Igor Stravinsky (1882-1971): Pulcinella Suite, Apollon Musagète & Concerto for Strings

Igor Stravinsky (1882-1971): Pulcinella Suite, Apollon Musagète & Concerto for Strings

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Uma das páginas mais curiosas da história da música é a fase neoclássica de Stravinsky. O Neoclassicismo é um retorno à música do passado, particularmente à música dos séculos séc. XVII e XVIII, através da adoção de seus modelos formais e estruturas melódicas e rítmicas. Não é para ser uma imitação ou recriação, seria antes a criação de um novo gênero a partir de referências anteriores. Só que não adianta, tem cara de paródia, da mais gloriosa das paródias. O Neoclassicismo surge como uma reação ao carácter exacerbadamente emocional da música do séc. XIX, voltando a modelos “mais racionais” dos períodos clássicos e barroco. Muitas obras de Stravinsky revisitam estes períodos, aos quais juntam as influências do jazz, do ragtime e ainda de compositores do séc. XIX. Pulcinella (1920), um bailado cujos cenários e figurinos foram desenhados por Picasso, revisita a música de Pergolesi, tendo o tema sido proposto por Diaghilev. Segundo Igor, o balé Apollon Musagète busca a sobriedade do barroco francês. Aqui temos um Stravinsky nada cortante nem satírico. Um baita disco. A interpretação de Suzuki e dos finlandeses é esplêndida.

Igor Stravinsky (1882-1971): Pulcinella Suite, Apollon Musagète & Concerto for Strings

1 Pulcinella Suite: I. Overture: Sinfonia 1:59
2 Pulcinella Suite: II. Serenata 2:50
3 Pulcinella Suite: III. Scherzino – Allegro – Andantino 4:19
4 Pulcinella Suite: IV. Tarantella 1:59
5 Pulcinella Suite: V. Toccata 0:57
6 Pulcinella Suite: VI. Gavotta – Variation No. 1 – Variation No. 2 3:51
7 Pulcinella Suite: VII. Vivo 1:31
8 Pulcinella Suite: VIII. Minuetto 2:23
9 Pulcinella Suite: IX. Finale 1:58

10 Apollon musagète, Tableau I: Tableau I: Prologue: The Birth of Apollo 4:55
11 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Apollo’s Variation 3:02
12 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Pas d’action: Apollo and the Muses 4:24
13 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Variation of Calliope 1:32
14 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Variation of Polymnia 1:23
15 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Variation of Terpsichore 1:42
16 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Variation of Apollo 2:22
17 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Pas de deux: Apollo and Terpsichore 3:48
18 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Coda: Apollo and the Muses 3:24
19 Apollon musagète, Tableau II: Tableau II: Apotheosis: Apollo and the Muses 3:14

20 Concerto for Strings in D Major: I. Vivace 5:49
21 Concerto for Strings in D Major: II. Arioso: Andantino 2:57
22 Concerto for Strings in D Major: III. Rondo: Allegro 3:42

Tapiola Sinfonietta
Masaaki Suzuki

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Vocês adoram colocar fotos de Stravinsky nu nas postagens dele, mas dessa vez eu cheguei primeiro
Suzuki: Sei que vocês adoram colocar fotos de Stravinsky nu nas postagens dele, mas dessa vez eu cheguei primeiro

PQP

Igor Stravinsky (1882-1971) – Le Sacre du Printemp, Claude Debussy (1862-1918) – 6 Épigraphes antiques – Katia & Mariele Labèque

71WkjWdHTGL._SL1200_A obra prima de Stravinsky ‘Le Sacre du Printemp”  é fantástica em qualquer tipo de instrumento em que seja interpretada. Seja a versão orquestral, seja a versão para dois pianos. Ambas versões já apareceram por aqui diversas vezes. E hoje estou trazendo mais uma para dois pianos, desta vez com nossas musas, as irmãs Labèque, Katia & Marielle. Trata-se de CD que já se encontra esgotado, e que por alguma obra do destino veio parar em meu computador. No site da Amazon tem alguns usados à venda, enquanto não o encontrei no site da DG, apesar de ser bem recente, creio que do final do ano passado. Enfim, são detalhes, curiosidades, que não vão impedir dos senhores terem acesso a esta jóia.
O CD se encerra com Debussy, ‘6 Epigraphes Antiques’. E Debussy nas mãos mágicas mãos destas irmãs, meus queridos, se transforma em algo transcendental. É para se ouvir em um dia chuvoso, como o de hoje, bem confortáveis em suas poltronas favoritas e se deliciar, pois as quatro mãos mágicas destas irmãs fazem milagre, ajudadas, é claro, volto a repetir, pela poderosa música de Stravinsky, e a sensibilidade e delicadeza da música de Debussy.
Enfim, rendam-se ao talento destas duas.

1 – 14 Stravinsky – Le Sacre du Printemp
15 – 20 – Debussy – 6 Epigraphes Antiques

Katia & Marielle Labeque – Pianos

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Não, lhes garanto que as Irmãs Labèque não são apenas dois rostinhos bonitinhos. Tem muito talento aí, minha gente
Não, garanto-lhes que as Irmãs Labèque não são apenas dois rostinhos bonitinhos. Tem muito talento aí, minha gente

FDP

Bartók, Bernstein, Copland, Gould & Stravinsky: Compositions & Collaborations: Benny Goodman Collector’s Edition

Bartók, Bernstein, Copland, Gould & Stravinsky: Compositions & Collaborations: Benny Goodman Collector’s Edition

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Quando bati o olho na postagem do PQP, semana passada, com obras para clarinete, lembrei-me imediatamente deste álbum fantástico, e pensei: “seria injusto não compartilhar essa preciosidade”.

Supremo entre os clarinetistas do século XX, Benny Goodman era tão versátil que sentia-se perfeitamente à vontade tocando o “Concerto para Clarinete” de Mozart ou passeando através de “Honeysuckle Rose” de Fat Waller. A participação de Béla Bartók, Leonard Bernstein, Aaron Copland, Morton Gould e Igor Stravinsky nesta gravação comprova alta estima destes pelo seu talento, e é uma merecida homenagem e um maravilhoso registro de sua espantosa maestria e domínio inigualável do instrumento. 

.oOo.

Compositions & Collaborations: Benny Goodman Collector’s Edition

Leornard Berstein
01 Prelude, Fugue And Riffs 7:47
Columbia Jazz Combo, Leonard Berstein

Aaron Copland
02 Concerto For Clarinet And String Orchestra (with Piano & Harp) 16:53
Columbia Symphony Orchestra, Aaron Copland

Igor Stravinsky
Ebony Concerto
03 I – Allegro Moderato 3:00
04 II – Andante 2:34
05 III – Moderato; Con Moto 3:40
Columbia Jazz Combo, Igor Stravinsky

Morton Gould
Derivations For Clarinet And Band
06 I – Warm-Up 3:06
07 II – Contrapuntal Blues 6:36
08 III – Rag 2:16
09 IV – Ride-Out 3:59
Columbia Jazz Combo, Morton Gould

Béla Bartók
Contrasts
10 I – Verbunkos (Recruiting Dance) 5:28
11 II – Pihenö (Relaxation) 4:29
12 III – Sebes (Fast Dance) 6:57
Joseph Szigeti, Violin
Béla Bartók, Piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Strava para Goodman: faz tudo direitinho, tá?
Strava e Goodman
Lenny para Goodman:
Lenny e Benny
Bartók para Goodman:
Bartók, Szigeti e Goodman

Marcelo Stravinsky

Igor Stravinsky (1882 -1971): Sinfonia dos Salmos e A História do Soldado

Igor Stravinsky (1882 -1971): Sinfonia dos Salmos e A História do Soldado

Stravinsky Philips A01133L 1

Pois bem. Eu não gosto da Sinfonia dos Salmos, mas amo A História do Soldado. A Sinfonia é uma peça para coro e orquestra escrita em 3 movimentos em 1930 para comemorar os 50 anos da Sinfônica de Boston. É neoclássica e sem graça, em minha opinião. Já A História do Soldado é de 1918. O que apresentamos é sua suíte para sete instrumentos, sem narrador. A obra trata da história fáustica do soldado que vende a própria alma, na forma de seu violino, ao Diabo. Ao descobrir a armadilha em que havia caído, ele passa a lutar de todas as formas para reaver seu instrumento. Resgatando o conteúdo medieval de Fausto, A História do Soldado nos mostra que na vida é possível fazer concessões, desde que não sejam fundamentais. Se vendermos o cerne, viramos “mortos-vivos”. A dificuldade está em discernir entre o que é dispensável e o que é vital. O registro tem regência do próprio Igor Strava.

