Clérambault / Couperin / Marais / Monteclair / Rameau: Cantates et Petits Macarons

Clérambault / Couperin / Marais / Monteclair / Rameau: Cantates et Petits Macarons

Este disco polonês consiste em uma agradável mistura de cantatas e peças instrumentais francesas que podem ser apreciadas como um concerto. Elas datam das três primeiras décadas do século XVIII, período entre a morte de Lully e a ascensão de Rameau, enorme compositor ainda subestimado. Esta combinação de compositores e a escolha do repertório oferecem um programa muito colorido e divertido. Com Clérambault, Montéclair e Rameau, a Cantata francesa atingiu uma espécie de apogeu, empurrando os limites de sua teatralidade e tornando-se cada vez mais operística. É como se estivéssemos num salão da Paris do século XVIII, numa tranquila tarde de verão, com a porta da sala de estar entreaberta e chegasse até nós um cheiro de perfume acompanhado do riso abafado das cortesãs e de sons de um violino virtuoso. Delícia.

Destaque para a faixa 22, a absurdamente linda e “ostinata” Sonnerie de Sainte Genevieve du Mont de Paris, de Marin Marais.

Cantates et Petits Macarons

1
Le Retour de la Paix: I. Vivement “Dans les maux qu’une afreuse guerre”
De Michel Pignolet de Monteclair
1:36

2
Le Retour de la Paix: II. Air “Pourquoi de la Parque inflèxible”
De Michel Pignolet de Monteclair
5:21

3
Le Retour de la Paix: III. Legèrement “O ciel! La fureur qui les guide”
De Michel Pignolet de Monteclair
1:20

4
Le Retour de la Paix: IV. Récitatif “Ah! quelle est mon erreur?”
De Michel Pignolet de Monteclair
0:25

5
Le Retour de la Paix: V. Lent et dètaché “Fille du ciel!”
De Michel Pignolet de Monteclair
3:14

6
Le Retour de la Paix: VI. Leger et doux “Mais quel èclat soudain!”
De Michel Pignolet de Monteclair
1:15

7
Le Retour de la Paix: VII. Récitatif “Discorde tes èforts”
De Michel Pignolet de Monteclair
1:32

8
Le Retour de la Paix: VIII. Air de Trompètes et de Musètes “Que les guerrieres trompètes”
De Michel Pignolet de Monteclair
2:05

9
L’Apothéose de Corelli in B Minor: I. Corelli au piéd du Parnasse prie les Muses de le Recevoir parmi elles
De François Couperin
2:06

10
L’Apothéose de Corelli in B Minor: II. Corelli charmé de la bonne réception qu’on lui fait au Parnasse, en marque Sa joye. Il continuë avec ceux qui L’accompagnen
De François Couperin
2:12

11
L’Apothéose de Corelli in B Minor: III. Corelli buvant à la Source D’hypocrêne. Sa Troupe Continuë
De François Couperin
1:55

12
L’Apothéose de Corelli in B Minor: IV. Enthouziasme de Corelli Causé par les eaux D’hypocrêne
De François Couperin
0:59

13
L’Apothéose de Corelli in B Minor: V. Corelli après son enthouziasme S’endort; et sa Troupe jouë le Sommeil suivant
De François Couperin
1:54

14
L’Apothéose de Corelli in B Minor: VI. Les Muses reveillent Corelli, Et le placent auprês d’Apollon
De François Couperin
0:43

15
L’Apothéose de Corelli in B Minor: VII. Remerciment de Corelli
De François Couperin
2:22

16
Le berger fidèle, RCT 24: “Prêt à voir immoler l’objet de sa tendresse” (Récitatif)
De Jean-Philippe Rameau
0:42

17
Le berger fidèle, RCT 24: “Diane , appaise ton courroux!” (Air plaintif)
De Jean-Philippe Rameau
4:31

18
Le berger fidèle, RCT 24: “Mais c’est trop me livrer à ma douleur mortelle” (Récitatif)
De Jean-Philippe Rameau
0:21

19
Le berger fidèle, RCT 24: “L’amour qui règne dans votre âme” (Air gai)
De Jean-Philippe Rameau
4:03

20
Le berger fidèle, RCT 24: “Cependant à l’autel le Berger se présente” (Récitatif)
De Jean-Philippe Rameau
0:58

21
Le berger fidèle, RCT 24: “Air vif et gracieux Charmant Amour, sous ta puissance”
De Jean-Philippe Rameau
4:14

22
Sonnerie de Sainte Genevieve du Mont de Paris
De Marin Marais
7:40

23
La Muse de l’Opera ou les caracteres lyriques: I. “Fort gravement” (Prelude)
De Louis-Nicolas Clerambault
0:41

24
La Muse de l’Opera ou les caracteres lyriques: II. “Mortels, pour contenter vos desirs curieux” (Récitatif)
De Louis-Nicolas Clerambault
0:30

25
La Muse de l’Opera ou les caracteres lyriques: III. “Au son des trompettes bruiantes” (Air gai)
De Louis-Nicolas Clerambault
4:26

26
La Muse de l’Opera ou les caracteres lyriques: IV. “Mais quel bruit interrompt ces doux amusements” (Tempeste)
De Louis-Nicolas Clerambault
2:03

27
La Muse de l’Opera ou les caracteres lyriques: V. “Non, les Dieux attendris” (Récitatif)
De Louis-Nicolas Clerambault
0:25

28
La Muse de l’Opera ou les caracteres lyriques: VI. “Oyseaux, qui sous ces feüillages” (Air fort tendrement)
De Louis-Nicolas Clerambault
2:44

29
La Muse de l’Opera ou les caracteres lyriques: VII. “Vos concerts heureux Oyseaux” (Sommeil)
De Louis-Nicolas Clerambault
2:03

30
La Muse de l’Opera ou les caracteres lyriques: VIII. “Mais quels novueaux accords dont l’horreur est extréme?” (Prelude infernal)
De Louis-Nicolas Clerambault
2:09

31
La Muse de l’Opera ou les caracteres lyriques: IX. “Ne craignons rien, un changement heureux” (Récitatif)
De Louis-Nicolas Clerambault
0:27

32
La Muse de l’Opera ou les caracteres lyriques: X. “Ce n’est qu’une belle chimere” (Air gay et piqué)
De Louis-Nicolas Clerambault
2:39

Natalia Kawalek, soprano
Il Giardino d’Amore
Stefan Plewniak

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Engordei bastante no ano passado.
Engordei bastante no ano passado.

PQP

Sonata 2ª (Sabará): Antonio Carlos de Magalhães, cravo (Acervo PQPBach)

307ssnqSonata 2ª – Sabará:
Antonio Carlos de Magalhães

Provém de Sabará a primeira informação sobre a presença de cravos e cravistas no Estado de Minas Gerais: em 1739, o músico José Soares tocou cravo na Matriz de Nossa Senhora da Conceição para festejar o dia de Nossa Senhora do Amparo. Não sabemos o que e como ele tocou, e muito menos a reação do público. Infelizmente, a escassez de informações desse tipo nos impede de reconstituir satisfatoriamente a trajetória dos instrumentos de teclado no Brasil Colonial, a fim de podermos avaliar o impacto de um repertório tecladístico na nascente musicalidade brasileira.

Cresce, assim, em importância o desvelamento de uma peça instrumental, única até o momento, de música colonial mineira, encontrada nos arquivos da Sociedade Musical Santa Cecília de Sabará. Trata-se da Sonata 2º para teclado, de autor anônimo, composta pelos seguintes movimentos: a) Allegro, com estrutura muito próxima dos esquemas da forma sonata bitemática, textura típica do classicismo musical do século XVIII; b) Adagio, com estrutura formal do lied instrumental, atendendo aos padrões de andamentos lentos do século XVIII; c) Rondó, com textura típica do estilo rococó cravístico.

A existência desta sonata nos conduz a uma série de exercícios analíticos, pelos quais tentamos, através de associações de ordem estilística, filosófica e sociológica, situá-la no tempo e no espaço. Acreditamos, no entanto, que tais exercícios seriam inúteis se faltasse à obra a oportunidade de ser em si mesma, isto é, realizar- se enquanto experiência musical. Surge, então, a figura do intérprete, que, com a dimensão transcendental de sua subjetividade, nos oferece o ser da obra.

Neste trabalho, o cravista Antonio Carlos de Magalhães cria um espaço possível de realização da Sonata 2ª – “Sabará”-, ao inseri-la em um universo que se caracteriza pela pluralidade de composições, no qual ocorrem relações de alteridade. Esse universo se constitui a partir de uma lógica historiográfica que nos permite supor, para a música colonial brasileira, vínculos com a música praticada por povos que de alguma forma participaram de nossa colonização. Atendendo a esta lógica, Antonio Carlos de Magalhães imagina o contexto sonoro daquele cravista do século XVIII e reúne em um só objeto peças de doze compositores – a saber: Frescobaldi, Cabezon, Sweelink, Couperin, Purcell, Zipolli, Scarlatti, Carlos Seixas, Rameau, Francisco Xavier Baptista, Padre José Maurício e o anônimo sabarense. Resulta disso que o CD Sabará foi concebido em duas dimensões – uma estética, quando ele exercita a ação reflexiva de nossos sentidos, e outra histórica, no momento em que ele presentifica a intuição de um passado.

Ressaltamos o belo jogo de cores a que Antonio Carlos de Magalhães procede ao alternar as sonoridades de dois cravos – o primeiro, um raro exemplar dobrável, que possui sons mais ásperos e rústicos, e o segundo, um Taskin, que produz sons mais aveludados. Esse procedimento revela urna sensibilidade fragmentadora, típica do fazer musical contemporâneo, que tensifica a sensibilidade unificadora característica das músicas do sistema tonal, realçada pelo respeito uniforme às convenções de dinâmica, agógica e ornamentação inerentes aos períodos de composição das peças.

(José Eduardo Costa Silva, extraído do encarte)

Girolamo Frescobaldi (Italy, 1583-1643)
01. Toccatta prima
Antonio de Cabezón (Spain, 1510-1566)
02. Diferencias cavallero
Jan Pieterszoon Sweelinck (Netherlands, 1562-1621)
03. More palatino
François Couperin (France, 1668-1733)
04. Quatrième prélude (L’art du toucher clavecin)
05. La superbe ou la Forqueray (Dixseptième ordre)
Henry Purcell (England, 1659-1695)
06. Ground (z.D221)
Domenico Zipoli (Prato, Itália,1688 – Córdoba, Argentina 1726)
07. Corrente
Giuseppe Domenico Scarlatti (Italy, 1685-1757)
08. Sonata XXX
José António Carlos de Seixas, (Coimbra, 1704 – Lisboa, 1742)
09. Sonata em Sol m
Jean-Philippe Rameau (France, 1683-1764)
10. Allemande (Pieces de clavecin, avec une table pour les agrémens)
Francisco Xavier Baptista (Portugal, ? – 1797)
11. Sonata IV – 1. Allegro
12. Sonata IV – 2. Allegro
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
13. Fantasia 6ª (Método do pianoforte)
Anônimo (Sabará, MG, final do séc. XVIII)
14. Sonata 2ª (Sabará) – 1. Allegro
15. Sonata 2ª (Sabará) – 2. Adágio
16. Sonata 2ª (Sabará) – 3. Rondó

Sabará – 1999
Antonio Carlos de Magalhães
2jcbrls

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 470,0 MB | HQ Scans 13,2 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbpm – 252,0 MB – 1,1 hr
powered by iTunes 10.7

.

.

Mais um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.Avicenna

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Pygmalion & Les Fêtes de Polymnie

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Pygmalion & Les Fêtes de Polymnie

Pigmaleão, na mitologia grega, foi um rei da ilha de Chipre que, segundo Ovídio, poeta romano contemporâneo de Augusto, também era escultor e se apaixonou por uma estátua que esculpira ao tentar reproduzir a mulher ideal. Ele havia decidido viver em celibato na ilha por não concordar com a atitude libertina das mulheres dali, conhecidas como cortesãs. O mito de Pigmaleão, como outros, traduz um elemento do comportamento humano: a capacidade de determinar seus próprios rumos, concretizando planos e previsões particulares ou coletivas. A lenda de Pigmalião tem atraído vários artistas. O nome da estátua, depois que ela vira mulher, Galathea, não é encontrado nos textos antigos, mas aparece em representações artísticas modernas do mito. Uma versão moderna da lenda é a peça de George Bernard Shaw, Pigmalião, ou My Fair Lady, em que, em vez de uma estátua transformada em mulher, temos uma mulher do povo transformada em mulher da alta sociedade. A peça é também um musical e um filme.

O “ato de balé” de Rameau, Pygmalion, foi o primeiro trabalho do compositor a ter essa designação. O termo denota uma ópera de um ato com os números individuais de solo, duetos e coros, intercalados com episódios de dança que, geralmente, são mais representativos do que o traçado pela trama… A “ópera” foi apresentada 30 vezes em 1748 e foi revivida com aclamação arrebatadora três anos depois.

