Mestres do Barroco Mineiro (séc. XVIII)
vol. 1/2
Missa em Mi Bemol Maior
Lobo de Mesquita
Obra de surpreendente beleza musical, de profunda inspiração, reunindo somente duas partes da liturgia católica, o Kyrie e o Gloria.
Seu pungente e doloroso 10º movimento, Qui sedes ad dexteram Patris, miserere nobis (Tu que sentas à direita do Pai, tende piedade de nós), consegue exprimir musicalmente a essência da cultura judaico-cristã neste movimento. O Coro da Associação de Canto Coral e a Orquestra Sinfônica Brasileira conseguiram captar este sentimento, acompanhando a excelente interpretação do tenor Hermelindo Castelo Branco. É o mais expressivo Qui sedes que meus ouvidos conhecem.
LP de 1958, portanto o áudio resultante não tem a qualidade superior que estamos acostumados a ouvir, mas a beleza da obra supera tudo isso.
Palhinha: ouça 10. Gloria: Qui sedes ad dexteram Patris, miserere nobis
Missa em Mí Bemol Maior, de 1782
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
01. Kyrie: Kyrie Eleison
02. Kyrie: Christe Eleison
03. Kyrie: Kyrie Eleison
04. Gloria: Gloria in excelsis Deo et in terra pax hominibus bonæ voluntatis
05. Gloria: Laudamus te. Benedicimus te. Adoramus te. Glorificamus te
06. Gloria: Gratias agimus tibi propter magnam gloriam tuam
07. Gloria: Domine Deus, Rex cælestis, Deus Pater omnipotens, Domine Fili unigenite
08. Gloria: Qui tollis peccata mundi, miserere nobis
09. Gloria: Suscipe deprecationem nostram
10. Gloria: Qui sedes ad dexteram Patris, miserere nobis
11. Gloria: Quoniam tu solus Sanctus. Tu solus Dominus. Tu solus Altissimus, Jesu Christe
12. Gloria: Cum Sancto Spiritu in gloria Dei Patris. Amen
Mestres do Barroco Mineiro (séc. XVIII) vol. 1/2
Missa em Mi Bemol Maior No. 1, de 1782
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
Gravação realizada ao vivo, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1958
Lia Salgado, soprano
Carmen Pimentel, contralto
Hermelindo Castelo Branco, tenor
Jorge Bailly, baixo
Associação de Canto Coral, diretora Cleofe Person de Mattos
Orquestra Sinfônica Brasileira, regente Edoardo de Guarnieri
Digitalizado por Avicenna.
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XLD RIP | FLAC | 244,6 MB
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MP3 | 320 kbps | 97,9 MB
powered by iTunes 12.4.1 | 40,2 min
Boa audição!
Avicenna
Boa Noite!!!!!!
Que surpresa ver esta postagem no domingo! Esperava na segunda feira. Foi um agradável presente de fim de noite!
Parabéns a voce, Avicenna.
Boa semana a todos!!!!
Espero que você goste, Jorge Tadeu!
Não tem como não gostar! Já conhecia essa missa. Já baixei e já ouvi. Como diria nosso amigo PQP: “IM-PER-DÍ-VEL!”
Um abraço!!
PS – Recebeu o CD?
Não teria como colocar a foto da capa?
Agradeço.
Rafael Torres
Avicenna,
com tantas dificuldades para montares uma “matriz” fica curioso escreveres “Apoie os bons artistas, compre sua música!”. Este disco não recebeu melhor tratamento sonoro edição e montagem nem quando foi editado pela Philips, o que é imperdoavel. Quem já manipulou gravações sabe que não dá para fazer milagres se a gravação original não foi bem realizada, mas isto somente se fosse gravada em fita cassete com gravador portátil e não foi o caso. A gravação foi descuidada ou incompetentemente realizada. Tudo contribui: o ambiente, a posição dos microfones a distância destes dos instrumentos e cantores, a mesa de mixagem, o gravador utilizado, as fitas fitas, a velocidade da gravação e o técnico de som. Como a gravação é datada de 1958, não foi feita em estéreo ou em multipistas (o estéreo surgiu noeu EUA no final de 1957). Quem duvida faço lembrar que um disco como Chega de Saudade do João Gilberto também é datado de 1958 e foi gravado somente em mono, foi lançao em lp que tem som muito melhor que um 78 rotações (PS: Se você já ouviu este disco em estéreo é porque foi mexido- e isto rendeu um processo do João Gilberto contra a EMI que foi obrigada a tirá-lo do mercado.
O cuidado que você teve foi o que nenhuma gravadora competência de fazer, e olha que seria o mínimo a ser feito.
