THE BAD TEMPERED CONSORT
Recorder consort
EDITOR’S CHOICE:
“Este é um álbum deslumbrante, com a melhor excução de um consort de flautas que alguma vez ouvi. Também a música é excepcional.” Jeremy Barlow, Early Music Today
“This is a stunning album, with the finest recorder consort playing I have heard. The music too is superb.” Jeremy Barlow, Early Music Today
“(…) um caso sério de excelência musical (…)” Luís Caetano, Câmara Clara (RTP2)
”a serious case of musical excellence (…)” Luís Caetano, Câmara Clara (RTP2)
“Cada uma das 34 peças do disco deixa um testemunho poderoso da música portuguesa seiscentista e da belíssima expressão dos seus compositores.” Maria Augusta Gonçalves, Jornal de Letras
“Each from the 34 tracks leaves a powerful testimony from the 17 Century’s Portuguese music and the utmost beautiful expression from their composers.” Maria Augusta Gonçalves, Jornal de Letras
“Het is een schijfje om niet alleen in het cd-rek te stoppen maar vooralin de cd-speler, thuis, in de wagen of waar ook. Geen mens die er zichzal bij vervelen.” Klassiek Centraal
“É um disco para não colocar na estante mas no leitor de cd de casa, do carro ou em qualquer lugar. Ninguém irá ficar aborrecido.” Klassiek Centraal
“A cd not to be placed in the shelf but in the cd player at home, at the car or elsewhere. No one will get bored.” Klassiek Centraal
“Maravilhosamente bem preparado e gravado, este disco é uma sossegada alegria do início ao fim.” Dominy Clements, Music Web International
“Marvellously well prepared and recorded, this disc is a quiet joy from beginning to end.” Dominy Clements, Music Web International
“O resultado seduz o ouvinte de imediato pela envolvência das cores sonoras e pela clareza do discurso.” Cristina Fernandes, Publico Caderno Ípsilon
The result seduces the listener immediately thorough the sound colors’ environment and discursive clarity. “Cristina Fernandes, Publico Caderno Ípsilon
CONCERTOS / CONCERTS:
“(…) a pequena Sala do Capítulo encheu-se para um inesperado deleite: afinal, o consort era sublime no tempero, na invenção, na partilha, e a ‘música dos anjos’ não perdia com o grão da chuva que a polvilhava (…) Logo ao primeiro ataque, o agrupamento surpreende pela positiva: o som é, de facto, lindíssimo, mas, mais do que o som, a inimaginável sincronia alerta para um elevadíssimo nível, só possível com um rigoroso trabalho de conjunto (…)” Diana Ferreira, Público
“(…) the small Sala do Capítulo [Coimbra] as filled for an unexpected delight: the consort was sublime in the temperament, in the invention, in the sharing and the ‘music from the angels’ was not lost with the dusty rain that felt. (…) The ensemble surprises from the first attack: the sound is indeed extremely beautiful but, more than that, the unimaginable synchronization alerts for an very high level, only obtainable thorough an minute collective work (…)” Diana Ferreira, Público
A IMAGEM DA MELANCOLIA
Fundada em 2002 com o objectivo de explorar o reportório polifónico renascentista. O núcleo do grupo é constituído por 5 flautistas de bisel aos quais se agregam outros instrumentistas e cantores em função do projecto em curso. Na construção do seu conceito interpretativo, A IMAGEM DA MELANCOLIA socorre-se do estudo atento de fontes musicais, literárias e iconográficas coevas do reportório executado, procurando explorar de uma forma laboratorial alguns aspectos linguísticos característicos da prática interpretativa quinhentista (como a afinação, os conceitos de frase, a teoria melódica…) e confrontar o ouvinte moderno com experiências sonoras distantes das convencionais nos dias de hoje.
THE BAD TEMPERED CONSORT
Fruto do projecto O Consort Português Mal Temperado, financiado pelo Instituto das Artes, o cd THE BAD TEMPERED CONSORT foi gravado em 2008 e será lançado em Setembro de 2009 (29 de Maio no Benelux e Alemanha) pela etiqueta Challenge Classics. O programa é inteiramente dedicado à música portuguesa do início do século XVII (Pedro de Araújo, António Carreira, Manuel Rodrigues Coelho) com ênfase em transcrições de obras do manuscrito Braga 964.
(http://www.aimagemdamelancolia.net)
Palhinha: ouça 15. Sobre e Seculorum (com a participação de Magna Ferreira), enquanto aprecia os belos castelos medievais de Portugal.
