Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte
Esta postagem é um agradecimento à acolhida que tive do povo de Natal, RN, na semana de abril de 2010. Depois de saborear todos os camarões e lagostas a que tinha direito, nada mais me resta senão confraternizar com os amigos potiguares que tão amavelmente me receberam.
Pois não é que visitando o Museu do Artezanato Potiguar, instalado numa edificação que serviu de presídio até os anos 70, encontrei este CD maravilhoso e contundente, discretamente disposto no setor da Galeria de Arte? Imediatamente comprei-o e até agora não canso de agradecer aos Ventos do Oriente por me terem orientado nessa aquisição.
Antônio José Madureira passou a integrar o Movimento Armorial em 1970, que incluía diversas linguagens artísticas, cerâmica, tapeçaria, pintura, poesia, música e teatro, entre outras. Passou a liderar então o Quinteto Armorial.
Em 1974, no primeiro LP do grupo adaptou o romance pernambucano, provelmente do século XIX, “Romance de Minervina”. Em 1976 compôs “Aralume” que deu nome ao segundo disco do Quinteto armorial. No ano seguinte criou o Quarteto Romançal, com um violino, um violoncelo, um violão e flautas, do qual é regente. No mesmo ano gravou em Oslo na Nuruega o LP “Romançal”.
Tem participação como solista, compositor, arranjador e regente em mais de 40 músicas. Em 1980 fez a direção de produção do LP do “V Congresso Nacional de violeiros” – Disco 1 – “Violas e repentes”. Em 1986 lançou um LP de forma independente, que trazia entre outras a composição “Batucada”. Em 1992 lançou o disco “Brasília: o romance da Nau Catarineta” e no ano seguinte, “Opereta do Recife”. Neste último, interpretou, entre outras, “Índios do Nordeste”, com letra de autor desconhecido e “Poema de Natal”, “Chope”, “Ciranda”, “Dádivas do amante” e “Bairro do Recife”, sobre versos do poeta pernambucano Carlos Penna Filho.
Em 1999 lançou pela Copacabana/EMI o CD “Do romance ao galope nordestino sete flexas”. No mesmo ano fez os arranjos e as composições para o CD “Revisitação dos Santos Reis”, interpretadas pela Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte como parte das comemorações dos 400 anos da cidade de Natal. Tem diversas produções musicais para o cinema, teatro e dança. Tem músicas gravadas em diversos países e obras editadas pela Guitar Solo Publication da Califórnia, Estados Unidos. Teve músicas gravadas pelo Quinteto Armorial, por seu irmão, Antúlio Madureira e Cussy de Almeida, entre outros. (Dicionário Cravo Albin)
Revisitação dos Santos Reis
Antônio José Madureira (Macau, RN, 1949)
01. Loa do Potiguara
02. Canto do Mangue
03. Loa do Congolês
04. Procissão dos Navegantes
05. Loa do Mareante
06. Fortaleza dos Reis Magos
Revisitação dos Santos Reis -1999
Composição e arranjos: Antônio José Madureira
Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte
Coordenação artística e Regência: Maestro Osvaldo D’Amore
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XLD RIP | FLAC 89,3 MB | HQ Scans 4,1 MB |
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MP3 320 kbps – 41,5 + 4,1 MB – 17,0 min
powered by iTunes 11.3.1
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Boa audição.
Avicenna
Curiosamente, um dos expoentes do Movimento Armorial que é potiguar e fez carreira em Pernambuco. O outro é Cussy de Almeida.
Mais um dos empreendimentos antológicos do Avicenna. Obrigado por mais este presente.
Abraço!
Natal é uma cidade magnífica: estrutura turística excelente, limpeza, belas praias e mulheres sem frescura – e aquela ponte nova, perto do Forte dos Reis Magos, um espetáculo. Espero voltar lá assim que puder.
CVL e Carlinus,
Às vezes eu me pergunto o que faço aquí em S. Paulo, perto do Aeroporto de Congonhas, ouvindo o barulho dos moto-boys delivery e ouvindo os alarmes disparados das lojas de Moema.
Eu mereço!!!!!
Foge para uma Parságada, Avicenna. Lá terá alcalóide à vontade e prostitutas bonitas para namorar. Rrrsss… De fato, ninguém merece o caos das urbes modernas.
Abração!
Que cd maravilhoso Avicena, já estava sentido falta das suas postagens de obras raras e interessantes de nossa música. Parabéns pelo importante trabalho de difusão da música brasileira, e claro pelo santo blog do PQP que me delicia sempre. Muito obrigado Avicena e aos outros integrantes do PQP. Ah! e por falar neles,o Carlinus devia aparecer um pouco mais por aqui. rs
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