Igor Stravinsky (1882 -1971): Sinfonia dos Salmos e A História do Soldado

1 Symphonie de Psaumes 21:27
Psalm 38 – Psalm 39 – Psalm 150
Columbia Symphony Orchestra
Igor Stravinsky, regência

2 L’Histoire du Soldat: suite 25:03
marche du soldat
airs by a stream
pastorale
marche royale
petit concert
3 dances: tango, valse, ragtime
danse du diable
grand choral
marche triomphale de diable

Músicos:
David Oppenheim, clarinete
Loren Glickman, fagote
Robert Nagel, trompete
Erwin Price, trombone
Alfred Howard, percussão
Alex Schneider, violino
Julius Levine, contrabaixo
Igor Stravinsky, regência

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Quem não fumou no século XX?
Quem não fumou no século XX?

PQP

Béla Bartók (1881-1945): Sonata for Solo Violin / Leoš Janáček (1854-1928): Violin Sonata / Claude Debussy (1862-1918): Violin Sonata / Serguei Prokofiev (1891-1953): Violin Sonata Nros 1 e 2 / Igor Fyodorovich Stravinsky (1882-1971): Divertimento

Béla Bartók (1881-1945): Sonata for Solo Violin / Leoš Janáček (1854-1928): Violin Sonata / Claude Debussy (1862-1918): Violin Sonata / Serguei Prokofiev (1891-1953): Violin Sonata Nros 1 e 2 / Igor Fyodorovich Stravinsky (1882-1971): Divertimento

cover

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Viktoria Mullova é um das preferências absolutas deste filho de Bach. Mas a sonoridade desta moscovita é coisa de louco.

A peça de Bartók é uma peça de Bartók, isto, é, é esplêndida e o mantém entre os 3 maiores Bs da música erudita, os quais permanecem como os maiores mesmo quando se usa todas as outras letras do alfabeto. Quem são os três? Ora, Bach, Brahms, Beethoven e Bartók.

A peça de Janáček é igualmente sensacional. Música bem eslava, sanguínea e cheia de surpresas e belas melodias, combinando perfeitamente com Bartók.

Depois a gente brocha. Debussy… Debussy… Debbie…, o que dizer? Claude, apesar do tremendo esforço que fez para movimentar-se no primeiro movimento, é um gordo. Portanto, é meio estático. Para piorar, é também extático. Bem, hoje faz um lindo dia e dizem que é o Dia do Beijo, o que significa que eu deveria ir para a rua ver o que consigo. (Mas, olha, foi das melhores coisas que já ouvi do gordo Debbie).

Prokofiev! Ah, Serguei é outro papo. Já de cara ele mostra quão fodão é naquele tranquilo Andante assai e no furioso Allegro brusco que o segue. Sem dúvida, é um cara que valoriza o contraste… Nós também detestamos o total flat, a gente gosta tanto dos mares piscininha quanto das descidas vertiginosas; afinal, os acidentes geográficos é o que faz a beleza da paisagem, né? As duas Sonatas de Prokofiev são notáveis.

Stravinsky… Sei que meus pares aqui no blog são admiradores do anão russo e adoro provocar, só que não dá, o cara é bão demais, raramente erra. Será que o gordo Debbie escreveu alguma coisa chamada “Divertimento”? Ele se divertia com o quê?

Bartók: Sonata for Solo Violin / Janáček: Violin Sonata / Debussy: Violin Sonata / Prokofiev: Violin Sonata Nros 1 e 2 / Stravinsky: Divertimento

CD 1
1. Bartok Sonata for Solo Violin – I. Tempo di ciaccona
2. Bartok Sonata for Solo Violin – II. Fuga. Risoluto, non troppo vivo
3. Bartok Sonata for Solo Violin – III. Melodia. Adagio
4. Bartok Sonata for Solo Violin – IV. Presto agitato

5. Janacek Violin Sonata – I. Con moto
6. Janacek Violin Sonata – II. Ballada. Con moto
7. Janacek Violin Sonata – III. Allegretto
8. Janacek Violin Sonata – IV. Adagio

9. Debussy Violin Sonata – I. Allegro vivo
10. Debussy Violin Sonata – II. Intermede. Fantasque et leger
11. Debussy Violin Sonata – III. Finale. Tres animé

CD 2
1. Prokofiev Violin Sonata No.1 in F minor, Op.80 – I. Andante assai
2. Prokofiev Violin Sonata No.1 in F minor, Op.80 – II. Allegro brusco
3. Prokofiev Violin Sonata No.1 in F minor, Op.80 – III. Andante
4. Prokofiev Violin Sonata No.1 in F minor, Op.80 – IV. Allegrissimo

5. Prokofiev Violin Sonata No.2 in D major, Op.94a – I. Moderato
6. Prokofiev Violin Sonata No.2 in D major, Op.94a – II. Scherzo. Presto
7. Prokofiev Violin Sonata No.2 in D major, Op.94a – III. Andante
8. Prokofiev Violin Sonata No.2 in D major, Op.94a – IV. Allegro con brio

9. Stravinsky Divertimento – I. Sinfonia
10. Stravinsky Divertimento – II. Danses suisses
11. Stravinsky Divertimento – III. Scherzo
12. Stravinsky Divertimento – IV. Pas de deux. Adagio – Variations – Coda

Viktoria Mullova: violin
Piotr Anderszewski: piano
Bruno Canino: piano

Recording:
June 1987, Utrecht (Bartók)
April 1989, London (Prokofiev No.2, Stravinsky)
July 1994, Forde Abbey, Chard, England (Janácek, Debussy, Prokofiev No.1)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Mullova quando jovem: sei de vários que enlouqueceram.
Mullova quando jovem: sei de vários que enlouqueceram.

PQP

Igor Stravinsky (1882-1971): Pétrouchka e Le Sacre du Printemps – "A Sagração da Primavera"

Igor Stravinsky (1882-1971): Pétrouchka e Le Sacre du Printemps – "A Sagração da Primavera"

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este é um daqueles CDs que você é obrigado a baixar, sentar e ouvir. Tudo é bom nessa gravação. É a música do mago Igor Stravinsky regida por um especialista no repertório da composição contemporânea, Pierre Boulez. As duas obras desse post são expressivas e estão inscritas naquele rol de composições mais importantes e marcantes da história da música, assim como a Nona de Beethoven ou a Sinfonia Leningrado de Shostakovich. Trata-se de peças que foram responsáveis por mudar o conceito de composição de música no século XX. A primeira, Pétrouchka, é a história sobre um fantoche tradicional russo, que é feito da palha e com um saco de serragem como corpo que acaba por tomar vida e ter a capacidade amar, uma história que se assemelha superficialmente àquela de Pinocchio. Já Le Sacre du Printemps ou “A Sagração da Primavera” é uma extravagância. Não uso o termo em sentido depreciativo. Quero apenas informar que a obra é um exagero de arrojo e perfeição. “A Sagração da Primavera” é largamente conhecida como uma das maiores, mais influentes e mais reproduzidas composições da história da música do Século XX sendo um ícone de toda música erudita por ter sido considerada a obra que marca o início do modernismo . Considera-se que ela inovou em quase todos os aspectos musicais correntes na época : estrutura rítmica, orquestração, timbrística, forma, harmonia, uso de dissonâncias, e particularmente uma valorização da percussão acima da harmonia e melodia como nunca tinha ocorrido antes. Desafiando bom número de regras e contestando tudo que se conhecia até então a obra causou um escândalo memorável na capital francesa, em que a plateia, diante de tanta revolução artística, não aceitava o que ouvia e via. A rejeição se reforçou pelas inovações de linguagem que Nijinsky incorporou à coreografia, valorizando movimentos “rústicos” inspirado em hierógrafos e pinturas em pedras de homens da caverna. Durante a apresentação não faltaram vaias, e o próprio Diaghilev chegou a acender as luzes da platéia numa tentativa de conter um pouco o caos que se instalou. Não tendo surtido muito efeito, a agitação continuou e marcou tanto a estreia que até hoje a peça é considerada uma das mais internacionalmente conhecidas e controversas obras na história da arte”.

