As Two Pictures, de Béla Bartók, que fecham este CD, são obras orquestrais da juventude do compositor. Datam do período em que o compositor se familiarizava com a música de Claude Debussy. O anacronismo deste trabalho fez que Two Pictures fosse a obra orquestral mais executada durante sua vida. Hoje, a lembrança da descoberta de Debussy por Bartók está esquecido. Não esqueçam que o regente deste CD, o grande Antal Doráti (1906 – 1988), foi aluno de Bartók. Sim, BB fora seu professor de piano na Hungria.
E voltamos ao polonês Chima, como disse o Ranulfus. Apesar da insistência das gravadoras com suas sinfonias, tenho certeza de que o filé não está nelas e sim em outras obras, como aliás, também disse o Ranulfus. Certa vez, Simon Rattle fez uma curiosa declaração: “Não posso falar sobre Szymanowski de maneira objetiva porque não se pode esperar de um namorado que seja objetivo ou tenha juízo”. Pois é, mas para mim a obra de câmara e o Stabat Mater é que são o centro da obra do Chima. Porém, repito o que disse (ou não, pois não lembro mais…) no post anterior: não sou um grande conhecedor do Chima e estou aqui em trabalho missionário de divulgação.
Karol Szymanowski (1882-1937):
Symphony No. 3, Op. 27, “Piesn o nocy” (Song of the Night)
1. I. Moderato assai
2. II. Allegretto tranquillo
3. III. Largo
Symphony No. 2 in B flat major, Op. 19
4. I. Allegro moderato – Grazioso
5. II. Theme: Lento –
6. II. Variation 1: L’istesso tempo –
7. II. Variation 2: L’istesso tempo –
8. II. Variation 3: Scherzando. Molto vivace –
9. II. Variation 4: Tempo di gavotte –
10. II. Variation 5: Tempo di minuetto –
11. II. Variation 6: Vivace e capriccioso –
12. II. Fuga
Béla Bartók (1881-1945):
Two Pictures (Két kép), Op. 10.
13. Viragzas (In Full Flower)
14. A falu tanca (Village Dance)
Ryszard Karczykowski, tenor*
The Kenneth Jewell Chorale (Chorus master: Eric Freudigan)*
Detroit Symphony Orchestra
Antal Doráti, conductor
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PQP
Putz, não vi que o PQP tinha postado este outro cd… desculpe aí, foi mal. Mas PQP, depois de nossos compentários sobre o Szynanowsky, Monge Ranulfus deve nos excomungar, pois até onde sei ele é fã do polonês.
Ótima postagem! Tanto pelo Szymanowski quanto pelo Bartok. “Two Pictures”… Maneiro.
Infelizmente, o link está morto.
Eu espero que você possa consertar isso.
Muito obrigado!