Jacqueline Du Pré (1945-1987) foi uma lenda. Talentosa desde a infância, teve sua carreira tragicamente encurtada em razão de uma esclerose múltipla, que a forçou deixar os palcos aos vinte e oito anos de idade. Em 1971, aos 26 anos, Jacqueline du Pré começou um irreversível declínio, com a perda de sensibilidade nos dedos e outras partes de seu corpo. Ela foi diagnosticada com esclerose múltipla em outubro de 1973. Seu último álbum é exatamente este que temos aqui, de sonatas de Chopin e Franck, gravadas em dezembro de 1971. Em janeiro de 1973, ela retomou seus concertos e fez uma turnê pela América do Norte. Seu último concerto em Londres aconteceu em fevereiro de 1973, com a Orquestra Nova Philharmonia, sob regência de Zubin Mehta. Suas últimas apresentações públicas foram em Nova Iorque, em fevereiro de 1973, tocando o Concerto Duplo de Brahms, com Pinchas Zukerman e a Filarmônica de Nova Iorque, sob a regência de Leonard Bernstein. No entanto, ela tocou em apenas três das quatro récitas previstas, cancelando a última. No início da década de 1980, seu marido, Daniel Barenboim, iniciou uma relação amorosa com a pianista russa Elena Bashkirova, com quem viria a ter dois filhos, ambos nascidos em Paris: David Arthur (n. 1983) e Michael Barenboim (n. 1985). Ele tentou ocultar esse romance de Jacqueline e acredita ter conseguido. Em 1988, ele e Bashkirova se casaram. A Fundação Vuitton leiloou seu Stradivarius Davidov por um milhão de libras, sendo arrematado pelo também violoncelista Yo-Yo Ma. A violoncelista russa Nina Kotova é a atual dona de seu Stradivarius 1673. O cello Peresson, de 1970, foi emprestado por Daniel Barenboim ao violoncelista Kyril Zlotnikov, do Jerusalem Quartet.
Frédéric Chopin (1810-1849) – Sonata In G Minor
01. I. Allegro Moderato [11:08]
02. II. Scherzo [05:20]
03. III. Largo [04:01]
04. IV. Finale [06:47]
César Franck (1822-1890) – Sonata In A Major
05. I. Allegro Ben Moderato [06:24]
06. II. Sonata In A Major II Allegro [08:45]
07. III Recitativo-Fantasia [07:38]
08. IV Allegretto Poco Mosso [06:52]
Jacqueline Du Pré, Cello
Daniel Barenboim, Piano
Carlinus
Chopin é um grande gênio do piano romântico, junto óbviamente com Rubinstein.
Falando em Rubinstein, fiquei muito surpreso ao usar a busca e não achar nada sobre o mesmo. Então esse é meu pedido, ponha algo de Rubinstein, já que você tem colocado tanta coisa de pianistas da era romântica XD
Oba!! 😀
Felipe Pacheco:
Você que é fã de Chopin e Arthur Rubinstein, vai se esbaldar neste post do blog “Mais Uma do Falsário”:
http://maisumadofalsario.blogspot.com/2007/05/1990-chopin-collection-por-artur.html
Dê uma olhada lá. Quando baixei todos os links estavam ok.
Saudações.
Felipe, sugiro procurares melhor. Postei vários cds do Rubinstein tocando Chopin, o PQP o postou tocando Brahms, enfim, existem gravações dele aqui sim.
Antonio Carlos muito obrigado cara!!!!
Juro que por um momento pensei que o Pacheco estivesse se referindo a Anton Rubinstein…
Du Pré e Baremboim… seria uma bela história de amor, se não tivesse acabado em tragédia. Esssa menina tinha um talento enorme, basta ouvir sua gravação do Concerto de Elgar que postei aqui há algum tempo atrás.
Para quem tiver interesse, circula um belo documentário sobre a gravação do Quarteto “A Truta” de Schubert que a dupla gravou junto com seus dois grande amigos, Pinchas Zukermann e Itzak Perlman. Vale a pena procurar nos torrents da vida.
A propósito de César Franck… tenho a impressão de que a política do blog é a de que os colaboradores compartilhem suas aquisições em CDs, e não que re-postem coisas encontradas na net através de outros links, não?
Falo isso porque ontem encontrei gravações na net gravações não-comerciais dignas & belas do mais importante de Franck (que, insisto, é a obra para órgão + o Prelúdio, Coral e Fuga para piano, um dos píncaros da literatura pianística).
Os intérpretes não são dos que freqüentam catálogos de grandes gravadoras, mas nem por isso meros amadores ou incompetentes. E confesso que muita freqüência sinto mais VERDADE nas interpretações dessa classe de intérpretes que dos “classics hit parade”.
Enfim, talvez eu seja apenas o último a saber – mas, para o caso de não ser, compartilho – que existe esse guia tão legal para gravações clássicas oficialmente gratuitas na net, que se chama CLASSIC CAT, http://www.classiccat.net/
… o qual, em adição remete ao precioso site da PIANO SOCIETY, http://pianosociety.com/cms/index.php
Ainda uma palavra sobre a não-repostagem de material já na encontrado na net – se é que de fato existe essa política no blog: como o mais lindo deste blog é a “democratização” do conhecimento que ele propicia, eu abriria exceção para materiais postados de modo “antidemocrático” – como o download em 9 (nove!) partes que fiz esses dias para trombar com um material em formato APE, imprático para a maioria de nós e para o qual só existem conversores satisfatórios pagos, até onde si. É uma impressão; será que faz sentido, senhores?
Também entendi que o Pacheco reclamava por Anton Rubinstein.
Julio, fiquei curioso com sua colocação e fui atrás da informação, afinal essa postagem é de 2010. Realmente, creio que Anton Rubinstein nunca apareceu por aqui, e se apareceu foi no máximo uma ou duas vezes. Vou verificar meu acervo, devo ter alguma coisa dele e satisfazer a solicitação do Pacheco, se é que ele ainda frequenta esse blog.