Parabéns!
Para a realização desta gravação, Luciano, houve a participação de grandes artistas profissionais e competentes, como a Associação de Canto Coral e a Orquestra Sinfônica Brasileira. Ambos são um marco na pesquisa e divulgação da música sacra brasileira. Este blog já postou excelentes trabalhos dos dois em gravações antigas e perfeitas. Devemos apoiar o trabalho desses artistas. Eles são maiores que essas gravadoras descuidadas.
A música sacra colonial brasileira tem peças de grande valor musical e é pouco difundida. Ainda hoje existem maestros e musicólogos que dedicaram anos de suas vidas à pesquisa e difusão dessa música e que agora tomaram outros rumos. É um patrimônio que vai se perdendo ao longo dos tempos.
Não percamos o foco: apoiemos sempre os bons artistas. Nossa música merece!
Meu apoio e apreço aos executantes desta obra fantástica! Concordo com Luciano quanto a falta de cuidado no trabalho de gravação e masterização. Percebe-se nitidamente o destaque de certas vozes, sem a amplitude que um coro deve ter e que uma boa engenharia de som pode planejar e captar.
Sem desmerecer o belíssimo trabalho, fico a imaginar esta obra nas mãos de Nikolaus Harnoncourt e sua Concentus Musicus Wien. Fizeram um trabalho arrebatador com as obras sacras de Mozart, presentes numa caixa da Teldec, infelizmente fora de catálogo.
Meu amigo, essa missa foi regravada muito recentemente e com grande qualidade, fazendo jus a nosso grande Emerico, se alguém se interessar me mandem e-mail para [email protected] será um prazer enorme ajudar.
Prezado João,
Conheço mais duas gravações dessa maravilha:
-Orquestra Barroca dirigida por Luis Otávio Santos, no 3º Festival de Juiz de Fora, em 1992
-Orquestra do 3º Festival de Juiz de Fora, dirigida por Luis Otávio Santos, em 2001.
É a elas que você se refere?
L lume fou lLançados em 1958 pela gravadora Festa. Os textos das contracapas, assinados por Edino Krieger, foram mantidos nas outras edições 1962,1967, 1976 (álbum duplo) e 2005 CD. Para quem tiver interesse as 5 capas podem ser encontradas na internet. O curioso é que a Biblioteca Nacional da França, tendo esses discos em acêrvo, fez dois lançamentos de MP3 na Amazon etc. (Outubro-2014 e Março-2017) Desagradável é que as “capinhas” que identificam os MP3 não tem grafismo algum e o texto dos “booklets” !!:
Vol1 http://i-classical.com/pdf.php?id=000071303.pdf
Vol2 http://i-classical.com/pdf.php?id=000071334.pdf
Tive todas essas edições brasileiras, Fausto, para a realização desta postagem. Todas apresentam as mesmas imperfeições da matriz original, inclusive os CDs. Ninguém se preocupou em fazer um tratamento digital. Fiquei surpreso com a edição francesa!
Um abraço,
Avicenna
Olá Avicenna, então já ouviu a edição francesa? Por favor comente.
Não sei sobre a edição de 2014 mas a edição disponibilizada em Março de 2017 foi feita pela “Believe Digital”, ‘partenaire’ da BnF para a digitalização dos Lps.
A “Believe Digital” admitiu em contrato realizar pesquisas de álbum por álbum para completar os ‘metadados” ou seja as descrições de conteúdo; já que as contracapas e encartes originais nem sempre dão todas as informações. O problema é que não deram conta! Daí os “booklets” são uma decepção.
Nesse caso nem traduziram os textos de Edino Krieger.
Conheço não a edição francesa, Fausto. Por isso a minha surpresa com a informação. Mas não me surpreende essa ocorrência. Na verdade, somente as gravadoras dedicadas à música clássica produzem LPs ou CDs com conteúdo confiável. Já digitalizei mais de 40 LPs de música brasileira da época colonial (música sacra). Esses LPs foram produzidos por selos que também comercializavam música popular, com muito maior retorno. Dai uma maior atenção na produção desses últimos.
Um abraço,
Avicenna
OLá Avicena, tenho a edição francesa. Imaginei que você tivesse ouvido
Como posso enviar-lhe? mas desde já adianto um detalhe “chato”
No Vol.:1 a faixa 03. Kyrie: Kyrie Eleison foi omitida na versão francesa!
Abraço
Fausto, como você quer enviar? Fisicamente ou mp3/flac?
Avicenna
Olá mp3, conforme o download recebido da Bnf
Os “booklets” fraquinhos já estão aí
Pode enviar para [email protected], Fausto.
Obrigado!