A obra subdivide-se em duas partes principais:
1. A adoração da terra (8 seções);
2. O sacrifício (6 seções).

Por isso, não deixe de ouvir esse CD formidável. Bom deleite!

P.S. O texto acima é em sua maior parte extraído DAQUI e DAQUI

Igor Stravinsky (1882-1971) – Pétrouchka e Le Sacre du Printemps – “A Sagração da Primavera”

Pétrouchka
01. First Tableau
02. Second Tableau
03. Third Tableau
04. Fourth Tableau

Le Sacre du Printemps
05. Part 1 – L’Adoration de la Terre
06. Part 2 – Le Sacrifice

The Cleveland Orchestra
Pierre Boulez, regente

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Stravinsky mostrando suas armas
Stravinsky mostrando suas armas

Carlinus

Igor Stravinsky (1882-1971): Jeu de cartes, Agon, Orpheus

Igor Stravinsky (1882-1971): Jeu de cartes, Agon, Orpheus

A fase neoclássica de Stravinsky recebe aqui tratamento luxuoso. Todos os três balés deste disco são colaborações de Strava com o coreógrafo norte-americano George Balanchine. A música também é extreordinária. Agon (1953-54) é um balé para 12 dançarinos. Não tem história, apenas movimentos para duplas, trios e quartetos, etc.  Jeu de Cartes é mais antigo. É de 1936-37. Gosto muito. E Orpheus é de 1948 e é o mais grandioso do trio, sendo dividido em 12 partes e previsto para 30 dançarinos. A música é realmente boa, mas, por favor, nunca me convidem para assistir a um espetáculo de balé.

Igor Stravinsky (1882-1971): Jeu de cartes. Agon, Orpheus

1. Jeu de cartes (Card Game), ballet in ‘three deals’ for orchestra: Deal 1: Introduction – Pas d’action – Entry and Dance of the Joker
2. Jeu de cartes (Card Game), ballet in ‘three deals’ for orchestra: Deal 2: Introduction – March of the Hearts and Spades – Variations
3. Jeu de cartes (Card Game), ballet in ‘three deals’ for orchestra: Deal 3: Introduction – Waltz – Battle of the Spades and Hearts – Finale

4. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: Pas de quatre
5. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: Double pas de quatre
6. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: Triple pas de quatre
7. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: Prelude
8. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: First Pas de trois: Sarabande – step –
9. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: First Pas de trois: Gaillarde –
10. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: First Pas de trois: Coda
11. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: Interlude
12. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: Second Pas de trois: Bransle Simple –
13. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: Second Pas de trois: Bransle Gay –
14. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: Second Pas de trois: Bransle Double
15. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: Interlude
16. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: Pas de deux
17. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: Coda
18. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: Four Duos
19. Agon, ballet for 12 dancers & orchestra: Four Trios

20. Orpheus, ballet in 3 scenes for orchestra: Scene 1: Orpheus weeps for Eurydice – Air de danse – Dance of the Angel of Death – Interlude
21. Orpheus, ballet in 3 scenes for orchestra: Scene 2: Pas des Furies – Air de danse – Interlude – Air de danse (conclusion) – Pas d’act
22. Orpheus, ballet in 3 scenes for orchestra: Scene 3: Apotheosis of Orpheus

BBC Scottish Orchestra
Ilan Volkov

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Stravinsky jogando cartas, ora. Não tem 'Jeu de Cartes' neste CD?
Stravinsky jogando cartas, ora. Não tem ‘Jeu de Cartes’ neste CD?

PQP

Igor Stravinsky (1882-1971): Pulcinella – Ballet avec chante en un acte, Suite No. 1 e Suite No. 2

Igor Stravinsky (1882-1971): Pulcinella – Ballet avec chante en un acte, Suite No. 1 e Suite No. 2

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A Suite Pulcinella, com sua elegância e originalidade, é o coroamento da fase em que Stravinsky permaneceu retirado em seu refúgio na Suíça, quando dedicou-se particularmente à criação de uma grande e inspirada série de obras de câmara. Isto se deu um ano antes de sua mudança para Paris. Terminada a 20 de abril de 1920 e estreada com enorme sucesso a 15 de maio do mesmo ano, Pulcinella nasceu não só da encomenda de Sergei Diaghilev para o seu balé russo, mas foi também a realização, para Stravinsky, de um antigo sonho de trabalhar com Picasso, com quem há muito se identificava esteticamente. Já de seus encontros com o genial pintor espanhol nos idos de 1917, em Roma e Nápoles (onde Stravinsky estivera para reger Pássaro de Fogo e Fogos de Artifício com o balé russo), nascera o acordo entre os dois de trabalharem juntos no resgate de antigas aquarelas italianas para o palco das “commedia dell”arte” renascentistas. A encomenda de Diaghilev vinha de encontro a uma fase em que Stravinsky se ocupava intensamente com música antiga. Diaghilev sabia disso e não perdeu a oportunidade de se aproveitar destas condições favoráveis ao descobrir, em Nápoles e Londres, a música de Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736), que o encantou e seduziu. A ela juntou o texto escolhido de um compêndio composto por várias comédias do folclore napolitano, manuscrito datado de 1700 e encontrado em Nápoles, do qual foram excluídos os nomes dos autores. O texto chamava-se Os Quatro Pulcinellas Iguais e contava a história de Pulcinella, um rapaz aventureiro, amado por todas as moças do lugar e odiado pelos noivos destas. Então três destes enciumados rapazes se fantasiaram de Pulcinella e se apresentaram às suas noivas como tal, aproveitando-se da situação para atacar e se ver livre do que eles achavam ser o verdadeiro Pulcinella. Só que aquele que eles deixam estirado no chão como morto, pensando com isto terem se livrado de seu rival, não era outro senão um sósia que Pulcinella colocara em seu lugar ao perceber toda a trama. Pulcinella, então, fantasia-se de mágico, faz uma cena como que ressuscitando o morto e acaba casando os três noivos com três das noivas, tomando para si próprio a Pimpinella como mulher, a quem ele queria. Para o balé de oito cenas, Stravinsky escreveu 15 números musicais, que contaram não só com a sua genialidade, mas também com a de Picasso – que se encarregou dos cenários e dos costumes, a de Massine, responsável pela coreografia, e a de Diaghilev, dirigindo o balé russo. A Suite Pulcinella é uma forma concertante, portanto reduzida, do balé, a qual teve sua revisão definitiva em 1949. A fonte pode ser encontrada AQUI. Aparecem ainda as Suítes números 1 e 2. É ouvir e se deleitar com essa maravilha.

Igor Stravinsky (1882-1971) – Pulcinella – Ballet avec chante en un acte, Suite No. 1 e Suite No. 2

Pulcinella – Ballet avec chante en un acte*
01. Overture
02. Mentre l’erbetta pasce l’agnella
03. Contento forse vivere
04. Con queste paroline
05. Sento dire no’nce pace
06. Una te falan zemprece
07. Se tu m’ami
08. Gavotta
09. Variation 1
10. Variation 2
11. Pupillette fiammette

Suite No. 1
12. Andante
13. Napolitana
14. Española
15. Balalaïka

Suite No. 2
16. Marche
17. Valse
18. Polka
19. Galop

Northen Sinfonia Orchestra
Simon Rattle, regente
*Jennifer Smith, soprano
*John Fryatt, tenor
*Malcolm King, baixo

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Eu também já fui jovem, Rattle
Eu também já fui jovem, Rattle

Carlinus (revalidado por PQP)

Igor Stravinsky (1882-1971) / Witold Lutoslawski (1913-1994): Violin Concerto / Chain 2 & Partita

Igor Stravinsky (1882-1971) / Witold Lutoslawski (1913-1994): Violin Concerto / Chain 2 & Partita

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este disco de 1990 é uma joia. E é também um CD de grandes artistas celebrando a talentosa violinista Anne-Sophie Mutter. Temos o imenso Paul Sacher regendo o Concerto de Stravinsky e Witold Lutoslawski conduzindo sua própria música. Garanto-lhes que você não poderá obter performances melhores desta música em CD. Ao menos por enquanto. O conhecido Concerto de Stravinsky é a peça mais conhecida e fácil de compreender neste CD. Mutter é absurdamente brilhante neste concerto. Os Lutoslawski são mais difíceis mas nada agressivos. Eu os colocaria em algum lugar na transição entre a música erudita conservadora do século 20 conservadora e os casos mais intrincados. De qualquer maneira, o prazer de ouvir Mutter é algo.

