Sim, voltei às postagens épicas, ao menos hoje. Aqui estão as nove Sonatas para Piano de Prokofiev. Há mais alguns fragmentos aqui e ali, mas completas há nove. O cidadão Yefim Bronfman, um usbeque que emigrou para Israel durante a adolescência, leva bem a coisa, mas não é muito inteligente colocá-lo ao lado de Maurizio Pollini ou de Grigory Sokolov (abaixo, no Precipitato da Sonata Nº 7). Na minha opinião, as primeiras quatro sonatas são fracas, mas depois a coisa toma forma absolutamente única e incontornável. Um bom domingo para todos os pequepianos.
Prokofiev (1891-1953: Sonatas para Piano Completas
Piano sonata № 1, f-moll Op. 1
1. Allegro
Piano sonata № 2, d-moll Op. 14
2. Allegro ma non troppo
3. Scherzo, allegro marcato
4. Andante
5. Vivace
Piano sonata № 3, a-moll Op. 28
6. Allegro tempestoso
Piano sonata № 4, c-moll Op. 29
7. Allegro molto sostenuto
8. Andante assai
9. Allegro con brio, ma non leggiero
Piano sonata № 5, C-dur Op. 38
1. Allegro tranquillo
2. Andantino
3. Un poco allegretto
Piano sonata № 6, A-dur Op. 82
4. Allegro moderato
5. Allegretto
6. Tempo di valzer
7. Vivace
Piano sonata № 7, B-dur Op. 83
8. Allegro inquieto
9. Andante caloroso
10. Precipitato
Piano sonata № 8, B-dur Op. 84
1. Andante dolce
2. Andante sognando
3. Vivace
Piano sonata № 9, C-dur Op.103
4. Allegretto
5. Allegro strepitoso
6. Andante tranquillo
8. Allegro con brio, ma non troppo presto
Yefim Bronfman, piano
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PQP
Incrível como estamos sempre em sintonia, PQP. Esta integral do Bronfam tocando Prokofiev já estava na fila para ser postada.
Bronfman me lembra aquela piadinha do Horowitz: “Só existem 3 tipos de pianistas: gays, judeus e ruins.”
Mas, a meu ver, ele se esqueceu destes: 4) mulheres (Argerich) e 5) completa e irremediavelmente insanos/excêntricos (Michelangeli, Gould).
Verdade. jamais imaginaria que tu estavas ouvindo as proksonaten!
Parabéns! As postagens com as integrais são as melhores…
Muito boa!
Mas são muuuuuito longas.
C’est la vie…
Bom, pelo menos no vídeo, o Bronfman parece se enquadrar mais na 5ª opção do He will be Bach.
Só que aquele não é o Bronfman… Está escrito no texto.
Putz! É verdade! Ô burrice…
Pela primeira vez vejo Grigori Sokolov aparecer aqui. Tive a felicidade de vê-lo em concerto há uns dez anos em Sevilla em La Maestranza (o teatro municipal, não a arena de touros… embora ele parece um touro, ou melhor um iaque). Não tinha ideia de quem era ele, fui comprar discos na saudosa lojinha que tinha ao lado e perguntei se valia apena o concerto da noite…
Lendo depois, descobri que foi um concerto usual para Sokolov: umas mil pessoas assistindo, silencio de ouvir mosquito, ovação frenética e meia hora de bises…
Depois comprei tudo que pude, e me impressionou cada vez mais o puro pianismo. Técnica, nem se fala, mas não se trata disto. Nem das excentricidades (maluquices?) como abrir/desmontar os pianos em que toca, ou o palco em penumbra.
Beethoven, Bach, Chopin, Brahms, para se ouvir muito. E há um belo filme de concerto de Bruno Monsaingeon, por sorte com o programa que eu pude assistir.
Por que nunca foi postado – ….?
Abraços, curto, desfruto e aprendo muito nesse belo blog!!
Muito obrigado por compartilhar essa bela obra. Agora é só apreciar no meio deste mundo barulhento
Preciosa postagem, muito obrigado.