Brahms: Sonata Nº 1 para Violoncelo e Piano e Trio para Clarinete, Violoncelo e Piano / Rachmaninov: Sonata para Violoncelo e Piano (Wang, Ottensamer, Capuçon)

Mais um CD recente com obras de Brahms, e que CD, senhores !!! Sempre é bom sangue novo se aventurando por estas plagas.

Impossível ouvir esse CD sem um sorriso, esse repertório é único, quase perfeito, eu diria. Juntar as Sonatas para Violoncelo de Brahms e de Rachmaninov e o Trio para Clarinete do mesmo Brahms resultou em um CD lindíssimo, romântico até as veias. A parceria da pianista Yuja Wang com o violoncelista Gautier Capuçon novamente rendeu belos frutos, e temos aqui uma interpretação enxuta, correta, e principalmente em se tratando desse repertório, nada de excessos.

A Sonata nº1 de Brahms, para Violoncelo e Piano é uma de minhas obras favoritas desse compositor, e exige dos musicos muita concentração. Ela é intensa, dramática, por vezes temos a impressão de que o violoncelo está quase chorando, em um lamento. Ambos instrumentos tem voz própria, em uma espécie de diálogo, e nenhum deixa o outro ‘falando sozinho’. Já ouvi essa obra dezenas de vezes, e a cada audição descubro novos detalhes, nuances, nada ali é por acaso, como é característica na obra de Brahms.

A segunda obra que temos nesse CD é a Sonata para Violoncelo de Rachmaninov. Uma curiosidade aqui é que é a segunda vez que Capuçon grava essa obra, a primeira foi acompanhando sua então esposa, a pianista Gabriela Montero. E assim como no CD anterior da dupla Wang / Capuçon, onde interpretam Chopin e Franck, a química entre eles continua forte, seja no Brahms, seja no Rachmaninov. Com certeza são dois dos maiores intérpretes de seus instrumentos na atualidade.

O Trio para Clarinete dispensa apresentações, é uma das obras principais de Brahms, uma obra prima indiscutível. Tenho muitas boas lembranças relacionadas a essa obra. Uma delas é a de uma ensolarada tarde de um sábado ou domingo, em um verão de minha juventude, morando sozinho na selva de concreto paulistana. Nos fundos da casa que dividia com outra pessoa havia uma varanda, e dali eu tinha uma bela visão do Bairro da Aclimação. Eu tinha um belo panorama do bairro, e a lembrança que me vem é de estar ali sentado, em um final de tarde, ouvindo esse Trio e vendo a noite chegar, e as luzes irem se acendendo nas casas e prédios da vizinhança. Foi uma época difícil de minha vida, amores mal resolvidos e a vontade de largar tudo e voltar para a sombra familiar, o que acabou acontecendo. A sensação de solidão que me invadia nessa época era compensada pela música, principalmente a de Brahms. Hoje, passados trinta anos, posso dizer que foi um período de transição na minha vida, tomadas de decisão são difíceis quando temos pouco mais de vinte anos de idade, e as incertezas são muitas.  E a música de Brahms foi com certeza a trilha sonora daquela época.

Cello Sonata No. 1 In E Minor, Op. 38
Composed By – Johannes Brahms
1 I. Allegro Non Troppo
2 II. Allegretto Quasi Menuetto
3 III. Allegro. Piu Presto

Cello Sonata In G Minor, Op. 19
Composed By – Sergei Vasilyevich Rachmaninoff
4 I. Lento. Allegro Moderato
5 II. Allegro Scherzando
6 III. Andante
7 IV. Allegro Mosso

Clarinet Trio in A Minor, Op. 114
Composed By – Johannes Brahms
8 I. Allegro
9 II. Adagio
10 III. Andantino Grazioso
11 IV. Allegro

Yuja Wang – Piano
Gautier Capuçon – Cello
Andreas Ottensamer – Clarinet

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Johannes Brahms (1833-1897): Concerto Duplo para Violoncelo e Violino, op. 120, Clara Schumann (1819-1896) – Trio para Piano, Violino e Violoncelo – Anne-Sophie Mutter, Pablo Ferrández

Nossa adorada Anne-Sophie volta ao Concerto Duplo de Brahms, desta vez ao lado de um jovem violoncelista, Pablo Ferrández (não está escrito errado não), e de seus fiéis companheiros na sua longa trajetória, Lambert Orkis e Manfred Honeck.

O Concerto Duplo de Brahms é uma peça única, sem dúvidas. . Ouço esse concerto já há muito tempo, quando a mesma Anne-Sophie o gravou com o nosso Antonio Meneses ao lado do Kaiser Karajan. Foi um disco que causou um grande impacto em minha formação, e até hoje tenho muito carinho por ele. Posteriormente me cairam em mãos as históricas gravações de Oistrak / Rostropovitch, aí admirei ainda mais essa obra.

Em sua biografia de Brahms, Malcolm McDonald assim nos apresenta essa fantástica obra:

“Longe de ser o menor, o Concerto Duplo é sem dúvida o mais romântico de todos os seus concertos, talvez de todas as suas obras orquestrais, e de um modo que provém da própria natureza dos instrumentos. Tratados como solistas em plano de igualdade, os dois instrumentos de corda, tão assemelhados em construção e tão diferentes em caráter, sugerem inevitavelmente o diálogo – e diálogo, mais ainda, masculino-feminino. O violino é algumas vezes um feminino afirmativo e o violoncelo algumas vezes um masculino maleável e sonhador, mas  as polaridades fundamentais são construídas na sonoridade deles. E sobre o que falam, no universo romântico, o homem e a mulher? Embora nervosamente, sinfônico e incrivelmente rico em construção, é quase fantasioso caracterizar o Concerto Duplo como música de amor praticamente contínua. Brahms passou a vida compondo canções de amor, mas algumas de suas mais íntimas e mais profundamente sentidas foram sempre as sem palavras (…)”. 

Brahms compôs a obra sempre pensando em seu amigo Joseph Joachim, um renomado violinista da época, e no violoncelista Haussmann, que tocava no Quarteto de Cordas de Joachim, e a obra foi  apresentada pela primeira vez para a sua amiga Clara Schumann, em uma formação para trio, tendo Brahms tocado a parte orquestral ao piano.

Sua estréia oficial, com os mesmos dois solistas, foi recebida com ressalvas pela audiência e pela crítica especializada, que estranhou a conjunção dos dois instrumentos. Só com o passar dos anos foi sendo compreendida, e mesmo assim é pouco executada até mesmo nos dias de hoje.

Anne-Sophie Mutter conhece muito bem essa obra, já a gravou em sua juventude, com Karajan, ao lado do brasileiro Antonio Meneses, como comentei acima, para quem se interessar o link foi  atualizado há alguns anos e podem achar esse CD aqui. Gostei imensamente de ouvi-la tocando novamante essa obra, agora uma mulher madura e muito experiente. A parceria com Herrández funciona perfeitamente, e somos apresentados a um instrumentista que ainda vai nos proporcioar muito prazer.

A obra que encerra o CD é o belo Trio para Piano, Violino e Violoncelo, de Clara Schumann.

Johannes Brahms – Concerto para Violino e Violoncelo, op. 104
01 – I. Allegro
02 – II. Andante
03 – III. Vivace non troppo

Anne-Sophie Mutter – Violino
Pablo Ferrández – Violoncelo
Czech Philharmonic Orchestra
Manfred Honneck – Conductor

Clara Schumann – Trio para Piano, Violino e Violoncelo
04 – I. Allegro moderato
05 – II. Scherzo – Tempo di menuetto – Trio
06 – III. Andante
07 – IV. Allegretto

Anne-Sophie Mutter – Violino
Pablo Ferrández – Violoncelo
Lambert Orkis – Piano

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Johann Sebastian Bach (1685-1750): Concertos para Violino (Podger)

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Concertos para Violino (Podger)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Aí alguém se importa se for postada mais uma versão desses monumentos da literatura violinística? Ainda mais com uma grande especialista no repertório, Rachel Podger? E gravação esta que procurei como um alucinado quando soube de seu lançamento?

