traductor es un diablo.
Achei um tanto peremptório: só tem dois bons e o resto não presta. Me faz pensar em algum gringo detonando uma gravação de uma obra de, sei lá, Claudio Santoro e dizendo: fora Villa-Lobos e Gnatalli, no Brasil não se salva nada.
Tá bom, o Alfvén não empolga mesmo, mas tem que ter um conhecimento enciclopédico da música sueca pra fazer esse veredito. Eu, que não tenho quase nenhum conhecimento dela, posso dizer que Allan Petterson é um compositor excelente (os concertos para orquestra de cordas são preciosos, algumas das sinfonias etc.). Então, pelo simples método indutivo, posso refutar a afirmação.