O conjunto de Christophe Rousset dispensa comentários. É um especialista neste repertório.

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Pygmalion & Les Fêtes de Polymnie

01. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52: Ouverture
02. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 1: Air «Fatal Amour, cruel vainqueur» (Pygmalion)
03. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 2: Récit «Pygmalion, est-il possible» (Pygmalion, Céphis)
04. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 3: Récit «Que d’appas ! Que d’attraits !» (Pygmalion, la Statue)
05. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 3: Récit «D’où naissent ces accords ?»
06. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 3: Récit «Quel prodige ? Quel dieu ?»
07. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 3: Air «De mes maux à jamais»
08. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 4: Récit «Du pouvoir de l’Amour» (L’Amour, Pygmalion & la Statue)
09. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 4: «Jeux et ris qui suivez mes traces» ariette vive et gracieuse
10. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 4: Les différents caractères de la danse
11. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 4: Sarabande pour la Statue
12. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 4: Récit «Le peuple en ces lieux s’avance»
13. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: “Air gay pour l’entrée du peuple qui vient admirer la Statue” (Pygmalion, la Statue & chœurs)
14. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: Gavottes
15. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: «L’Amour triomphe» (ariette)
16. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: Pantomime niaise et un peu lente
17. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: Pantomime très vive
18. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: «Règne, Amour» (ariette)
19. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: Air gracieux
20. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: Contredanse

21. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: I. Ouverture
22. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: II. Air grave et fier
23. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: III. Mouvement de Chaconne
24. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: IV. Air grave et majestueux
25. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: V. Premier et second Menuets
26. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: VI. Premier et second Passepieds
27. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: VII. Entrée des Peuples
28. Les Fêtes De Polymnie, Suite D’Orchestre, Rct 39: VIII. Gigue
29. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: IX. Air vif
30. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: X. Air fort gai

PERSONNEL
Les Talens Lyriques
Christophe Rousset, conductor

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Pygmalion by Jean-Baptiste Regnault, 1786, Musée National du Château et des Trianons
Pygmalion by Jean-Baptiste Regnault, 1786, Musée National du Château et des Trianons

PQP

22º Festival de Música de Juiz de Fora: Jean-Philippe Rameau (1683-1764) + Francesco Geminiani (1687-1762) + José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (1746-1805): Acervo PQPBach

22%c2%ac%e2%88%ab-festival-internacional-de-mua%cc%83a%cc%8asica-colonial-brasileira-e-mua%cc%83a%cc%8asica-antiga-de-juiz-de-fora22º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora
2011

Com instrumentos de época. On period instruments.

 

Referida nos catálogos de composições do mulato mineiro José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (1746?-1805), por Maria da Conceição de Resende Fonseca (n.5) e por Maria Inês Guimarães (n.6), esta obra foi impressa na série Patrimônio Arquivístico – Musical Mineiro (n.3), a partir de sua única fonte conhecida: uma cópia de Hermenegildo José de Sousa Trindade (1806-1887), pertencente à Orquestra Lira Sanjoanense (São João Dei-Rei – MG). Destinada a uma cerimônia religiosa setecentista, seu texto latino invoca a intermediação de Nossa Senhora em nossa conexão com Deus. No Breviário Romano, Beata Mater é a Antífona do Magnificat para as comemorações de Nossa Senhora, mas o compositor utilizou uma versão do texto dividido em duas seções, com o acréscimo da doxologia Gloria Patri, o que lhe confere a incomum estrutura responsorial, talvez indicando algum uso paralitúrgico da obra.

Escrita para quatro vozes, violinos I e II, viola, baixo, trompas I e II, a obra utiliza uma textura homofônica, alternando solos, duos e tutti, como era habitual nos compositores mineiros da segunda metade do século XVIII, porém no Intercede pro nobis ad Dominum, a seção mais longa da peça, o autor emprega um discurso mais desenvolvido, com tendências polifônicas e repetição contínua dessa pequena frase latina. Na doxologia Gloria Patri, que desempenha a função de Verso, o compositor utilizou apenas o duo de soprano e contralto, acompanhado de maneira bastante simples e com o convencional caráter de seção contrastante. Esse Gloria Patri, no entanto, pode ter sido uma inclusão de outro compositor no século XIX, possivelmente o próprio Hermenegildo José de Sousa Trindade, que também acrescentou partes de flauta e clarineta ao conjunto instrumental, partes que não foram utilizadas na edição dessa obra.

Na atualidade, e fora do ambiente litúrgico, obviamente esquecemos a função religiosa que esta composição pode ter desempenhado, ou seja, a função de um elemento que, integrado em um ritual, era capaz de nos religar à vida. Essa religação foi necessária desde que os seres humanos começaram a dividir as tarefas práticas dos seus grupos sociais, há milhares de anos, e a gastar nelas mais tempo e energia do que nos aspectos imateriais da vida, como o pensamento, o sentimento e a vontade. Manifestas em sonhos, medos, tendências psíquicas, angústias e alegrias, por mais que fossem reprimida em nome das tarefas cotidianas, tais particularidades da vida ressurgiam e invadiam o ser humano, além de seu controle. Por isso, foram divinizadas, adoradas como aspectos exteriores ao cotidiano, remetidas para um lugar inacessível acima de nossas cabeças (Céu, Olimpo, Sinai, astros) e denominadas ‘espirituais’ (do latim spiritus, sopro), ou seja, intangíveis, imateriais. Assim, os antigos conceberam o sopro como o portador da vida, capaz, portanto, de expressar-se em som, voz, palavra, nome e música.

Entre os interesses que existem na revitalização da música antiga e na discussão de sua função no presente, estão o contato com um repertório que, séculos atrás, de alguma maneira ajudava o ser humano a se religar aos aspectos imateriais da vida, reprimidos em nome das tarefas cotidianas, além da real possibilidade de que essa música possa nos ajudar a fazer o mesmo na atualidade. Interessante notar que essa função existia não apenas na música feita para os templos, mas também nas sonatas, óperas, concertos e sinfonias, desde que a sociedade leiga assumiu a tarefa de também fazer o que anteriormente apenas as igrejas faziam. Sempre que o ideal de religação foi posto em prática, o belo manifestou-se de alguma maneira e nosso interesse por esse belo pode agora nos proporcionar nova religação. Mas o belo não é produzido pela indústria e nem comprado em lojas, o belo é uma manifestação da vida criadora em nome da própria vida. Apenas consumir esse repertório, em lugar de procurar nele algo realmente belo, é perder a oportunidade de religação e, novamente, separar-se da vida.

Obviamente, uma grande parte da música que precedeu o século XX foi destinada às elites, portanto sem beneficiar a maior parte da população de seu tempo e, conseqüentemente, bela apenas em sua forma e não totalmente em sua função. Mas deixar de usar esse repertório no presente, apenas porque foi vetado à maior parte dos homens do passado é, no mínimo, um desperdício: seria o mesmo que eliminar dos dias atuais a escrita, por ter sido esse o meio de comunicação usado pelas antigas elites para a repressão popular. A vida que necessita cuidado não é mais a do passado, porém a do presente e, para isso, são válidos todos os meios hoje disponíveis, desde que realmente estejam a serviço da vida (de toda a vida) e não mais de sua repressão. Cabe-nos, portanto, recriar o belo, não apenas da forma, mas principalmente de sua função.

Cravista Profa. Beatrice Sterna
Cravista Profa. Beatrice Sterna

A Antífona ou Responsório Beata Mater, de Lobo de Mesquita, pode estar distante de sua função original, mas como toda obra antiga, guarda um resquício de sua beleza, ou de sua capacidade de religação que, por meio da edição contemporânea e de uma interpretação tão sensível e cuidadosa, como a da Orquestra Barroca do XXII Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora, pode ser ao menos parcialmente revitalizada, provocando-nos novamente algum efeito de ‘suspensão da cotidianidade’, como a esse fenômeno se referiu Michel Maffesoli.

Ouvir hoje Lobo de Mesquita é tomar contato com um recurso criado para desempenhar uma importante função de religação com a vida, ainda que a ignorância humana tenha somado a essa tarefa a repressão social, o patrulhamento cultural e a ditadura religiosa. Se realmente tivermos a finalidade de fazer no presente esse tipo de conexão com a vida, qualquer meio será válido. E se colocarmos essa intenção na pequena Beata Mater, ela deixa de ser uma mera sequência de notas, uma velha partitura, um agente de repressão, um novo item de catálogo, um recente trabalho ou mais um produto, para se tornar uma oportunidade de contato com a vida que está acima das tarefas repetitivas do nosso cotidiano. Em outras palavras: a mais pura espiritualidade, comum a qualquer cristão, judeu, muçulmano, budista, ateu, músico ou pessoa comum. Ouvir Lobo de Mesquita para religar-se à nossa vida é conectar-se, por meio de Lobo de Mesquita, à vida que há em cada um de nós.

(Paulo Castagna, extraído do encarte)

Orquestra Barroca
Jean-Philippe Rameau (France, 1683-1764)
01. Suite extraída da ópera “Hypollite et Aricie” 1. Ouverture
02. Suite extraída da ópera “Hypollite et Aricie” 2. Premier air
03. Suite extraída da ópera “Hypollite et Aricie” 3. Deuxième air
04. Suite extraída da ópera “Hypollite et Aricie” 4. Premiere air infernal
05. Suite extraída da ópera “Hypollite et Aricie” 5. Deuxième air de furies
06. Suite extraída da ópera “Hypollite et Aricie” 6. Air des Matelots I et II
07. Suite extraída da ópera “Hypollite et Aricie” 7. Rigaudon I et II
08. Suite extraída da ópera “Hypollite et Aricie” 8. Chaconne
09. Suite extraída do ballet “Pygmalion” 1. Ouverture
10. Suite extraída do ballet “Pygmalion” 2. Air / Gavotte / Chaconne / Loure / Passepied / Rigaudon
11. Suite extraída do ballet “Pygmalion” 3. Sarabande
12. Suite extraída do ballet “Pygmalion” 4. Tambourin
13. Suite extraída do ballet “Pygmalion” 5. Pantomime I et II
Francesco Geminiani (Itália, 1687-Irlanda, 1762)
14. Concerto Grosso em ré menor, nº 3 op. 3 – 1. Adagio e stacatto – allegro
15. Concerto Grosso em ré menor, nº 3 op. 3 – 2. Adagio
16. Concerto Grosso em ré menor, nº 3 op. 3 – 3. Allegro
17. Concerto Grosso em ré menor, nº 4 op. 3 – 1. Largo e stacatto
18. Concerto Grosso em ré menor, nº 4 op. 3 – 2. Allegro – largo – allegro
19. Concerto Grosso em ré menor, nº 4 op. 3 – 3. Vivace
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
20. “Beata Mater”, antífona do Magnificat

22º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora – 2011
Orquestra Barroca, Maestro Luis Otávio Santos

.
memoriaBAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 354,1 MB |

.
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 155,6 – 59,9 min
powered by iTunes 10.7

 

 

Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

mc598w-174x300

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

20º Festival de Música de Juiz de Fora: Jean-Fèry Rebel (1666-1747) + Jean-Philippe Rameau (1683-1764) + Jerônimo de Souza “Queiroz” (fl. 1721-1826) (Acervo PQPBach)

20º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora
2009

Com instrumentos de época. On period instruments.

 

Estas pequenas, porém expressivas peças foram compostas por Jerônimo de Sousa, nome genérico utilizado por pelo menos dois compositores de Vila Rica (antiga Ouro Preto): Jerônimo de Sousa Lobo Lisboa e Jerônimo Sousa Lobo Queirós, que floresceram entre 1746 e 1826. Foram editadas no v.2 da série Patrimônio Arquivístico-Musical Mineiro (PAMM 10 e 11), publicada pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais em 2008.

Salve Regina é uma Antífona de Nossa Senhora, destinada a várias funções litúrgicas e paralitúrgicas, entre elas as Vésperas e as Missas dominicais, enquanto Vide Domine, quoniam tribulor foi escrito para o Setenário das Dores, função celebrada durante sete dias, nos quais eram rememoradas cada uma das “dores” de Nossa Senhora, que correspondem a passagens particularmente sofridas de sua vida. As duas composições aparecem isoladas em várias cópias mineiras, porém associadas em sua principal fonte, um pequeno e belo manuscrito de meados do século XIX, pertencente à Casa de Cultura de Santa Luzia (MG).

As duas peças são homofônicas e sem solos, com freqüente ornamentação e intensasnfoz5 movimentação dos violinos. Na antífona Salve Regina alternam-se tutti e duos de contralto e tenor, acompanhados por uma rica figuração no violino I e freqüentes acordes arpejados, notas rebatidas e baixos de Alberti. É comum, em toda a obra, a terminação feminina nas cadências, típica das melodias de modinhas luso-brasileiras da transição do século XVIII para o XIX.