Igor Stravinsky (1882-1971) / Witold Lutoslawski (1913-1994): Violin Concerto / Chain 2 & Partita

Igor Stravinsky (1882 – 1971)
Concerto en rPartie for violin and Orchestra
1) 1. Toccata [5:51]
2) 2. Aria I [4:09]
3) 3. Aria II [5:13]
4) 4. Capriccio [5:49]
Anne-Sophie Mutter
Philharmonia Orchestra
Paul Sacher

Witold Lutoslawski (1913 – 1994)
Partita (for Violin and Orchestra)
5) 1. Allegro giusto [4:14]
6) 2. Ad libitum [1:12]
7) 3. Largo [6:22]
8) 4. Ad libitum [0:47]
9) 5. Presto [3:51]
Anne-Sophie Mutter
Phillip Moll
BBC Symphony Orchestra

Witold Lutoslawski
Chain 2 Dialogue for Violin and Orchestra
10) 1. Ad libitum [3:48]
11) 2. A battuta [4:58]
12) 3. Ad libitum [4:58]
13) 4. A battuta – Ad libitum – A battuta [4:27]
Anne-Sophie Mutter
BBC Symphony Orchestra
Witold Lutoslawski

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Anne-Sophie Mutter em pode especial para o PQP Bach
Anne-Sophie Mutter em pose especial para o PQP Bach

PQP

Igor Stravinsky (1882-1971): Scherzo fantastique / Apollon Musagète / Suíte Pássaro de Fogo

Igor Stravinsky (1882-1971): Scherzo fantastique / Apollon Musagète / Suíte Pássaro de Fogo

O Scherzo fantastique, op. 3, foi composto em 1908 e é o segundo trabalho orquestral de Igor Stravinsky. Foi precedido por sua única Sinfonia composta na Rússia,

Apollon Musagète (Apolo, líder das Musas) é um bailado em duas cenas de Igor Stravinsky, encomendado por Elizabeth Sprague Coolidge e composto entre 1927 e 1928. Na década de 1950 o título da obra foi abreviado para Apollo.

L’Oiseau de feu (em português: O Pássaro de Fogo) é um ballet de Igor Stravinsky de 1910 baseado nos contos populares russos sobre um pássaro mágico brilhante que é tanto uma bênção como uma perdição para o seu captor.

O homem era um gênio e tem uma obra imensa e incontornável, Chailly e o Concertgebouw estão esplêndidos, mas achei estranha a colocação das obras dentro do CD. Meus ouvidos e os de vocês notarão que Apollon é uma obra muito mais recente com as cordas do período neoclássico de Strava. Então a gente vai de 1908 para 1947 e volta a 1910. Tudo bem. Vale muito a audição.

Stravinsky 1882-1971): Scherzo fantastique / Apollon Musagete / Suíte Pássaro de Fogo

1 Stravinsky: Scherzo fantastique, Op.3 12:07

2 Apollon Musagète (1947 Version) – 1. Birth Of Apollo 4:39
3 Apollon Musagète (1947 Version) – 2. Variation Of Apolllo (Apollo And The Muses) 3:10
4 Apollon Musagète (1947 Version) – 3. Pas D’action (Apollo And The 3 Muses) 4:32
5 Apollon Musagète (1947 Version) – 4. Variation Of Calliope (The Alexandrine) 1:26
6 Apollon Musagète (1947 Version) – 5. Variation Of Polyhymnia 1:18
7 Apollon Musagète (1947 Version) – 6. Variation Of Terpsichore 1:34
8 Apollon Musagète (1947 Version) – 7. Variation Of Apollo 2:18
9 Apollon Musagète (1947 Version) – 8. Pas De Deux (Apollo And Terpsichore) 3:55
10 Apollon Musagète (1947 Version) – 9. Coda 3:23
11 Apollon Musagète (1947 Version) – 10. Apotheosis 3:35

12 The Firebird (L’oiseau De Feu) – Suite (1945) – Introduction 3:01
13 The Firebird (L’oiseau De Feu) – Suite (1945) – Prelude & Dance Of The Firebird – Variations 1:26
14 The Firebird (L’oiseau De Feu) – Suite (1945) – Pantomime I 0:22
15 The Firebird (L’oiseau De Feu) – Suite (1945) – Pas De Deux 4:22
16 The Firebird (L’oiseau De Feu) – Suite (1945) – Pantomime II 0:21
17 The Firebird (L’oiseau De Feu) – Suite (1945) – Scherzo: Dance Of The Princesses 2:30
18 The Firebird (L’oiseau De Feu) – Suite (1945) – Pantomime III 1:10
19 The Firebird (L’oiseau De Feu) – Suite (1945) – Rondo 4:27
20 The Firebird (L’oiseau De Feu) – Suite (1945) – Infernal Dance 4:23
21 The Firebird (L’oiseau De Feu) – Suite (1945) – Lullaby 3:23
22 The Firebird (L’oiseau De Feu) – Suite (1945) – Final Hymn 3:13

Royal Concertgebouw Orchestra of Amsterdam
Riccardo Chailly

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Stravinsky mostrando seu pássaro de fogo
Stravinsky mostrando seu pássaro de fogo

PQP

Igor Stravinsky (1882-1971): A Sagração da Primavera para Jazz Trio (!!!)

Igor Stravinsky (1882-1971): A Sagração da Primavera para Jazz Trio (!!!)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Finalizando minha participação nas homenagens aos 100 anos de A Sagração da Primavera, relanço um dos CDs mais baixados este ano — este post é originalmente de 2013 — em nosso blog: a versão da Sagração para Jazz Trio. Ah, por falar nisso, este grupo está apresentando este mesmo arranjo hoje, em Nova Iorque.

Como é que é? Vão tocar a minha Sagração com um trio de jazz?
Como é que é? Vão tocar a minha Sagração com um trio de jazz? Muito bom!

Grande The Bad Plus!

Acho que nunca mais aquele amigo do meu filho dirá novamente algo parecido para mim. Ele disse que um “power trio” tinha gravado toda a Sagração da Primavera e que era fantástico. Fiquei enchendo o saco dele para ouvir. Ele me mandou sua única fonte, um vídeo do YouTube, desses que mostram uma reles foto parada enquanto ouvimos a música. Putz, era realmente espetacular. Ao que indica esta reportagem, eles estrearam a Sagração no dia 26 de março de 2011, na Duke University, depois de passar 8 meses desvendando e domando o monstro. O resultado é espetacular.

O baixista, o pianista e o baterista.
O baixista, o pianista e o baterista. “É uma peça difícil…”.

Há declarações curiosas, como a do baixista Reid Anderson. Para aliviar as dificuldades da obra, a banda escolheu um plano curioso de ataque. Começaram pelo final e trabalharam dali para trás. “Nós inventamos que o último movimento era o mais difícil”, diz o baixista. “Era bom pensar assim do ponto de vista psicológico. Nós estávamos, cuidadosamente, tentando fazer da Sagração uma peça nossa, algo nosso”. O pianista Iverson diz pouca coisa além de “é uma peça difícil”.

No início, há alguns efeitos que achei estranhos, mas depois que engrena fica uma coisa de louco.

Igor Stravinsky (1882-1971): A Sagração da Primavera para Jazz Trio (!!!)