Os nossos mais fiéis e antigos leitores / ouvintes devem se lembrar de uma gravação dos concertos para cravo que postei há algum tempo atrás com o Pierre Hantaï, que me deixou maravilhado. Reconheço que o impacto desta gravação da Podger não foi tão grande num primeiro momento quanto aquela gravação do Hantaï. Mas temos de tirar o chapéu para esta excepcional instrumentista e pesquisadora do barroco. Ela arrisca e se dá muito bem. Começando pelo reduzido número de instrumentistas que a acompanham:apenas sete músicos, mas sete músicos especialistas neste repertório, e que Podger dirige com competência e talento.

Em tempo: Mestre Avicenna assoprou velinhas nessa última semana. Apesar de estar afastado do blog por motivos particulares, mantemos contato direto. Há algum tempo atrás ele se deu ao trabalho de mandar para alguns membros do blog cópias de um excepcional filme, ou mini-série se preferirem, do Fassbinder, e não nos cobrou nada por isso.

Dedico então esta postagem à sabedoria e generosidade deste grande intelectual com quem tenho o prazer de compartilhar este espaço.

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Violin Concertos – Podger

01. Concerto in A Minor, BWV 1041 – 1. Allegro
02. 2. Andante
03. 3. Allegro Assai

04. Concerto in E Major, BWV 1042 – 1. Allegro
05. 2. Adagio
06. 3. Allegro Assai

07. Concerto in G Minor After BWV 1056 – 1. Allegro
08. 2. Largo
09. 3. Presto

10. Concerto in A Major After BWV 1055 – 1. Allegro
11. 2. Larguetto
12. 3. Allegro Ma Non Tanto

Brecon Baroque
Rachel Podger – Violin & Director

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Rachel Podger: mestra, mas uma mestra mesmo!
Rachel Podger: mestra, mas uma mestra mesmo!

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Bizet, Ravel e outros: Fatma Said – El Nour

The young Egyptian soprano Fatma Said, praised for the luminosity and rich colours of her voice, makes her recording debut for Warner Classics with El Nour. Her enticing and absorbing recital programme crosses cultures, combining art songs by French, Spanish and Egyptian composers with Egyptian folk songs and popular songs from the Middle East. As she explains, “‘El Nour’ in Arabic means ‘the light’, and this album sheds light on how music that has been interpreted many times can be perceived in a different light. The idea is to connect three cultures – Arabic, French and Spanish – and to show how much, despite cultural, geographical and historical differences, they have in common when it comes to music”.

Assim nos é apresentado no site da Amazon esse belíssimo CD de estréia da jovem soprano egípcia Fatma Said junto a gravadora Warner. O repertório explora Ravel, Berlioz, até mesmo o poeta espanhol Federico Garcia Lorca, além de compositores egípcios e canções do folclore egípcio, sempre com muita sensibilidade e competência. Não busco com frequência discos com recitais com destaque para voz humana, mas tive de me render ao talento natural de Fatma Said. Ela interpreta com naturalidade um repertório difícil e bem diverso, em uma mistura étnico-cultural. Canta em francês, em espanhol e em sua língua natal, o árabe.

Infelizmente não obtive maiores informações sobre o CD, nem no site da própria gravadora. Não tem um livreto. Em seu site oficial (www.fatmasaid.com) ficamos sabendo que sua agenda tem sido bem extensa, com recitais em diversos teatros pela Europa e Estados Unidos, e uma aclamada apresentação em uma recente encenação da ‘Flauta Mágica’, de Mozart, em Milão.

Espero que apreciem. Logo trarei o novo CD da moça, outro primor.

01. Ravel Shéhérazade, M. 17_ I. Asie
02. Ravel Shéhérazade, M. 17_ II. La flûte enchantée
03. Ravel Shéhérazade, M. 17_ III. L’indifférent
04. Falla Tus ojillos negros
05. Serrano La canción del olvido No. 2, Canción de Marinela
06. Obradors 2 Cantares populares No. 2, Del cabello más sutil
07. Berlioz Zaïde, H. 107, Op. 19
08. GaubertLe repos en Égypte
09. Lorca 13 Canciones españolas antiguas No. 1, Anda jaleo
10. Lorca 13 Canciones españolas antiguas No. 6, Sevillanas del siglo XVIII
11. Lorca 13 Canciones españolas antiguas No. 8, Nana de Sevilla
12. Abd al-Rahīm Ana Bent El Sultan
13. Bizet Adieux de l’hôtesse arabe, WD 72
14. Aatini Al Naya Wa Ghanni
15. El Helwa Di
16. Sahar El Layali (Kan Enna Tahoun)
17. Yamama Beida

Malcolm Martineau – Piano (1-3, 7-8, 12-13)
Rafael Aguirre – Guitar (4-6, 9-11)
Burcu Karadağ – Ney (2, 13-17)

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Johann Sebastian Bach (1685-1750): Suítes Orquestrais (Dunedin Consort, John Butt)

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Suítes Orquestrais (Dunedin Consort, John Butt)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Por incrível que possa parecer, essas Suites Orquestrais de Bach pouco apareceram aqui no PQPBach. Estranho, não acham? Talvez pelo fato da obra de nosso pai musical ser tão extensa, e ficarmos focados por vezes apenas nas obras para teclado nos esqueçamos dessas imensas peças, verdadeiros monumentos da criação humana.

Essa gravação que ora vos trago é recente, 2022 mesmo, e é mais uma amostra da qualidade de interpretação do incrível conjunto ‘Dunedin Consort’, conjunto especializado em interpretações historicamente informadas, que é dirigido pelo ótimo John Butt. Tudo o que esses caras tocam vira ouro, e aqui não é diferente.

Nada de arroubos xiitas, como nosso saudoso Avicenna reclamava citando alguns grupos que não vem ao caso nomear, não, tudo aqui é devidamente pensado, analisado, estudado. Butt é uma fera nesse repertório, seja em suas gravações da obra coral, seja nas especificamente orquestrais. Fazia tempo que eu não ouvia a Ária da Quarta corda tão belamente interpretada, sem aqueles arroubos românticos que encontramos em algumas gravações.

Qual o poder da música de Bach que nos envolve com tanta força e energia? Cada novo disco que ouvimos com sua obra nos mostra o quão versáteis essas obras são. É um poço sem fundo, quanto mais escavamos mais possibilidades encontramos.

Mais um CD com o selo de qualidade ‘IM-PER-DÍ-VEL’ do PQPBach.

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Suítes Orquestrais (Dunedin Consort, John Butt)

CD 1
01. Orchestral Suite No. 3 in D Major, BWV 1068 I. Ouverture
02. Orchestral Suite No. 3 in D Major, BWV 1068 II. Air
03. Orchestral Suite No. 3 in D Major, BWV 1068 III. Gavotte I – Gavotte II
04. Orchestral Suite No. 3 in D Major, BWV 1068 IV. Bourrée
05. Orchestral Suite No. 3 in D Major, BWV 1068 V. Gigue

06. Orchestral Suite No. 1 in C Major, BWV 1066 I. Ouverture
07. Orchestral Suite No. 1 in C Major, BWV 1066 II. Courante
08. Orchestral Suite No. 1 in C Major, BWV 1066 III. Gavotte I – Gavotte II
09. Orchestral Suite No. 1 in C Major, BWV 1066 IV. Forlane
10. Orchestral Suite No. 1 in C Major, BWV 1066 V. Menuet I – Menuet II
11. Orchestral Suite No. 1 in C Major, BWV 1066 VI. Bourrée I – Bourrée II
12. Orchestral Suite No. 1 in C Major, BWV 1066 VII. Passepied I – Passepied II

CD 2

01. Orchestral Suite No. 2 in B minor, BWV 1067 I. Ouverture
02. Orchestral Suite No. 2 in B minor, BWV 1067 II. Rondeau
03. Orchestral Suite No. 2 in B minor, BWV 1067 III. Sarabande
04. Orchestral Suite No. 2 in B minor, BWV 1067 IV. Bourrée I – Bourrée II
05. Orchestral Suite No. 2 in B minor, BWV 1067 V. Polonaise & Double
06. Orchestral Suite No. 2 in B minor, BWV 1067 VI. Menuet
07. Orchestral Suite No. 2 in B minor, BWV 1067 VII. Badinerie

08. Orchestral Suite No. 4 in D Major, BWV 1069 I. Ouverture
09. Orchestral Suite No. 4 in D Major, BWV 1069 II. Bourrée I – Bourrée II
10. Orchestral Suite No. 4 in D Major, BWV 1069 III. Gavotte
11. Orchestral Suite No. 4 in D Major, BWV 1069 IV. Menuet I – Menuet II
12. Orchestral Suite No. 4 in D Major, BWV 1069 V. Réjouissance

Dunedin Consort
John Butt – Conductor

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LINK ALTERNATIVO

John Butt, um cara legal

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Beethoven – Sonatas para Violino nº 5, 6 e 7 – Frank Peter Zimmermann, Martin Helmchen

A Sonata nº 5 para Violino e Piano, também conhecida como ‘Primavera’ é uma das obras que mais amo, desde há muito tempo, quando a conheci por meio da histórica gravação de Henrik Szering acompanhado por Ingrid Haubler, gravação esta já postada por aqui. Seu lírico e idílico primeiro movimento sempre me remete a um campo de flores, em um dia ensolarado, típico da Primavera.