Na antífona Vide Domine, quoniam tribulor, música bem mais difundida em manuscritos mineiros que a obra precedente, alternam-se duos, trios e quartetos, utilizando-se uma textura diferente a cada uma das frases ou segmentos do texto literário, possivelmente com a função de ressaltar seu significado e seu caráter melancólico. O autor explora de maneira sensível a forma poética do texto, dividindo-o em dois blocos (Vide Domine e Quoniam amaritudine) e separando-os com três compassos destinados exclusivamente às cordas. Para dar maior força expressiva ao versículo, Jerônimo de Sousa apresenta o texto completo duas vezes, a primeira em uma seção em Mi bemol maior e a segunda em Fá menor, ambas com o mesmo material temático e sempre terminando na dominante da seção seguinte. Um trecho final de três compassos sobre a repetição da frase Et domini mors similis est leva a tonalidade novamente para Mi bemol maior.

qnk7piEm nenhuma das fontes conhecidas destas duas obras existem partes de trompas, mas são freqüentes as partes de flautas I e II, cuja composição por Jerônimo de Sousa é discutível e, por isso, estão ausentes na presente gravação. Difícil, no entanto, é precisar a época na qual foram compostas. Seu estilo distancia-se das obras de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (1746?-1805), porém aproxima-se das de João de Deus de Castro Lobo (1794-1832), o que pode nos proporcionar uma certa idéia de quando foram idealizadas. Talvez sejam composições da década de 1810 ou 1820, um período de particular exuberância da música sacra mineira.

A rica interpretação que aqui se ouve valoriza a beleza destas pequenas composições, representantes de uma fase de intensa criatividade na música sacra mineira e brasileira. Seu estilo, de inegável origem europeia, não visava diferenciar a música escrita na América daquela produzida no Velho Mundo, ainda que certos “sotaques” possam ser identificados. Seu valor não está na busca dessa diferença, concepção hoje considerada praticamente irrelevante, mas sim na idéia de que os cristãos entendiam-se como iguais em qualquer lugar do mundo. Talvez seja esse o maior mérito daqueles que, em lugar de invadir terras anteriormente habitadas, enriquecer-se com elas, explorar o trabalho escravo e esgotar os recursos minerais em benefício de uma minoria local e de potências internacionais, dedicaram suas vidas à arte e à contemplação espiritual. Somos capazes disso no presente?

(Prof. Paulo Castanha, extraído do encarte)

20º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora
Jean-Fèry Rebel (France, 1666-1747)
01. La Fantasie: introduction: airs et batteries de tambours par M. Philidor
Jean-Philippe Rameau (France, 1683-1764)
02. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 1. Ouverture
03. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 2. Gracieusiment
04. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 3. Musette
05. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 4. Air grave pour deux polonais
06. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 5. Menuets I et II
07. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 6. Tonnerre (extraído de “Hippolyte et Aricie”)
08. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 7. Air grave pour deux guerriers
09. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 8. Air pour les esclaves africains
10. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 9. Tambourin I et II
11. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 10. Prèlude pour l’adoration du Soleil
12. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 11. Air des Incas du Perou pour la dévotion du Soleil
13. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 12. Gavottes I e II
14. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 13. Entrée (extraído de “Les Borèades”)
15. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 14. Air pour les fleurs
16. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 15. Les sauvages
17. Les Indes Galantes, suite para orquestra: 16. Chaconne
Jerônimo de Souza “Queiroz” (Vila Rica, fl. 1721-1826)
18. Salve Regina (Edição Paulo Castagna)
19. Vide Domine, quoniam tribulor (Edição Paulo Castagna)

20º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora – 2009
Orquestra Barroca
Regência: Luis Otávio Santos

Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

.
memoriaBAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 661,8 MB | HQ Scans |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbpm | 155,1 MB | HQ Scans |

powered by iTunes 10.7 | 1,0 h

 

 

Boa audição.

fazendo arte

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Une Fête Baroque – Baroque Festival of Voices | Le Concert d’Astrée, dir. Emmanuelle Haïm

 Um repertório barroco
 .
Le Concert d’ Astrée
Direção Emmanuelle Haïm
24 cantores convidados
.
Um espetáculo para nunca mais se esquecer!
 .
 .
 .
 .
Em 19 de dezembro de 2011, no Théâtre des Champs-Élysées de Paris, o Le Concert d’ Astrée, sob a direção de sua fundadora e maestrina Emmanuelle Haïm, deu um concerto intitulado “Fetes Baroques” para comemorar seu 10º aniversário de fundação. Juntaram-se a Haïm e à orquestra nada menos que 24 dos mais famosos cantores do repertório barroco do mundo.
conv
 
 .
 .
 .
 .
 .
 .
 .
Palhinha: 30. Giulio Cesare – Act III : E pur così in un giorno… Piangerò – avec Sandrine Piau/Olivier Bénichou (UMA DELICADEZA!)

 

Une Fête Baroque
Jean-Philippe Rameau (France, 1683-1764)
01. Les Indes galantes : Les Sauvages – Danse du Calumet de la Paix et duo Forêts Paisibles – avec Natalie Dessay/Stéphane Degout
02. Hippolyte et Aricie – Acte IV : Quelle plainte en ces lieux m’appelle? – avec Anne Sofie von Otter
03. Dardanus : Acte IV: Ritournelle (gracieusement, un peu gai)
04. Dardanus : Calme des sens
05. Dardanus : Tambourins
06. Hippolyte et Aricie – Acte V : Rossignols amoureux (La bergère) – avec Jaël Azzaretti/David Plantier/Alexis Kossenko
07. Hippolyte et Aricie – Acte IV : A la chasse, à la chasse – avec Aurélia Legay/Jeroen Billiet/Yannick Maillet
08. Dardanus – Acte IV : Voici les tristes lieux… Monstre affreux, monstre redoutable – avec Stéphane Degout
09. Platée – Acte II : Formons les plus brillants concerts…Aux langueurs d’Apollon (La folie) – avec Patricia Petibon
10. Hippolyte et Aricie : Bruit de tonnerre
11. Castor et Pollux – Acte I : Tristes apprêts (Télaïre) – avec Karine Deshayes
12. Dardanus : Chaconne – avec Karine Deshayes
13. Les Indes galantes: Les Sauvages: Régnez, plaisirs et jeux (Zima) – avec Sonya Yoncheva
14. Dardanus – Acte IV : Lieux funestes (Dardanus) – avec Topi Lehtipuu
15. Dardanus – Acte III : Paix favorable, paix adorable – avec Francoise Masset/Stéphane Degout
Jean-Baptiste Lully (Italy, 1632-France, 1687)
16. Thésée: Acte I: Marche
17. Thésée – Acte V : Vivez contents dans ces aimables lieux – avec Jaël Azzaretti/Francoise Masset/Topi Lehtipuu/Stéphane Degout
Henry Purcell (England, 1659-1695)
18. King Arthur or the British Worthy – Act III : What Power art thou (Cold Genius) – avec Christopher Purves
19. Come, ye Sons of Art : Sound the Trumpet – avec Philippe Jaroussky/Pascal Bertin
Georg Friedrich Händel (Germany,1685-England,1759)
20. Rinaldo – Act III : In quel bosco di strali… Al trionfo del nostro furore – avec Laura Claycomb/Lorenzo Regazzo
21. Rinaldo – Act II : Lascia ch’io pianga avec – Ann Hallenberg
22. Agrippina – Act III : Come nube che fugge dal vento – avec Renata Pokupic
23. Dixit Dominus : De torrente via bibet
24. Orlando – Act I : T’ubbidiro, crudele….Fammi combattere – avec Marijana Mijanovic
25. Il Delirio Amoroso : Un pensiero voli in ciel – avec Magali Léger/Stéphanie-Marie Degand
26. La Resurezzione : Piangete, si, piangete – avec Sara Mingardo
27. Tamerlano – Act I : Ciel e terra armi di sdegno – avec Rolando Villazon
28. Giulio Cesare – Act I : Son nata a lagrimar – avec Philippe Jaroussky/Anne Sofie von Otter
29. Il trionfo del tempo e del disinganno : Voglio tempo per risolvere – avec Jaël Azzaretti/Ann Hallenberg/Marijana Mijanovic/Topi Lehtipuu
30. Giulio Cesare – Act III : E pur così in un giorno… Piangerò – avec Sandrine Piau/Olivier Bénichou
31. Rinaldo – Act I : Venti turbini – avec Philippe Jaroussky/David Plantier/Philippe Miqueu
32. Aci, Galatea e Polifemo : Benchè tuoni e l’etra avvampi – avec Delphine Haidan
33. Giulio Cesare – Act II : Che sento… Se pietà – avec Natalie Dessay
34. Theodora – Act III : How strange their ends
35. Messiah : Hallelujah – Le Concert d’Astrée avec 
solistes invités
 .
 .
Une Fête Baroque – Baroque Festival of Voice – 2011
Direção: Maestrina Emmanuelle Haïm
 .
 .
MP3 | 320 kbps | 325 MB
 .
 .
Boa audição !
a baroque
 
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.

 

Avicenna

Arcangelo Corelli, Georg Philipp Telemann, Jean-Philippe Rameau: Le Concert Spirituel: Au temps de Louis XV

Arcangelo Corelli, Georg Philipp Telemann, Jean-Philippe Rameau: Le Concert Spirituel: Au temps de Louis XV

O “Concert Spirituel” foi uma das primeiras séries de concertos públicos da história. Eles começaram em Paris no ano de 1725 e terminaram em 1790. Mais tarde, concertos ou séries de concertos de mesmo nome ocorreram em Paris, Viena, Londres e em outros lugares. A série foi fundada para proporcionar entretenimento durante a quinzena de Páscoa e em feriados religiosos quando as outras casas de espetáculos (a Ópera de Paris, a Comédie-Française e a Comédia italiana) eram fechadas. Os programas apresentaram uma mistura de obras corais sacras e peças instrumentais virtuosas. Durante muitos anos tais concertos aconteceram na Salle des Cent Suisses, magnificamente decorada, no Palácio das Tulherias. Começavam às 18h duravam por volta de 4h. Eram frequentados principalmente por burgueses ricos, pela aristocracia mais baixa e visitantes estrangeiros. Em 1784, os concertos foram movidos para a área de palco da Salle des Machines e, em 1790, quando a família real estava confinada nas Tulherias, passaram aos teatros. O que dizer sobre os concertos e Savall? Tudo maravilhoso, né? Peças e interpretação. No Rameau há uma atmosfera de festa que me parece bem dentro do espírito do “Concert Spirituel”.

Jordi Savall & Le Concert des Nations – Le Concert Spirituel: Au temps de Louis XV

ARCANGELO CORELLI (1653-1713)
Concerto Grosso, en Re Majeur Op. 6, núm. 4
1-2 Adagio-Allegro
3 Adagio
4 Vivace
5-6 Allegro-Allegro

GEORG PHILIPP TELEMANN (1681-1767)
Ouverture avec la Suite en Ré Majeur
pour Viola da Gamba et Cordes TWV 55:D6
7 Ouverture
8 La Trompette
9 Sarabande
10 Rondeau
11 Bourrée
12 Courante-Double
13 Gigue

GEORG PHILIPP TELEMANN
CONCERTO IN LA MINORE
per Flauto Dolce, Viola di Gamba, Corde e Fondamento TWV 52:a1
14-15 Grave-Allegro
16 Dolce
17 Allegro

GEORG PHILIPP TELEMANN
OUVERTURE AVEC LA SUITE EN MI MINEUR, TAFELMUSIK
à deux flûtes et cordes (première production) TWV 55:e1
18 Ouverture: Lentement – Vite – Lentement
19 Réjouissance
20 Rondeau
21 Loure
22 Passepied
23 Air; un peu vivement
24 Gigue

JEAN-PHILIPPE RAMEAU (1683-1764)
Les Indes Galantes. Suites des airs à Jouer (Symphonies)
25 Air pour les guerriers portans les Drapeaux
26 Air pour les Amants qui suivent Bellone Lent, tendrement-Vite
27 Orage
28 Air pour les Esclaves Africains
29 Air pour Borée et la Rose Très vite
30 2eme. Air pour Zéphire
31 Tambourins I et II

Pierre Hamon flauto
Enrico Onofri violino concertino
Marc Hantaï, Charles Zebley, Yi-Fen Chen traverso
Riccardo Minasi, Mauro Lopes, Olivia Centurione violini
Balázs Máté violoncello
LE CONCERT DES NATIONS
JORDI SAVALL viole de gambe et direction

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Concert_Spirituel_poster

PQP

François Couperin (1668-1733), Alessandro Poglietti (?-1683), Nicolas de Grigny (1672-1703), Jean-Philippe Rameau (1682-1764) e Henry Purcell (1659-1695): The Gustav Leonhardt Edition (CDs 10, 11 e 12 de 21)

François Couperin (1668-1733), Alessandro Poglietti (?-1683), Nicolas de Grigny (1672-1703), Jean-Philippe Rameau (1682-1764) e Henry Purcell (1659-1695): The Gustav Leonhardt Edition (CDs 10, 11 e 12 de 21)


IM-PER-DÍ-VEL !!!