01 – First Part– Adoration Of The Earth- Introduction
02 – The Augurs Of Spring
03 – Ritual Of Abduction
04 – Springs Rounds
05 – Games Of The Two Rival Tribes–Procession Of The Sage
06 – The Sage–Dance Of The Earth
07 – Second Part– The Sacrifice- Introduction
08 – Mystic Circle Of The Young Girls
09 – Glorification Of The Chosen One
10 – Evocation Of The Ancestors–Ritual Action of The Ancestors
11 – Sacrifical Dance

The Bad Plus:
Ethan Iverson, piano
Reid Anderson, baixo
Dave King, bateria

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Doidos varridos, todos
Doidos varridos, todos (clique para ampliar)

PQP

Karol Szymanowski (1882-1937): Quartetos Nº 1 e 2 / Igor Stravinsky (1882-1871): Concertino, Three Pieces and Double Canon

Karol Szymanowski (1882-1937): Quartetos Nº 1 e 2 / Igor Stravinsky (1882-1871): Concertino, Three Pieces and Double Canon

Os quartetos de cordas de Szymanowski não são tão executados como mereceriam. Ambos exibem texturas exóticas, sonhadoras e luxuriantes, tudo misturado com drama, característica do período intermediário do compositor. Ele também faz referências à música folclórica e tem alguns ataques de pungente dissonâncias. Mas… gosto mesmo é das peças finais do disco, das de Stravinsky. Quando começa o Concertino parece que faz-se a luz. A performance do Goldner é boa,  muitas vezes alcançando timbres quase sobrenaturais. Só não gostei do pesado vibrato que eles utilizam como meio de emprestar ainda mais drama a Szymanowski, que já é dramático por si só.

Karol Szymanowski (1882-1937) – String Quartet No. 1 in C major, Op. 37
01. Lento assai
02. Andantino semplice
(In modo d’una canzone)
03. Vivace

String Quartet No. 2, Op. 56
04. Moderato, dolce e tranquilo
05. Vivace, scherzando
06. Lento

Igor Stravinsky (1882-1871) – Concertino
07. Concertino

Three Pieces
08. No. 1
09. No. 2
10. No. 3

Double Canon
11. Double canon

Goldner String Quartet
Dene Olding, violin I
Dimity Hall, violin II
Irena Morozova, viola
Julian Smiles, cello

BAIXAR AQUI — DOWNLOAD HERE

Karol Szymanowski: "Ninguém vai me impedir de fumar, tá bom?".
Karol Szymanowski: “Ninguém vai me impedir de fumar, tá bom?”.

PQP

Katia & Marielle Labèque – Sisters – CD 2 de 6

katia-marielle-labeque-sisters-2016O segundo CD do duo Labèque Sisters traz um repertório bem mais eclético, que vai de Tchaikovsky a Berio, passando por Brahms, Dvorák entre outros. Outro grande momento das irmãs, impecáveis em sua incrível capacidade de tocarem juntas como se fossem uma só.
Já trouxe em outra ocasião a gravação das Danças Húngaras de Brahms com essa dupla, mas já faz bastante tempo, então os links também já eram.

2.001. Tchaikovsky Swan Lake, Op.20, TH.12 – Arr. for piano duet – Russian dance
2.002. Brahms Hungarian Dance No.1 in G Minor, WoO 1 No.1 – for piano duet – Allegro molto
2.003. Brahms Hungarian Dance No.20 in E Minor, WoO 1, No.20 – Arr. for piano duet – Poco allegretto – Vivace
2.004. Brahms Hungarian Dance No.5 in G Minor, WoO 1 No.5 – for Piano Duet – Allegro – Vivace
2.005. Dvorák 8 Slavonic Dances, Op.72, B.147 – For Piano Duet – No.2 in E Minor (Allegretto grazioso)
2.006. Dvorák 8 Slavonic Dances, Op.46, B.83 – For Piano Duet – No.8 in G Minor (Presto)
2.007. Bizet Jeux d’enfants, Op.22 – 12 pieces for Piano duet – 11. Petit mari, petite femme
2.008. J. Strauss II Pizzicato Polka – for Piano Duet – Pizzicato Polka
2.009. J. Strauss II Auf der Jagd, Op.373 – for Piano Duet – Polka (Schnell)
2.010. Fauré Dolly Suite, Op.56 – for piano duet – 1. Berceuse
2.011. Poulenc L’Embarquement pour Cythère, valse-musette pour deux pianos FP 150
2.012. Milhaud Scaramouche – for 2 Pianos Op.165b – 3. Brazileira (Mouvement de samba)
2.013. Grainger Country Gardens (Handkerchief Dance) – Arr. for Piano Duet – Country Gardens (Handkerchief Dance)
2.014. Gershwin Three Preludes for Piano (1926) – Arr. for Piano Duet – I. Allegro ben ritmato e deciso, in B flat
2.015. Gershwin Three Preludes for Piano (1926) – Arr. for Piano Duet – II. Andante con moto e poco rubato, in C sharp minor
2.016. Gershwin Three Preludes for Piano (1926) – Arr. for Piano Duet – III. Allegro ben ritmato e deciso, in E flat minor
2.017. Stravinsky Three Easy Pieces (for Piano Four-Hands) – II. Waltz
2.018. Stravinsky 5 Easy Pieces for Piano Duet – 5. Galop
2.019. Lutoslawski Variations on a Theme of Paganini – Arr. for two pianos – Variations on a Theme of Paganini
2.020. Berio Polka, for piano quatre-mains

Katia & Marielle Labèque – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Henri Dutilleux (1916-2013) — Béla Bartók (1881-1945) — Igor Stravinski (1882-1971): works played by Anne-Sophie Mutter

Henri Dutilleux (1916-2013) — Béla Bartók (1881-1945) — Igor Stravinski (1882-1971): works played by Anne-Sophie Mutter

Anne-Sophie Mutter, muito amada pelos editores e leitores deste blog, interpreta aqui Dutilleux, Bártok e Stravinsky. Eu não tenho nem um pouco da intimidade que o PQP ou o FDP têm com ela, mas digo sem medo que neste álbum o vigor de seu toque é arrepiante.

Pelo menos é o que eu posso dizer ao ouvir o concerto para violino do Stravinsky, que deste álbum, é minha peça favorita. Stravinsky foi um bicho muito esquisito. Começou sua carreira de forma ascendente, com uma obra atrás da outra gerando sucesso e polêmicas, tudo isso a partir de um estilo próprio que condizia com a quebra das tradições e convenções na música que ocorria numa época em que a Europa era sacudida pela guerra e por revoluções. Mas esse estilo não durou muito, em sua fase seguinte, o neoclassicismo (que foi só uma das três fases de estilo de composição ao longo da longa vida de Stravinsky), o compositor resolveu voltar às velhas formas de composição. Um desses trabalhos é o concerto contido aqui, muito embora tudo que Stravinsky faça, seja num estilo de vanguarda, seja num estilo neoclássico, é perceptivelmente ímpar. Eu adoro isso nele.

Temos também o belo concerto para violino de Bártok e Sur le même accord abrindo o CD, obra que Dutilleux dedicou à própria Mutter (Já viram que muitos grandes homens perdem a cabeça por essa pessoa).

Anne-Sophie Mutter plays Dutilleux, Bartók, Stravinsky

Henri Dutilleux (1916-2013)

01 Sur le même accord

Orchestre National de France
Kurt Masur, conductor

Béla Bartók (1881-1945)

Violin Concerto No.2, BB 117, Sz.112
02 1. Allegro non troppo
03 2. Andante tranquillo – Allegro scherzando – Tempo 1
04 3. Allegro molto

Boston Symphony Orchestra
Seiji Ozawa, conductor

Ígor Stravinski (1882-1971)

Violin Concerto in D major
05 1. Toccata
06 2. Aria 1
07 3. Aria 2
08 4. Capriccio

Philharmonia Orchestra
Paul Sacher, conductor

Anne-Sophie Mutter, violin

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Dutilleux e Mutter.
Dutilleux e Mutter.

Luke

Igor Stravinsky (1882-1971): A Sagração da Primavera / Modest Mussorgsky (1839-1881): Uma noite no Monte Calvo / Béla Bartók (1881-1945): O Mandarim Miraculoso

Igor Stravinsky (1882-1971): A Sagração da Primavera / Modest Mussorgsky (1839-1881): Uma noite no Monte Calvo / Béla Bartók (1881-1945): O Mandarim Miraculoso

salonen_le_sacre_du_printempsIM-PER-DÍ-VEL !!!