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A Imagem da Melancolia – The Bad Tempered Consort (arrangements for recorder ensemble)
Anonymous/Anonymous
01. Entrada
02. Verso por D lasolre
03. Chirio
Padre Manuel Rodrigues Coelho (1555 – 1635)/Anonymous
04. Verso Sobre Ave Maris Stella
Pedro de San Lorenzo (?-?)/Anonymous
05. Obra de registro de mano ysquierda
Anonymous/Anonymous
06. Entrada
07. Tento
Pedro de Araujo (c.1662-1705)/Anonymous
08. Obra e Passo
Anonymous/Anonymous
09. Entrada (arr for recorder ensemble)
Padre Manuel Rodrigues Coelho (1555 – 1635)/Anonymous
10. Sobre Pange Lingua (com a participação de Magna Ferreira)
Anonymous/Anonymous
11. Fantasia
Padre Manuel Rodrigues Coelho (1555 – 1635)/Anonymous
12. Tento in B minor
Anonymous/Anonymous
13. Entrada
14. Chirio
Padre Manuel Rodrigues Coelho (1555 – 1635)/Anonymous
15. Sobre e Seculorum (com a participação de Magna Ferreira)
16. Verso
Anonymous/Anonymous
17. Chirio
18. Obra
19. Entrada
20. Chirio
Pedro de Araujo (c.1662-1705)/Anonymous
21. Batalha
Anonymous/Anonymous
22. Entrada
23. Verso por E lami
24. Chirio
25. Entrada
26. Verso
27. Chirio
António Carreira (Lisbon, c1515-c1590)/Anonymous
28. Fantasia a 4
Anonymous/Anonymous
29. Entrada
António Carreira (Lisbon, c1515-c1590)/Anonymous
30. Quartus Tonus Fantasia a 4 (com a participação de Magna Ferreira)
Anonymous/Anonymous
31. Chirio
32. Verso
Padre Manuel Rodrigues Coelho (1555 – 1635)/Anonymous
33. Tento de 8th tom natural
Pedro de Araujo (c.1662-1705)/Anonymous
34. Phantasia
A Imagem da Melancolia – The Bad Tempered Consort – 2009
Flautas/Recorders: Andrea Guttmann, Inês Moz Caldas, Marco Magalhães, Matthijs Lunenburg, Paulo Gonzales, Pedro Castro, Pedro Couto Soares, Pedro Sousa Silva, Susanna Borsch
Canto/Singing: Magna Ferreira
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (com encarte e partituras)
MP3 320 kbps – 145,1 MB – 1,0 h
powered by iTunes 10.4.1
Boa audição.
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Avicenna
Mais uma vez um cd sublime de polifônia portuguesa!!!
Obrigatório ouvir e ouvir!
Muito obrigado pelo post!
Maravilhoso!
Perdoem-me os que gostaram mas, para mim, deveria o CD chamar-se “A Imagem da Chatice”. Cansativo… Muito cansativo…
Que post magnífico! Começando pela “palhinha” e chegando a um disco que todos terão orgulho em baixar, gravar em CD e guardar em suas estantes. Inclusive o arquivo traz, alem dos mp3, partitura e fotos das capas (embora em pequeno tamanho).
As músicas se revestem de um caráter mágico, quase atemporal. Passei essa madrugada trabalhando na frente do PC e ouvindo toda essa polifonia renascentista diversas vezes.
Ao Marcos, que achou esse disco “cansativo”: amigo, tente ouvir mais vezes, mas com a intenção intelectualmente premeditada de desvendar, descobrir e gostar! Foi assim meu primeiro contato com a música clássica, eu, um molecão que só ouvia rock e jazz, simplesmente peguei um disco dos dificílimos quartetos op.131 e 132 de Beethoven tocados pelo Quarteto Amadeus e os ouví concentradamente dezenas de vezes. Eu queria compreender e acabei compreendendo. Um belo início de uma longa história de paixão pela Música Clássica. Isso corresponde a uma abertura da mente, para que você nunca mais diga que “não gosta” de alguma música ou que existem compositores “maiores” e “menores”… Todos compositores podem dar sua contribuição pra nossa cota de felicidade diária…
Ah, sem querer acabei realizando uma experiência inusitada: eu estava ouvindo a faixa de número 15 (“Sobre e Seculorum”) com o Windows Media Player e resolví tocar ao mesmo tempo a “palhinha” do youtube, mas não com o tempo sincronizado. Olha, eu ví surgirem diante de mim uma profusão de dissonâncias e choques de melodias, uma politonalidade que os próprios compositores não poderiam aceitar à época Renascentista, mas que pra nós hoje em dia parece mais palatável. Experimentem! Sei que isso pode parecer uma agressão à música original, mas não deixa de ser interessante. Basta ouvir a faixa número 15 e o video do youtube ao mesmo tempo, mas NÃO de forma sincronizada.