Toda a série aqui, ó.

Comentar alguma coisa? Mas para quê?

François Couperin (1668-1733), Alessandro Poglietti (?-1683), Nicolas de Grigny (1672-1703), Jean-Philippe Rameau (1682-1764) e Henry Purcell (1659-1695): The Gustav Leonhardt Edition (CDs 10, 11 e 12 de 21)

CD 10: François Couperin
Messe a L’usage Ordinaire Des Paroisses
01. Offertoire Sur Les Grands Jeux

L’Art De Toucher Le Clavecin
02-09. Preludes 1-8

Alessandro Poglietti
10. Ricercar Primi Toni

Nicolas de Grigny
11. Cromorne En Taille A Deux Parties

Jean-Philippe Rameau

Pieces De Clavecin
12. La Triomphante
13. L’Entretien Des Muses
14. Menuet In G Major – Menuet In G Minor
15. Les Tourbillons
16. Sarabande In A Major
17. La Villageoise

Anon.
18. Daphne

Anon. 17th-century
19. Resonet In Laudibus

Gustav Leonhardt, harpsichord / organ

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 11: Jean-Philippe Rameau
Pieces De Clavecin En Concerts

Premier Concert
01. I La Coulicam (Kouli Khan)
02. II La Livri
03. III La Vezinet

Deuxieme Concert
04. I La Laborde
05. II La Boucon
06. III L’Agacante
07. IV Menuet I – Menuet II

Troisieme Concert
08. I La La Popliniere (Popliniere)
09. II La Timide
10. III Tambourin – Tambourin En Rondeau

Quatrieme Concert
11. I La Pantomime
12. II L’Indiscrete
13. III La Rameau

Cinquieme Concert
11. I La Forqueray
12. II La Cupis
13. III La Marais

Frans Brueggen, transverse flute
Sigiswald Kuijken, violin – Wieland Kuijken, viola da gamba
Gustav Leonhardt, harpsichord

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 12: Henry Purcell
01. Rejoice In The Lord Alway, Z49
02. Blow Up The Trumpet In Sion, Z10
03. O God, Thou Art My God, Z35
04. Chacony In G Minor, Z730
05. O God, Thou Hast Cast Us Out, Z36
06. My Heart Js Inditing, Z30
07. Remember Not, Lord, Our Offences, Z50

James Bowman, countertenor (01-03, 05 & 06)
Nigel Rogers Tenor (01-03, 05 & 06)
Max Van Egmond, bass (01-03, 05 & 06)
The Choir Of King’s College, Cambridge
Leonhardt-Consort / Gustav Leonhardt, harpsichord / organ

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Leonardt: fazendo uma visita aos franceses
Leonhardt: saindo de Bach, fazendo um passeio pela velha Europa

Apoie os bons artistas, compre suas músicas.
Apesar de raramente respondidos, os comentários dos leitores e ouvintes são apreciadíssimos. São nosso combustível.
Comente a postagem!

PQP

Antonio Vivaldi – For Seasons – Vivaldi, Bach, Frahm, Gonzales, Rameau, Richter, Schumann, Tchaikovsky, Weill

Daniel Hope - For Seasons (2017)Dias atrás, aqui mesmo no PQPBach, trouxe para os senhores uma versão século XXI das Estações de Vivaldi, “recomposta” pelo compositor alemão Max Richter, na interpretação brilhante de Daniel Hope. Hoje trago as próprias Quatro Estações com o mesmo Daniel Hope, que para variar dá outro show de competência, técnica e virtuosismo, acompanhado da Zürcher Kammerorchester. Rameau, Tchaikovsky, Bach, Schumann entre outros, também estão presentes neste CD.
Eis uma bela trilha sonora para esperar a Primavera, que chega daqui  em 30 dias.

01. Vivaldi- Concerto In E Major ”La primavera”, Op. 8, No. 1, RV 269-1. Allegro
02. Vivaldi- Concerto In E Major ”La primavera”, Op. 8, No. 1, RV 269-2. Largo
03. Vivaldi- Concerto In E Major ”La primavera”, Op. 8, No. 1, RV 269-3. Allegro
04. Vivaldi- Concerto In G Minor ”L’estate”, Op. 8, No. 2, RV 315-1. Allegro non molto
05. Vivaldi- Concerto In G Minor ”L’estate”, Op. 8, No. 2, RV 315-2. Adagio
06. Vivaldi- Concerto In G Minor ”L’estate”, Op. 8, No. 2, RV 315-3. Presto
07. Vivaldi- Concerto In F Major ”L’autunno”, Op. 8, No. 3, RV 293-1. Allegro
08. Vivaldi- Concerto In F Major ”L’autunno”, Op. 8, No. 3, RV 293-2. Adagio molto
09. Vivaldi- Concerto In F Major ”L’autunno”, Op. 8, No. 3, RV 293-3. Allegro
10. Vivaldi- Concerto In F Minor ”L’inverno”, Op. 8, No. 4, RV 297-1. Allegro non molto
11. Vivaldi- Concerto In F Minor ”L’inverno”, Op. 8, No. 4, RV 297-2. Largo
12. Vivaldi- Concerto In F Minor ”L’inverno”, Op. 8, No. 4, RV 297-3. Allegro
13. Frahm- Ambre (Arr. By Christian Badzura)
14. Rameau- Les Indes galantes, RCT 44 – Entrée IV-Danse des sauvages
15. Richter- Recomposed By Max Richter- Vivaldi, The Four Seasons-Spring 1
16. Aphex Twin- Avril 14th (Arr. By Christian Badzura)
17. Traditional- Amazing Grace (Arr. By Daniel Hope And Dom Bouffard)
18. Tchaikovsky- The Seasons, Op.37b-June (Arr. By Daniel Hope And Jacques Ammon)
19. Schumann- Dichterliebe, Op.48-12. Am leuchtenden Sommermorgen (Arr. By Daniel Hope)
20. Chilly Gonzales- Les doutes d’août
21. Weill- Knickerbocker Holiday-September Song (Arr. By Paul Bateman)
22. Molter- Concerto Pastorale In G Major-Aria II- Lento e sempre piano
23. J.S. Bach- Cantata, BWV 115 ”Mache dich, mein Geist, bereit”-Aria ”Bete aber auch dabei”
24. Chilly Gonzales- Wintermezzo
25. Brahms- Fünf Lieder für eine Stimme, Op. 49-Guten Abend, gut Nacht (Arr. By Daniel Hope)

Daniel Hope – Violin
Zürcher Kammerorchester

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Rameau (1683-1764): Pièces de Clavecin en Concert

Rameau (1683-1764): Pièces de Clavecin en Concert

Este é um LP convertido em mp3. Existe a versão em CD, mas esta nós não possuímos. Não sou cara tarado por gravações antigas como as de Toscanini, Walter, Furtwängler, etc. Mas creio que esta aqui vale a pena. Trata-se de um registro de 1955 com os grandes Gustav Leonhardt (1928-2012), Nikolaus Harnoncourt (1929-2016) mais Lars Frydén (1927-2001). Era uma época na qual os pioneiros da música antiga com instrumentos originais — a hoje chamada “Música Historicamente Informada” — ainda engatinhavam. Muito jovens, tocam Rameau como se fosse Bach. Depois ambos fizeram gravações notáveis que podem ser ouvidas em toda sua glória, musicalidade, clareza e bom som, mas aqui… Bem, já eram grandes músicos, Rameau foi um compositor monstruoso, a junção não funcionou lá essas coisas, mas acho que vale a pena ouvir.

Rameau (1683-1764): Pièces de Clavecin en Concert

Premier Concert
1 La Coulicam – Rondement 2:29
2 La Livri-Rondeau Gracieux (Andantino) 2:53
3 Le Vezinet – Gaiment (Sans Vitesse) 2:34
Deuxième Concert
4 La Laborde – Rondement (Sans Vitesse) 3:38
5 La Boucon – Air Gracieux (Andante) 3:06
6 L’Agacante – Rondement 1:30
7 Menuets I & II 4:09
Troisième Concert
8 La Poplinière – Rondement 2:40
9 La Timide – Rondeaux I & II 6:03
10 Tambourins I & II, En Rondeau (Vif) 2:47
Quatrième Concert
11 La Pantomime – Loure Vive 3:00
12 L’Indiscrète – Rondeau (Vivement) 1:23
13 La Rameau – Rondement 3:01
Cinquième Concert
14 La Forqueray – Fugue (Animé) 2:17
15 La Cupis – Rondement (Sans Vitesse) 4:26
16 La Marais – Rondement 1:54

Gustav Leonhardt, harpsichord
Lars Frydén, violin
Nikolaus Harnoncourt, viola da gamba

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

É Rameau, já te ouvi em melhores gravações.
É Rameau, já te ouvi em melhores gravações.

PQP

Court of the Sun King: The Glory of the French Baroque – 10 CDs

Court of the Sun King: The Glory of the French Baroque – 10 CDs

2wdr615A glória do Barroco Francês
Corte de Luis XIV, o Rei Sol
Grandes mestres
Grandes intérpretes
Registros históricos

REPOSTAGEM

As características essenciais do estilo francês eram: a forma clara e concisa, peças instrumentais de expressão condensada, movimentos curtos e muito simples. A ópera, de um gênero totalmente diverso da italiana, era voltada, sobretudo, para a dança. Era como se a forma clara e rígida das danças tivesse sido criada especialmente para que se pusesse, em música, o estilo desta nação. (http://ciaesons.blogspot.com.br/2010/06/musica-barroca-os-estilos-italiano-e.html)

CD 01/10
Marc-Antoine CHARPENTIER (1643-1704)
Te Deum, H146
Chorale des Jeunesses Musicales de France
Orchestre de Chambre Jean-François Paillard
1953

Jean-Baptiste LULLY (1632-1687)
Te Deum
Ensemble Vocal “À Coeur Joie” de Valence
Orchestre de Chambre Jean-François Paillard
1975

CD 01/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 360,8 MB

CD 01/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps | 166,9 MB

CD 02/10
Marc-Antoine CHARPENTIER (1643-1704)
Magnificat, H79
Gents Madrigaalkoor
Cantabile Gent
Musica Polyphonica
1984

Messe de minuit, H9
Chorale des Jeunesses Musicales de France
Orchestre de Chambre Jean-François Paillard
1976

Dialogus inter angelos et pastores Judeae in nativitatem Domini, H420
Ensemble Vocal Stéphane Caillat
Orchestre de Chambre Jean-François Paillard
1976

CD 02/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 358,7 MB

CD 02/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps | 219,5 MB

CD 03/10
Nicolas BERNIER (1665-1734)
Motet du Saint-Esprit
Jocelyne Chamonin (soprano)
Bernard Fonteny (cello)
Marie-Claire Alain (orgue)
1966

Louis MARCHAND (1669-1732)
Livre d’orgue, Livre I, Ier ton
Jocelyne Chamonin (soprano)
Bernard Fonteny (cello)
Marie-Claire Alain (orgue)
1966

Marc-Antoine CHARPENTIER (1643-1704)
Messe pour les trépassés, H2 (beginning)
Dies Irae, H12
Motet pour les trépassés “Miseremini mei”, H311
Messe pour les trépassés, H2 (conclusion)
Gulbenkian Choir and Orchestra, Lisbon
1974

CD 03/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 346,5 MB

CD 03/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps | 210,8 MB

CD 04/10
Francois COUPERIN (1668-1733)
Leçons de ténèbres
Nadine Sautereau (contralto)
Huguette Fernandez, Maire-Claire Misson (violins)
Marie-Mocquot (viola de gamba)
Noëlie Pierront (organ)
1954

Marc-Antoine CHARPENTIER (1643-1704)
Le Reniement de saint Pierre, H424
Chorale Philippe Caillard
1978

CD 04/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 324,1 MB

CD 04/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps | 169,7 MB

CD 05/10
Jean GILLES (1668-1705)
Requiem
Chorale Phillipe Caillard
Orchestre de Chambre Jean-François Paillard
1976

Michel-Richard DELALANDE (1637-1726)
Trois leçons de ténèbres – 3e Leçon de Jeudy Saint
Micaëla Etcheverry (mezzo-soprano)
Jean-Louis Charbonnier (viola de gamba)
Laurence Boulay (harpsichord & organ)
1978

CD 05/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 338,7 MB

CD 05/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps | 215,4 MB

CD 06/10
Guillaume Gabriel NIVERS (c.1632-1714)
Livre contenant cent Pièces de tous les tons d’Eglise – Suite de 2e ton
Orchestre de Chambre Jean-François Paillard
1966

Nicolas de GRIGNY (1672-1703)
Messe “Conctipotens genitor Deus” – Il Gloria
Les Chantres de la Chapelle
Marie-Claire Alain (orgue)
1997