A revalidação desta postagem é uma cortesia com chapéu alheio feita por Ranulfus, que não quer deixar de participar das comemoração dos 100 anos de Sagração de Primavera. Como esta realização pelo regente finlandês mexeu especialmente comigo quando o PQP postou em 15/11/2009, tomo a liberdade de trazê-la para a boca do palco sem nem perguntar ao proprietário. Noto que apesar de gostar muito de Mussorgski e de Bartók, não gosto das duas peças deles incluídas aqui, em particular. Ouvi-las ou não, é com vocês. Mas essa Sagração… ouçam e depois digam se não vale mesmo o atrevimento! (Ranulfus)

Esta gravação ao vivo é a estréia de Esa-Pekka Salonen no Walt Disney Concert Hall como regente titular da Filarmônica de Los Angeles. Foi em 2003. A obra central do concerto é a A Sagração da Primavera. O registro é um verdadeiro milagre na versão original, pois a acústica do teatro é impecável. A gravação capta a energia e a beleza deste trio de músicas agitadas e poderosas.

O finlandês Salonen (1958) dá, é claro, um show. É um grande regente. Certamente ficará, se me entendem.

Mussorgski: Uma noite no Monte Calvo / Bartók: O Mandarim Miraculoso / Stravinski: A Sagração da Primavera

1. Mussorgsky: Night on Bald Mountain (original version)
2. Bartók: The Miraculous Mandarin, op. 19, Sz. 73 (concert version)
3-16. Stravinsky: Le Sacre du printemps (version 1947)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Salonen: esse é bom!
Salonen: eu emprestaria meu cachorro para ele passear

Apoie os bons artistas, compre sua música!

PQP

Stravinsky / Scarlatti / Brahms / Ravel: Transformation

Stravinsky / Scarlatti / Brahms / Ravel: Transformation

A Petrushka de Wang não é tão boa quanto a de Pollini, o Scarlatti dela não chega aos pés de Leonhardt ou Sokolov, seu Brahms nem se aproxima do de Serkin, muito menos seu Ravel é o de Argerich ou Bavouzet, mas a notável escolha de repertório e certa inteireza quase poderiam dar a este CD nosso selo máximo de IM-PER-DÍ-VEL !!! A gente ouve e fica feliz. Yuju Wang nasceu em Pequim em 1987, numa família de músicos. Ingressou no Conservatório Central de Música de Pequim com sete anos e estudou lá por três anos. Aos 14 anos mudou-se para o Canadá a fim de aprender inglês e estudar no Mount Royal University Conservatory em Calgary. Vive atualmente em Nova Iorque, mas viaja a maior parte do tempo para apresentação de concertos. Esta menina vai longe, sem dúvida. Tem apenas 29 anos e é uma grande especialista em Prokofiev. Vou tentar ouvir outros discos da bela moça.

Stravinsky / Scarlatti / Brahms / Ravel: Transformation

Igor Stravinsky — Three Movements From “Petrushka” (15:23)
1 Danse Russe. Allegro Giusto 2:30
2 Chez Pétrouchka 4:16
3 La Semaine Grasse. Con Moto — Allegretto — Tempo Giusto — Agitato 8:37

4 Domenico Scarlatti — Sonata In E Major K. 380: Andante Comodo 5:21

Johannes Brahms — Variations On A Theme By Paganini Op. 35 (19:44)
5 Book I: Thema. Non Troppo Presto 0:27
6 Book I: Variation 1 0:24
7 Book I: Variation 2 0:25
8 Book I: Variation 3 0:26
9 Book I: Variation 4 1:00
10 Book I: Variation 5 0:46
11 Book I: Variation 6 0:27
12 Book I: Variation 7 0:28
13 Book I: Variation 8 0:29
14 Book I: Variation 9 1:00
15 Book I: Variation 10 1:23
16 Book I: Variation 11 1:17
17 Book I: Variation 12 1:12
18 Book II: Variation 1 0:43
19 Book II: Variation 2 0:36
20 Book II: Variation 5 0:24
21 Book II: Variation 6 0:21
22 Book II: Variation 7 0:19
23 Book II: Variation 8 0:29
24 Book II: Variation 10 0:41
25 Book II: Variation 11 0:25
26 Book II: Variation 12 1:10
27 Book II: Variation 13 0:56
28 Book II: Variation 3 0:30
29 Book II: Variation 4 0:54
30 Book I: Variation 13 0:32
31 Book I: Variation 14 1:58

32 Domenico Scarlatti — Sonata In F Minor/C Major K. 466: Andante Moderato 5:36

33 Maurice Ravel — La Valse 11:49

Wuja Wang, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Wuja Wang faz o tipo vou-te-conquistar, mas nem precisaria
Wuja Wang fazendo o tipo vou-te-conquistar, mas nem precisaria. É uma notável pianista.

PQP

Stravinsky (1882-1971): Suite italienne / Prokofiev (1891-1953): Sonata para Violoncelo e Piano, Op. 119, Valsa do balé “Stone Flower” / Shostakovich (1906-1975) Sonata para Violoncelo e Piano, Op.40

Stravinsky (1882-1971): Suite italienne / Prokofiev (1891-1953): Sonata para Violoncelo e Piano, Op. 119, Valsa do balé “Stone Flower” / Shostakovich (1906-1975) Sonata para Violoncelo e Piano, Op.40

A dupla Maisky-Argerich deu-nos um grande número de esplêndidas gravações nos últimos 30 anos. Essa história — formada basicamente de registros de estúdio — recebeu um bela contribuição ao vivo, em mais um CD da Deutsche Grammophon, onde a dupla interpreta um programa absurdamente bom e integralmente russo. O recital foi dado para uma plateia belga em 2003. A Sonata de Prokofiev e a de Shostakovich são verdadeiras joias, mas a “Suíte Italiana” de Stravinsky me deixaria muito culpado se não a citasse.

Stravinsky (1882-1971): Suite italienne / Prokofiev (1891-1953): Sonata para Violoncelo e Piano, Op. 119, Valsa do balé “Stone Flower” / Shostakovich (1906-1975) Sonata para Violoncelo e Piano, Op.40

1 Applause 0:36

Igor Stravinsky
Suite Italienne, for cello & piano (after Pulcinella, transcribed with Gregor Piatigorsky)
2 1. Introduzione. Allegro moderato 2:15
3 2. Serenata. Larghetto 3:07
4 3. Aria. Allegro alla breve – Largo 5:32
5 4. Tarantella. Vivace 2:06
6 5. Minuetto e Finale. Moderato – Molto vivace 4:36

7 Applause 0:35

Sergey Prokofiev
Sonata for cello & piano in C major, Op. 119
8 1. Andante grave 11:07
9 2. Moderato 4:41
10 3. Allegro, ma non troppo 7:38

11 Applause 0:36

Dmitri Shostakovich
Sonata for cello & piano in D minor, Op. 40
12 1. Allegro non troppo 11:07
13 2. Allegro 2:54
14 3. Largo 7:44
15 4. Allegro 3:53

16 Applause 0:40

Sergey Prokofiev
The Tale of the Stone Flower, ballet, Op. 118
17 Waltz 2:15

18 Applause 0:52

Mischa Maisky, violoncelo
Martha Argerich, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Óinnn.
Óinnn.

PQP

Andor Foldes: Wizard of the Keyboard

Andor Foldes: Wizard of the Keyboard

Andor Foldes (1913-1992) pertenceu a uma geração impressionante de músicos húngaros. Como ele, Geza Anda, Gyorgy Sandor, Edith Farnadi, Irene Malik, Annie Fischer — sem levar em conta a elite de regentes famosos (Fricsay, Dorati, Reiner) ou solistas (Szigetti) Dentre eles, Foldes ocupava um lugar de destaque no universo pianístico. Este disco é um tesouro de incrível repertório: Bach, De Falla, Poulenc, Bartok, Beethoven, Liszt, Copland, Barber, Debussy e Chopin .

Foldes foi um músico consumado, inteiramente dedicado a extrair e fazer-nos sentir o espírito de cada peça que ele tocava. Seu nível de musicalidade corre inversamente proporcional à sua fama. Negligenciado e esquecido por muitos, ele representa a estatura de músicos forjados na primeira metade do século XX, como Bartók e Kodály.

Andor Foldes: Wizard of the Keyboard

CD 1:
Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Chromatic Fantasia and Fugue in D minor, BWV 903
1) Fantasia [6:44]
2) Fuga [4:35]
Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)
Piano Sonata No.6 in F, Op.10 No.2
3) 1. Allegro [4:18]
4) 2. Allegretto [3:46]
5) 3. Presto [2:36]
Johannes Brahms (1833 – 1897)
16 Waltzes, Op.39
6) 1. in B [0:48]
7) 2. in E [1:09]
8. 3. in G sharp minor [0:46]
9) 15. in A flat [1:34]
Manuel de Falla (1876 – 1946)
El amor brujo
10) Ritual Fire Dance [3:31]
Francis Poulenc (1899 – 1963)
Nocturnes Nos.1-8
11) No.4 in C minor [1:26]
Claude Debussy (1862 – 1918)
Préludes – Book 1
12) 8. La fille aux cheveux de lin [2:41]
Frédéric Chopin (1810 – 1849)
4 Mazurkas, op.41
13) 2. Mazurka in E minor: Andantino [2:05]
14) Nocturne No.13 in C minor, Op.48 No.1 [5:52]
Franz Liszt (1811 – 1886)
15) Mephisto Waltz No.1, S.514 [10:38]
Béla Bartók (1881 – 1945)
Suite, BB 70, Sz. 62 (Op.14)
16) 1. Allegretto [1:55]
17) 2. Scherzo [1:43]
18) 3. Allegro molto [2:05]
19) 4. Sostenuto [2:53]
Sonata for Piano, Sz. 80 (BB 88)
20) 1. Allegro moderato [4:06]
21) 2. Sostenuto e pesante [5:00]
22) 3. Allegro molto [3:29]
23) Allegro barbaro, BB 63, Sz. 49 [2:29]

CD 2:
Igor Stravinsky (1882 – 1971)
Piano Sonata (1924)
1) 1. Viertel = 112 [3:07]
2) 2. Adagietto [5:05]
3) 3. Viertel = 112 [2:42]
Samuel Barber (1910 – 1981)
Excursions, Op.20
4) 1. Un poco allegro [2:43]
5) 2. In slow blues tempo [3:32]
6) 3. Allegretto [2:28]
7) 4. Allegro molto [2:10]
Aaron Copland (1900 – 1990)
Piano Sonata (1941)
8. 1. Molto moderato [8:21]
9) 2. Vivace [4:38]
10) 3. Andante sostenuto [9:28]
Zoltán Kodály (1882 – 1967)
11) Marosszéki táncok (Dances of Marosszèk) [12:30]
7 Piano Pieces, Op.11
12) 1. Lento [1:40]
13) 2. Székely keserves. Rubato, parlando [2:20]
14) 3. “il pleut dans mon coeur…”. Allegretto malinconico [1:30]
15) 5. Tranquillo [2:04]
16) 6. Székely nóta. Poco rubato [3:08]
Igor Stravinsky (1882 – 1971)
17) Circus Polka for a Young Elephant [3:55]
Virgil Thomson (1896 – 1989)
18) Ragtime Bass in C sharp [1:41]
Isaac Albéniz (1860 – 1909)
19) Tango, Op.165, No.2 [2:46]

Andor Foldes, piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Andor Foldes, esse tocava!
Andor Foldes, esse tocava!

PQP

Hilary Hahn Spetacular – Beethoven, Brahms, Mendelssohn, Barber, Stravinsky, Shostakovich

CoverEu chamaria essa coleção de “Retrato do Artista Enquanto Jovem”, no lugar de ‘Spetacular’, título este um tanto quanto exagerado no meu entender, já que são gravações do início da carreira da artista, antes de assinar contrato com  a Deutsche Grammophon, mas tudo bem.
Mas enfim, a coleção serve para mostrar a evolução de Hilary Hahn enquanto artista. A carreira da violinista norte americana já está mais do que consolidada, e sua agenda sempre está cheia, se apresentando ao redor do mundo. São três cds, trazendo alguns dos principais concertos para violino, desde Beethoven até Barber, passando por Brahms, Mendelssohn, Stravinsky e Shostakovich.
Espero que apreciem. Conheço bem estas gravações, pois acompanho sua carreira já desde o início dos anos 2000, quando ela começou a se destacar nas salas de concerto.
Então vamos ao que viemos.

CD 1

01 Mendelssohn: Violin Concerto In E Minor, Op. 64 – 1. Allegro Molto Appassionato
02 Violin Concerto In E Minor, Op. 64 – 2. Andante
03 Violin Concerto In E Minor, Op. 64 – 3. Allegretto Non Troppo

Oslo Symphony Orchestra
Hugh Wolff – Conductor

04 Beethoven: Violin Concerto In D, Op. 61 – 1. Allegro Ma Non Troppo
05 Violin Concerto In D, Op. 61 – 2. Larghetto
06 Violin Concerto In D, Op. 61 – 3. Rondo: Allegro

Baltimore Symphony Orchestra
David Zinman – Conductor

CD 2

01 Brahms – Concerto in D Major for Violin and Orchestra, Op. 77: I. Allegro non troppo
02 Concerto in D Major for Violin and Orchestra, Op. 77: II. Adagio
03 Concerto in D Major for Violin and Orchestra, Op. 77: III. Allegro giocoso, ma non troppo vivace
04 Stravinsky – Concerto in D for Violin and Orchestra (1931): I. Toccata
05 Concerto in D for Violin and Orchestra (1931): II. Aria I
06 Concerto in D for Violin and Orchestra (1931): III. Aria II
07 Concerto in D for Violin and Orchestra (1931): IV. Capriccio

Academy of Saint-Martin in the Fields
Neville Marrimer – Conductor

CD 3

01 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – 1. Nocturne
02 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – 2. Scherzo
03 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – 3. Passacaglia
04 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – Cadenza
05 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – 4. Burlesque

Oslo Symphony Orchestra
Hugh Wolff – Conductor

06 Barber: Violin Concerto, Op. 14 – 1. Allegro
07 Barber: Violin Concerto, Op. 14 – 2. Andante
08 Barber: Violin Concerto, Op. 14 – 3. Presto In Moto

Saint Paul Chamber Orchestra
Hugh Wolff – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Stravinsky, Schubert, Ravel, Clara Schumann – Katia Labeque & Viktoria Mullova – Recital

41tg5Dsxp2L._SS280Mas que encontro dos sonhos …!!! Duas de minhas musas tocando juntas, em um repertório impecável, um encontro de duas excepcionais musicistas, e volto a repetir, um verdadeiro encontro dos sonhos.
O repertório abrange aproximadamente 100 anos de história da música, começando com a incrível Sonata barroca de Stravinsky, passando pela modernidade de Ravel e o romantismo de Schubert e Schumann.
Discaço, sem dúvida alguma, que merece sua atenção.

01. Stravinsky Suite Italienne – Introduction Allegro Moderato
02. Stravinsky Suite Italienne – Serenata Larghetto
03. Stravinsky Suite Italienne – Tarantella Vivace
04. Stravinsky Suite Italienne – Gavotte Con Due Variazioni – Allegretto – Alleg
05. Stravinsky Suite Italienne – Scherzino Presto Alla Breve
06. Stravinsky Suite Italienne – Minuetto – Finale
07. Schubert Fantasie For Violin And Piano D.934 – I Andante Molto
08. Schubert Fantasie For Violin And Piano D.934 – II Allegretto
09. Schubert Fantasie For Violin And Piano D.934 – III Andantino
10. Schubert Fantasie For Violin And Piano D.934 – IV Tempo Primo – Allegro Viva
11. Ravel Sonata For Violin And Piano – I Allegretto
12. Ravel Sonata For Violin And Piano – II Blues Moderato
13. Ravel Sonata For Violin And Piano – III Perpetuum Mobile Allegro
14. Schumann, Clara Romanze Fur Violine Und Klavier, Op.221 Db Major. re bemol major

Katia Labeque – Piano
Viktoria Mullova – Violin

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

.: interlúdio :. Larry Coryell – L’Oiseau De Feu, Petrouchka

FolredComo prometido, aqui está o outro CD de Larry Coryell e suas adaptações stravinskyanas.  As peças desta vez são “O Pássaro de Fogo” e “Petrouchka”. .
Essa incursão de Larry Coryell pelo universo da chamada música clássica, adaptando peças extremamente difíceis e complexas, com orquestrações também altamente complexas, mostram toda a versatilidade e virtuosismo de um músico completo.  Como comentei em postagem anterior, tive a grata oportunidade de ver este incrível guitarrista ao vivo e pude comprovar esta versatilidade e virtuosismo. Seja variando em cima do tema do “Bolero” de Ravel, seja elaborando incríveis solos em sua guitarra Ibanez semi acústica, ou nos deixando embasbacados em uma versão “a capella” de “Roun´ Midnight”, a clássica composição de Thelonius Monk, Coryell mostrou o porque é um dos maiores guitarristas de jazz de todos os tempos.