A dupla de solistas dessa gravação é de primeira, com um violinista muito experiente, Frank Peter Zimmerman, acompanhado pelo jovem porém também já muito experiente Martin Helmchen, um dos grandes nomes do piano da atualidade. É um encontro de gerações, mas a sincronia e cumplicidade entre eles nos é revelada por uma interpretação sólida, correta, sem muitos rodeios, direto ao ponto, digamos assim. Juntos eles gravaram a integral dessas sonatas de Beethoven. Estes outros CDs trarei em outra ocasião. Espero que apreciem.

1. Violin Sonata No. 5 in F Major, Op. 24 ”Spring”- I. Allegro
2. Violin Sonata No. 5 in F Major, Op. 24 ”Spring”- II. Adagio molto espressivo
3. Violin Sonata No. 5 in F Major, Op. 24 ”Spring”- III. Scherzo. Allegro molto
4. Violin Sonata No. 5 in F Major, Op. 24 ”Spring”- IV. Rondo. Allegro ma non troppo
5. Violin Sonata No. 6 in A Major, Op. 30 No. 1 – I. Allegro
6. Violin Sonata No. 6 in A Major, Op. 30 No. 1 – II. Adagio molto espressivo
7. Violin Sonata No. 6 in A Major, Op. 30 No. 1 – III. Allegretto con variazioni
8. Violin Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30 No. 2 ”Eroica”- I. Allegro con brio
9. Violin Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30 No. 2 ”Eroica”- II. Adagio cantabile
10. Violin Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30 No. 2 ”Eroica”- III. Scherzo. Allegro
11. Violin Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30 No. 2 ”Eroica”- IV. Finale. Allegro – Presto

Frank Peter Zimmerman – Violin
Martin Helmchen – Piano

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Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Piano Concertos – CDs 10 e 11 de 11 – Lili Kraus, Simon, VFO

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LINKS ATUALIZADOS !!!

Chegando ao fim de mais uma integral. Espero que tenham gostado.

CD 10

Concerto For Piano And Orchestra No. 24 In C Minor K 491
3-1 I Allegro
3-2 II [Larghetto]
3-3 III [Allegretto]

Concerto For Piano And Orchestra No. 25 In C Major K 503
9-4 I Allegro Maestoso
9-5 II Andante
9-6 III [Allegretto]

CD 11

Concerto For Piano And Orchestra No. 26 In D Major “Coronation” K 537
3-4 I Allegro
3-5 II [Larghetto]
3-6 III [Allegretto]

Concerto For Piano And Orchestra No. 27 In B-flat Major K 595
12-4 I Allegro
12-5 II Larghetto
12-6 III Allegro

Lili Kraus – Piano
Vienna Festival Orchestra
Stephen Simon – Conductor

CD 10 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 11 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Piano Concertos – Cds 7, 8 e 9 de 11 – Lili Kraus, Simon, VFO

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LINKS ATUALIZADOS !!! APROVEITEM !!!

Mais três cds desta coleção que considero além de IM-PER-DÍ-VEL, IN-DIS-PEN-SÁ-VEL !!! na cdteca de qualquer amante da boa musica.

Vou propor aos senhores, como ‘tarefa’ de férias de Natal e Ano Novo, a audição por inteiro desta integral, começando pelo começo. Lembro que quando adquiri estes mesmos concertos com o grande Alfred Brendel fiz a mesma coisa: os ouvi na ordem crescente, desde o começo. Assim podemos entender a evolução do processo criativo de Mozart.  Só um detalhe: Brendel não toca em sua integral os quatro primeiros concertos, que não considerados de autoria de Mozart. Mas isso é outra história. Nestes cds de hoje temos três obras primas absolutas, os concertos de nº 20, 21 e o de nº 23.  Somando-se ao de nº 17, poderia dizer que são os meus favoritos.

CD 7
Concerto For Piano And Orchestra No. 18 In B-flat Major K 456
1-4 I Allegro Vivace
1-5 II Andante Un Poco Sostenuto
1-6 III Allegro Vivace

Concerto For Piano And Orchestra No. 19 In F Major K 459
6-1 I Allegro
6-2 II Allegretto
6-3 III Allegro Assai

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CD 8

Concerto For Piano And Orchestra No. 20 In D Minor K 466
2-1 I Allegro
2-2 II Romance
2-3 III [Allegro assai]

Concerto For Piano And Orchestra No. 21 In C Major K 467
12-1 I Allegro Maestoso
12-2 II Andante
12-3 III Allegro Vivace Assai

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CD 9

Concerto For Piano And Orchestra No. 22 In E-flat Major K 482
6-4 I Allegro
6-5 II Andante
6-6 III Allegro – Andantino Cantabile – Tempo I

Concerto For Piano And Orchestra No. 23 In A Major K 488
2-4 I Allegro
2-5 II Adagio
2-6 III Allegro Assai

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Lili Kraus – Piano
Vienne Festival Orchestra
Stephen Simon – Conductor

 

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Piano Concertos CDs 4, 5 e 6 – Lili Kraus

Postei esta série há alguns anos, mas acabei fazendo uma tremenda confusão e acabou faltando os cds intermédiários. Estou com esta postagem cobrindo essa falha, e aproveito para atualizar os demais links dos restantes CDs. Peço desculpas pela demora, mas a vida tem destas coisas, somos engolidos pela nossa rotina.

Mesmo passados mais de sessenta anos da realização destas gravações elas continuam sendo as minhas favoritas, dentre as dezenas de gravações que já tive a oportunidade de ouvir destas obras.

CD 4

01. Concerto For Piano And Orchestra No. 12 In A Major K 414 I Allegro
02. II Andante
03. III Rondeau. Allegretto
04. Concerto For Piano And Orchestra No. 13 In C Major K 415 I Allegro
05. II Andante
06. III Rondeau. Allegro – Adagio – Allegro

CD 5

01. Concerto For Piano And Orchestra No. 14 In E-flat Major K 449 I Allegro Vivace
02. II Andantino
03. III Allegro Ma Non Troppo
04. Concerto For Piano And Orchestra No. 15 In B-flat Major K 450 I Allegro
05. II [Andante]
06. III Allegro

CD 6

01. Concerto For Piano And Orchestra No. 16 In D Major K 451 I Allegro Assai
02. II Andante
03. III Allegro Di Molto
04. Concerto For Piano And Orchestra No. 17 In G Major K 453 I Allegro
05. II Andante
06. III Allegretto – Finale. Presto

Lili Kraus – Piano
Vienne Festival Orchestra
Stephen Simon – Conductor

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Johannes Brahms (1833-1897) – Piano Concertos – Alfred Brendel, Hans Schmidt-Isserstedt, Haitink, Concertgebow Orchestra

Garimpando em um sebo em minha cidade deparei com essa gravação do Segundo Concerto de Brahms com o pianista Alfred Brendel acompanhado pelo maestro holandês Bernard Haitink frente a imensa Orquestra do Concertgebow, de Amsterdam. Não conhecia essa gravação até então. Pesquisando em sites especializados, fiquei sabendo que Brendel gravara anteriormente o Primeiro Concerto com a mesma orquestra porém o maestro era Hans Schmidt-Isserstedt, que morreria ainda no mesmo ano da gravação. E para completar a série, a Philips chamou Bernard Haitink para gravarem o Segundo Concerto.

Enfim, depois de fuçar o sebo por quase uma hora, saí de lá muito satisfeito com a aquisição. E fiz questão de mostrar para os colegas do PQPBach, e pasmem, nem mesmo nosso Vassily, uma verdadeira enciclopédia da música erudita, com um acervo magnífico, nem mesmo Vassily conhecia essa gravação. Afinal, quase que instantaneamente associamos Brendel a Claudio Abbado quando nos referimos a esses concertos. E Haitink / Brendel em Amsterdam, bah, isso é muito bom. Lembro que quando os dois gravaram os concertos de Beethoven,  quase na mesma época, a orquestra escolhida foi a Sinfônica de Londres.

Bem, estas são pequenas curiosidades, que achei interessante expor para os senhores. Mas o mais importante de tudo são estas gravações. Consegui localizar em meu acervo o Primeiro Concerto, com o maestro Hans Schmidt-Isserstedt, e ouvindo o Primeiro Movimento já entendi a dimensão da coisa. Quase cinquenta anos após seu lançamento estes registros permanecem com a mesma qualidade, envelheceram muito bem. A Orquestra do Concertgebow com sua exuberante sonoridade me faz apreciá-la ainda mais. Espero que apreciem.

Klavierkonzert No.1 in D moll, op.15
1. Maestoso – Poco Più Moderato
2. Adagio
3. Rondo (Allegro Non Troppo – Più Animato – Tempo I)

Alfred Brendel – Piano
Concertgebouw Orchestra, Amsterdam
Hans Schmidt-Isserstedt – Conductor

Klavierkonzert No.2 B-dur op. 83
1. Allegro non troppo
02. Allegro appassionato
03. 3. Andante – Piú adagio
04. 4. Allegretto grazioso – Un poco piú presto

Alfred Brendel – Piano
Concertgebouw Orchestra, Amsterdam
Bernard Haitink – Conductor

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Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Piano Concertos – CDs 1,2 e 3 de 11 – Lili Kraus, Vienne Festival Orchestra

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LINKS ATUALIZADOS !!

Provavelmente meu primeiro contato com os concertos para piano de Mozart foi exatamente com Lili Kraus, com um velho LP que apareceu em casa, creio que trazido por meu irmão mais velho. Eu deveria ter entre doze e quinze anos, e estava começando a definir meu gosto musical. Não lembro quais eram os concertos, só sei que gostei muito, como não poderia deixar de ser.
O nome de Lili Kraus é quase que sempre associado a Mozart. Assim como Rubinstein – Chopin, Gould – Bach, Lili Krauss é referência quando falamos no genial compositor austríaco.
Vou trazer então para os senhores nas próximas postagens a integral dos concertos para piano de Mozart interpretados por esta gigante dos teclados, nascida na Hungria em 1903, terra de onde vieram grandes intérpretes do século XX, como Ferenc Fricsay e Géza Anda, e faleceu em 1986, nos Estados Unidos.  Felizmente, ao contrário dos outros dois citados, Lili viveu bastante para aproveitar a fama e mostrar ás novas gerações todo o seu talento.

CD 1

Concerto For Piano And Orchestra No. 1 In F Major K 37
1. I Allegro
2. II Andante
3. III [Allegro]

Concerto For Piano And Orchestra No. 2 in B-flat major K 39
4. I Allegro Spiritoso
5. II Andante
6. III Molto Allegro

Concerto For Piano And Orchestra No. 3 In D Major K 40
7.I Allegro Maestoso
8 1.II Andante
9.III Presto

Concerto For Piano And Orchestra No. 4 In G Major K 41
10. I Allegro
11. II Andante
12. III Molto Allegro

CD 2

Concerto For Piano And Orchestra No. 5 In D Major K 175
1 I Allegro
2 II Andante Ma Un Poco Adagio
3 III Allegro

Concerto For Piano And Orchestra No. 6 In B-flat Major K 238
4 I Allegro Aperto
5 II Andante Un Poco Adagio
6 III Rondeau. Allegro

Concerto For Piano And Orchestra No. 8 In C Major K 246
I Allegro Aperto
II Andante
III Rondeau. Tempo di Menuetto

CD 3

1 Concerto For Piano And Orchestra No. 9 In E-flat Major “Jeunehomme” K 271
1 I Allegro
2 Andantino
3 III Rondeau. Presto

4 Concerto For Piano And Orchestra No. 11 In F Major K 413 (387a)
5 I Allegro
6 II Larghetto
7 III Tempo di Menuetto

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Lili Kraus – Piano
Vienne Festival Orchestra
Stephen Simon – Piano

Lili Kraus (1903-1986)
Lili Kraus (1903-1986)

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Sonatas para Flauta – Hugo Reyne, Pierre Hantaï e Emmanuelle Guigues

Impecáveis registros do selo Mirare das Sonatas para flauta e continuo, de Bach, nas mãos mais que competentes de Hugo Reyne, que eu particularmente não conhecia, vim a esse CD devido ao fato de que o cravista é Pierre Hantaï, um dos maiores intérpretes desse instrumento na atualidade. E o resultado é delicioso, do começo ao fim. Reyne é um flautista muito talentoso, não abusa do virtuosismo. O texto abaixo foi livremente traduzido do booklet, escrito pelo próprio Reyne:
“Há algo de anormal em quase todas as sonatas para flautas de Bach”, escreveu Frans Brüggen na nota do livreto para sua gravação dessas peças em 1976. É verdade que as sonatas de flauta não constituem uma corpus dentro da produção do compositor. Não temos as ‘Seis sonatas de flauta’ como temos, por exemplo, as ‘Seis sonatas para violino e cravo’ ou as ‘Seis suítes para violoncelo desacompanhado”. Cada uma de suas peças para flauta corresponde a um período criativo diferente, e Bach não se deu ao trabalho de montá-los num único manuscrito com vista à publicação, por exemplo. Foram os primeiros editores dessas sonatas no Século XIX que as dividiram em dois grupos de três: aqueles com cravo obbligato (BWV 1030-2) e com contínuo (BWV 1033-5).”

Originalmente Bach compôs estas obras para Flauta Transversal, porém Hugo Reyne as gravou com diversos tipos de Flauta Doce, fazendo as devidas adaptações, como explica:

“As sonatas gravadas aqui foram originalmente escritos para flauta transversal. Isto era prática comum na época e transpus estas obras compostas para flauta transversal para que pudessem ser tocada na Flauta Doce. Telemann e Quantz nos mostraram o caminho, transpondo uma terça para cima (a flauta transversal estando em D e a flauta doce em F). Bach também praticou esta transposição, mas na direção oposta, notadamente em certas cantatas inicialmente concebidas para Flauta Doce então adaptado-as para flauta transversal. No caso presente, transpusemos um semitom (BWV 1035), um terça (BWV 1034) e uma quarta (BWV 1033).”

Além do acompanhamento do cravo, as obras também tem o acompanhamento de uma Viola da Gamba, nesta gravação nas mãos de Emmanuelle Guigues.

Pierre Hantaï gravaria novamente estas obras alguns anos mais tarde, mas com seu irmão, Marc Hantaï, mas isso é assunto para outra postagem. Gosto muito destes registros, espero que os senhores também a apreciem.