Francois COUPERIN (1668-1733)
Messe à l’usage ordinaire des Paroisses
Messe pour les Couvents de religieux et religieuses
Compagnie Musicale Catalane
Marie-Claire Alain (orgue)
1990

CD 06/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 382,1 MB

CD 06/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps | 266,7 MB

CD 07/10
Michel-Richard DELALANDE (1637-1726)
Simphonies pour les Soupers du Roy
Orchestre Jean-François Paillard
1985

Sacres solemnis – Hymne pour le Saint Sacrement
Chorale Stéphane Caillard
Orchestre de Chambre Jean-François Paillard
1966

CD 07/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 348,8 MB

CD 07/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps | 225,4 MB

CD 08/10
Francois COUPERIN (1668-1733)
Le Parnasse, ou l’Apothéose de Corelli
Orchestre Jean-François Paillard
1976

Jean-François DANDRIEU (1681/2-1738)
Trio Sonata in E minor, op.1 no.6
Huguette Fernandez, Philippe Lamacque (violins)
Laurence Boulay (harpsichord)
1969

Michel DE LA BARRE (c.1675-1745)
Suite in E minor for Two Flutes
Maxence Larrieu, R. Cotton (flutes)
1969

Élisabeth Jacquet DE LA GUERRE (1665-1729)
Sarabande in G major
Second Gigue in D minor
R. Boulay (treble viol)
Laurence Boulay (harpsichord)
1969

Francois COUPERIN (1668-1733)
Concert royal no.1 in G major
R. Boulay (treble viol)
Laurence Boulay (harpsichord)
1969

Jean-Henry D’ANGLEBERT (1629-1691)
Pièces de clavecin
R. Boulay (treble viol)
Laurence Boulay (harpsichord)
1969

Francois COUPERIN (1668-1733)
L’Apothéose de Lully
Orchestre Jean-François Paillard
1969

CD 08/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 429,3 MB

CD 08/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps | 243,1 MB

CD 09/10
Jean-Philippe RAMEAU (1683-1764)
Premier Livre de Pièces de clavecin
Cinq Pièces pour clavecin seul
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Francois COUPERIN (1668-1733)
L’Art de toucher le clavecin
Deuxième Livres de Pièces de clavecin, 6e Ordre
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Jacques Champion DE CHAMBONNIÈRES (1601/2-1672)
Pavane
La Volte
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Michel CORRETTE (1707-1795)
Prélude
La Fürstenberg
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Joseph-Nicolas-Pancrace ROYER (c.1705-1755)
Pièces de clavecin
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Jean-Henry D’ANGLEBERT (1629-1691)
Pièces de clavecin
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Joseph Bodin DE BOISMORTIER (1689-1755)
Première Suite de pièces de clavecin, op.59
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Louis COUPERIN (c.1626-1661)
Prélude in A minor
Branle de Basque
Gigue in C minor
Gaillarde
Sarabande et canaries
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Francois COUPERIN (1668-1733)
Concert royal no.4
Deuxième Livre de pièces de clavecin, 9e Ordre
Troisième Livre de pièces de clavecin, 15e Ordre
Françoise Lengellé, harpsichord
1976

CD 09/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 439,9 MB

CD 09/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps | 257,3 MB

CD 10/10
Jean-Baptiste LULLY (1632-1687)
Isis
Orchestre Jean-François Paillard
1972

Amadis
Orchestre Jean-François Paillard
1976

Armide
Orchestre Jean-François Paillard
1972

CD 10/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 520,3 MB

CD 10/10: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps | 204,9 MB

Encarte + capas (booklets + covers) – English & Français
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
PDF | 63,1 MB

The Glory of the French Baroque
Músicas compostas para a corte de Luis XIV
2011

Boa audiência, caro Monge Ranulfus.

 

1zbgv9s

 

 

 

 

 

 

 

 

.

Avicenna

Schubert / Beethoven / Rameau / Brahms: Impromptus / Hammerklavier e outras peças

Schubert / Beethoven / Rameau / Brahms: Impromptus / Hammerklavier e outras peças

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Grigory Sokolov (1950) é um artista excepcional, uma lenda. Ele é considerado um dos maiores pianistas vivos e é adorado pelo publico em concertos sempre esgotados. Seu álbum de estreia na Deutsche Grammophon foi um enorme sucesso e é ainda o disco mais vendido pelo selo em 2016. Sokolov retorna com mais uma excelente gravação ao vivo — realizadas durante concertos em Varsóvia e Salzburgo — como gosta de fazer. Eu também as prefiro aos registros 100% corretos — e às vezes engessados — dos estúdios de gravação. O repertório é absolutamente fantástico. Vamos dos melodiosos Impromptus de Schubert, fazendo um descanso nas três peças para piano do mesmo compositor e para depois adentrar a mais lenta Sonata Hammerklavier que conheço. São 53 minutos! Depois vamos para a leveza de Rameau e finalizamos com a densidade de Brahms. E, curiosamente, tudo combina direitinho. Um CD que está no mais sublime grau de poesia e intimidade.

Schubert / Beethoven / Rameau / Brahms: Impromptus / Hammerklavier e outras peças

CD1:
Franz Schubert – Impromtus D 899
1. No.1
2. No.2
3. No.3
4. No.4

Franz Schubert – Three Piano Pieces D 946
5. No.1
6. No.2
7. No.3

CD2:
Ludwig van Beethoven – Piano Sonata No.29, Op.106 ‘Hammerklavier’
01. I. Allegro
02. II. Scherzo. Assai vivace
03. III. Adagio sostenuto
04. IV. Largo – Allegro risoluto

Jean-Philippe Rameau
05. Premier livre de pieces de clavecin / Suite In D Minor-Major (1724) – 2. Les tendres plaintes (Live)
06. Premier livre de pieces de clavecin / Suite In D Minor-Major (1724) – 17. Les tourbillons (Live)
07. Premier livre de pieces de clavecin / Suite In D Minor-Major (1724) – 18. Les cyclopes (Live)
08. Premier livre de pieces de clavecin / Suite In D Minor-Major (1724) – 15. La follette (Live)
09. Nouvelles suites de pièces de clavecin / Suite In G Major – 6. Les sauvages (Live)

Johannes Brahms
10. Intermezzo, Op.117 No.2

Grigory Sokolov, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Grigory Sokolov
Grigory Sokolov: poesia e intimidade

PQP

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Suítes para teclado (Hewitt)

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Suítes para teclado (Hewitt)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Quando eu ouço um CD ou um concerto de música barroca tocado no cravo, passo a achar o piano pesado demais. Foi o caso deste. Ele só começou a entrar na minha cabeça, quando ouvi os fantásticos pássaros do movimento Le rappel des oiseaux, esplêndida quinta faixa deste CD. E então, minha cabeça foi até os pássaros de outro francês, Messiaen, cuja certa música só pode ser apreciada após uma visita a um parque arborizado e cheio de pássaros. E retornei à primeira faixa, já achando tudo normal e Angela Hewitt uma gênia. Olha, um baita CD.

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Suítes para teclado

1. Allemande (Suite in E minor – Pieces de clavecin)
2. Courante
3. Gigue en rondeau I
4. Gigue en rondeau II
5. Le rappel des oiseaux
6. Rigaudons I and II
7. Museete edn rondeau
8. Tambourin
9. La villageoise

10. Les tricotets (Suite in G minor-nouvelles suites de pieces de clavecin)
11. L’indifferente
12. Menuets I and II
13. La poule
14. Les triolets
15. Les sauvages
16. L’enharmonique
17. L’egiptienne

18. Allemande (Suite in A minor – Nouvelles suites de pieces de clavecin)
19. Courante
20. Sarabande
21. Les trios mains
22. Fanfarinette
23. La triomphante
24. Gavote
25. Double 1
26. Double 2
27. Double 3
28. Double 4
29. Double 5
30. Double 6

Angela Hewitt, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

A inglesa Angela Hewitt: gênia absoluta
A canadense Angela Hewitt: gênia absoluta

PQP

Guia dos Instrumentos antigos 7/8 – Estilo concertante / Nos tempos de Luís XV [link atualizado 2017]

ES-PE-TA-CU-LAR !!!

Livro com oito CDs fenomenalmente cedido pelo internauta Camilo Di Giorgi! Não tem preço!!!

Os arquivos foram todos renomeados e o livro tem o texto reconhecível graças ao trabalho do Igor Freiberger! Mais uma contribuição impagável!

Tem na Amazon: aqui.

Amados, o sono e o adiantado da hora não me permitirão tecer todos os elogios que esse volume merece, então serei breve.

O CD com as música do estilo concertante é de uma elegância ímpar. E desta vez temos como figurões os compositores Händel e Rameau e uma pequena constelação de artistas primorosos, assim como os músicos que executam as peças. Lindo!

O archiluth e a teorba na página 54 do livro.

AGUARDEM! Amanhã, o último Cd e o Livro completo.

Ouça! Leia! Estude! Divulgue e… Deleite-se!

Guide des Instruments Anciens – CD7
Estilo concertante / Nos tempos de Luís XV

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE 182b

Como assim você ainda não viu os outros Cds desse livro? Veja aqui, entre nas páginas e aproveite: CD1CD2, CD3, CD4, CD5 e CD6. Ouça!

Partituras e outros que tais? Clique aqui

Tão bom quando vocês comentam… Pode comentar, pessoal!

– Engraçado que eu só sinto frio na frente, mas só de encostar essa alaúde já esquenta…

Avicenna & Bisnaga

Les Petits Chanteurs de Saint Marc – Les Choristes, o filme; Les Choristes, En Concert [links mai.2017]

Álbuns originalmente postados em 23 de dezembro de 2011

Está chegando o Natal e nessa época sempre me vem à cabeça aquelas cenas de crianças cantando nas janelas de edifícios iluminados. Imagem de beleza e pureza unidas no canto, embora eu particularmente ache as canções natalinas, em sua grande maioria, de uma forçosa alegria e simplórias demais (coisas de quem fica reparando na estrutura das canções)…

Nesses coros infantis, fica muito difícil sair do simples, do óbvio, porém, é nisso que está o diferencial de Les Petits Chanteurs de Saint-Marc (Os Pequenos Cantores de São Marcos): não é um coral de crianças comum. Esse coro ganhou destaque e repercussão depois de estrelarem o belo filme Les Choristes (cujo título no Brasil ficou com o nome piegas de A Voz do Coração), daí os nomes dos dois álbuns que estamos disponibilizando. Boa parte das músicas da trilha sonora também é executada no álbum En Concert, com o acréscimo de composições quase exclusivamente francesas, mas aí vai de quem prefere a precisão das gravações em estúdio ou o sentimento dos registros ao vivo.
Tudo bem, as canções não são estruturalmente complexas, mas são de uma beleza tocante, e executadas sem nenhuma grande pretensão, mas sinto o clima de celebração, talvez nisso resida essa beleza. Os solistas, Jean-Baptiste Maurnier, Emmanuel Lizé, Elsa Journet e Jacinthe Vannier sustentam os mais difíceis agudos sem recorrer a vibratos, sem força, puríssimos, como imaginamos orações de anjos. Um espetáculo puro e leve, como queremos nessa época do ano.
Ah, em tempo: não, não são canções natalinas, mas dá muito bem para entrar no espírito do Natal.
Entre, ouça e se deleite.
São belas canções, são IM-PER-DÍ-VEIS !!!