MEUS PARABÉNS, POUCOS FAZEM ISTO, E NÃO SABEM O QUE ESTÃO PERDENDO.
[curtir]
Caríssimo Ernesto, também sou um amante da música clássica, um diletante, desde o canto bizantino, ambrosiano, moçárabe e gregoriano, até Sofia Gubaidulina, Luciano Berio, Arvo Pärt e Oliver Knussen e, por isso mesmo, não posso concordar contigo quando se trata de dizer que não existam compositores maiores ou menores (veja: não estou dizendo bons ou ruins). Estes, os menores, são os que restaram superados e esquecidos pela história da música, que pouco (ou nada) contribuíram para ela e hoje não são mais cogitados ou quiçá ouvidos a não ser em aulas de doutorado em música de determinado período, enquanto aqueles… Bem… São os verdadeiros clássicos, por assim dizer.
Além disso, há sim, ao meu modesto sentir, música boa e música ruim, contudo aí já tangenciamos para o gosto particularíssimo de cada ouvinte e, portanto, para o pleno subjetivismo, pois o não gostar, assim como o gostar, depende de cada um, de cada personalidade, cada ouvido, cada cultura, etc…
Contudo, ao fim, o que importa é respeitar – não ha dúvida – todas as músicas, músicos e ouvintes, pois é para isso que estamos por aqui não é mesmo? Para sermos ouvidos e, SOBRETUDO, para ouvir.
Cordial abraço!
Vou alinhar algumas idéias que eu tenho sobre essa questão da música boa ou ruim.
Os compêndios definem Música como a arte, ou a ciência de combinar os sons, ajustados a certas regras. Nada é revelado sobre quem seriam os sábios aptos a determinar essas tais regras de criação.
Definir o que é música “boa” ou “ruim”, compositor “maior” ou “menor” é complicado se não impossível, já que essa é uma questão subjetiva e depende TOTALMENTE de convenções e de padrões culturais, sociais, psicológicos, temporais e geográficos. Então é melhor dizer: “Compositor menor é aquele que eu não gosto ou não conseguí compreender”.
Tambem é muito fragil definir como ruim e menor aquilo que foi esquecido e corroído pelo tempo, ou aquilo que não trouxe contribuições para a história musical. A capacidade de uma música produzir um sentimento positivo ou negativo não depende da perenidade musical ou de um “index” empoeirado. Inclusive aquilo que hoje está dado como morto pode amanhã ressucitar e parecer atual ou vanguardista…
Quem superou as barreiras do eurocentrismo sabe que tem muita música estimulante sobre a face da terra que foge dos padrões da nossa cultura, isso sob qualquer ângulo que se olhe, seja melódico, harmônico ou ritmico. Mesmo assim essa “musica estranha” cumpre bem sua função estética que é produzir interesse e/ou prazer, e tambem outras funções como a social, política, econômica, etc…
Portanto posso não ter tempo e paciência para ouvir pagodes desafinados ou forrós pouco originais, mas muitos o fazem, apreciam e sabiamente estão pouco se lixando por opiniões de técnicos. Eles gostam daquilo que está sob o foco de suas atenções… E foi isso que eu quis dizer no meu primeiro comentário, eu enfatizei a importancia do foco e da vontade de tentar modificar e ampliar o próprio gosto musical sem dogmatismo estético.
Se não bastasse o álbum e os textos, as partituras já demais! Simplesmente fantástico! Muitíssimo obrigado!
Meu Deus, é coisa de maluco, bom demais. A perfeição do grupo é tanta que parece um organista tocando sozinho e não um conjunto com nove pessoas tamanha precisão. É de chorar de tão bonito que é….. Não tenho nem palavras para dizer o quanto estou grato por esta postagem. “Se não bastasse o álbum e os textos, as partituras já demais! Simplesmente fantástico! Muitíssimo obrigado!” (Marcelo Stravinsky )
Obrigado, Maurício!
Avicenna
dá para fazer um reup? O link não está mais disponível. Obrigado.
O link agora está OK, quim.
Avicenna
Tá mesmo. Obrigadão!
Valeu!
Avicenna
Soberbo! que joia de disco. Gratíssimo! Material inestimável.
Inestimável tem sido a sua presença, Wellington!
Um abraço,
Avicenna
Me enaltece esta consideração, Sr. Avicena. Grato, sempre grato, e viva a música e todo o universo de beleza que nos traz. Saúde, paz, prosperidade e um grande abraço.
Valeu, meu jovem!
Avicenna