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Sonatas para Flauta – Hugo Reyne, Pierre Hantaï e Emmanuelle Guigues

1. Sonata for Flute and Basso continuo in G minor BWV 1034 I. Adagio ma non tanto
2. Sonata for Flute and Basso continuo in G minor BWV 1034 II. Allegro
3. Sonata for Flute and Basso continuo in G minor BWV 1034 III. Andante
4. Sonata for Flute and Basso continuo in G minor BWV 1034 IV. Allegro
5. Sonata for Flute and Basso continuo in F major BWV 1033 I. Andante – Presto
6. Sonata for Flute and Basso continuo in F major BWV 1033 II. Allegro
7.Sonata for Flute and Basso continuo in F major BWV 1033 III. Adagio
8. Sonata for Flute and Basso continuo in F major BWV 1033 IV. Menuet 1 & 2
9. Sonata for Flute and Basso continuo in D minor BWV 997 I. Prelude
10.Sonata for Flute and Basso continuo in D minor BWV 997 II. Fuga
11. Sonata for Flute and Basso continuo in D minor BWV 997 III. Sarabande
12. Sonata for Flute and Basso continuo in D minor BWV 997 IV. Gigue
13. Sonata for Flute and Basso continuo in F major BWV 1035 I. Adagio ma non tanto
14. Sonata for Flute and Basso continuo in F major BWV 1035 II. Allegro
15. Sonata for Flute and Basso continuo in F major BWV 1035 III. Siciliano
16. Sonata for Flute and Basso continuo in F major BWV 1035 IV. Allegro assai
17. Sonata for Tenor Flute and Harpsichord in G minor BWV 1030b I. Andante
18. Sonata for Tenor Flute and Harpsichord in G minor BWV 1030b II. Largo e dolce (Siciliano)
19. Sonata for Tenor Flute and Harpsichord in G minor BWV 1030b III. Presto (Fuga-Giga)

Hugo Reyne – Flute
Pierre Hantaï – Harpsichord
Emanuelle Guiges – Viole

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FDP

Piotr Illich Tchaikovsky (1840-1893) – Violin Concerto, in D Major, op. 35, Jean Sibelius (1865-1957) – Violin Concerto in D Minor, op. 47 – Stern, Ormandy, Philadelphia Orchestra

Curioso que eu nunca tenha postado aqui no PQPBach uma das gravações que mais ouvi do Concerto de Tchaikovsky, com o grande Isaac Stern ao lado de Eugene Ormandy, na Filadélfia, é claro. Já não tenho mais o LP há muitos anos, perdi ou vendi em algum momento, e apenas recentemente tive acesso a versão digital, ou seja, já fazia muito tempo que não o ouvia. Essa gravação foi realizada em 1959, jurássica, como diria o colega René Denon, mas imperdível, como diria nosso mentor PQPBach. Isaac Stern realizou diversos registros com o grande maestro hungaro radicado nos Estados Unidos, em sua querida Filadélfia, e esse Tchaikovsky foi um dos grandes momentos da dupla. Poucas vezes ouvi este concerto tocado com tanta paixão e emoção, e não por acaso, a Columbia, e posteriormente a Sony, já lançaram esta gravação tantas vezes desde então. Não sei dizer quando foi que ouvi esta gravação pela primeira vez, provavelmente ainda na adolescência, mas continua sendo uma de minhas preferidas.

Como não poderia deixar de ser, o Concerto de Sibelius, que completa o CD, também é um primor de técnica e execução, e o som da Orquestra da Filadélfia contribui com o clima, mesmo tendo sido gravado em 1976, ainda com Ormandy, que dirigiu essa orquestra por mais de quarenta anos. Stern nesta época já era um músico consagrado, com uma considerável discografia, e referência para outros jovens violinistas. Talvez a idade já esteja pesando e o som de seu violino não soe mais tão intenso e apaixonado, mas é indiscutível a qualidade de sua execução. Não por acaso os clientes da amazon deram 5 estrelas para este CD.

Espero que apreciem.

01 – Concerto for Violin and Orchestra in D Major, Op. 35- I. Allegro moderato
02 – Concerto for Violin and Orchestra in D Major, Op. 35- II. Canzonetta. Andante
03 – Concerto for Violin and Orchestra in D Major, Op. 35- III. Finale. Allegro vivacissimo
04 – Concerto in D minor for Violin and Orchestra, Op. 47- I. Allegro moderato
05 – Concerto in D minor for Violin and Orchestra, Op. 47- II. Adagio di molto
06 – Concerto in D minor for Violin and Orchestra, Op. 47- III. Allegro, ma non tanto

Isaac Stern – Violin
Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy – Conductor

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Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893): Sinfonias 4, 5 e 6 (Mravinsky)

Para muitos, um paradigma a ser quebrado, uma das maiores gravações da história da indústria fonográfica, um “must have”, enfim, Tchaikovsky sob a batuta de Mravinsky. Alguns dizem que um dos motivos que tornaram possíveis este desempenho é que Mravinsky mergulhou fundo na alma russa presente nestas obras e a arrancou com sangue, suor e lágrimas. Exageros a parte, temos aqui um Tchaikovsky em sua essência, para satisfazer o mano PQP, que só admite este autor quando interpretado pelo grande maestro russo.

Abaixo, o texto do editorial da Amazon.com :

These recordings by Evgeny Mravinsky and his Leningrad Philharmonic, taped in the autumn of 1960 while they were on tour in London, are among the absolute classics of the catalog. They are readings of hair-raising intensity–the finale of the Fourth is marked allegro con fuoco, and if you want to know what con fuoco means, all you have to do is listen for a moment. No one else has ever had the nerve, or the ability, to play the music this way. The treatment is very Russian: the extremes are more extreme, the passions more feverish, the melancholy darker, the climaxes louder. In that department, the development section of the first movement of the Pathètique has to be heard to be believed. The sound is remarkably good for the time, a little edgy in the loudest pages but wonderfully present, just like the performances themselves. –Ted Libbey

Piotr Ilyich Tchaikovsky – Symphonies nº 4, f-moll, op. 36, Nº5, e-moll, op. 64 e nº6, h-moll, op. 74, “Pathétique”

1 – Symphonie Nr.4 f-moll op.36 – I. Andante sostenuto – Moderato con anima – Moderato assai, quasi andante – Allegro vivo
2 – Symphonie Nr.4 f-moll op.36 – II. Andantino in modo di canzone
3 – Symphonie Nr.4 f-moll op.36 – III. Scherzo. Pizzicato ostinato. Allegro
4 – Symphonie Nr.4 f-moll op.36 – IV. Finale. Allegro con fuoco

5 – Symphonie Nr.5 e-moll op.64 – I. Andante – Allegro con anima
6 – Symphonie Nr.5 e-moll op.64 – II. Andante cantabile, con alcuna licenza – Moderato con anima – Andante mosso – Allegro non troppo
7 – Tchaikovsky Symphonie Nr.5 e-moll op.64 – III. Valse. Allegro moderato
8 – Tchaikovsky Symphonie Nr.5 e-moll op.64 – IV. Finale. Andante maestoso – Allegro vivace – Molto vivace-Moderato assai e molto maestoso

9 – Tchaikovsky Symphonie Nr.6 h-moll op.74 ‘Pathetique’ – I. Adagio – Allegro non troppo
10 – Tchaikovsky Symphonie Nr.6 h-moll op.74 ‘Pathetique’ – II. Allegro con grazia
11- Tchaikovsky Symphonie Nr.6 h-moll op.74 ‘Pathetique’ – III. Allegro molto vivace
12 – Tchaikovsky Symphonie Nr.6 h-moll op.74 ‘Pathetique’ – IV. Finale. Adagio lamentoso

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FDP

Antonin Dvorák – Cello Concerto, op. 104, Édouard Lalo (1823-1892) – Cello Concerto in D Minor – Johannes Moser, PKF – Prague Philharmonia

Existem certas obras que nos calam fundo, e para mim, o Concerto para Violoncelo de Dvorák é uma destas. Uma legítima obra prima, muito inspirada e apaixonada. Exige do intérprete uma total entrega, e as emoções sempre a flor da pele. Dvorák o compôs durante o período em que morou nos Estados Unidos, entre Novembro de 1894 e Fevereiro de 1895 e com certeza está entre uma das mais belas obras compostas para o instrumento, fazendo parte obrigatória do repertório de qualquer intérprete.

Esta gravação que ora vos trago é bem recente, foi gravada em 2015, pelo jovem violoncelista Johannes Moser, que infelizmente apareceu pouco aqui no PQPBach, apesar de sua já relativamente extensa discografia. Retirei estas informações abaixo do site do próprio músico:
“Nascido em uma família de músicos em 1979, Johannes começou a estudar violoncelo aos oito anos de idade e tornou-se aluno do professor David Geringas em 1997. Foi o vencedor do Concurso Tchaikovsky de 2002, além de receber o Prêmio Especial de sua interpretação das Variações Rococó. Em 2014 foi agraciado com o prestigiado prémio Brahms.
Leitor voraz de tudo, de Kafka a Collins, e um ávido praticante de atividades ao ar livre, Johannes Moser é um aficionado alpinista e ciclista de montanha no pouco tempo livre que tem.”

O Concerto de Lalo não tem o mesmo impacto, mas é igualmente belo e muito inspirado.

A ótima PFK – Prague Philharmonia é dirigida por outro jovem músico, o tcheco Jakub Hrůša, que vem se destacando nos palcos europeus nos últimos anos.

Espero que apreciem.

Antonín Dvořák (1841-1904)
Cello Concerto in B minor, Op. 104
1 Allegro
2 Adagio ma non troppo
3 Finale. Allegro moderato

Édouard Lalo (1823-1892)
Cello Concerto in D minor
4 Prélude. Lento – Allegro maestoso
5 Intermezzo. Andantino con moto
6 Introduction. Andante – Allegro vivace

Johannes Moser, Cello
PKF – Prague Philharmonia
Jan Fišer, Concertmaster
Conducted by Jakub Hrůša

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Franz Schubert (1797-1828) – Quarteto de Cordas “A Morte e a Donzela” – Orlando Quartet

Foi muito emocionante ouvir novamente esta gravação do Quarteto ‘A Morte e a Donzela’ de Schubert, uma das obras mais importantes do compositor com o competentíssimo conjunto “Orlando Quartet”. Esse LP foi minha trilha sonora durante determinada época de minha vida, serviu como suporte para aguentar certas rasteiras que levei na minha juventude, amores não correspondidos, etc.

Curiosamente, nunca havia tido contato com essa gravação em CD, até que o colega René Denon gentilmente me repassou em formato digital, e é ela que trago para os senhores. E não temo em afirmar que ela continua me trazendo as mesmas sensações, e uma série de lembranças também me vem a cabeça, lembrando aquela fase de minha vida tão confusa. Mas vamos ao que viemos:

Der Tod und das Mädchen” é o título que Schubert deu ao seu Quarteto nº 14, e é uma de suas obras de câmara mais interpretadas. Foi composta em 1824, quando o compositor já estava sabendo que havia contraído sífilis, doença que o levaria a morte alguns anos mais tarde. O tema de seu segundo m0vimento, um ‘Andante com Moto’ já havia sido utilizado por Schubert em um Lied escrito em 1817.  Mesmo tendo sido composta em 1824, ela só foi publicada em 1831, três anos após a morte do compositor. 

Uma análise mais detalhada da obra pode ser encontrada em português na Wikipédia.

String Quartet No. 14 In D Minor «Death And The Maiden»
1. Allegro 12:04
2. Andante Con Moto 14:45
3. Scherzo (Allegro Molto) 4:05
4. Presto – Prestissimo 9:20

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Dennis Russell Davies Performs Philip Glass

Dennis Russell Davies Performs Philip Glass

Não sei qual o motivo pelo qual estou postando este CD, já que não sou muito fã de Philip Glass, desde a primeira vez em que ouvi e assisti “Koyaanisqatsi” (creio que saí na metade do filme), mas eu era muito jovem, e o que sabem os jovens ali nos seus dezessete ou dezoito anos?

Mas enfim, o que me chamou a atenção neste CD que ora vos trago foi o belíssimo Segundo Movimento do “Concerto Tirol”. Vi um vídeo no Youtube e me encantei com esse movimento. Quando ouço essa parte me vem a cabeça uma sucessão de lembranças exatamente daquela época da minha vida, meus dezessete ou dezoito anos, mas curiosamente as imagens são por exemplo, da rua em eu morava em um dia de verão, vazia, sem movimento, ou do rio que passava nos fundos de minha casa. Esboços de imagens, eu diria. Ou a casa da esquina, um requintando palacete abandonado à própria sorte, cujos proprietários apareciam só de vez em quando, descendentes de uma família de muitas posses, e aquela era apenas mais uma de suas casas.

Mas este Segundo Movimento realmente me encantou e impressionou, e sabem como é, né? Assim como na juventude achamos que sabemos de tudo mas na verdade não sabemos de nada, na meia idade temos uma compreensão de que até podemos saber muito, mas ainda temos muito mais para aprender. Nunca estamos satisfeitos, precisamos alimentar nosso cérebro o tempo todo. Então, por algum motivo inexplicável, elegi este belíssimo Segundo Movimento como a trilha sonora deste momento de minha vida.

Denis Russel Davies é um fiel batalhador pela divulgação da obra de Glass, tem muitos CDs gravados com suas obras. Neste que ora vos trago, gravado em 2004, curiosamente é o solista e o regente da ótima Stuttgart Chamber Orchestra. Vale e muito a audição desse CD. Entendo ser uma ótima introdução para a obra do compositor.

Dennis Russell Davies Performs Philip Glass

01. Tirol Concerto – Movement I
02. Tirol Concerto – Movement II
03. Tirol Concerto – Movement III
04. Passages – Offering
05. Passages – Channels And Winds
06. Passages – Meetings Along the Edge

Stuttgart Chamber Orchestra
Dennis Russel Davies – Piano & Conductor

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FDP

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Variações Goldberg – Murray Perahia

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Variações Goldberg – Murray Perahia

Poucas obras causam tanta discussão e comoção entre os membros do PQPBach como as Variações Goldberg. Cada um de nós tem seu intérprete favorito, portanto não existe um consenso. Depois do furação Angela Hewitt, que é, digamos assim, ‘Hors concours’, quem domina esse páreo neste início de século XXI, as discussões continuam, e nunca irão parar.

Murray Perahia encarou este desafio com brilhantismo lá no início do século XXI, ou final do século XX, como queiram, mais especificamente entre os dias 9 e 14 de julho de 2000. O que os senhores faziam na época? Eu, particularmente, era aluno do Curso de Graduação em História, em uma universidade do sul do país, já casado e feliz, apesar das correrias e tropeços que a vida nos traz. Mas Mr. Perahia trancou-se em um estúdio na Suíça durante seis dias e nos trouxe essa gravação tão especial e admirada. Um crítico do New York Times escreveu:

Many listeners still hold Glenn Gould´s 1955 recording as ‘The Goldberg’ gold standard. With this CD, Perahia has raised the bar … Perahia´s ‘Goldberg’ are a spetacular achievement.” 

Quem sou eu para duvidar do parecer de um crítico de um jornal tão famoso … ? Certo, vinte e um anos se passaram, envelhecemos, e com a idade, a vem naturalmente a maturidade. E creio que essa seja a palavra para definir esta gravação de Murray Perahia: maturidade. Aquele jovem dos anos setenta, que encarou o desafio de gravar os concertos de Mozart, sendo ele também o próprio regente, aquele jovem virou um senhor que passou por uma traumatizante experiência de saúde, que o impediu de fazer o que mais gostava, e o que melhor sabia fazer, tocar piano. Isso nos leva a questão da superação. Perahia conseguiu superar as adversidades e ressurgiu das cinzas qual uma Fênix, nos brindando com uma belíssima leitura de uma das mais instigantes e desafiadoras obras já compostas. e ele não gravou apenas as Variações Goldberg. Mas isso é assunto para outra postagem.

Goldberg Variations, BWV 988 (1:13:28)

Aria 3:58
Variation 1 1:51
Variation 2 1:36
Variation 3. Canon On The Unison 1:57
Variation 4 1:07
Variation 5 1:25
Variation 6. Canon On The Second 1:25
Variation 7 1:47
Variation 8 1:52
Variation 9. Canon On The Third 2:12
Variation 10. Fughetta 1:33
Variation 11 1:47
Variation 12. Canon On The Fourth 2:17
Variation 13 4:59
Variation 14 2:06
Variation 15. Canon On The Fifth 4:19
Variation 16. Overture 2:44
Variation 17 1:41
Variation 18. Canon On The Sixth 1:24
Variation 19 1:29
Variation 20 1:52
Variation 21. Canon On The Seventh 2:45
Variation 22 1:29
Variation 23 1:56
Variation 24. Canon On The Octave 2:32
Variation 25 7:24
Variation 26 1:58
Variation 27. Canon On The Ninth 1:39
Variation 28 2:11
Variation 29 2:10
Variation 30. Quodlibet 1:44
Aria Da Capo 2:20

Murray Perahia, piano

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LINK ALTERNATIVO

Perahia deve saber que quem aprecia o mundo artístico não vota em Bolsonaro

FDP

Claude Debussy (1862-1918): La Mer, Prelude à l’après-midi d’un Faune, Jeux – Boulez, New Philharmonia Orchestra #DEBUSSY160

51qd4kO8axL._SL500_AA300_Este foi um dos primeiros cds que postei, lá nos primórdios do PQPBach, e lá se passaram ao menos uns oito anos e meio. Sempre foi o minha gravação favorita, tanto do “Prelude a l’Apres Midi d’un Faune” quanto de “La Mer”. Comprei esse LP nos tempos em que vagava solitário pelas ruas de São Paulo, ainda no começo dos anos 90. A vida era um tanto quanto difícil, morava longe da família, dos amigos, e esse belíssimo disco ajudou a combater a solidão. Criei uma certa cumplicidade com ele e consequentemente com a magnífica música de Debussy.

Mas a vida dá voltas, e agora, vinte e poucos anos depois, eis-me aqui, oferecendo essa verdadeira jóia da indústria fonográfica aos senhores. Podem apreciar sem moderação. É música de primeira, interpretada por um dos maiores especialistas em Debussy dos últimos tempos.

Claude Debussy (1862-1918): La Mer, Prelude à l’après-midi d’un Faune, Jeux
1-3. La Mer
1 De l’aube à midi sur la mer (Très lent)
2 Jeux de vagues (Allegro)
3 Dialogue du vent et de la mer (Animé et tumultueux)
4 Prelude à l’après-midi d’un faune
5 4Jeux

New Philharmonia Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

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Debussy revolucionário, charge de 1912

FDP Bach (2015)

Joaquin Rodrigo – Concierto de Aranjuez, Mario Castelnuovo-Tedesco – Concerto in D for Guitar & Orchestra – Williams, Ormandy, Philadelphia Orchestra

John+Williams+Guitarist+Two+Favourite+Guitar+Concertos+504788

NOVOS LINKS !! POSTAGEM ORIGINAL DE 2016. ESTE CD NÃO PODE FICAR INDISPONÍVEL !!! ABSOLUTAMENTE IM-PER-DÍ-VEL !!!

Para reparar um mal entendido de uma postagem anterior, resolvi trazer o meu concerto para violão favorito, na minha versão favorita, que já ouço há pelo menos uns 45 anos. Chamei este Concierto de Aranjuez de famigerado, mas no sentido positivo do termo. Eu já o escutei tantas vezes que conheço cada nota, cada pausa, cada suspiro do solista e do maestro. Ele supre todas as minhas necessidades sentimentais, aquelas que evocam tempos passados, me lembra o jardim da velha casa, a chuva caindo e molhando a grama daquele jardim, do por de sol, enfim, é uma explosão de sentimentos quando ouço este concerto. Ainda mais esta gravação do John Williams ainda jovem, mas já um fenômeno do instrumento. Os braços abertos do Ormandy vestindo um traje de um verde de gosto duvidoso  e regendo sua amada Orquestra de Filadélfia me inspirava e procurava imitar seus gestos. Foi o meu primeiro contato com a música clássica, imaginava estar regendo uma orquestra, mexia os braços como se fosse o maestro, ou então pegava meu velho violão e simulava que estava tocando …
Ainda tenho o velho LP, e ainda me emociono quando ouço o seu adágio, que considero uma das mais belas páginas já escritas na história da música. Este adágio me traz lembranças de minha infância, quando minha mãe botava este LP para tocar na velha radiola e mesmo depois de ter terminado o disco ela ainda ficava cantarolando pela casa. Lembranças boas de um tempo que não volta mais. Pelo menos ficam guardadas na memória.

O Concerto de Castelnuovo-Tedesco também é de primeirissima qualidade, pena que seja pouco gravado, como comentei em postagem anterior.

Joaquin Rodrigo (1901-1999):
01. Concierto de Aranjuez for Guitar and Orchestra I.  Allegro con spirito
02. Concierto de Aranjuez for Guitar and Orchestra II. Adagio
03. Concierto de Aranjuez for Guitar and Orchestra III.  Allegro gentile
Mario Castelnuovo-Tedesco (1895-1968):
04. Concerto in D Major for Guitar and Orchestra, Op. 99 I. Allegretto
05. Concerto in D Major for Guitar and Orchestra, Op. 99 II. Andantino alla romanza
06. Concerto in D Major for Guitar and Orchestra, Op. 99 III. Ritmico e cavalleresco

John Williams – Guitar
Members of The Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy – Conductor

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1957
John Williams – Retrato do Artista quando jovem

Claude Debussy (1862-1918) – Prélude a l’àpres-midi d’un faune, La Mer, Jeux, Khamma (Orquestre de La Suisse Romande, Ansermet) #DEBUSSY160

51uz4GxHy+L._SS500_SS280Ernest Ansermet foi um regente suíço e um dos grandes regentes do repertório clássico francês, principalmente Debussy.

Este CD que ora vos trago faz parte da Coleção DECCA Legends, e não está aqui por acaso. Trata-se de uma das melhores gravações já realizadas deste repertório, principalmente em minha opinião do ‘Prélude à l’après-midi d’un faune’. Ainda tenho por favorita a versão de Boulez, mais etérea, idílica, eu diria, mas Ansermet dá mais vida a obra, tira aquela áurea espectral que permeia a leitura de Boulez, e nos oferece uma possibilidade diferente. Fica à vosso critério escolher a favorita. Não por acaso a revista Gramophone destacou exatamente a capacidade de Ansermet de nos mostrar o que está por debaixo daquelas brumas boulezianas. Claro que estou ciente que a gravação de Ansermet é anterior a de Boulez, mas um antecipa o outro, em minha opinião.
De qualquer forma, este é um CD antológico que merece toda a sua atenção.

Claude Debussy (1862-1918):
01. Prélude à l’après-midi d’un faune
02-04. La Mer (I. De l’aube à midi sur la mer, II. Jeux de vagues, III. Dialogue du vent et de la mer)
05. Jeux
06. Khamma (Légende dansée)

L´Orchestre de La Suisse Romande
Ernest Ansermet – Conductor

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Ernest Ansermet em pose clichê.

FDP (2016)

Claude Debussy (1862-1918) – Solo Piano Music – Angela Hewitt #DEBUSSY160

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160 anos de Debussy

Claude-Achille Debussy (Saint-Germain-en-Laye, 22 de Agosto de 1862 — Paris, 25 de Março de 1918)

Este CD foi lançado em 2012, mas merece ser ouvido com todo carinho e dedicação necessários. Sendo uma das grandes pianistas da atualidade, Hewitt encara estas obras tão delicadas com sobriedade, uma técnica apurada e uma maturidade musical exemplar. Os clientes da amazon são unânimes em dar cinco estrelas para esse CD.

E como é o mês dele, Claude Debussy, vamos então lhes apresentar outro grande CD do selo Hyperion, em outro grande momento de Angela Hewitt.

Claude Debussy (1862-1918) – Solo Piano Music – Angela Hewitt

01. Children’s Corner – 1. Doctor Gradus ad Parnassum
02. Children’s Corner – 2. Jimbo’s Lullaby
03. Children’s Corner – 3. Serenade for the Doll
04. Children’s Corner – 4. The snow is dancing
05. Children’s Corner – 5. The Little Shepherd
06. Children’s Corner – 6. Golliwog’s Cake-Walk
07. Suite Bergamasque – 1. Prélude
08. Suite Bergamasque – 2. Menuet
09. Suite Bergamasque – 3. Clair de lune
10. Suite Bergamasque – 4. Passepied
11. Danse
12. 2 Arabesques – 1. Andantino
13. 2 Arabesques – 2. Allegretto scherzando
14. Pour le piano – 1. Prelude
15. Pour le piano – 2. Sarabande
16. Pour le piano – 3. Toccata
17. Masques
18. L’isle joyeuse
19. La plus que lente

Angela Hewitt – Piano

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P.S. de Pleyel: muitos alunos intermediários de piano passam pelos Arabesques e pelo Clair de lune, mas não se enganem, é música muito sofisticada apesar da relativa simplicidade técnica. Angela Hewitt deixa isso muito claro aqui.

FDP (2018) / Pleyel (2022)

Claude Debussy – Quarteto de Cordas em Sol Menor, Maurice Ravel – Quarteto de Cordas – Orlando Quartet #DEBUSSY160

Ao procurar discos para postar dentro das comemorações aos 160 anos de nascimento de Debussy encontrei este do Orlando Quartet, lançado lá em 1983, mas ainda atual. Estou ouvindo esse belíssimo CD em um final de tarde de sábado de inverno, nublado, porém não está frio, a temperatura está amena, média de 17 graus. E a execução deste ótimo grupo de Câmara nos oferece uma interpretação muito sólida e consistente.

O Orlando Quartet foi formado em 1976 e esteve ativo até 1997. Seus músicos eram de países diferentes, mas o grupo formou-se em Amsterdam. Neste ano de 1997  seu primeiro violinista, o hungaro István Párkányi formou seu próprio grupo, o István Párkányi Quartet. Não gravaram muito, mas cada um de seus discos é uma pequena jóia, belamente lapidada.

Apesar de muitas vezes serem gravadas juntas, no mesmo disco, são obras que tem dez anos de diferença entre elas. O Quarteto de Debussy foi escrito em 1893 e o de Ravel entre 1902 – 03. Infelizmente estas foram as únicas incursões dos compositores neste estilo, e por que não dizer, também na música de câmara.

Claude Debussy – String Quartet in G Minor, Op. 10

1 Animé Et Très Décidé
2 Scherzo (Assez Vif Et Bien Rhythmé)
3 Andantino, Doucement Expressif
4 Très Modéré – Très Mouvementé – Très Animé

Maurice Ravel – String Quartet in F

5 Allegro Moderato. Très Doux
6 Assez Vif. Très Rhythmé
7 Très Lent
8 Vif Et Agité

Violin [I] – István Párkányi
Violin [II] – Heinz Oberdorfer
Viola – Ferdinand Erblich
Cello – Stefan Metz

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Franz-Joseph Haydn (1732-1809): 11 Sonatas para Piano – Alfred Brendel (Parte 2 de 2)

Franz-Joseph Haydn (1732-1809): 11 Sonatas para Piano – Alfred Brendel (Parte 2 de 2)

5183vyeJwbLComplementamos a postagem dessa caixa essencial de Haydn, na leitura de Alfred Brendel, com seus dois últimos CDs.

O Franz de Haydn é o nome de santo de Haydn (batizado Franciscus Josephus Haydn), e que era dado, conforme costume da época, em homenagem ao santo celebrado no dia de seu batismo (São Francisco de Paula, 2 de abril). Esse prenome quase nunca usado pelo próprio compositor, que invariavelmente se assinava “Joseph” ou “Giuseppe Haydn”. Um leitor apontou isso num comentário à postagem original e eu, que não fazia a menor ideia do assunto, resolvi aceder. Assim, mantemos a coerência com a prática que nos leva a chamar a pessoa batizada Johannes Chrysostomus Wolfgangus Teophilus Mozart, nascida no dia de São João Crisóstomo (27 de dezembro), de Wolfgang Amadeus Mozart.

Vassily

POSTAGEM ORIGINAL DE FDP BACH EM 18/2/2010

Eis então os dois CDs que faltavam para essa série do grande pianista Alfred Brendel interpretando Haydn. Trata-se de uma série conceituadíssima, que não pode faltar na discoteca dos amantes da obra do mestre austríaco.

Enfim, para tornar mais agradável este feriadão eis os dois últimos cds desta excelente série da Philips.

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Franz-Joseph Haydn (1732-1809): 11 Piano Sonatas – Alfred Brendel (Parte 2 de 2)
Alfred Brendel, piano

CD 3
01 – Sonata in C, Hob. XVI_48 – 1. Andante con espressione
01 – Sonata in C, Hob. XVI_48 – 2. Rondo (Presto)
02 – Sonata in D, Hob. XVI_51 – 1. Andante
03 – Sonata in D, Hob. XVI_51 – 2. Finale (Presto)
04 – Sonata in C, Hob. XVI_50 – 1. Allegro
05 – Sonata in C, Hob. XVI_50 – 2. Adagio
06 – Sonata in C, Hob. XVI_50 – 3. Allegro molto

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CD 4
01 – Sonata in E flat, Hob. XVI_52 – 1. Allegro
02 – Sonata in E flat, Hob. XVI_52 – 2. Adagio
03 – Sonata in E flat, Hob. XVI_52 – 3. Finale (Presto)
04 – Sonata in G, Hob. XVI_40 – 1. Allegretto e innocente
05 – Sonata in G, Hob. XVI_40 – 2. Presto
06 – Sonata in D, Hob. XVI_37 – 1. Allegro con brio
07 – Sonata in D, Hob. XVI_37 – 2. Largo e sostenuto
08 – Sonata in D, Hob. XVI_37 – 3. Finale (Presto, ma non troppo)
09 – Andante con variazioni in F minor, Hob. XVII_6

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LINK ALTERNATIVO COM TODOS OS CDs DESTE POST

Brendel com Minnie

FDPBach

Franz-Joseph Haydn (1732-1809): 11 Sonatas para Piano – Alfred Brendel (Parte 1 de 2)

Franz-Joseph Haydn (1732-1809): 11 Sonatas para Piano – Alfred Brendel (Parte 1 de 2)

5183vyeJwbLDia desses alguém pediu ao nosso SAC a repostagem desta excelente gravação de Brendel. Atendemos prontamente, pois acreditamos que ela não possa faltar em qualquer discografia.

Vassily

Postagem original de FDP Bach:

Minha vida anda muito corrida, e com esse calor que fez nos últimos dias não tenho vontade de fazer nada, desculpem, nem respondo meus emails. Aliado à isso, estou com problemas de saúde na família, então, a vontade de responder se resume a nenhuma.

Essa série do Brendel tocando Haydn já está no rapidshare há algum tempo. São quatro cds, estou postando dois, e outra hora coloco os outros dois.

Material de primeira linha, poderia classificá-lo facilmente como IM-PER-Dí-VEL.  Divirtam-se.

Franz-Joseph Haydn – 11 Piano Sonatas (Parte 1 de 2)
Alfred Brendel, piano

CD 1:
1. Keyboard Sonata in C minor, H. 16/20: 1. Moderato
2. Keyboard Sonata in C minor, H. 16/20: 2. Andante con moto
3. Keyboard Sonata in C minor, H. 16/20: 3. Finale. Allegro

4. Keyboard Sonata in E flat major, H. 16/49: 1. Allegro
5. Keyboard Sonata in E flat major, H. 16/49: 2. Adagio e cantabile
6. Keyboard Sonata in E flat major, H. 16/49: 3. Finale. Tempo di minuetto

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CD 2:
1. Keyboard Sonata in E minor, H. 16/34: 1. Presto
2. Keyboard Sonata in E minor, H. 16/34: 2. Adagio
3. Keyboard Sonata in E minor, H. 16/34: 3. Vivace molto, innocentemente

4. Keyboard Sonata in B minor, H. 16/32: 1. Allegro moderato
5. Keyboard Sonata in B minor, H. 16/32: 2. Menuet. Tempo di menuet
6. Keyboard Sonata in B minor, H. 16/32: 3. Finale. Presto

7. Keyboard Sonata in D major, H. 16/42: 1. Andante con espressione
8. Keyboard Sonata in D major, H. 16/42: 2. Vivace assai

9. Fantasia (Capriccio) for piano in C major, H. 17/4

10. Adagio for keyboard in F major, H. 17/9

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Brendel com Minnie

FDP Bach