Compositores
Bruno Coulais (Paris, 13/01/ 1954 – )
Christophe Barratier (França, 17/06/ 1963 – ),
Gabriel Urbain Fauré (Pamier, 12 /05/1845 – Paris, 04/11/1924)
John Rutter Milford (Londres, 24/09/1945 – )
Andrew Lloyd Webber (Londres, 22/03/1948)
Jean-Philippe Rameau (25/09/1683, Dijon – 12/09/ 1764)
Johann Ritter von Herbeck (Viena, 25/12/1831 (Natal) – 28/10/1877)

Les Petits Chanteurs de Saint Marc
Les Choristes (A Voz do Coração) , o filme

01. Les Choristes (Christoper Barriatier, Bruno Coulais)
02. In Memoriam (Bruno Coulais)
03. L’arrivée à l’école (Bruno Coulais)
04. Pépinot (Bruno Coulais)
05. Vois sur ton chemain (Christoper Barriatier, Bruno Coulais)
06. Le partition (Bruno Coulais)
07. Caresse Sur L’océan (Christoper Barriatier, Bruno Coulais)
08. Lueur D’eté (Christoper Barriatier, Bruno Coulais)
09. Cerf-Volant (Christoper Barriatier, Bruno Coulais)
10. Sous la Pluie (Bruno Coulais)
11. Complere Guilleri (arr. Bruno Coulais)
12. La Désillusion (Bruno Coulais)
13. La Nuit (Jean-Philippe Rameau)
14. L’incendie (Bruno Coulais)
15. L’evocation (Bruno Coulais)
16. Les Avions en papier (Christoper Barriatier, Bruno Coulais)
17. Action reáction (Bruno Coulais)
18. Seuls (Bruno Coulais)
19. Morhange (Bruno Coulais)
20. In Memoriam a capella (Bruno Coulais)
21. Nous sommes de fund de l’etag (Bruno Coulais, Ph. LopesCurval, Christoper Barriatier)

Jean-Baptiste Maurnier, soprano infantil
Nicolas Porte, regente
Les Petits Chanteurs de Saint-Marc
Deyan Pavlov, regente
Bulgarian Symphony Orchestra

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (51Mb)

Les Petits Chanteurs de Saint Marc
Les Choristes, En Concert

01. La Fin Du Rêve (Bruno Coulais)
02. Vois Sur Ton Chemin (Christoper Barriatier, Bruno Coulais)
03. Maria, Mater Gratiae (Gabriel Fauré)
04. Open Thou Mine Eyes (John Milford Rutter)
05. The Lord Bless You And Keep You (John Milford Rutter)
06. Vies Monotones (Gérard Manset)
07. Pie Jesu (Andrew Lloyd Webber)
08. Pueri Concinite (Johann Ritter Von Herbeck)
09. La Complainte Du Vent (Bruno Coulais)
10. Le Trou Dans La Neige (Bruno Coulais)
11. Karma (Bruno Coulais)
12. L’enfant Qui Voulait Etre Un Ours (Bruno Coulais)
13. Le Choix (Bruno Coulais)
14. Ave Maria (Giulio Caccini)
15. Cerf-Volant (Christoper Barratier, Bruno Coulais)
16. L’evocation (Bruno Coulais)
17. La Nuit (Jean-Philippe Rameau)
18. Compère Guilleri (Bruno Coulais)
19. Lueur D’eté (Christoper Barratier, Bruno Coulais)
20. Vois Sur Ton Chemin (Christoper Barratier, Bruno Coulais)
21. Caresse Sur L’océan c22. In Memoriam (Bruno Coulais)
23. Vois Sur Ton Chemin (Christoper Barriatier, Bruno Coulais)
24. Cerf-Volant (Christoper Barratier, Bruno Coulais)

Jean-Baptiste Maurnier, soprano infantil
Emmanuel Lizé, soprano infantil
Elsa Journet, soprano infantil
Jacinthe Vannier, soprano infantil
Nicolas Porte, regente
Orchestre Lamoureux
Les Petits Chanteurs de Saint-Marc
Palais des Congrès, Paris, janeiro de 2005

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (83Mb)

Boa audição.

Bisnaga

Jean-Philippe Rameau (1682-1764): Hippolyte et Aricie

Post revalidado. Era de março de 2009.

Eu nem avisei vocês quando Clara Schumann pediu para retirar-se do blog, há cerca de dois meses. Passa por graves problemas de saúde em sua familia. Esperamos que ela um dia retorne com seu amor aos elisabetanos, à Schubert, à Brendel e à música francesa em geral. Hoje, ataco com outro CD enorme, um álbum triplo que posto em duas partes: a ópera Hippolyte et Aricie do grande Jean-Philippe Rameau. Ele é daqueles autores que sempre tem uma bela melodia e orquestração a mostrar e às vezes ainda coloca um colorido orquestral efetivamente escandaloso, o que me causa sempre euforia. Sim, eu adoro Jean-Philippe. Foi um grande gênio, com voz própria e distinta, tanto em sua obra instrumental quanto na vocal. Ele substituiu com vantagem Jean-Baptiste Lully como o maior compositor de óperas francês. Hippolyte et Aricie é sua estréia no gênero, ocorrida em 1733, causou alguma celeuma pelo uso revolucionário de harmonias inaceitáveis na época de Lully.

O homem é genial. Confiram!

Rameau: Hippolyte et Aricie

Disc 1

1. Hippolyte et Aricie – Overture Les Musiciens du Louvre 3:01
2. Hippolyte et Aricie / Prologue – Choeur des nymphes:”Accourez, habitants des bois!” Ensemble Vocal Sagittarius 1:12
3. Hippolyte et Aricie / Prologue – Entrée des habitants de la forêt Ensemble Vocal Sagittarius 2:01
4. Hippolyte et Aricie / Prologue – Sur ces bords fortunés je fais régner la paix Thérèse Feighan 1:06
5. Hippolyte et Aricie / Prologue – Vous êtes dans ces mêmes lieux Thérèse Feighan 0:30
6. Hippolyte et Aricie / Prologue – Quels doux concerts se font entendre? Thérèse Feighan 1:17
7. Hippolyte et Aricie / Prologue – Au doux penchant qui les entraîne Thérèse Feighan 1:25
8. Hippolyte et Aricie / Prologue – Duo: “Non, je ne souffrirai pas” Thérèse Feighan 0:50
9. Hippolyte et Aricie / Prologue – Invocation: “Arbitre souverain du ciel et de la terre” Thérèse Feighan 1:18
10. Hippolyte et Aricie / Prologue – Diane, j’étais prêt à défendre tes droits Thérèse Feighan 1:27
11. Hippolyte et Aricie / Prologue – Nymphes, aux lois du sort il faut que j’obéisse Thérèse Feighan 0:44
12. Hippolyte et Aricie / Prologue – Peuples, Diane enfin vous libre à ma puissance Annick Massis 1:40
13. Hippolyte et Aricie / Prologue – Plaisirs, doux vainqueurs Annick Massis 3:32
14. Hippolyte et Aricie / Prologue – A l’Amour rendez les armes Annick Massis 1:02
15. Hippolyte et Aricie / Prologue – La tranquille indifférence n’a que d’ennuyeux… plaisiplaisirs” Annick Massis 1:08
16. Hippolyte et Aricie / Prologue – Premier Menuet – Deuxième Menuet – Premier Menuet Annick Massis 1:32
17. Hippolyte et Aricie / Prologue – Par de nouveaux plaisirs couronnons ce grand jour! Annick Massis 1:06
18. Hippolyte et Aricie / Prologue – Marche Les Musiciens du Louvre 0:37
19. Hippolyte et Aricie / Prologue – Ent’racte: reprise de l’Ouverture Les Musiciens du Louvre 1:56
20. Hippolyte et Aricie / Act 1 – “Temple sacré, séjour tranquille” Veronique Gens 3:28
21. Hippolyte et Aricie / Act 1 – “Princesse, quels apprêts me frappent” Veronique Gens 2:26
22. Hippolyte et Aricie / Act 1 – Hypolyte amoureux m’occupera sans cesse Veronique Gens 1:06
23. Hippolyte et Aricie / Act 1 – Je vous affranchirai d’une loi si cruelle! Veronique Gens 0:30
24. Hippolyte et Aricie / Act 1 – Duo:”Tu règnes sur nos coeurs” Veronique Gens 1:17
25. Hippolyte et Aricie / Act 1 – Marche…Dieu d’amour Veronique Gens 1:58
26. Hippolyte et Aricie / Act 1 – Choeur des prêtresses: “Dans ce paisible séjour” Ensemble Vocal Sagittarius 1:17
27. Hippolyte et Aricie / Act 1 – Dieu d’amour, pour nos asiles Kiyoko Okada 2:56
28. Hippolyte et Aricie / Act 1 – Rendons un éternel hommage Monique Simon 1:59
29. Hippolyte et Aricie / Act 1 – “Princesse, ce grand jour par des noeuds éternels” Veronique Gens 0:35
30. Hippolyte et Aricie / Act 1 – Non, non, un coeur forcé n’est pas digne des dieux Bernarda Fink 1:07
31. Hippolyte et Aricie / Act 1 – Du moins par d’injustes regueurs Ensemble Vocal Sagittarius 1:01
32. Hippolyte et Aricie / Act 1 – Prélude: “Dieux vengeurs, lancez le tonnerre!” Ensemble Vocal Sagittarius 1:06
33. Hippolyte et Aricie / Act 1 – Tonnerre -“Nos cris sont montés jusqu’aux cieux” Monique Simon 1:18
34. Hippolyte et Aricie / Act 1 – Prélude…”Ne vous alarmez pas d’un projet téméraire” Thérèse Feighan 1:36
35. Hippolyte et Aricie / Act 1 – Prélude..”Quoi! La terre et le ciel contre moi” Bernarda Fink 1:15
36. Hippolyte et Aricie / Act 1 – G malheur! G funeste sort! Bernarda Fink 1:18
37. Hippolyte et Aricie / Act 1 – “C’en est assez”-Prélude – “Mes yeux commencent …” Bernarda Fink 2:15

Disc 2

1. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Ritournelle Les Musiciens du Louvre 0:40
2. Hippolyte et Aricie / Act 2 – “Laisse-moi respirer, implacable Furie!” Russell Smythe 0:32
3. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Dieux, n’est-ce pas assez des maux j’ai soufferts? Russell Smythe 1:30
4. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Duo: “Contente-toi d’une victime!” Russell Smythe 0:44
5. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Prélude..Inexorable Roi de L’Empire infernal!” Russell Smythe 2:00
6. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Sous les drapeaux de Mars Russell Smythe 0:41
7. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Mais cette gloire, enfin, fallait-il la ternir? Russell Smythe 0:29
8. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Air mesuré: “Pour prix d’un projet téméraire” Russell Smythe 0:59
9. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Eh bien! je remets ma victime” Russell Smythe 0:22
10. Hippolyte et Aricie / Act 2 – “Qu’à servir mon courroux tout l’enfer se prépare!” Laurent Naouri 2:14
11. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Premier Air infernal Laurent Naouri 1:30
12. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Deuxième Air – Laurent Naouri 1:17
13. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Pluton commande, vengeons notre Roi! Ensemble Vocal Sagittarius 1:23
14. Hippolyte et Aricie / Act 2 – “Dieux! que d’infortunés gémissent” Russell Smythe 0:47
15. Hippolyte et Aricie / Act 2 – La mort, la seule mort a droit de vous unir Russell Smythe 0:27
16. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Trio des Parques: “Du destin le vouloir suprême” Jerome Varnier 1:36
17. Hippolyte et Aricie / Act 2 – “Ah! qu’on daigne du moins…Puisque Pluton” Jerome Varnier 3:00
18. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Choeur: “Non, Neptune aurait beau t’entendre” Ensemble Vocal Sagittarius 0:52
19. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Prélude…Neptune vous demande grâce” Laurent Naouri 0:53
20. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Air: “Jupiter tient les cieux sous son obéissance” Jean-Louis Georgel 0:34
21. Hippolyte et Aricie / Act 2 – C’en est fait, je me rends’ Laurent Naouri 1:22
22. Hippolyte et Aricie / Act 2 – Quelle soudaine horreur ton destin nous inspire! Jerome Varnier 3:16
23. Hippolyte et Aricie / Act 3 – Prélude..”Cruelle mère des amours” Bernarda Fink 5:58
24. Hippolyte et Aricie / Act 3 – “Eh bien! viendra-t-il en ces lieux” Bernarda Fink 0:39
25. Hippolyte et Aricie / Act 3 – Reine, sans l’ordre exprès qui dans ces lieux… ,’appell Bernarda Fink 2:41
26. Hippolyte et Aricie / Act 3 – Ma fureur va tout entreprendre Bernarda Fink 1:37
27. Hippolyte et Aricie / Act 3 – Terribles ennemis des perfides humains Jean-Paul Fouchécourt 0:19
28. Hippolyte et Aricie / Act 3 – Ah! cesse, par tes voeus, d’allumer le tonnerre! Jean-Paul Fouchécourt 1:04
29. Hippolyte et Aricie / Act 3 – Que vois-je? Quel affreux spectacle! Jean-Paul Fouchécourt 0:42
30. Hippolyte et Aricie / Act 3 – Sur qui doit tomber ma colère? Jean-Paul Fouchécourt 0:42
31. Hippolyte et Aricie / Act 3 – Quoi! tout me fuit, tout m’abandonne Russell Smythe 1:14
32. Hippolyte et Aricie / Act 3 – De mon heureux retour, au Dieu des vastes mers Russell Smythe 0:40
33. Hippolyte et Aricie / Act 3 – Marche Les Musiciens du Louvre 0:50
34. Hippolyte et Aricie / Act 3 – Que ce rivage retentisse Ensemble Vocal Sagittarius 2:41
35. Hippolyte et Aricie / Act 3 – Premier Air des Matelots Ensemble Vocal Sagittarius 1:47
36. Hippolyte et Aricie / Act 3 – Deuxième Air des Matelots Ensemble Vocal Sagittarius 1:07
37. Hippolyte et Aricie / Act 3 – L’amour comme Neptune invite à s’embarquer Ensemble Vocal Sagittarius 1:55
38. Hippolyte et Aricie / Act 3 – Pour l’auteur de mes jours j’aime à voir votre zèle Russell Smythe 0:37
39. Hippolyte et Aricie / Act 3 – “Quels biens! Je frémis quand j’y pense” Russell Smythe 4:00
40. Hippolyte et Aricie / Act 3 – Mais de courroux l’onde s’agite Russell Smythe 1:11