01  L’Oiseau De Feu
02  Petrouchka

Larry Coryell – Acoustic Guitar

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

.: interlúdio :. Larry Coryell – The Rite of Springs

folderDepois do Bolero, aí está a versão que Larry Coryell fez pra obra de Stravinsky. Eu particularmente, achei sensacional, um respeito muito grande com a obra original.
Agora convenhamos, transcrever para violão uma obra de um nível de orquestração tão complexo quanto a Sagração da Primavera não é para qualquer um. E não pensem que Coryell parou por aqui com suas transcrições. Logo trarei a “Petrouschka” e novamente “As Quatro Estações”. Ah, estava esquecendo da “Sherazade” de Korsákov.
Ganhei esta gravação há uns vinte e poucos anos atrás, ainda no tempo das fitas cassetes, e lembro que a fita arrebentou de tanto que a ouvi. Dei um jeitinho, a prendi com durex, e ela continuou a tocar por mais algum tempo, até eu ter acesso ao CD.

01  Part I. The Adoration of The Earth
02  Part II. The Sacrifice

Larry Coryell – Acoustic Guitar

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Marie-Juliette Olga Lili Boulanger (1893-1918) – Psaums 24, 129, Vieille Prière bouddhique, “Du fond de l´abime (Psaum 130), Igor Stravinsky (1882-1971) – Symphony of Psalms – Gardiner, Bruce-Payne, Podger, Monteverdi Choir, LSO

frontDia destes nosso colega Carlinus postou este mesmo cd lá em seu blog. Na verdade, eu já tinha um desejo antigo de postar esse cd aqui no PQP, principalmente por causa dessa Sinfonia dos Salmos de Stravinsky, e então pensei, porque postá-lo, por que não postá-lo? Ei-lo aqui, então, senhores.
Lili Boulanger viveu pouco, porém intensamente, e era a irmã mais nova de Nadia Boulanger, também compositora e professora de composição. Morreu com apenas 24 anos de idade, porém mesmo assim influenciou diversos compositores que vieram a se destacar no século XX, como Arthur Honneger.
O genial Igor compôs essa sua Sinfonia dos Salmos em 1930, por encomenda, para as comemorações dos cinquenta anos da Sinfônica de Boston, na época dirigida por seu editor, o grande maestro russo Serge Koussevitzky.
John Eliot Gardiner dirige com maestria, como sempre, a Sinfônica de Londres e o Monteverdi Choir. Espero que apreciem. Eu particularmente, gostei muito desse cd.

01. Lili Boulanger Psaume 24
02. Lili Boulanger Psaume 129
03. Lili Boulanger Vieille Prière bouddhique
04. Lili Boulanger ‘Du fond de l’abime’ (Psaume 130)
05. Stravinsky Symphonie de Psaumes – I. Exaudi orationem meam, Domine
06. II. Exspectans exspectavi Dominum
07. III. Alleluia, laudate Dominum

Sally Bruce-Payne – Mezzo-Soprano
Julian Podger – Tenor
The Monteverdi Choir
London Symphony Orchestra
John Elliot Gardiner – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

200px-Lili_Boulanger_1
Lili Boulanger (1893-1918)

 

 

 

 

 

 

.

.

PQP

Igor Stravinsky (1882-1971) – Le Sacre du Printemps, The Firebird, Pétrouchka, Pulcinella, Jeu de Cartes – Abbado, LSO

61ut3bApw9LEm minha modesta opinião, um dos melhores momentos da longeva carreira de Claudio Abbado foi quando esteve frente a Orquestra Sinfônica de Londres. Ele já vinha de uma carreira consolidada, mas entre 1979 e 1988 foi o principal condutor da famosa orquestra londrina. E com esta orquestra gravou vários discos pelo selo Deutsche Grammophon.
E entre estas dezenas de gravações estão estas que ele fez de obras de Stravinsky. Trata-se de cd duplo, com as principais obras orquestrais do bom e velho Igor, e que nos mostram muito bem como ele se saía bem também neste repertório com compositores do século XX.

CD 1

1 – 11 – Le Sacre du printemps
12 -1 7 – L´Oiseau de feu
18-20 – Jeu de cartes

CD 2

1 – 15 – Pétrouchka
16 – 34 – Pulcinella (Version de 1947)

Teresa Berganza – Mezzo Soprano
Ryland Davies – Tenor
John Shirley-Quirk – Bass
London Symphony Orchestra
Claudio Abbado – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FDPBach
(revalidado por Vassily em 8.1.2022)

Claude Debussy (1862-1918): Prélude à l’après-midi d’un Faune / Béla Bartok (1881-1945): Música para Cordas, Percussão e Celesta / Igor Stravinsky (1882-1971): Agon

Link revalidado por PQP. É a primeira postagem do Carlinus. Então, ele fez uma pequena apresentação e tals.

Faço aqui a minha primeira postagem e começarei inclemente. Simplesmente, derrubando a porta. O primeiro post é em homenagem ao PQP que muito aprecia Bartok e, sobretudo, Yevgeny Mravinsky. Nas duas últimas semanas, eu escutei, com certa prioridade, peças de Bela Bartok. É como é bom descobri-lo. Bartok é instigante. A princípio amedronta. Com certa gradação e paciência, por fim, conseguimos chegar àquele momento em que ele se torna necessário. Essa é a lógica para aqueles que querem se aventurar no seu mundo. Hoje à tarde ao ouvir este CD, que me falta adjetivos para caracterizá-lo, eu fui imediatamente forçado, coagido, a postá-lo. Reune um time extraordinário – Debussy, Bartok e Stravinsky e sedimentando, conectando, tudo isso, Yevgeny Mravinsky. A “Música para cordas, percussão e celesta” de Bartok é uma das coisas mais fabulosas e assustadoras que já ouvir na minha vida. Não há como não se render ao gênio de Bartok. Mravinsky conduz com a autoridade, ao meu modo de ver, de maior regente do século XX este indescritível CD. Há CDs que direcionamos uma atenção demasiada e esse é um que se encaixa nesse quesito. Não hesite em ouvir. Boa contemplação espantada!

Claude Debussy (1862-1918) – Prelude a l’ ‘Apres-midi d’un faun’
01. Prelude a l’ ‘Apres-midi d’un faun’

Béla Bartok (1881-1945) – Music for string instruments, percussion and celesta, Sz. 106
02. I. Andante tranquillo
03. II. Allegro
04. III. Adagio
05. IV. Allegro molto

Igor Stravinsky (1882-1971) – Agon, ballet for twelve dancers
06. Pas de Quatre
07. Double Pas de Quatre (8 female dancers)
08. Triple Pas de Quatre (8 female dancers and 4 male dancers)
09. Prelude
10. Saraband-step (male dance solo)
11. Gaillliarde (2 female dancers)
12. Coda (1 male and 2 female dancers)
13. Interlude
14. Bransle simple (2 male dancers)
15. Bransle Gay (1 female dancer)
16. Bransle Double (2 male and 1female dancers)
17. Interlude
18. Pas de deux (male dancer and female dancer)
19. Coda
20. Four duos (male and female dancers)
21. Four trios (male and 2 female dancers)
22. Coda (all the dancers)

Leningrad Philharmonic Orchestra
Yevgeny Mravinsky, regente

Recorded live at concerts in Great Hall of Moscow Philharmonics, February, 1965 (1-5), in Great Hall of Leningrad Philharmonics, October 30th, 1968, (6-22)

BAIXAR AQUI — DOWNLOAD HERE

Carlinus