Disc 3

1. Hippolyte et Aricie / Act 4 – Prélude…”Ah! faut-il, en un jour” Jean-Paul Fouchécourt 3:15
2. Hippolyte et Aricie / Act 4 – “C’en est donc fait, cruel, rien n’arrête vos pas” Veronique Gens 1:16
3. Hippolyte et Aricie / Act 4 – Air tendre:”Dieux! pourquoi séparer deux coeurs” Veronique Gens 1:01
4. Hippolyte et Aricie / Act 4 – Eh bien! daignez me suivre! Veronique Gens 1:10
5. Hippolyte et Aricie / Act 4 – Duo:”Nous allons nous jurer une immortelle foi!” Veronique Gens 1:26
6. Hippolyte et Aricie / Act 4 – Le sort conduit vers nous ces sujets de Diane Veronique Gens 0:23
7. Hippolyte et Aricie / Act 4 – “Faisons partout voler nos traits!” Ensemble Vocal Sagittarius 1:19
8. Hippolyte et Aricie / Act 4 – Amants, quelle est votre faiblesse! Meredith Hall 1:53
9. Hippolyte et Aricie / Act 4 – A la chasse, armez-vous! Meredith Hall 2:33
10. Hippolyte et Aricie / Act 4 – Premier Menuet – Deuxième Menuet en Rondeau Meredith Hall 2:15
11. Hippolyte et Aricie / Act 4 – Quel bruit! Quels vents, ô ciel! Jean-Paul Fouchécourt 1:58
12. Hippolyte et Aricie / Act 4 – “Quelle plainte en ces lieux m’appelle?” Bernarda Fink 4:07
13. Hippolyte et Aricie / Act 5 – “Grands Dieux! de quels remords je me sens dechiré! Russell Smythe 1:59
14. Hippolyte et Aricie / Act 5 – “Arrête!..Pour un fils quelle pitié vous presse?” Russell Smythe 3:24
15. Hippolyte et Aricie / Act 5 – “Où suis-je? De mes sens j’ai recouvré l’usage” Russell Smythe 5:16
16. Hippolyte et Aricie / Act 5 – “Descendez, brillante immortelle” Veronique Gens 2:07
17. Hippolyte et Aricie / Act 5 – “Peuples toujours soumis à mon obéissance” Thérèse Feighan 1:06
18. Hippolyte et Aricie / Act 5 – G trop heureux bergers! Thérèse Feighan 1:03
19. Hippolyte et Aricie / Act 5 – Vol des zéphirs Veronique Gens 0:20
20. Hippolyte et Aricie / Act 5 – Où suis-je transporté? Veronique Gens 0:35
21. Hippolyte et Aricie / Act 5 – Que mon sort est digne d’envie! Veronique Gens 0:30
22. Hippolyte et Aricie / Act 5 – Les habitants de ces retraites Thérèse Feighan 0:31
23. Hippolyte et Aricie / Act 5 – Marche…”Chantons sur la musette” Thérèse Feighan 2:06
24. Hippolyte et Aricie / Act 5 – “Bergers, vous allez voir combien” Thérèse Feighan 1:22
25. Hippolyte et Aricie / Act 5 – Que tout soit heureux sous les lois Ensemble Vocal Sagittarius 1:30
26. Hippolyte et Aricie / Act 5 – Chaconne Les Musiciens du Louvre 2:48
27. Hippolyte et Aricie / Act 5 – “Rossignols amoureux, répondez à nos voix” Annick Massis 5:12
28. Hippolyte et Aricie / Act 5 – Première Gavotte – Deuxième Gavotte – Première Gav. Annick Massis 1:31

Jean-Paul Fouchecourt
Veronique Gens
Bernarda Fink
Laurent Naouri
Annick Massis
Russell Smythe
Thérèse Feighan

Les Musiciens du Louvre
Marc Minkowski

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

Jean-Philippe Rameau (1682-1764): Anacréon + Le Berger fidèle

O mesmo CD? Não, quase isso. Aqui temos novamente Anacréon, mas com outro grupo — levemente pior que o de Christie, mas com uma vantagem: ganhamos Le Berger fidèle num só disco e o tal Pastor fiel não é de se jogar fora, mesmo que não faça o meu tipo. Mais boa música BARROCA francesa nesta manhã de domingo. O que terá havido com a França depois?

Jean-Philippe Rameau (1682-1764): Anacréon + Le Berger fidèle

Anacréon
Thierry Felix, Anacreon
Veronique Gens, The Priestess of Bacchus
Rodrigo del Pozo, Agathocle
Annick Massis, Cupid

Le Berger fidèle
Veronique Gens, soprano

Les Musiciens du Louvre
Marc Minkowski

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Les Musiciens du Louvre

PQP

Jean-Philippe Rameau (1682-1764): Anacréon

A música francesa é a música francesa, mas o barroco francês é uma maravilha. Anacréon (ou Anacreonte) é uma pequena e encantadora comédia-balé de Rameau, um pequeno ato de ópera sobre o tema de Anacreonte. A música é fabulosa. Há momentos de prazer rústico, há sons de tempestades e até um discreto bacanal. Rameau foi um mestre do colorido orquestral e aqui nos oferece um interessante leque de emoções ao longo das cinco cenas desta pocket opera.

Jean-Philippe Rameau (1682-1764): Anacréon

1. Anacreon, Ballet En Un Acte: Scene 1
2. Anacreon, Ballet En Un Acte: Scene 2
3. Anacreon, Ballet En Un Acte: Scene 3
4. Anacreon, Ballet En Un Acte: Scene 4
5. Anacreon, Ballet En Un Acte: Scene 5

Les Arts Florissants
William Christie

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

J. P. Rameau (1682-1764): Nouvelles Suites

E então eu peguei mais um Rameau para ouvir. Este é um CD originalíssimo. Imaginem que o Calefax Reed Quintet, um quinteto de sopros de formação pouco usual — oboé, saxofone, clarinete, clarone e fagote –, escreveu arranjos de algumas suítes de Rameau para seus instrumentos. Claro que sei que nem o clarinete, nem o clarone e muito menos o sax existiam na época de Rameau. Eles também sabem, mas fizeram arranjos tão bons que o resultado é nada menos que entusiasmante. É um tremendo disco bastante recente — foi gravado em 2006. Vale a pena você ouvir este Rameau falsamente modernizado pelos grandes músicos do Calefax Quintet. Uma bela postagem para uma radiante manhã de um domingo que nos trará derrotas de Grêmio e Vasco. CUMPRA-SE!

CD IMPERDÍVEL PARA AMANTES DO BARROCO PORTADORES DE CÉREBROS AREJADOS.

J. P. Rameau – Nouvelles Suites

Suite “La Triomphante”
1. Prélude
2. Allemande
3. Courante
4. Sarabande
5. Les Trois Mains
6. Fanfarinette
7. La Triomphante
8. Gavotte et ses six doubles

Suite “Le Rappel des Oiseaux”
9. Allemande
10. Courante
11. Gigue en Rondeau 1 & 2
12. Le Rappel des Oiseaux
13. La Villageoise
14. Les Cyclopes
15. Rigaudon 1 & 2
16. Musette en Rondeau
17. Tambourin

18. La Poule

Suite “Les Boréades”
19. Prelude
20. Ritournelle
21. Gavotte pour les heures et les Zèphirs
22. Entrée de Polymnie
23. Contredanse en Rondeau

Calefax Reed Quintet:
Oliver Boekhoorn: oboe, oboe dÆamore, english horn
Raaf Hekkema: soprano and alto saxophone
Ivar Berix: clarinet
Jelte Althuis: basset horn and bass clarinet
Alban Wesly: bassoon

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

J. P. Rameau (1682-1764): Suíte Les Indes Galantes

Mais um disco definitivo editado pela DG em sua espetacular coleção The Originals. E este efetivamente merece grande destaque. Eu tenho esta gravação em vinil e não sei como o disco não furou. Talvez seja a maior realização de Brüggen como regente. Parece que ele e Rameau entraram em acordo sobre a abordagem correta à Suíte Les Indes Galantes. Flautista e grande regente, o holandês de Amsterdam Frans Brüggen fundou em 1981 a Orchestra of the Eighteenth Century e você não deveria perder a oportunidade de ouvir quando um grande artista faz um trabalho tão extraordinário que acaba por revelar, com clareza nunca antes ouvida, o gênio que foi Rameau. Esta Suíte já tinha sido postada por Clara Schumann sob Herreweghe, mas aqui o também notável regente belga toma um chocolate.

IMPERDÍVEL!!!!

Rameau – Suíte Les Indes Galantes

1. Suite Les Indes Galantes / Prologue – 1. Ouverture 2:55
2. Suite Les Indes Galantes / Prologue – 2. Entrée des quatre nations 2:37
3. Suite Les Indes Galantes / Prologue – 3. Air pour les esclaves africains 1:32
4. Suite Les Indes Galantes / Prologue – 4. Air vif 2:01
5. Suite Les Indes Galantes / Prologue – 5. Musette en rondeau 1:20
6. Suite Les Indes Galantes / Prologue – 6. Air pour les amants et les amantes 1:08
7. Suite Les Indes Galantes / Prologue – 7. Air pour les deux Polonais 1:47
8. Suite Les Indes Galantes / Prologue – 8. Menuet I-II 2:35
9. Suite Les Indes Galantes / Prologue – 9. Contredanse 1:51
10. Suite Les Indes Galantes / Les Turcs – 10. Ritournelle pour “Le Turc généreux” 0:59
11. Suite Les Indes Galantes / Les Turcs – 11. Forlane des matelots 1:58
12. Suite Les Indes Galantes / Les Turcs – 12. Tambourin I-II 1:36
13. Suite Les Indes Galantes / Les Incas – 13. Ritournelle pour les Incas du Pérou 1:06
14. Suite Les Indes Galantes / Les Incas – 14. Air des Incas 2:13
15. Suite Les Indes Galantes / Les Incas – 15. Air pour l’adoration du soleil 2:23
16. Suite Les Indes Galantes / Les Incas – 16. Gavotte I-II 2:31
17. Suite Les Indes Galantes / Les Fleurs – 17. Ritournelle pour la fête persane 1:04
18. Suite Les Indes Galantes / Les Fleurs – 18. Marche 2:01
19. Suite Les Indes Galantes / Les Fleurs – 19. Air pour Zéphire 1:06
20. Suite Les Indes Galantes / Les Fleurs – 20. Air pour Borée et la rose 1:26
21. Suite Les Indes Galantes / Les Sauvages – 21. Air pour les sauvages 1:40
22. Suite Les Indes Galantes / Les Sauvages – 22. Chaconne 5:30

Orchestra of the Eighteenth Century
Frans Brüggen

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

Jean-Philippe Rameau (1683-1764) – Naïs (Opéra pour la Paix)

É raro a gente encontrar uma ópera completa de Rameau. O que se ouve normalmente são as aberturas e danças orquestrais de cada ópera, como no CD maravilhoso de Christophe Rousset que postei aqui há poucos dias. Pois o colorido e a imaginação destes “melhores lances” amplia-se nesta ópera Naïs, muito bem gravada por Nicholas McGegan e o English Bach Festival Baroque Orchestra, coro e solistas (primeira edição em vinil de 1982, tendo sido após relançada em CD duplo pela Erato). Rameau tem uma trajetória absurda. Grande músico e teórico, foi combatido por seu “italianismo” e depois por seu racionalismo e ainda depois pelos enciclopedistas, que preferiam os compositores italianos (?). Suas óperas são pouco montadas. Uma obra prima como “Les Boréades”, foi estreada, com estrondoso sucesso, somente em 1982… Claro que montar uma ópera é um empreendimento caro, claro que os temas de suas óperas são muito antiquados, mas creio que, pela qualidade da música de Rameau, vale a pena avançar além das aberturas. Velho, como na época em que escreveu Naïs (1749), Rameau escreveu:

Dia a dia adquiro mais bom gosto, mas não tenho mais gênio. A imaginação está gasta em minha velha cabeça e não se é sábio quando se quer trabalhar, nesta idade, nas artes que são inteiramente imaginação.

Era, fora de dúvida, exageradamente modesto.

Rameau – Naïs (Opéra pour la Paix)

101 – Ouverture.mp3
102 – Prologue – Scène 1 – Choeur ‘Attaquons les cieux’.mp3
103 – Prologue – Scène 2 – Pluton ‘Arrêtez, monstres, arrêtez’.mp3
104 – Prologue – Scène 3 – Jupiter ‘Au fond des gouffres éternels’.mp3
105 – Prologue – Scène 4 – Symphonie.mp3
106 – Prologue – Scène 5 – Sarabande – Flore ‘Ah ! Que la paix nous promet de douceurs’.mp3
107 – Prologue – Scène 5 – Ballet figuré – Gavotte vive – Flore ‘Brillez de mille traites nouveaux..
108 – Prologue – Scène 5 – Rigaudons I & II – Jupiter ‘Dans une heureuse intelligence’.mp3
109 – Acte I – Scène 1 – Neptune ‘Que ces paisibles bords’.mp3
110 – Acte I – Scène 2 – Neptune ‘Palémon, l’Amour est vengé’.mp3
111 – Acte I – Scène 3 – Naïs ‘Accourez à ma voix’.mp3
112 – Acte I – Scène 4 – Neptune ‘Peut-on l’entendre’.mp3
113 – Acte I – Scène 5 – Naïs ‘Tendres oiseaux, éveillez-vous’.mp3
114 – Acte I – Scène 6 – Télénus ‘Avant que le soleil sorte’.mp3
115 – Acte I – Scène 6 – Symphonie.mp3
116 – Acte I – Scène 7 – Astérion ‘Que ce jour consacré’.mp3
117 – Acte I – Scène 7 – Ballet figuré en Chaconne.mp3
118 – Acte I – Scène 8 – Ballet figuré – Choeur ‘Chantons Naïs’.mp3
119 – Acte I – Scène 8 – Menuets I & II.mp3
120 – Acte I – Scène 9 – Tambourin – Choeur ‘Règne, triomphe Dieu des mers’.mp3
201 – Acte II – Scène 1 – Naïs ‘Ah ! Ne me suivez point’.mp3
202 – Acte II – Scène 2 – Naïs ‘Dois-je le croire -‘.mp3
203 – Acte II – Scène 3 – Télénus ‘Ma jalouse tendresse’.mp3
204 – Acte II – Scène 4 – Télénus ‘Elle rit du trait’.mp3
205 – Acte II – Scène 5 – Astérion ‘les ennuis de l’incertitude’.mp3
206 – Acte II – Scène 6 – Tirésie ‘La voix des plaisirs m’appelle’.mp3
207 – Acte II – Scène 6 – Gavottes I & II.mp3
208 – Acte II – Scène 6 – Sarabande.mp3
209 – Acte II – Scène 6 – Ballet figuré – Musette tendre.mp3
210 – Acte II – Scène 6 – Ballet figuré – Gavottes I & II.mp3
211 – Acte II – Scène 7 – Choeur ‘Quel oracle’.mp3
212 – Acte II – Scène 8 – Astérion ‘De coupables concerts’.mp3
213 – Acte III – Scène 1 – Neptune ‘La jeune Nimphe que j’adore’.mp3
214 – Acte III – Scène 2 – Neptune ‘O Ciel’.mp3
215 – Acte III – Scène 3 – Télénus, Astérion, choeur ‘Allumez-vous rapides feux’.mp3
216 – Acte III – Scène 4 – Neptune ‘Les flots les ont punis’.mp3
217 – Acte III – Scène 5 – Choeur ‘Coulez ondes, mêlez votre plus doux murmure’.mp3
218 – Acte III – Scène 5 – Tambourins I & II.mp3
219 – Acte III – Scène 5 – Contredanse générale.mp3

Linda Russell
Ian Caley
Ian Caddy
John Tomlinson
Richard Jacksin
Brian Parsons
Antony Ransome
Ann Mackay
Jennifer Smith

English Bach Festival Chorus
English Bach Festival Baroque Orchestra
dir. Nicholas McGegan

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

Jean-Philippe Rameau (1682-1764) e Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Suite em Sol e Sinfonia Nº 3 em transcrição para piano – Harmonia Mundi – 50 years of music exploration – CD 24 de 29

Mais um disco estranho da grande coleção da Harmonia Mundi: Rameau interpretado ao piano junto com a Eroica de Beethoven… também tocada ao piano em transcrição de Franz Liszt. Se separadas podem ser interessantes, juntas no mesmo CD ficam para lá de estranhas. Se o Rameau fica bem no piano, já o Beethoven requer algum preparo do ouvinte. Falta som, a gente estranha, mas o trabalho de Liszt foi bem feito e vale a pena conhecer a versão para piano da Eroica.

Jean-Philippe Rameau
Suite en Sol [“Nouvelles Suites de Pièces de clavecin”, 1728]
26’54
1. Les Tricotets. Rondeau
2. L’Indifferente
3. Menuet – Deuxieme Menuet
4. La Poule
5. Les Triolets
6. Les Sauvages
7. L’Enharmonique
8. L’Egyptienne
Alexandre Tharaud, piano

Ludwig van Beethoven
Symphony No. 3, “Eroica” (transcribed for piano by Liszt)
51’19
9. Allegro Con Brio
10. Marcia Funebre
11. Scherzo
12. Finale
Georges Pludermacher, piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

Jean-Philippe Rameau (1682- 1764) – Aberturas

Aqui acaba a breve chateação couperiana. Para tirar o gosto da postagem anterior, posto um dos melhores CDs já gravados de música barroca francesa, um verdadeiro espanto. Curvo-me ante Christophe Rousset. Quem faz um registro deste nível merece os maiores elogios. Nada menos que genial. Sete compradores analisaram o disco na Amazon e, nem precisaria conferir, todos deram-lhe a nota máxima. Temos aqui 17 aberturas de óperas de Rameau, algumas de óperas cômicas, outras de tragédias, outras de “pastorais heróicas”.

Rameau foi um grande gênio não apenas na música, mas também na matemática. Como tal, deu especial atenção à estrutura das coisas que compunha, algo que certamente fugiu ao irritante Couperin — do qual declaro-me inimigo desde a audição do CD postado abaixo… (Por que meu pai gostava de Couperin, meu Deus?) Bem, voltemos ao grande Rameau. Ele escreveu um famoso tratado de harmonia. Era também muito conhecido como professor de cravo e sua técnica só foi modificada por Johann Sebastian Bach — dá-lhe papai! No final de sua vida, tornou-se “compositor do rei”. Ao falecer, teve todas as honras da nobreza e funeral público com grande pompa.

CD absolutamente imperdível!

Jean-Philippe Rameau (1682- 1764) – Aberturas

1. Les fêtes de Polymnie – Overture 2:41
2. Les indes galantes – Overture 4:05
3. Zaïs – Overture 5:16
4. Castor et Pollux – Overture 4:16
5. Naïs – Overture 3:49
6. Platée [ou Junon jalouse] – Overture 3:40
7. Les fêtes d’Hébé – Overture 4:22
8. Zoroastre – Overture 4:04
9. Dardanus – Overture 4:08
10. Les Paladins – Overture – Menuet – Air gai 3:59
11. Hippolyte et Aricie – Overture 2:54
12. Le temple de la gloire – Overture 3:53
13. Pygmalion – Overture 4:36
14. Les surprises de l’Amour – Prologue (le Retour d’Astrée) 2:29
15. Les Fêtes de l’Hymne et de l’Amour (ou Les Dieux d’Egypte) – Overture 4:04
16. Les surprises de l’Amour / Act 1 (Enlèvement d’Adonis) – Ouverture – II Adagio – III – 5:20
17. Acante et Céphise, ou La sympathie – Overture: Voeux de la Nation

Les talens lyriques
Christophe Rousset

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

Jean-Philippe Rameau (1683 – 1764), Gaspard Le Roux (1660-1707), Joseph Nicolas Pancrace Royer (1705-1755), Jacques Duphly (1715 – 1789) – Música Francesa para Cravo

Mais um grande CD vindo dos dedos do holandês Gustav Leonhardt. O nome do trabalho é grandioso: Masterpieces of French Harpsichord Music. Tal título não é perturbado quando ouvimos o CD. Trata-se de composições raras e belas, dignas do cravista que encarnou Bach (sim, como ator!) num filme de 1968, Chronik der Anna Magdalena Bach. Leonhardt é hoje um velhinho de 80 anos e participará de várias gravações que apresentarei a seguir. É uma involuntária homenagem a seu recente aniversário, em 30 de maio. Mais Gustav Leonhardt, aqui, no desNorte.

Masterpieces of French Harpsichord Music – Gustav Leonhardt

Jean-Philippe Rameau (1683 – 1764)
01. Les tendres plaintes
02. La Folette
03. L’entretien des Muses
04. Les Tourbillons
05. Menuets
06. Sarabande
07. L’Enharmonique

Gaspard Le Roux (1660-1707)
08. Suite en fa majeur Prelude
09. Allemande
10. Courante
11. Menuet
12. Chaconne

Joseph Nicolas Pancrace Royer (1705-1755)
13. Les tendres sentiments
14. La Majestueuse
15. La Sensible

Jacques Duphly (1715 – 1789)
16. Courante do mineur (La Boucon)
17. Menuet Do mineur
18. La Du Buq
19. Les Colombes, Rondeau
20. La De Vaucanson
21. La Pothouin, Rondeau

Gustav Leonhardt, cravo

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Jean-Philippe Rameau (1683-1764) – Cantates Profanes e Pièces en Concert

41EB99R3KXL AA240 Um belo CD. Principalmente na parte exclusivamente instrumental. Um show. Mas não apressemos as coisas.

P.Q.P. Bach estava preocupadíssmo com a situação da música francesa por aqui. Estava dormindo mal, até. A história deste blog demonstra que as observações desconfiadas de PQP sobre a música francesa foram recebidas, certa vez, com a hostilidade de alguns europeus. Pois agora, paradoxalmente, é ele quem levanta bem alto (Raise high the roof beam, carpenters) a bandeira da França de tão belas mulheres e de música tão desigual.

Mas nem sempre foi assim: houve Rameau e outros. E há este grande CD que mistura a música instrumental (extraordinária, meus amigos) do compositor com sua música vocal.

Jean-Philippe Rameau nasceu em Dijon e faleceu em Paris. Filho do organista da catedral Notre-Dame de Dijon, distinguiu-se, desde cedo, como um organista de especial talento para a composição musical. Também tinha grande talento para a matemática embora não tenha contribuído para ela.

Foi enquanto organista em Clermont-Ferrand que ele escreveu seu famoso tratado de harmonia. Era também muito conhecido como professor de cravo, bastante em moda na Paris de sua época. A técnica da dedilhação dos instrumentos de teclado deve muito a Rameau e só foi modificada por meu pai, Johann Sebastian Bach, seu contemporâneo, com o uso mais efetivo do polegar. No final de sua vida, tornou-se “compositor do rei” e, ao falecer, teve todas as honras da nobreza e funeral público com grande pompa e circunstância.

Teórico eminente e amigo de Voltaire, protegido de poderosos representantes da nova burguesia, era bem o homem novo, que os progressistas de então tiveram a loucura de não reconhecer. As suas óperas (especialmente as suas obras-primas criadas entre 1733 e 1745) representam, no campo musical, um renascimento da ópera clássica francesa, apesar dos temas e encenações convencionais que ligam às “pompas de Versalles”. Aí, notam-se, especialmente, algumas aquisições italianas (ária da capo, grandes melodias do bel canto, importância da orquestra): arte muito mais audaciosa do que a de Lully, tanto do ponto de vista melódico como harmônico. As peças descritivas, especialmente notáveis, têm origem numa arte totalmente nova (o tremor de terra das Indes galantes, por exemplo).

A música religiosa, pelo contrário, adotou, de forma bastante convencional, o grande estilo italiano: parece que, ao contrário dos seus antecessores, Rameau considerou a composição para igreja uma obrigação fastidiosa. A música religiosa é ótima, prezado Jean-Philippe, mas a igreja é, com efeito, fastidiosa.

(O texto acima é meu, mas também é da Wiki e daqui.)

P.Q.P. Bach.

Jean-Philippe Rameau (1683-1764) – Cantates Profanes e Pièces en Concert

1. Pièce En Concert N.1 : La Coulicam
2. Pièce En Concert N.1 : La Livri
3. Pièce En Concert N.1 : La Vezinet
4. L’ Impatience : Récit : Ces Lieux Brillent …
5. L’ Impatience : Air Gai : Ce N’est Plus …
6. L’ Impatience : Récit : Les Oiseaux …
7. L’ Impatience : Air Tendre : Pourquoi Leur Envier …
8. L’ Impatience : Récit : Mais Corine Parait
9. L’ Impatience : Air Léger : Tu Te Plais …
10. Pièce En Concert N.3 : La Poplinière
11. Pièce En Concert N.3 : La Timide
12. Pièce En Concert N.3 : 1er Et 2e Tambourin
13. Thétis : Prélude
14. Thétis : Récit : Muses, Dans Vos Divin Concerts
15. Thétis : Air : Volez Tirans Des Airs
16. Thétis : Récit : Neptune En Ce Moment
17. Thétis : Air : Parlez, Volez …
18. Thétis : Récit : Quel Aveugle …
19. Thétis : Air Gracieux : Beauté …
20. Pièce En Concert N.5 : La Forqueray
21. Pièce En Concert N.5 : La Cupis
22. Pièce En Concert N.5 : La Marais

Christophe Coin (Violoncelliste, Gambiste),
Bernard Deletre (Basse),
Willem Jansen (Clavecin),
Sandrine Piau (Soprano),
Irene Troi (Violon)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE