Alma Latina: Juan Paris (Cataluña, ca. 1759 – Santiago de Cuba, 1845) – Villancicos de Navidad

95t0clMúsica Catedralícia de Cuba
Villancicos de Navidad de Juan Paris
Cataluña, ca. 1759 – Santiago de Cuba, 1845

Casi nada sabemos de las motivaciones que tuviera el músico catalán Juan Paris (Cataluña, ca. 1759-Santiago de Cuba, 1845) para embarcarse a América e instalarse en la ciudad de Santiago de Cuba a principios del siglo XIX. Su presencia confirmada en la Isla durante el año 1805 es un completo enigma, habiendo arribado quizás en los últimos años del setecientos o en los primeros del ochocientos.

Si intentó conseguir una plaza como músico en la capilla de La Habana, no ha quedado constancia que nos ilustre sobre ello. Parece ser que Paris se trasladó hacia la Catedral de Santiago de Cuba tras la muerte del presbítero Esteban Salas, aprovechando que habría quedado vacante su plaza como director de la orquesta y compositor de manera regular, labores meritoriamente desempeñadas por este último entre 1764 y 1803.

Así debió ingresar Paris en la citada catedral, sin que existan evidencias que indiquen su procedencia y actividad profesional en la Península, aunque con el halo de ser músico y sacerdote español, condiciones muy valoradas para alcanzar algún puesto a inicios del siglo XIX en Cuba.

Siendo un compositor fundamentalmente religioso, los casi sesenta villancicos de Navidad de su autoría, además de su obra litúrgica, dan fe de la función que desempeñara por cuarenta años como maestro de capilla en dicha sede catedralicia. Sus partituras se conservan hoy entre los archivos del Museo Arquidiocesano y de la Biblioteca Elvira Cape, en Santiago de Cuba, y los fondos del Museo Nacional de la Música, en La Habana.

Hasta el momento han sido publicados dos volúmenes con la edición y transcripción de quince villancicos fechados entre 1805 y 1814, reflejo de su primera década de actividad musical en tierra cubana.

(Claudia Fallarero – extraído do encarte)

Palhinha: assista ao vídeo do DVD que acompanha o CD:

Juan Paris (Cataluña, ca. 1759 – Santiago de Cuba, 1845)
01. Oid cielos piadosos (Villancico de Calenda de Navidad, 1809)
02. Valor pueblo escogido (Villancico de Navidad, II nocturno, 1807)
03. Parió Maria en Belén, (Villancico de Navidad, I nocturno, 1814)
04. Respirad mortales (Villancico de Calenda de Navidad, 1807)
05. Produzca la tierra (Villancico de Navidad, III nocturno, 1809)
06. Abre Belén tus puertas (Villancico de Navidad, I nocturno, 1807)
07. Cesen tus gemidos (Villancico de Calenda de Navidad, 1808)
08. Alarma ciudadanos (ca. 1809)

Villancicos de Navidad de Juan Paris – 2013
Camerata Vocale Sine Nomine.
Maestrina Leonor Suárez

Orquesta del Instituto Superior de Arte adjunta al Lyceum Mozartiano de La Habana.
Maestro José Antonio Méndez Padrón

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

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Santiago de Cuba, c.1845
Santiago de Cuba, c.1845

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Purcell – The Fairy Queen – Le Concert des Nations, Jordi Savall

Purcell_ The Fairy Queen & The Prophetess - SavallThe Fairy Queen
The Prophetess

Le Concert des Nations
Jordi Savall

The Fairy Queen, composta em 1692, é uma semi-ópera do compositor inglês Henry Purcell. Escrita para uma adaptação cênica livremente baseada em Sonho de uma noite de verão de Shakespeare, a música de Purcell – com seu grande número de canções, danças e música incidental – promove a obra de peça a semi-ópera. Datada dos últimos cinco anos de sua vida como compositor, essa obra em cinco atos contém um misto de canções, masques, balé, marchas e música incidental entremeado por diálogos falados.

A peça foi composta 3 anos antes da morte de Purcell aos 35 anos de idade. Após sua primeira apresentação no Queen’s-Theatre de Londres, em 1692, suas partituras foram perdidas e somente foram encontradas no início do século XX.

A Rainha das Fadas (The Fairy Queen) e A História do imperador Dioclesiano, chamada aqui “A Profetisa” (The Prophetess), de Purcell, são dois exemplos de semi-óperas, um gênero que floresceu na Inglaterra no final do século XVII e início do século XVIII, antes de Händel aparecer com a ópera italiana e conquistar o público. Em contraste com a ópera convencional, a variedade semi-ópera não era composta com árias, recitativos, etc, mas sim tinha música instrumental o tempo todo para acompanhar a ação no palco, como danças, e para acompanhar transições entre atos e cenas. (Os personagens geralmente falavam suas partes, com uma ária ou canção ocasional.)

(extraído de um monte de lugares da internet)

Mais um presente do nosso amigo David, diretamente da Catalunya. !!Gràcies, amic!!

Palhinha: ouça
14. The Second Act Suite: A Prelude
15. The Second Act Suite: ‘A bird’s Prelude’
16. The Second Act Suite: Echo
17. The Second Act Suite: A Fairies Dances

Henry Purcell (Inglaterra, 1659-1695)
The Prophetess
01. First musick
02. Second musik
03. Symphony for Trumpets & Violins
04. Retornella
05. Dance of the Furies  Soft Music-Dance
06. The Chair Dance
07. Retornella

The Fairy Queen
08. The First Act Suite: First music – Prelude
09. The First Act Suite: First Act Tune – Jig
10. The First Act Suite: Second Music Air
11. The First Act Suite: Rondeau
12. The First Act Suite: Ouverture
13. The First Act Suite: First Act Tune – Jig
14. The Second Act Suite: A Prelude
15. The Second Act Suite: ‘A bird’s Prelude’
16. The Second Act Suite: Echo
17. The Second Act Suite: A Fairies Dances
18. The Second Act Suite: A Dance of the Followers of Night
19. The Second Act Suite: Second Act Tune – Air
20. The Third Act Suite: Prelude ‘Love’s a Sweet Passion’
21. The Third Act Suite: Ouverture – Symphony while the swans come forward
22. The Third Act Suite: Dance of the Fairies
23. The Third Act Suite: Dance for the Green men
24. The Third Act Suite: A dance for the Haymakers
25. The Third Act Suite: Third Act Tune – Hornpipe
26. The Fourth Act Suite: Symphony – Prelude, Canzona, Largo, Allegro, Adagio, Allegro
27. The Fourth Act Suite: Entry of Phoebus
28. The Fourth Act Suite: Fourth Act Tune – Air
29. The Fifth Act Suite: Prelude
30. The Fifth Act Suite: Entry Dance
31. The Fifth Act Suite: Symphony
32. The Fifth Act Suite: Monkey’s Dance
33. The Fifth Act Suite: Chaconne – Dance for the Chinese Man and Wowan
34. The Fifth Act Suite: Fifth Act Tune

Purcell: The Fairy Queen & The Prophetess – Savall – 2009
Le Concert des Nations, Jordi Savall
Manfredo Kraemer (concertino)

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Henry Purcell, 1659-1695
Henry Purcell, 1659-1695

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Mozart: Requiem K. 626, conclu par Sigismund Neukomm, version "Rio de Janeiro" (Acervo PQPBach)

b8k749Esta postagem apresenta o Requiem K. 626 de Mozart completo, com o “Libera me” composto e incluido por Neukomm. 

Muito embora Süssmayr e Eybler tenham completado a grande obra sacra inacabada de Mozart logo após a morte do compositor, ela permaneceu ainda inconclusa. O Libera me que no rito da Igreja Romana termina a missa para os mortos, estava ausente no Réquiem de Mozart. O Libera Me era o que faltava para conseguir terminar essa obra monumental. No Rio de Janeiro, o compositor Sigismund Neukomm teve a ousadia de enfrentar essa tarefa, compondo o final Libera me Domine para grande orquestra, para fazer sequência ao Requiem de Mozart.

Em 15 de maio de 2012, o Prof. Paulo Castagna apresentou o 11º episódio da série “Alma Latina” na Rádio Cultura FM de São Paulo (103,3 MHz), e teceu os seguintes comentários:

Franz Joseph Haydn dizia que seu melhor aluno havia sido Beethoven, mas seu preferido era Neukomm. Foi esse mesmo Neukomm que viajou para o Rio de Janeiro em 1816, em uma comitiva diplomática destinada a felicitar o novo rei e reatar suas relações com a França, rompidas desde as guerras napoleônicas.

Sigismund Neukomm deveria ficar somente alguns meses, mas acabou se encantando com o Rio de Janeiro e aceitou o convite do ministro do reino para exercer atividades musicais na corte. Uma das novas funções de Neukomm foi ensinar música aos infantes reais, como o Príncipe Dom Pedro e sua esposa Dona Leopoldina.

Poucas casas do Rio de Janeiro daquela época possuíam um piano. As variações sobre um lundu, intituladas “O amor brasileiro”, compostas por Neukomm em 1819 e aqui interpretadas por Rosana Lanzelotte, provavelmente foram destinadas ao ambiente doméstico da corte e das famílias europeias do Rio de Janeiro.

O lundu era uma exceção na elite carioca, que desejava consumir música de caráter essencialmente europeu, apartando da corte a sonoridade de qualquer outra etnia. Os autores referenciais da alta classe da época eram sempre europeus, como Haydn e Mozart.

A presença de Neukomm na corte real era, portanto, emblemática. Esse compositor havia nascido em Salzburg, na casa em frente àquela onde nasceu Mozart. E foi nesse contexto que Neukomm deparou-se com uma tarefa delicada: completar, no Rio de Janeiro, nada mais, nada menos, que o Requiem de Mozart.

Wolfgang Amadeus Mozart trabalhou neste Requiem em Viena, nos meses que antecederam sua morte, em 1791. Mozart estava atendendo a encomenda de um
comprador não identificado, e que hoje se sabe ter sido o Conde Franz Von Walsegg e não o compositor Antonio Salieri, como sugeriu o conhecido filme “Amadeus”, de Peter Shaffer, [cuja trilha sonora já postamos aquí.]

Wolfgang morreu sem terminar a partitura. Para concluí-la e entregá-la ao Conde Walsegg, o que era necessário para receber o pagamento final, Constanze Mozart procurou secretamente a ajuda de dois outros compositores e provavelmente os pagou para terminar a partitura: Joseph von Eybler e Franz Xaver Süssmayr, este último responsável pela orquestração da obra.

Com a edição que a Breitkopf & Hartel fez em 1799, a partir da versão de Eybler e Süssmayr, o Requiem de Mozart começou a circular pela Europa. E foi provavelmente um exemplar dessa edição que Sigismund Neukomm levou ao Rio de Janeiro em 1816.

José Maurício Nunes Garcia teve acesso à partitura naquele mesmo ano e dirigiu, em 1819, a primeira apresentação do Requiem de Mozart fora da Europa, em uma festividade organizada pela Confraria de Santa Cecília do Rio de Janeiro.

Neukomm publicou, no ano de 1820, uma interessante notícia em alemão sobre a estréia carioca do Requiem de Mozart, no Allgemeine Musikalische Zeitung de Leipzig. Seu primeiro parágrafo diz o seguinte:

“Rio de Janeiro – A corporação dos músicos […] comemora anualmente a Festa de Santa Cecília e, alguns dias após, é celebrada uma missa em memória dos músicos falecidos no decorrer do ano. Para esse fim, alguns integrantes da corporação, interessados em boa música, propuseram o Requiem de Mozart, que foi executado em dezembro passado na Igreja do Parto, por uma orquestra numerosa. O mestre da Capela Real, Padre José Maurício, assumiu a direção do conjunto”

O Requiem de Mozart foi reapresentado no Rio de Janeiro em 1821 e, para essa ocasião, Neukomm decidiu completá-lo. Mas este compositor não fez o mesmo que Eybler e Süssmayr fizeram em Viena. Neukomm apenas acrescentou, ao final do Requiem, o Responsório “Libera me”, que não havia sido planejado por Mozart, mas que era previsto na liturgia romana.

Wolfgang estava atendendo a uma encomenda do Conde Walsegg destinada ao aniversário de falecimento de sua esposa, e para esse tipo de ocasião, um Requiem não inclui o “Libera me”, cantado somente nas missas de corpo presente.

Wolfgang Amadeus Mozart (Austria, 1756-1791)
Requiem In D Minor, K 626 – I. Introitus: “Requiem aeternam” / II. Kyrie
Requiem In D Minor, K 626 – IIIa. Sequenz: “Dies irae, dies illa”
Requiem In D Minor, K 626 – IIIb. Sequenz: “Tuba mirum spargens sonum”
Requiem In D Minor, K 626 – IIIc. Sequenz: “Liber scriptus proferetur”
Requiem In D Minor, K 626 – IIId. Sequenz: “Quid sum miser dunt dicturus?”
Requiem In D Minor, K 626 – IIIe. Sequenz: “Rex tremendae majestatis”
Requiem In D Minor, K 626 – IIIf. Sequenz: “Recordare, Jesu pie”
Requiem In D Minor, K 626 – IIIg. Sequenz: “Ingemisco tamquam reus”
Requiem In D Minor, K 626 – IIIh. Sequenz: “Confutatis maledictis”
Requiem In D Minor, K 626 – IIIi. Sequenz: “Lacrimosa dies illa”
Requiem In D Minor, K 626 – IV. Offertorium: “Domine Jesu Christe, rex gloriae”
Requiem In D Minor, K 626 – V. “Sanctus, sanctus, sanctus, Dominus”
Requiem In D Minor, K 626 – VI. “Agnus Dei”
Requiem In D Minor, K 626 – VII. Communio: “Lux aeterna luceat eis”
Sigismund Ritter von Neukomm (Salzburg, 1778 – Paris, 1858)
Requiem In D Minor, K 626 – VIII. Communio: “Libera me, Domine”

Mozart: Requiem K. 626, conclu par Sigismund Neukomm – 2005
La Grande Écurie et la Chambre du Roy & Kantorei Saarlouis
Direction: Jean-Claude Malgoire

CD gentilmente cedido pelo musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!
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.Avicenna

Alma Latina: Masterpieces of Mexican Polyphony

10x7ok4Masterpieces of Mexican Polyphony

‘If like me, your knowledge of Mexican music was previously, shall we say undeveloped, you may similarly be stunned by the treasures unveiled here’ (The Music Magazine)

‘This is a magnificent recording. Pure Mexican gold’ (Gramophone)

‘Unusual, timely, interesting, and beautiful’ (Fanfare, USA)

A principios del siglo XVII comenzó a darse un cambio en la música española que terminó por influir en la música creada en los territorios conquistados del continente americano.

En España, como en el resto de Europa, hacia finales del siglo XVI y comienzos del XVII tuvo lugar un importante cambio en la música. Hasta hace poco a esa época se le conocía como inicios del barroco, un nombre prestado de las artes plásticas. Pero a diferencia de Italia, en España el cambio ocurrió de modo imperceptible, sin estridencias, por la dinámica interna y la evolución de la música del Renacimiento, que cuando había alcanzado su punto máximo de perfección rompió hacia nuevos derroteros. Este desarrollo alcanzó a la música americana de una forma natural, ya que la vida musical de nuestras catedrales estaba hecha según el modelo de las de España.

2vkde9lEl uso del órgano para el acompañamiento de la polifonía y el desarrollo de una práctica policoral estuvieron asociados, o bien se desarrollaron de manera conjunta. La bicoralidad fue el punto de partida de una práctica que alcanzó proporciones esplendorosas en el siglo XVIII. Durante el siglo XVII, además del órgano, se incorporó el arpa a las capillas musicales catedralicias para realizar el acompañamiento de los villancicos. Aunque desde 1611 se registra la presencia de un arpista en Puebla, el bajo continuo con el arpa se consolidó en todo el ámbito hispanoamericano alrededor de 1630 y este instrumento estuvo vigente hasta finales del siglo XVIII. Muchos de los arpistas que tocaron en los conjuntos catedralicios eran mestizos o indígenas.

Quizá el verdadero aporte de nuestros compositores de la época colonial no está tanto en la música latina como en el villancico o en la canción de alabanza en lengua vernácula. En el siglo XVII, el villancico polifónico se torna en una pieza acompañada con instrumentos que ejecutan el bajo continuo, alcanza rasgos de dramatismo y asume una jerga típica de los negros e indios conversos; aunque en esto suele repetir esquemas provenientes de España, la solución es mucho más típica, mucho más nuestra. Los elementos sustanciales del villancico están planteados en el Cancionero musical, de Gaspar Fernandes, un cuaderno que contiene casi 300 composiciones polifónicas escritas a mano, la mayor parte de ellas firmadas por el mismo Gaspar, el cual logró llegar más o menos completo hasta nuestros días.

(Aurelio Tello, em http://www.mexicodesconocido.com.mx/historia-de-la-musica-en-la-nueva-espana.html)

Hernando Franco (Espana, 1532 – Ciudad de México, 1585)
01. Salve Regina
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
02. Deus In Adiutorium
03. Mirabilia Testimonia
04. Lamentation For Maundy Thursday
Francisco Lópes Capillas (México, c1605-1674)
05. Alleluia, “Dic Nobis, Maria”
06. Magnificat Quarti Toni
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
07. Salve Regina
Antonio de Salazar (Sevilha, Espanha c.1650–Ciudad de México, 1715)
08. O Sacrum Convivium

Masterpieces of Mexican Polyphony – 1989
Westminster Cathedral Choir
Maestro James O’Donnell

Andrew Watts, bajón
Andrew Lawrence-King, arpa
Iain Simcock, órgano

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caravela

 

 

 

 

 

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Avicenna

 

Companhia Papagalia: Ares de Vera Cruz – Música da época da chegada dos portugueses ao Brasil. (Acervo PQPBach)

11w7q85Música da época da chegada dos portugueses ao Brasil.

Em Ares de Vera Cruz, a Companhia Papagalia interpreta composições palacianas preservadas em cancioneiros ibéricos renascentistas. Embora esse repertório seja essencialmente europeu, não se pode considerá-lo totalmente alheio à nossa cultura: assim como as obras de Camões e Cervantes contribuíram para o desenvolvimento literário na América Latina, as peças aqui apresentadas também tiveram seu papel na história musical dessa região.

Transferidas para o Novo Mundo, composições semelhantes foram adaptadas às circunstâncias locais e cantadas em autos, festas públicas e mesmo em ambientes domésticos. No século XVII os vilancicos palacianos deram origem aos vilancicos sacros, intensamente praticados em cerimônias religiosas ibéricas e americanas, principalmente no Tempo de Natal. No Dia de Reis ainda se ouvem ecos dos ritmos e melodias que animaram os festejos reinóis e coloniais.

Para reforçar a ligação entre os cancioneiros ibéricos e as tradições musicais que hoje se conservam, a Companhia Papagalia propõe uma sonorização “brasileira” das obras, algumas vezes utilizando células rítmicas, inflexões melódicas e paralelismos vocais observados na música popular. Esse tipo de concepção, que já deixou para trás sua condição experimental, vem sendo praticado de maneira cada vez mais criativa, em lugar da procura, nem sempre eficaz, de uma “autenticidade” perdida.

Se a música antiga tem uma função no presente, é preciso reconhecer que o presente também deve ter o seu lugar na interpretação da música antiga.
Paulo Castagna, Instituto de Artes da UNESP.

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Companhia Papagalia
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
01. Zagaleja de lo verde
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
02. Venid a sospirar al verde pasto
03. Cuydados meus tão cuidados
António Carreira (Lisboa, c.1520-c.1587/1597)
04. Canção
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
05. Porque me não ves, Joana
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Belém
06. Por amores me perdi
07. Mira que negro amor y que nonada
Luis de Milán (also known as Lluís del Milà) (Spain, c. 1500-c.1561+)
08. Falai, miña amor (vilancico em português)
Fray Ambrosio Montesino or de Montesinos (Spain, c.1444-1514)
09. No la devemos dormir
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
10. Ay santa Marya
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Belém
11. O manjar bivo dulçe i provechoso
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
12. Non tendes cama bom Jesus não
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
13. Que dizen allá Paschual
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
14. Já não podeis ser contentes
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Belém
15. Oy[u]elos graciosos
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
16. Na fomte esta Lianor
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
17. Llenos de lagrimas tristes
António Carreira (Lisboa, c.1520-c.1587/1597)
18. Tento sobre “Con que lavaré la flor de la mi cara”
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
19. Porque lloras moro
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Belém
20. Dame [a]cogida en tu hato
Anôn. séc. XVI – Cancioneiros d’Elvas e de Belém
21. Ado estás alma mia
Letra do Pe. José de Anchieta sobre o terceto do Cancioneiro d’Elvas
22. Venid a suspirar con Jesú amado
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
23. A la villa voy

Ares de Vera Cruz – 2000
Companhia Papagalia

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Avicenna

Alma Latina: Sol y Sombra: Música Barroca en América Latina

149z70wSol y Sombra
Contrastes musicales en América Latina
Siglos XVII y XVIII

Sol y sombra. En esta grabación de música barroca de América Latina, el grupo Chatham Baroque explora los contrastes entre dos tradiciones musicales diferentes: a sacra y la secular.

Para tener una imagen completa de la música latinoamericana en los siglos XVII y XVIII, ambos tipos de música deben ser considerados. Por una arte estaba el sol: las brillantes, alegres, festivas danzas que podía encontrarse en las fiestas, teatros, palacios cortesanos, casas privadas, calles y plazas. Por otra arte, la sombra: música mística, litúrgica y devocional más oscura que se encontraba en las catedrales, iglesias, misiones y capillas privadas.

Al principio, estos dos tipos de música parecen no tener relación entre sí. Una inspección más cercana, sin embargo, hace posible hallar una conexión entre ambas. Hay elementos de danza y ópera evidentemente presentes en algunas piezas religiosas; y del mismo modo, la sombría gravedad de la música religiosa está presente en algunas de las danzas. (extraído do encarte)

Sol y Sombra: Baroque Music of Latin America
Santiago de Murcia (Madrid, 1673 – 1739)
01. Gaitas (1730s), Spain/Mexico
02. Zangarilleja, Spain/Mexico
Juan Hidalgo (Madrid, 1614 – 1685)
03. A del arrebol luciente, Spain/Mexico
Santiago de Murcia (Madrid, 1673 – 1739)
04. Fandango, Spain/Mexico
05. Zarambeques o Muecas/Ya que el Sol misterioso, Spain/Mexico / Peru
Jose de Orejon y Aparicio (Huacho, Perú, 1706 – Lima, 1765)
06. Recitado: Ya que el sol misterioso
Anonymous
07. Aria: Mariposa de sus rayos
Rafael Antonio Castellanos (Guatemala, 1725-1791)
08. Ausente del alma, Guatemala
Various
09. Jácaras
Santiago de Murcia (Madrid, 1673 – 1739)
10. Jota, Spain/Mexico
Vicente Ortiz de Zarate (? – 1808)
11. Ya murió mi redentor, Mexico
Santiago de Murcia (Madrid, 1673 – 1739)
12. Los Impossibles, Spain/Mexico
Juan de Lima Serqueira (c.1655 – 1726)
13. Pésames a las Damas… , Spain/Mexico
Anonymous
14. Fidelis Servus, Bolivia
15. Beatus ille Servus, Bolivia
16. Aria: Ascendit Deus, Bolivia
17. In hac mensa novi Regis, Bolivia
Gaspar Sanz (Spain, 1640 – 1710)
18. Canarios / Alegres luces del día, Spain / Mexico
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (Mexico, c.1678-1755)
19. Aria: Alegres luces del día, Mexico
Anonymous
20. Recitado: Mirad que ya en campaña
21. Seguidillas: Herodes el primero
Various
22. Folías

Sol y Sombra: Baroque Music of Latin America – 1999
Chatham Baroque

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Encarte: textos em Español/English

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Avicenna

O Sacro e o Profano na música da corte de D. João VI (Acervo PQPBach)

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Com instrumentos de época. On period instruments.

Em comemoração ao bicentenário da chegada da família real, o Quarteto Colonial apresenta o CD “O SACRO E O PROFANO”, contendo os motetos para a Semana Santa e para a Quarta-feira de Cinzas de José Maurício, executados a capella, e modinhas e lundus que animaram os saraus da aristocracia do período.

O SACRO
Os motetos para a Semana Santa aqui gravados fazem parte de um volume intitulado “Obras Corais” publicado em 1976 pela Associação de Canto Coral, com organização de Cleofe Person de Mattos, musicóloga responsável pela revitalização da obra de José Maurício. Embora tenham sido organizadas na sequência dos eventos da Semana Santa, as peças foram compostas em épocas diferentes, formando, entretanto, um conjunto bastante harmonioso. O Gradual Tenuisti Manum Dexteram Meam assim como os motetos In Monte Olivetti e Improperium Expectavi fazem parte do Ofício de Domingo de Ramos (CPM 218-2,7 e 10). Domine Tu Mihi Lavas Pedes (CPM 198) é uma antífona para a cerimônia do Lava-pés. O moteto Judas Mercator Pessimus (CPM 199) foi escrlto para o Ofertório da Missa de Quinta-feira Santa. Domine Jesu (CPM 208) é um moteto para ser cantado na noite de Quinta-feira Santa na Procissão do Senhor dos Passos. Popule Meus (CPM 222), Crux Fidelis/Felle Potus (CPM 205) e Sepulto Domino (CPM 223) fazem parte de um mesmo manuscrito intitulado “Bradados de 6ª feira maior”. Completam as obras sacras de José Maurício os motetos Immutemur Habitu (CPM 61) e Inter Vestibulum (CPM 62), para a Ouarta-feira de Cinzas.

Captura de Tela 2018-01-05 às 18.15.01

 

Doriana Mendes, soprano
Talita Siqueira, contralto
Geilson Santos, tenor
Luiz Kleber Queiroz, barítono

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O PROFANO

Além das idas à Capela Real ou ao Teatro, a corte também se deliciava com as modinhas e lundus interpretados durante os saraus que ocorriam nos palácios ou nas residências de famílias abastadas. Sabe-se que o próprio Padre José Maurício, por vezes, participava dessas festas, tocando cravo ou acompanhando cantores, tendo sido convidado, pelo menos uma vez, a tocar para Dom João. De José Maurício apresentamos a modinha No momento da partida. Essa modinha, sem indicação própria de catálogo é anunciada no Jornal do Comércio de 23/02/1837.

Dentre os modinheiros aqui apresentados, talvez o mais importante seja o mulato Domingos Caldas Barbosa, apontado como o responsável pela introdução da modinha brasileira em Portugal no século XVIII. São de sua autoria os textos de três modinhas: Homens errados e loucos, Você trata amor em brinco e Os teus olhos e os meus olhos. As modinhas e lundus escolhidos foram selecionados a partir de algumas importantes fontes da época. Homens errados e loucos, ao lado de É delícia ter amor e Meu amor minha sinhá, faz parte do manuscrito intitulado “Modinhas do Brazil”, encontrado na Biblioteca da Ajuda em Portugal. Você trata amor em brinco, com melodia de Marcos Antonio (Marcos Portugal) foi publicada em fins do século XVIII no “Jomal das Modinhas com acompanhamento de Cravo pelos milhores autores dedicado a Sua Alteza Real Princeza do Brazil” – Carlota Joaquina -, onde também se encontram a modinha Marília tu não conheces, de autor anônimo e a “Moda do Londu” Já se quebrarão os laços, de Joze de Mesquita. Os teus olhos e os meus olhos é um caso curioso de modinha inserida num contexto operístico, no caso, a ópera “A Vingança da Cigana”, de Antonio Leal Moreira, importante autor português do século XVIII, que foi mestre da Capela Real e o primeiro diretor do Teatro de São Carlos, em Lisboa. O lundu Menina você que tem, de autor anônimo, faz parte da “Colecção de Canções e Modinhas de diversos autores para voz com acompanhamento de Viola ou Pianoforte” (c. 1830). Completam a seleção as modinhas Estas Lágrimas Sentidas e Se Queres Saber a Causa de Joaquim Manoel Gago da Camera (nome completo segundo pesquisa de Marcelo Fagerlande). Essas modinhas foram harmonizadas para pianoforte por Sigismund Neukomm e encontram-se atualmente na Biblioteca de Paris.
(Maria Aida Barroso, no encarte)

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
01. Motetos para a Semana Santa – 1. Gradual Para Domingo De Ramos
02. Motetos para a Semana Santa – 2. In Monte Oliveti
03. Motetos para a Semana Santa – 3. Domine Tu Mihi Lavas Pedes
04. Motetos para a Semana Santa – 4. Domine Jesu
05. Motetos para a Semana Santa – 5. Judas Mercator Pessimus
06. Motetos para a Semana Santa – 6. Improperium Expectavi
07. Motetos para a Semana Santa – 7. Popule Meus
08. Motetos para a Semana Santa – 8. Crux Fidelis
09. Motetos para a Semana Santa – 9. Felle Potus
10. Motetos para a Semana Santa – 10. Sepulto Domino
11. Motetos para a Quarta-Feira de Cinzas – 1. Immutemur Habitu
12. Motetos para a Quarta-Feira de Cinzas – 2. Inter Vestibulum

Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830) & Domingos Caldas Barbosa
13. Você Trata Amor Em Brinco
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
14. No Momento Da Partida
Anônimo (Séc. XVIII)
15. Meu Amor Minha Sinhá
Joze de Mesquita (Séc XVIII)
16. Já Se Quebrarão Os Laços (Moda do Londu)
Joaquim Manuel Gago da Camera (Harmonizado por Sigismund Neukomm)
17. Estas Lágrimas Sentidas
18. Se Queres Saber A Causa

Anônimo (Séc. XVIII)
19. É Delícia Ter Amor
Anônimo/Domingos Caldas Barbosa
20. Homens Errados E Loucos
Anônimo (Séc. XVIII)
21. Menina Você Que Tem
22. Marília Tu Não Conheces

Antonio Leal Moreira/Domingos Caldas Barbosa
23. Os Teus Olhos E Os Meus Olhos

O Sacro e o Profano – 2006
Quarteto Colonial

Maria Aida Barroso, cravo e direção musical
Mario Orlando, viola da gamba
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Avicenna

Alma Latina: Juan Gutiérrez de Padilla (Espanha c.1590 – México, 1664) – Música de la Catedral de Puebla de Los Ángeles

zti5jcMúsica de la Catedral de Puebla de Los Ángeles (Nueva España)

Juan Gutiérrez de Padilla

Ars Longa de La Habana

Encantados por la música del mítico Gaspar Fernandes (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664), que fuera maestro de capilla de la Catedral de Puebla de los Ángeles, el Conjunto de Música Antigua Ars Longa y su directora Teresa Paz han retornado nuevamente a la interpretación del repertorio producido en esa sede catedralicia durante el siglo XVII.

Se trata en este caso de la obra del sucesor de Fernandes, el malagueño Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664) quien – como aquél – transitó de la Península al Nuevo Mundo. Para esta ocasión se tomó como punto de partida uno de esos trabajos imprescindibles para el redescubrimiento musical de la América Novohispana: Tres cuadernos de Navidad, publicación de la Fundación Vicente Emilio Sojo y el Consejo Nacional de la Cultura de Venezuela (1998).

A partir de una copia microfilmada de los archivos de música sacra de la Catedral de Puebla de los Ángeles —que realizaron en 1965 los doctores Lincoln Spiess y lliomas Stanford y hoy se conserva en la Biblioteca de la Universidad Central de Venezuela—, se llevó a cabo un arduo trabajo de equipo. A cargo de Mariantonia Palacios, con la asesoría de Aurelio Tello y la participación de un colectivo de transcriptores integrado por Nelson Hurtado, Patricia Alonso y Ricardo Henríquez, este trabajo derivó en la publicación de los cuadernos de Navidad escritos por Juan Gutiérrez de Padilla para los festejos navideños de Puebla en 1653, 1655 y 1657; formado, cada cuaderno, por un invitatorio – Christus natus est – y nueve villancicos.

Ya había hecho mérito Padilla en el sur de España para ocupar el cargo de maestro de capilla en las catedrales de Jerez de la Frontera (1613) y Cádiz (1616) cuando aparece registrado su nombre en Puebla, a partir de 1622, como cantor de la Catedral y maestro de capilla adjunto. Desde entonces, apoya al maestro de capilla titular, Gaspar Fernandes, hasta que éste muere en 1629, y ocupa, definitivamente, su lugar. (Miriam Escudero, extraído do encarte)

Palhinha: ouça 11. Las estrellas se ríen

Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
01. A la jácara Jacarilla
02. Oye niño hermoso
03. ¡Ah, Siolo flasiquiyo!
Gaspar Fernandes (Portugal, 1566-México,1629)
04. Si de amor la viva gragua
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
05. Pues el cielo se viene a la choza
06. Lágrimas de un niño
07. Tambalagumbá
08. Para qué se viste flores
09. Vengan, no se detengan
Gaspar Fernandes (Portugal, 1566-México,1629)
10. A fe zagala
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
11. Las estrellas se ríen
12. Niño rendío sá
13. ¡Ay! Qué chacota
14. En la noche más buena
15. Voces las de la capilla
16. De carámbanos el día viste

Música de la Catedral de Puebla de Los Ángeles (Nueva España) – 2005
Ars Longa de La Habana
Maestrina Teresa Paz

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Encarte: textos em Français/Español/English

Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

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Avicenna

Vox Silentii: Passio Sanctarum Filiarum: Medieval Chants for Female Saints

fok9it The medieval chants collected here have the common theme of being dedicated to female saints …

… it’s appropriate, then, that a women’s ensemble should be performing them. Finnish group Vox Silentii consists of two singers, Johann Korhonen and Hikka-Liisa Vuori, with exceptionally pure and supple voices.

The vocal group Vox Silentii was founded in 1992. The singers believe the human voice is a bridge to a world you cannot see and the heavenly connection gives you silence and peace. This is their fourth recording on the Proprius label and was recorded in the Naantali Church outside Turku in the south-western part of Finland. The acoustics in that particular church – together with the human voice – form an atmosphere of silent, intense praying.

Palhinha: ouça 01. Helena Uesgocie, alleluia for St. Helen of Sweden

Vox Silentii
Anonymous, English
01. Helena Uesgocie, alleluia for St. Helen of Sweden
Anonymous, Finnish
02. Flavit auster, great responsory for St. Mary Magdalen
03. Beata mater Anna, great responsory for St. Ann
04. Ante thorum virginalem, sequence for St. Barbara (from the Codex Cumoensis, Kokemäki)
05. Vidi civitatem, great responsory for November 1
06. Spes datur omni populo, alleluia for the Visitation of St. Mary
07. Audi filia et vide, alleluia for St. Cecilia
08. Veni electa mea (alleluia), gradual (from the Uskela mass book)
Gregorian Chant
09. Salve sancta parens, introit for St. Mary
Anonymous, Finnish
10. Nobilis et pulchra, alleluia for St. Catherine of Alexandria
11. Stabat iuxta Christi crucem, sequence for the Compassion of St. Mary
12. Nigra sum sed formosa, antiphon for St. Mary
13. Gloria in excelsis, troped with “Per precem piissimam” (from the songbook of the church of Ilmajoki)
Gregorian Chant
14. Post dies octo, alleluia mode 8

Passio Sanctarum Filiarum: Medieval Chants for Female Saints – 2006
Vox Silentii

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Encarte completo em: http://www.voxsilentii.fi/32

Partituras e outros que tais? Clique aqui

p409z

 

 

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Alma Latina: Repertório Litúrgico de Cayetano Pagueras (Barcelona, 1778 – La Habana, 1814)

2q8zdyrMúsica Catedralícia de Cuba
Repertório litúrgico de Cayetano Pagueras
1778 – 1814

 

El intercambio entre músicos y músicas entre el Viejo y Nuevo Mundos es punto de partida para la restauración de nuestra historia cultural; en especial, cuando se aborda el trasiego de obras y documentos motivados por la composición musical para el ornato de las misas y oficios del culto católico. Es el caso de la creación musical de Cayetano Pagueras (Barcelona, siglo XVIII-¿La Habana?, siglo XIX), compositor de origen catalán radicado en Cuba entre finales del setecientos y las primeras décadas de la siguiente centuria, quien nos legara algunas de las más hermosas y antiguas obras del patrimonio musical cubano.

Pagueras ya residía en La Habana en 1778 y se sabe que procuró colocarse infructuosamente, al menos en dos ocasiones, como maestro de capilla de la Catedral de Puebla de los Ángeles, Nueva España, hoy México, donde se conservan sus únicas obras autógrafas. Vinculado desde 1795 a la Catedral de La Habana, tampoco consiguió aquí el tan preciado puesto de Maestro de capilla, por lo que debió conformarse con las plazas de contralto y organista. Más tarde pasó al Convento de la Orden de los Hermanos Betlemitas de esta misma ciudad, hasta que perdemos su rastro en 1814. Sin embargo, su actividad compositiva abarcó más de 80 títulos, inventariados en 1872 como parte del archivo de la Catedral de La Habana.

Alejo Carpentier dio su obra por perdida en las pesquisas que realizara para escribir su antológico libro ‘La Música en Cuba’ (1946). No fue hasta 1996 que, como parte de las 1zwgmzb investigaciones para mi libro ‘El archivo de música de la iglesia habanera de La Merced: estudio y catálogo’ (1998), encontré las seis primeras partituras de Pagueras en este templo. Luego aparecieron otras tres en la Iglesia de San Francisco de Asís, en Santiago de Cuba, y otras más, en el Museo Arquidiocesano de La Habana. Apenas recientemente, a finales de 2012, fueron localizadas varias en las catedrales de México y de Puebla de los Ángeles, y hasta en la pequeña Parroquia de Suchixtlahuaca, Oaxaca. Gracias al apoyo de autoridades eclesiásticas cubanas y mexicanas, pude acopiar un total de 19 obras inéditas, transcritas en su mayoría como parte del noveno volumen de la colección ‘Música Sacra de Cuba, siglo XVIII’, publicado en 2013. (Miriam Escudero – extraído do encarte)

Palhinha: assista ao vídeo do DVD que acompanha o CD:

Cayetano Pagueras (Barcelona, 1778 – La Habana, 1814)
01. Angelus domini descendit
02. Missa a cuatro voces – 1. Kyrie
03. Missa a cuatro voces – 2. Gloria
04. Missa a cuatro voces – 3. Credo
05. Missa a cuatro voces – 4. Sanctus
06. Missa a cuatro voces – 5. Agnus Dei
07. Pueri Hebraeorum
08. Gloria, laus et honor
09. Vexilla Regis
10. Cum transisset sabbatum
11. Missa de 1º tono – 1. Kyrie
12. Missa de 1º tono – 2. Gloria
13. Missa de 1º tono – 3. Credo
14. Missa de 1º tono – 4. Sanctus
15. Missa de 1º tono – 5. Agnus Dei
16. Alleluja. Dominus regnavit decorem
17. Nunc dimittis
18. Misa de Difuntos – 1. Introito y Kyrie
19. Misa de Difuntos – 2. Gradual y Sequentia
20. Misa de Difuntos – 3. Ofertorio
21. Misa de Difuntos – 4. Sanctus – Benedictus
22. Misa de Difuntos – 5. Agnus Dei
23. Misa de Difuntos – 6. Communio

Repertório Litúrgico de Cayetano Pagueras – 2013
Camerata Vocale Sine Nomine.
Maestrina Leonor Suárez

Orquesta del Instituto Superior de Arte adjunta al Lyceum Mozartiano de La Habana.
Maestro José Antonio Méndez Padrón

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Avicenna

Música de Salão do Tempo de D. Maria I – Segréis de Lisboa – Portuguese Salon Music of the late XVIII and XIX Century (Acervo PQPBach)

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.Modinhas, cançonetas e instrumentais

Com instrumentos de época. On period instruments.


 

 

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Palhinha: ouça 10. Você trata amor em brinco

Segréis de Lisboa
Policarpo José António da Silva (fl.1770 – ca.1790)
01. Marcha e contradança
Joze Mauricio (1752-1815)
02. A paixão que sinto em mim
Anónimo
03. Já cansado do trabalho
04. Ah! Nerina em não posso
António Leal Moreira (Abrantes, 1758 – Lisbon,1819)
05. À nova conquista
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
06. Minueto 1 em Lá Maior
José Totti (Itália, 1780 – Portugal, 1832)
07. Solitário bosco ombroso
José Palomino (Spain, 1755-1810)
08. Dueto de Marujo e Regateira
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
09. Cuidados, tristes cuidados
Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, 1738 – Lisboa, 1800) & Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
10. Você trata amor em brinco
Francisco Xavier Baptista (Portugal, ? – 1797)
11. Sonata em Sol maior
Joaquim Manuel da Câmara (Rio de Janeiro, ca.1780 – ca.1840)
12. Quem quer comprar qu’eu vendo
José Rodrigues de Jesus
13. Já gozei da liberdade
Policarpo José António da Silva. (fl.1770 – ca.1790)
14. Perchè, vezzo sirai
João Cordeiro da Silva (Elvas, c. 1735 – Lisboa, 1808)
15. Trio em Fá Maior
José Francisco Leal (Rio de Janeiro, 1792 – 4 de julho de 1829)
16. Esta noite, oh céus que dita
Policarpo José António da Silva. (fl.1770 – ca.1790)
17. Se viver non poss’io
Manuel José Vidigal (Lisboa, ? – 1805)
18. Cruel saudade
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
19. Sonata em Sol Maior
Joaquim Manuel da Câmara (Rio de Janeiro, ca.1780 – ca.1840)
20. Desde o dia em qu’eu nasci
Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, 1738 – Lisboa, 1800) & Anónimo
21. Sentido, ternos amantes
João Pedro d’Almeida Mota (1744, Lisbon – 1817, Spain)
22. La pastorella mia
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
23. Minuetto II em Fá maior

Instrumentos originais usados nesta gravação:
Pianoforte – H. Van Casteel, Lisboa, 1763
Trompa natural – França – 1800
Trompa natural – Bélgica – 1800

Música de Salão do Tempo de D. Maria I – 1994
Segréis de Lisboa
Direção de Manuel Morais

CD gentilmente cedido pelo musicólogo Prof. Paulo Castanha (http://paulocastagna.com). Não tem preço!!
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Avicenna

Dixit Dominus por Vivaldi, Mozart e Handel – La Capella Reial de Catalunya, Le Concert des Nations, Jordi Savall

frontDixit Dominus

Dixit Dominus – Salmo 110
Vivaldi, Mozart e Handel

La Capella Reial de Catalunya
Le Concert des Nations

Jordi Savall

Este é um dos Salmos mais populares, pois desde a Idade Média é sempre colocado no início do ofício de domingo das Vésperas – a parte do ofício divino que é a oração da noite. Isso explicaria o número muito elevado de compositores que escreveram a música para este salmo, especialmente desde o Renascimento: muitos templos pedindo música escrita especificamente para ser realizada durante as funções religiosas das referidas celebrações, seja instruindo o mestre de capela em questão a executar esta música, ou por um pedido mais consistente a um músico de prestígio, ou mesmo em cópias feitas de versões já existentes.

De qualquer forma, o importante era ter música polifônica ou um concerto, de acordo com os gostos e costumes de cada momento, para esta parte da liturgia. Além dos compositores encontrados nesta gravação, Francisco Guerrero, Tomás Luis de Victoria, Giovanni Gastoldi, Felice Anerio, Claudio Monteverdi, Alessandro Grandi, Orazio Benevoli, Dietrich Buxtehude, Marc-Antoine Charpentier, Alessandro Scarlatti, Nicola Porpora, Johann Adolph Hasse e Giovanni Battista Pergolesi estão na lista de compositores de renome que compuseram uma música para o Dixit Dominus, além de outros mais modernos, como Andreas Romberg.

Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 1678-Viena, 1741)
01. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 1. Chorus: Dixit Dominus
02. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 2. Chorus: Donec ponam
03. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 3. Aria: Virgam virtutis
04. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 4. Duet: Tecum principium
05. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 5. Chorus: Juravit Dominus
06. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 6. Aria: Dominus a dextris tuis
07. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 7. Chorus: Judicabit in nationibus
08. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 8. Aria: De torrente in via bibet
09. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 9. Trio: Gloria Patri
10. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 10. Chorus: Sicut erat in principio
11. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 11. Chorus: Et in saecula saeculorum

Wolfgang Amadeus Mozart (Austria, 1756-1791)
12. ‘Dixit Dominus’ KV 193 – 1. Allegro: Dixit Dominus
13. ‘Dixit Dominus’ KV 193 – 2. Andante: Gloria Patri
14. ‘Dixit Dominus’ KV 193 – 3. Allegro: Et in saecula saeculorum
15. ‘Magnificat’ KV 193 – 1. Allegro: Magnificat
16. ‘Magnificat’ KV 193 – 2. Allegro: Gloria Patri

Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685-Inglaterra, 1759)
17. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 1. Soli & Chorus: Dixit Dominus
18. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 2. Chorus: Donec ponam
19. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 3. Aria: Virgam virtutis
20. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 4. Aria: Tecum principium
21. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 5. Chorus: Juravit Dominus
22. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 6. Chorus: Tu es sacerdos
23. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 7. Chorus: Dominus a dextris tuis
24. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 8. Chorus: Judicabit in nationibus
25. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 9. Chorus: Conquassabit capita
26. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 10. Soli & Chorus: De torrente in via bibet
27. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 11. Chorus: Gloria Patri

Dixit Dominus. Vivaldi, Mozart, Handel – Savall – 2016
Marta Mathéu i Hanna Bayodi-Hirt (sopranos)
Manfredo Kraemer (concertino)
Anthony Roth Costanzo (contratenor)
Makoto Sakurada (tenor)
Furio Zanasi (baix)

La Capella Reial de Catalunya
Le Concert des Nations

Direction : Jordi Savall

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Avicenna

 

Alma Latina: Música para la Pasión – Barroco en Bolivia

72zle1Música para la Pasión
Barroco en Bolivia
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Coral Nova
Orquesta de Cámara de La Paz

Coral Nova fue fundada en 1972 por Julio Barragán Saucedo, quien fue su Director hasta 1982. Desde entonces es Director de Coral Nova Ramiro Soriano Arce.

El objetivo principal para la actividad de Coral Nova desde el momento mismo de su creación, fue la difusión de la música boliviana, y esta filosofía se ha mantenido hasta hoy, habiéndose delimitado, con el tiempo, tres principales campos dentro de este cometido de difusión de la cultura coral boliviana: los arreglos de la música folclórica, que han sido tradicionalmente realizados por compositores miembros del propio coro, la música colonial boliviana y la música coral contemporánea de Bolivia, que se ocupa de las obras de compositores bolivianos contemporáneos.

En todas estas áreas Coral Nova ha realizado diversas grabaciones a lo largo de estos más de treinta años de labor.

La música colonial contenida en los diversos archivos de Bolivia constituye uno de los tesoros culturales más importantes del país, y, sin duda, uno de los más valiosos de América.

Coral Nova ha sido el propagandista más fiel de este repertorio desde los primeros tiempos de su actividad. En efecto, ya desde sus primeras presentaciones al principio de la década de 1970, este coro incluyó siempre al menos algún ejemplo del repertorio colonial en sus programas.

Este trabajo se intensificó notablemente desde 1995, cuando, merced a la llegada del musicólogo polaco Piotr Nawrot, Coral Nova pudo acceder a sus trabajos de transcripción, y realizar una intensa labor de difusión de esa importantísima parte de nuestro patrimonio cultural.

En ese período desde el momento de la llegada de Piotr Nawrot, que, además, coincidió con el retorno a Bolivia del maestro Ramiro Soriano, Coral Nova pudo realizar el estreno de varias obras de diverso carácter que han sido grabadas en seis discos compactos, el tercero de los cuales fue incluido en la serie “Les Chemins du Baroque” (Los Caminos del Barroco) del sello francés K617, que se especializa en música barroca americana.

En estos discos se encuentra grabada música perteneciente a los más importantes archivos de música colonial tales como el Archivo Nacional en Sucre, que contiene una enorme colección del repertorio que llamamos catedralicio, el Archivo Musical de Chiquitos en Concepción, que contiene las obras del repertorio misional chiquitano, y también obras misionales de Moxos en el departamento del Beni. ( extraído da internet)

Música para la Pasión – Barroco en Bolivia
Anónimo
01. Que vulnerata
02. Emendemus
03. Nocturno I – In Monte Oliveti (Responsorium 1)
04. Nocturno I – Tristis est anima mea (Responsorium 2)
05. Nocturno I – Ecce vidimus eum (Responsorium 3)
06. Nocturno II – Amicus meus (Responsorium 4)
07. Nocturno II – Judas mercator pessimus (Responsorium 5)
08. Nocturno II – Unus ex discipulis (Responsorium 6)
09. Nocturno III – Eram quasi agnus (Responsorium 7)
10. Nocturno III – Una hora (Responsorium 8)
11. Nocturno III – Seniores poluli (Responsorium 9)
12. Salmo 50: Miserere – Miserere mei
13. Salmo 50: Miserere – Et secundum
14. Salmo 50: Miserere – Amplius lava me
15. Salmo 50: Miserere – Asperges me
16. Salmo 50: Miserere – Auditui meo
17. Salmo 50: Miserere – Domine, labia mea
18. Salmo 50: Miserere – Quoniam si voluises
19. Salmo 50: Miserere – Tunc acceptabis
20. Salmo 50: Misererere – Tunc imponent
21. Salmo 50: Misererere – Gloria Patri
22. Popule meos (fragmentos)
23. Dulce Jesus mio
24. Stabat Mater

Música para la Pasión – Barroco en Bolivia – 1998
Orquesta de Cámara de La Paz & Coral Nova
Maestro Ramiro Soriano Arce

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Mais outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

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Avicenna

1º Recital de Compositores Goianos – (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-12-31 às 17.36.001º Recital de Compositores Goianos
Nosso ouvinte Marcos Vinicius Ribeiro gentilmente digitalizou este LP de 1970, com encarte e tudo, e nos enviou. Não tem preço!

Pirenópolis – Século XIX – Interior de Goiás

Procurando visualizar a calma e bela cidade colonial, cerdada de montanhas, onde a Igreja constituia o centro cultural da comunidade, onde partiu por intermédio do Vigário da Vila, José Joaquim Pereira da Veiga (1772 – 1840), à primeira chama musical, que foi mantida viva pelo dom inato de artistas do lugar – verdadeiros autodidatas – que cumpunham para festas religiosas, Missas, Ladainhas, Hinos, Te Deum, sem nenhuma pretenção quanto a possíveis execuções futuras. Apesar de ser dedicada à Igreja, as composições tem notadamente caráter operístico, fazendo-se sentir a influência de Rossini e Verdi.

Impressionado pelo coaxar dos sapos que vivem no Rio das Almas e que, ao entardecer entoam seu canto numa complexidade original de timbres e ritmos diversos, compôs, Tônico do Padre (Antônio da Costa Nascimento), uma suite que intitulou “Concerto dos Sapos”, procurando reproduzir suas vozes com brusca interrupção ocasionada pelo ribombar dos trovões com penúncio de chuva.

Tônico do Padre foi, durate trinta e cinco anos, diretor e regente da Banda Euterpe e tentou fazê-la executar o “Concêrto dos Sapos”, por ter entretanto, provocado o riso entre os músicos de então, desistiu do intento e guardou a partitura que só agora vem a luz.

A execução desta obra no L.P. está a cargo da Banda Phênix, da Cidade de Pirenópolis, fundada em 1893 por Joaquim Propício de Pina e reorganizada em 1963 por Pompeu Cristovam de Pina. Tem como mestre o inteligente e dinâmico José Joaquim do Nascimento, que vem lecionando e introduzindo novos elementos a Banda, alguns vindos de fazendas próximas à cidade.

A parte religiosa fica a cargo da Soprano Maria Augusta Calado, cuja sensibilidade artística e riqueza de timbre podemos sentir na interpretação destas peças, acompanhada pelo conjunto musical reorganizado por Dr. Sebastião Pompeu de Pina em 1946. É seu regente e ensaiador o jovem artísta Braz Wilson Pompeu de Pina Filho, cujo trabalho merece aplausos pois, com o objetivo de difundir a música de sua terra natal, restaurou e selecionou com carinho as composições constantes dêste L.P. apresentadas ao público no dia 28 de fevereiro de 1970, na Matriz da Cidade de Pirenópolis.

(Belkiss S. Carneiro de Mendonça – Extraido do encarte)

1º Recital de Compositores Goianos
Antônio da Costa Nascimento (Tonico do Padre) – (Pirenópolis, GO, 1837-1903)
01. Concerto dos Sapos (1895) – Introdução, Cateretê no seco, Cavatina, Valsas 1 e 2, Dispersão
J. Costa (?)
02. Ave Maria (1908)
Padre José Iria Xavier Serradourada (Goiás, 1831-1898)
03. Solo das Dores (1861)
Agesislau de Siqueira (Pirenópolis, GO, 1892-1916)
04. Hino à Sant’Ana (1899)
José Odilon de Pina ((Pirenópolis, GO, 1895-1957))
05. Tantum Ergo
Elvira Rosa Ferreira (?)
06. Salutaris Hóstia
Antônio da Costa Nascimento (Tonico do Padre) – (Pirenópolis, GO, 1837-1903)
07. Salutaris Hóstia (1896)
08. Aria Para o Pregador (1877)
09. Hino do Divino

1º Recital de Compositores Goianos – 1970
Banda Phênix. Maestro José Joaquim do Nascimento. Solista Bombardino: Joaquim Viturino da Costa (faixa 1)
Canto e Orquestra do Coro da Matriz de Pirenópolis. Maestro Braz Wilson Pompeu de Pina. Solista: Maria Augusta Calado

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Avicenna

Alma Latina: Antología del Barroco Musical Peruano – Siglos XVII – XVIII

28gr2pdAntología del Barroco Musical Peruano
Siglos XVII – XVIII

Capilla Virreinal de la Nueva España

La presente antología comprende música de Lima, Cusco y Trujillo que fue cantada entre 1600 y 1799

No deja de ser preocupante que, a las puertas de ingresar al siglo XXI, los tesoros musicales del barroco peruano sigan mayoritariamente archivados y desconectados de la vida cultural del país. A pesar del valioso trabajo de investigación emprendido por musicólogos de la talla de Carlos Vega, Josué Teófilo Wilkes, Robert Stevenson, Samuel Claro Valdés, Andrés Sas, Rodolfo Holzmann, Arndt von Gavel, Waldemar Axel Roldán y Carmen García Muñoz, y de la labor realizada por historiadores e intelectuales como el padre Rubén Vargas Ugarte o César Arróspide de la Flor y más recientemente por Juan Carlos Estenssoro, todavía es muy incipiente la labor de difusión que se ha hecho de tantas partituras y obras de los siglos XVII y XVIII que no alcanzamos a vislumbrar el significado que encierran para el derrotero cultural del Perú.

Este disco se propone dar a conocer una muestra, no por pequeña menos significativa, de las diversas manifestaciones musicales que se han cultivado en el antiguo territorio del Virreinato del Perú, el más grande de la América del Sur y, junto con el de la Nueva España, uno de los dos más importantes de todo el continente americano.

Ciudades como Lima, Cusco, Trujillo, Arequipa o Huamanga contaron con una vida artística de gran intensidad y hacia el siglo XVII, cuando ya se había realizado la labor evangelizadora y nuevos asentamientos urbanos configuraban un perfil social distinto al de la época del incanato, las catedrales, los conventos, los teatros, alojaron la actividad de los músicos. El estrecho contacto que las catedrales de Lima y Cusco mantenían con las de Toledo y Sevilla, hizo posible que en el virreinato peruano fueran queridas y apreciadas las excelsas obras de la polifonía de Cristóbal de Morales, Francisco Guerrero, Tomás Luis de Victoria o Rodrigo de Ceballos y que géneros del tipo de villancicos o chanzonetas, romances, canciones a voz sola o polifónicas, tonadas o tonos a lo humano y a lo divino, sainetes, cantadas (versión española de la cantata napolitana), y aun óperas y zarzuelas barrocas fueran profusamente interpretadas a lo largo de los siglos XVI, XVII, y XVIII.

En las dos últimas centurias florecieron en el Perú algunos compositores cuya obra es cada vez más apreciada por la finura y perfección con que ha sido realizada. Nombres como los de Cristóbal de Belsayaga, Juan de Araujo, Tomás de Torrejón y Velasco, Roque Ceruti, José de Orejón y Aparicio, fray Esteban Ponce de León o Melchor Tapia se han vuelto ya insustituibles cuando se hace un recuento de la producción musical de América Latina. Y algunos de los códices que contienen música se han constituido en documentos esenciales para el estudio del origen de nuestras manifestaciones sonoras, como es el caso del de Gregorio de Zuola y el del obispo Martínez de Compañón.

La presente antología comprende música de Lima, Cusco y Trujillo que fue cantada entre 1600 y 1799, tanto en las catedrales como en lugares de entretenimiento de las dos primeras o cultivada en diversos poblados de la tercera. En el largo itinerario de casi doscientos años, una variedad de géneros nos muestra un sugerente panorama que coloca al Perú entre los países con mayor tradición musical de todo el continente.
(extraído do encarte)

Antología del Barroco Musical Peruano
Manuel Correa (Lisboa, 1600 – Zaragoza, 1653)
01. – Canción Profana – Dime Pedro por tu vida
Anónimo
02. Códice de Gregorio de Zuola (siglo XVII) – Canción Profana – Romance de Marizapalos
Manuel Correa (Lisboa, 1600 – Zaragoza, 1653)
03. Códice de Gregorio de Zuola (siglo XVII) – Canción Profana – Por qué tan firme os adoro
Anónimo
04. Villancico a 4 a Santa Clara – Queditito, quedo
05. Tono del francés a 5 – Un monsieur y un estudiante
José de Torres (Madrid, 1665 – 1738)
06. Cantada a solo – Por el ténaro monte
Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664 – Perú 1728)
07. Cuatro al Santísimo Sacramento – Cuatro plumajes airosos
Baltasar Jaime Martínez Compañón (España), 1737 – 1797)
Cinco cachuas del Códice Martínez Compañón
08. Cachua a voz y bajo al nacimiento – Dennos licencia
09. Cachua – La despedida de Guamachuco
10. Cachua serranita nombrada – El buicho nuevo
11. Cachuita de la montaña llamádase – El buen querer
12. Cachua a dúo y a cuatro – Niño il mijor
Jose de Orejon y Aparicio (Huacho, Perú, 1706 – Lima, 1765)
13. Dúo a Nuestra Señora de Copacabana – Ah, del día, ah, de la fiesta!
Manuel Correa (Lisboa, 1600 – Zaragoza, 1653)
14. Quatro a la Asunción – De plumas la capilla
Roque Ceruti (Milán, ca. 1685 – Lima, 1760)
15. Dúo para el 8 de diciembre – Viva Aurora bella
Fabián García Pacheco (Escalonilla, Toledo, 1725 – Madrid 1808)
16. Cuatro al Santísimo – Céfiros alegres

Antología del Barroco Musical Peruano – Siglos XVII – XVIII – 1998
Capilla Virreinal de la Nueva España
Maestro Aurélio Tello

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Mais outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

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Avicenna

Modinhas Cariocas na corte de D. João VI (Acervo PQPBach)

u8mztAs modinhas cariocas na corte de        D. João VI

Quando D. João VI chegou ao Rio de Janeiro, em 1808, ficou surpreso ao ouvir a música sacra de José Maurício Nunes Garcia, tendo afirmado, segundo Taunay, que se espantava com a existência de “um músico desses em uma simples dependência de Portugal…”. Quanto a um outro gênero de música vocal, cantado nos salões e nas ruas, provavelmente o príncipe regente não deve ter se surpreendido: a modinha, que dominava no Brasil, já era cultivada também em Portugal. Esta canção de apelo sentimental, presença constante nas sociedades da colônia e da metrópole desde a segunda metade do século XVIII, desempenhava um considerável papel socializante, servindo para aproximar escravos e senhores.

Um outro gênero popular de canção no final do século XVIII, o lundu – originalmente uma dança africana – era igualmente apreciado nos salões cariocas e lisboetas. Os dois tipos de canção, que pertencem àquele campo de delicada definição – algo entre o popular e o erudito – são fundamentais para a música brasileira. A força da modinha fez com que continuasse a ser cultivada até nossos dias, tanto pelos chamados eruditos, como Camargo Guarnieri, Villa-Lobos e Cláudio Santoro, como também pelos melhores compositores da música popular brasileira, como Tom Jobim, Dorlval Caymmi e Chico Buarque.

Três dos mais destacados compositores cariocas de modinhas das primeiras décadas do século XIX estão presentes em nosso CD: Candido Ignacio da Silva, Gabriel Fernandes da Trindade e Joaquim Manoel da Camera. Ainda que fossem conhecidos e apreciados durante suas vidas, e que suas composições tenham sobrevivido, seja por edições impressas ou manuscritos preservados em bibliotecas, sabe-se muito pouco acerca de suas biografias.
(Marcelo Fagerlande, extraído do encarte)

Cândido Ignácio da Silva (1800-1838)
01. Lá no Largo da Sé (Lundu brasileiro)
Gabriel Fernandes da Trindade (c.1790-1854)
02. Batendo a linda plumagem
Joaquim Manoel Gago da Camera (Séc. XVIII)
03. Se queres saber a causa (poesia inspirada em Domingos Caldas Barbosa)
04. Estas lágrimas
05. Ouvi montes
06. Desde o dia em que eu nasci (poesia inspirada em Domingos Caldas Barbosa)
07. Vem cá minha companheira (poesia inspirada em Domingos Borges de Barros)
08. Nestes bosques

Anônimo
09. Si te adoro
Gabriel Fernandes da Trindade (c.1790-1854)
10. Graças aos ceos (Lundum)
11. Quando não posso avisar te

Joaquim Manoel Gago da Camera (Séc. XVIII)
12. Triste cousa
13. Foi o momento de ver-te

Cândido Ignácio da Silva (1800-1838)
14. Hum só tormento d’amor
Gabriel Fernandes da Trindade (c.1790-1854)
15. Erva mimoza do campo (poesia inspirada em Joaquim Antonio Magalhães)
16. Adorei hum’alma impura

Cândido Ignácio da Silva (1800-1838)
17. A hora que te não vejo (poesia inspirada em Magalhaens)
Joaquim Manoel Gago da Camera (Séc. XVIII)
18. Roxa saudade
Cândido Ignácio da Silva (1800-1838)
19. Quando as glórias que gosei
20. Busco a campina serena

Joaquim Manoel Gago da Camera (Séc. XVIII)
21. Porque me dises chorando

Modinhas Cariocas – 2007
Marcelo Fagerlande, direção e cravo construído por William Takahashi, São Paulo, SP, 1997; cópia de um original de Ioannes de Perticis, Itália, séc. XVII; um teclado, dois registros de 8′ e um registro de alaúde; temperamento desigual; diapasão: lá 3 = 438 Hz.
Luciana Costa e Silva, meio-soprano
Marcelo Coutinho, barítono
Paulo da Mata, flauta transversal, construída por Rudolf Tutz, Innsbruck, Áustria, 2004; cópia de um original de Wilhelm Liebel, Desdren, ca. 1830; instrumento de madeira (buxo), com dez chaves.
Marcus Ferrer, viola de arame construída por Barros, Volta Redonda, RJ, 2004; afinação Cebolão.
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Avicenna

Alma Latina: Música Sul Americana do Século XVIII: barroco (mesmo!) do Brasil e do Peru (Acervo PQPBach)

1568r5fDia desses eu, Ranulfus, levei um vinil ao Avicenna e falei: “Olha aqui a mais antiga obra composta no Brasil já encontrada – e de resto a única propriamente barroca. Pois o Álvares Pinto que vamos postar daqui a uns dias ainda soa barroco em muitos pontos, mas ouvindo bem já não é mais, não. Aliás, preciso ser honesto, nem a peça deste disco é 100% barroca: o recitativo sim, mas a ária já se mozarteia um tanto…”

Aí o Avicenna questionou: “Mas não se fala tanto de barroco brasileiro?” E eu: “Rótulo puxado indevidamente de outras artes. Fora isto, é tudo clássico. No mínimo ‘galante’, ‘rococó’, ‘pré-clássico’; barroco não”. “Tá, mas então você pode explicar no blog, por que isto é barroco, aquilo não?” E aí eu: ‘Ih, rapaz… não me peça isso! De ouvido é tão claro, mas em palavras…”

Então tive uma idéia pra quem se interessa por essa transição tão misteriosa: pegar várias peças de mesmo gênero (p.ex., só vocal, só sacro, só instrumental solo, só concertos com orquestra), sendo algumas do barroco maduro (Vivaldi, Händel, Bach), outras de Haydn e de Mozart-quanto-mais-jovem-melhor, e ouvir, ouvir, ouvir. Depois pegar ainda Gluck e Carl Phillip Emmanuel Bach, nascidos no mesmo ano. Deste, sugiro especialmente a magnífica ‘Ressurreição e Ascensão’ (Auferstehung und Himmelfahrt) postada aqui pelo PQP: aí vocês vão poder ouvir um Bach Filho johansebastianando aqui e se mozarteando ali (antes do próprio!) – E daí? Aguarde o próximo post da série!

Mas passemos à peça descoberta nos anos 50 por Régis Duprat: um Recitativo-e-Ária composto em Salvador, com a rara particularidade de ser cantado em português.

Música dos primeiros tempos da colonização? Hehehe… Do descobrimento até essa peça se passaram 259 anos; dela até nós, só 241. A essa altura Salvador era uma capital colonial com séculos (vocês ouvirão: “esta cabeça do Orbe Americano…”), para onde o Marquês de Pombal enviou o desembargador José Mascarenhas Pacheco Pereira Coelho de Mello, ou José Mascarenhas (ufa!), para coordenar a perseguição e expulsão dos jesuítas do Brasil. Só que o Mascarenhas parece ter se enrolado com essa e outras questões, pois dali a pouco passaria 20 anos preso… Mas quando chegou a Salvador o poder ainda estava com ele – e portanto também os puxa-sacos.

E assim, “quis a mísera fortuna” (citando de novo) que a nossa obra preservada mais antiga fossem 16 minutos da mais deslavada puxação de saco a um administrador público de reputação duvidosa, a ser apresentada com soprano, violinos e contínuo numa festinha privada que comemorava seu restabelecimento de uma doença.

O compositor? Nosso disco diz “anônimo baiano”. Mais recentemente algumas fontes têm atribuído a peça ao Padre Caetano de Melo Jesus, autor de uma das mais importantes obras teóricas em Música já produzidas em português, nascido e residente em Salvador na época… mas o manuscrito não diz nada, não. Teria sido, já, um cuidado de não comprometer o nome com causas de futuro incerto?…

De Salvador o programa nos leva ao Peru – e mais uma vez os hermanos hispânicos ganham de nós em barroquismo (mesmo se na vida prática talvez seja o reverso): outro Recitativo e Ária, também em língua profana, porém não mundano: na melhor tradição da mística espanhola, o texto compara a alma a uma borboleta (mariposa) em seu esforço de se aproximar do Sol Divino. Desta vez de autor conhecido, Orejón y Aparicio, para mim é uma absoluta jóia – mas não quero influenciar o ouvir de ninguém…

E aí o programa volta ao Brasil assumindo-se clássico de vez, com uma das primeiras gravações, se não a primeira, do hoje consagrado Lobo de Mesquita: um brevíssimo porém belo Ofertório de Nossa Senhora – belo até para mim, tão mais fã do barroco que do clássico!

Sobre a qualidade técnica musical desta e de outra realização da Laudatória: no século XX o gosto brasileiro se distanciou tanto da antiga tradição do bel-canto, que por um bom tempo ficou impossível encontrar solistas suficientemente preparados para obras como estas. Hoje são um pouco menos raros, mas a dificuldade ainda existe. Creio que foi bem ousado, do Olivier Toni, gravar um programa que é 90% solo de soprano com as condições que tinha – mas também que a importância de fazer um primeiro registro audível destas obras mais que justifica a ousadia. E eu não digo que a solista é ruim: em muitos aspectos faz um belo trabalho. Mas, pelo menos na época, realmente não tinha o amadurecimento técnico necessário para enfrentar todas as exigências das obras. Então não espere embarcar na voz da soprano e relaxar: é outra a coisa que você foi convidado a apreciar aqui!

Há poucos anos o grupo Armonico Tributo, de Campinas também gravou a ‘Laudatória’ (se outros também gravaram, não sei). Encontra-se no CD duplo ‘América Portuguesa’, uma seleção notável da produção brasileira mais antiga (disponível em alguns outros blogs), e a solista (Elizabeth Ratzerdorf) se mostra mais que preparada para a tarefa. Mas infelizmente isso não significa que tenhamos aí uma realização satisfatória da obra, devido a um equívoco estilistico bastante comum hoje em dia: acreditar que todo barroco tem que ser acelerado e saltitante, e acabou. E onde fica o caráter próprio de cada peça? Será que não dá pra entender o caráter imposto a uma obra quando a primeira palavra do texto, enunciada com todo destaque, é “herói”? Não faz diferença que o herói fosse de mentira: a música não é!

Anônimo, Bahia, 1759 [Padre Caetano de Melo Jesus?]
(descoberta e revisão de Regis Duprat)
1. Laudatória para Canto, Violinos e Baixo-Contínuo: Recitativo e Ária

José de Orejón y Aparicio (Huacho, 1706-Lima,1765)
(descoberta e revisão de Andrés Sas)
2. Mariposa – Cantata Para Soprano, Violinos e Baixo-Contínuo: Recitativo e Ária

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
(descoberta e revisão de F. Curt Lange)
3. Ofertório de Nossa Senhora

Orquestra de Câmara de São Paulo – 1965
Olivier Toni, regente – Marília Siegl, soprano solista (faixa 1 e 2)
Grupo Coral do Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro, Walter Lourenção, diretor (faixa 3)
* Todas as obras aparecem aqui em primeira gravação mundial *

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Textos e comentários do encarte disponíveis em PDF AQUI

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Texto: Ranulfus
Lay-out, digitalização e mouse conductor: Avicenna

Cancões brasileiras recolhidas por Spix & Martius: Anna Maria Kieffer (canto) & Gisela Nogueira (viola de arame) & Edelton Gloeden (guitarra) – Acervo PQPBach

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Cancões brasileiras recolhidas por Spix & Martius entre 1817 e 1820, e outras melodias da época

Anna Maria Kieffer (canto)
Gisela Nogueira (viola de arame)
Edelton Gloeden (guitarra).

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Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
01. Beijo a mão que me condena
Cancões populares brasileiras recolhidas por Spix & Martius em S. Paulo, 1817
02. Acaso são estes
03. Perdi o rafeiro
04. Qual Será o feliz dia
05. Escuta formosa Márcia
Cancões populares brasileiras recolhidas por Spix & Martius em Minas Gerais 1818
06. No regaço da ventura
Cancões populares brasileiras recolhidas por Spix & Martius na Bahia, 1818
07. Uma mulata bonita
08. Vais-te Josino e me deixas
09. Prazer igual ao que sinto
Melodias indígenas recolhidas por Spix & Martius, 1818-1820
10. Dança dos Muras
11. Dança dos Purís
12. Dança dos Miranhas
13. Dança do Peixe
Danças populares brasileiras recolhidas por Spix & Martius, 1819
14. Lundu
Anônimo
15. Marília meu doce bem
Cândido Ignácio da Silva (Rio de Janeiro, 1800-1838)
16. Lá no Largo da Sé
Mussurunga (Salvador, 1807-1856)
17. Saudades fugi de mim
Dr. José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 1808-1884)
18. Fora o regresso
Francisco Manuel da Silva ( Rio de Janeiro, 1795-1865)
19. A marrequinha

Viagem pelo Brasil – 1990
Anna Maria Kieffer (canto) & Gisela Nogueira (viola de arame) & Edelton Gloeden (guitarra)

E mais outro CD gentilmente cedido pelo musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!
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Avicenna

Alma Latina: Cuban Baroque Music of the 18th Century: Esteban Salas

Captura de Tela 2017-12-30 às 16.18.23Alma Latina: música das Américas sob o domínio europeu

Esteban Salas
Le Grandes Heures du Baroque Cubain

En 1995, les Éditions Jade exhumaient un trésor musical : les œuvres du compositeur cubain Esteban Salas. Trois CD furent réalisés à Cuba avec le Chœur Exaudi de Cuba, en première mondiale. Tous furent récompensés par les Quatre Clefs de Télérama.
« Le Chœur Exaudi nous offre avec un naturel inouï une musique qui lui ressemble, au goût de rhum et de canne à sucre, luxuriante, naïve et mystérieuse. » (Télérama)
« Une émotion tendrement physique. » (Diapason)
« La belle couleur vocale du Chœur souligne de façon sensuelle les incroyables trouvailles du compositeur. » (Le Monde de la Musique)

Cuban Baroque Music of the 187h Century
Esteban Salas (Cuba, 1725-1803)
01. Un musiquito nuevo
02. Pues logra ya
03. Una nave mercantil
04. Cándido corderito
05. Si al ver en el Oriente
06. Qué niño tan bello
07. Los bronces se enternezcan
08. Toquen presto a fuego

Cuban Baroque Music of the 187h Century – 1996
Chœur Exaudi de Cuba. Maestrina María Felicia Pérez

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Barroco en Misiones y Catedrales de Bolivia

2lnbko4Missa Brevis de la Catedral de La Plata (Sucre)
Letanía al Sagrado Corazón de Jesús de las Misiones de Moxos

Coro Ars Viva de la Universidad Mayor de San Simón & Camerata Concertante

Com instrumentos de época. On period instruments

Era julio de 1997 cuando el maestro Giovanni Silva, fundador y director del coro universitario de San Simón “Ars-Viva”, me pidió que lo supliera en sus funciones durante dos años en los cuales estaría ausente. Acepté con agrado, más aún al comprobar que se trataba de un simpático grupo en el cual reinaba lo amisitad, el afecto, y sobre todo un ávido deseo de superación, cualidades que acompañadas de disciplina y dedicación le había permitido alcanzar, ya para entonces, prestigio y renombre en lodo el país.

Poco tiempo después “Ars-Viva” rompe fronteras realizando el estreno mundial – paro nuestra época – de la Letanía al Sagrado Corazón de Jesús y la Missa Brevis, en el 8º Festival de Música Antigua y Barroca, en Juiz de Fora – Brasil. Ambas obras fueron perfeccionados con algunos cambios que permitieron alcanzar aún más el carácter interpretativo de la época en que fueron escritas y nuevamente presentados en el 2º Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana “Misiones de Chiquitos” en Santa Cruz, con la Camerata Concertante (1998), ocasión en que recibimos orientación del musicólogo Dr. Piotr Nawrot, con mejoras aún más significativas. Ambas obras están presentes en este disco.

Como todo grupo artístico éste tiene su propia historia y también sus rasgos particulares, “Ars-Viva” nació en junio de 1993 como parte del programa de Extensión Cultural de la Universidad Mayor de San Simón. Desde su inicio y hasta la fecha se caracteriza por su gran versatilidad. Interpreta madrigales, motetes renacentistas, piezas corales del barroco, asi como jazz y también música folklórica latinoamericana o nacional. De este modo es posible investigar primero, y luego transmitir la música coral de distintos períodos de la cultura universal.

Mientras se realizaba la investigación sobre la música antigua y barroca, simultáneamente se preparaba y ejecutaba obras como el “Gloria’ de Francis Poulenc, en concierto aniversario, o la Cantata Escénica ‘Carmina Burana’ de Carl Orff en el 2º Festival Internacional COFES, así coma la presentación con el grupo “Ars Antigua” de México. El estreno del disco “Barroco en Misiones y Catedrales de Bolivia” se constituye en un gran logro paro “Ars-Viva” cuya proyección sigue rumbo hacia la realización de sus más caros anhelos, basados en el trabajo, la dedicación, la madurez y el talento de sus integrantes.

El trabajo investigativo en el campo de la música es muy amplio y se complementa en todas sus formas de expresión. Simultáneamente a la investigación realizada para la interpretación de las obras Letanía al Sagrado Corazón de ]esús y Missa Brevis, se organizó un grupo de jóvenes instrumentistas dispuestos o complementar dicho estudio, que a su vez vió la necesidad de crear una camerata que pudiese dedicar su arte a la interpretación de la música seria y de manera especial, a la ejecución auténtica de la música antigua y barroca, poco difundida en nuestro medio. Es así que en 1998 nace la Comerás Concertante.

Los componentes tocan instrumentos de la época tales como: Viola da gamba, una familia completa de flautas de pico, clavecín, entre otras, con la perspectiva de ampliar la gama.

En su corta existencia logró renombre con su participación en el 2º festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana “Misiones de Chiquitos” junto a “Ars-Viva” y en la actuación realizada con el grupo mexicano “Ars Antiqua”.

A partir de enero de 1999 la Camerata Concertante, subvencionada por la Fundación Arnoldo Schwimmer, se convierte formalmente en orquesta estable.

Tiene como meta principal seguir la investigación constante en este campo, y dar a conocer el tipo de música con el cual trabaja mediante presentaciones en plazas, barrios, parques, escuelas, zonas periurbanas, pueblas y sales de música en Bolivia, a fin de llegar al público más diverso.

En este disco, “Ars-Viva” y Camerata Concertante unen sus artes y se complementan brindando un disco que expresa el resultado de un largo proceso de trabajo, muy gratificante por los resultados obtenidos.

(Maestro Augústo Guzmán Alvarado, extraído do encarte).

Letanía al Sagrado Corazón de Jesús de las Misiones de Moxos
Anónimo. Archivo Musical de Moxos y Chiquitos
01. Letaniae Sacratissimi Cordis Jesu: Kyrie Eleison
02. Letaniae Sacratissimi Cordis Jesu: 01. Cor Iesu in Eucharistia
03. Letaniae Sacratissimi Cordis Jesu: 02. Cor Iesu Incomprehensible
04. Letaniae Sacratissimi Cordis Jesu: 03. Cor Iesu Fidelium
05. Letaniae Sacratissimi Cordis Jesu: 04. Cor Iesu Animarum
06. Letaniae Sacratissimi Cordis Jesu: 05. Cor Iesu liiber, vita
07. Letaniae Sacratissimi Cordis Jesu: 06. Cor Iesu Afflictissimus
08. Letaniae Sacratissimi Cordis Jesu: 07. Cor Iesu Beatissima
09. Letaniae Sacratissimi Cordis Jesu: 08. Cor Iesu Schola Sanctitatis
10. Letaniae Sacratissimi Cordis Jesu: 09. Cor Iesu Salus
11. Letaniae Sacratissimi Cordis Jesu: 10. Cor Iesu Pignus
12. Letaniae Sacratissimi Cordis Jesu: 11. Cor Iesu Cultorum
13. Letaniae Sacratissimi Cordis Jesu: 12. Cor Iesu Delicia
Missa Brevis de la Catedral de La Plata (Sucre)
Anónimo. Archivo Nacional de Bolivia, Música 409
14. Missa Brevis: 01. Kyrie 1. Kyrie
15. Missa Brevis: 02. Kyrie 2. Christie
16. Missa Brevis: 03. Gloria in excelsis Deo 1. Et in terra pax
17. Missa Brevis: 04. Gloria in excelsis Deo 2. Laudamus te
18. Missa Brevis: 05. Gloria in excelsis Deo 3. Gratias
19. Missa Brevis: 06. Gloria in excelsis Deo 4. Domine
20. Missa Brevis: 07. Gloria in excelsis Deo 5. Domine Deus …. Adnus Dei
21. Missa Brevis: 08. Gloria in excelsis Deo 6. Quoniam
22. Missa Brevis: 09. Gloria in excelsis Deo 7. Iesu Christie
23. Missa Brevis: 10. Gloria in excelsis Deo 8. Cum Sancto Spiritu
24. Missa Brevis: 11. Credo 1. Patrem
25. Missa Brevis: 12. Credo 2. Et ex Patre
26. Missa Brevis: 13. Credo 3. Qui propter (Descendit)
27. Missa Brevis: 14. Credo 4. Et incarnatus
28. Missa Brevis: 15. Credo 5. Crucifixus
29. Missa Brevis: 16. Credo 6. Et resurrexit
30. Missa Brevis: 17. Credo 7. Et ascendit
31. Missa Brevis: 18. Credo 8. Qui cum Patre
32. Missa Brevis: 19. Credo 9. Et expecto
33. Missa Brevis: 20. Credo 10. Et vitam
34. Missa Brevis: 21. Sanctus

Barroco en Misiones y Catedrales de Bolivia – 1999
Coro Ars Viva de la Universidad Mayor de San Simón & Camerata Concertante.
Maestro Augusto Guzmán

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Avicenna

Hostílio Soares: Missa São João Batista e As Sete Palavras (Acervo PQPBach)

sor1b5Hostílio Soares
(Visconde do Rio Branco, MG, 1898-1988)

Missa São João Batista e As Sete Palavras

Hostílio Soares nasceu em Visconde do Rio Branco, Minas Gerais (1898-1988). Ao que tudo indica, os seus estudos iniciais de composição foram autodidatas. Suas primeiras obras foram baseadas em conhecimentos parcos que ele aprimorou com a sua ida para o Rio de Janeiro (1924), capital nacional, principal centro cultural de então e foco dos principais músicos da época. A influência mais direta sobre ele foi a do seu único professor de composição, Francisco Braga. Desta forma, as obras de Hostílio, como as do seu professor, são essencialmente tonais com a harmonia cromática do alto romantismo. Neste período, compõe peças de envergadura, pensando em aparatos orquestrais amplos, como em sua ópera A Vida e na Sinfonia Annie Besant. É notável a fluência de escrita do compositor, pois as peças são enormes e foram escritas num intervalo relativamente curto de tempo, ou seja, entre 1926 e 1928.

Em determinado momento se deixa engajar no movimento nacionalista pós-1922, compondo na forma que rezava a cartilha de Mário de Andrade, ou seja, peças com estrutura e forma clássicas, utilizando elementos nacionalistas, principalmente melódicos e rítmicos, Nesse sentido, o que se pode observar de diferente no seu processo de escrita é um maior cuidado na elaboração rítmica e na busca por elementos melódicos notadamente brasileiros. Exemplos desta fase são: a Suíte Brasileira e a Sinfonia para Cordas Krishnamurti. A partir dessa fase, pode-se observar o seu cuidado em elaborar temas próximos de uma linguagem mais popular, como se pode notar na Grande Missa São João Batista, onde perfeitamente se percebe, no tema principal, influências dos temas de dobrados de banda.

Entre 1928 e1932, retorna a Visconde do Rio Branco, onde escreve principalmente peças de caráter sacro, destinadas ao Coro Santa Cecília, da Igreja Matriz de São João Batista, fundado e dirigido por ele. São peças funcionais curtas, com várias formações vocais, todas com texto em latim, conforme a maneira de celebração litúrgica da época. As duas principais peças desta época são a Missa São João Batista e a Missa de Sábado Santo.

No período seguinte, a partir de 1932, o compositor muda-se para Belo Horizonte, onde será, por 35 anos, professor de contraponto e fuga no Conservatório Mineiro de Música, atual Escola de Música da UFMG. Sua atuação, além do magistério e da composição, se estende à regência, onde, à frente de orquestras da época, executa obras suas, além de outros compositores. Em termos de linguagem composicional sua evolução acontece com aprimoramento, e conseqüente complicação, da linguagem contrapontística. São desta época: a ópera Príncipes Românticos (1942) e As Sete Palavras de Christus Cruxificatum (1945). Sua conquista mais significante desta época foi o primeiro prêmio no concurso de suítes brasileiras inspiradas no folclore nacional, com a Suite Brasileira para coro misto e banda, instituído pelo Departamento de Cultura de São Paulo, onde o presidente dos jurados era ninguém menos do que Mário de Andrade. Somente na década de 1960 é que Hostilio novamente estaria envolvido em concursos, vencendo várias edições do Concurso para Compositores residentes em Minas Gerais.

Aposenta-se compulsoriamente em 1968, aos 70 anos de idade, a partir de quando se dedica intensamente ao movimento teosofista, ao mesmo tempo em que preocupa-se em revisar suas obras, principalmente as de sua juventude. Faleceu em 1988, em sua cidade natal.

(Maestro Arnon Sávio Reis Oliveira, in O catalogo de obras de Hostilio Soares, Per Musi, Belo Horizonte, v.5.16, 2002. p. 167-168)

Hostílio Soares: Missa São João Batista e As Sete Palavras
Hostílio Soares (Visconde do Rio Branco, MG, 1898-1988)
As Sete Palavras de Christus Cruxificatum
01. 1. Pater dimite illis, non enim sciunt quid faciunt/Pai, perdoai-lhe porque não sabem o que fazem
02. 2. Hodie mecum eris in Paradiso/Hoje estarás comigo no Paraiso
03. 3. Mulier, ecce Filius tuus/Mulher, eis aqui o teu filho
04. 4. Deus meus, ut quid dereliquisti me?/Meu Deus, porque me abandonastes?
05. 5. Sitio/Tenho sede
06. 6. Consumatum est/Tudo está consumado
07. 7. Pater, in manus tuas comendo Spiritus Meus/Pai, em tuas mãos recomendo meu espírito
Missa de São João Batista
08. 1. Kyrie
09. 2. Gloria
10. 3. Credo
11. 4. Et incarnatus
12. 5. Et Ressurexit
13. 6. Et Vitam Venturi
14. 7. Gradual
15. 8. Sanctus et Benedictus
16. 9. Agnus Dei

Hostílio Soares: Missa São João Batista e As Sete Palavras – 2003
Coro Madrigale & Orquestra Clássica de Minas Gerais
Regência: Arnon Sávio Reis Oliveira

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Avicenna

Alma Latina: Música Sacra Venezolana – Orfeón Lamas & Orquesta Sinfônica

sm67mv Alma Latina: Música Sacra Venezolana
Desde la Colonia hasta el siglo XIX

¡ IM-PER-DI-BLE !

Los Autores
José Ángel Lamas fue posiblemente el más importante compositor colonial venezolano. Nacido en 1775, desde muy joven ingresó al servicio de la tribuna de la catedral de Caracas, primero como tiple y luego como bajonista. Allí permaneció hasta su muerte, ocurrida en 1814. Su vida fue sencilla y siempre transcurrió al margen de los sucesos políticos y militares de su época. En cambio, su actividad creativa fue intensa y muy productiva. La obra musical de Lamas, más que la de ninguno de sus contemporáneos, es ante todo mística, sencilla y fluida, logrando expresar musicalmente el contenido de los textos sin romper con el equilibrio de la forma. El profundo contenido religioso de sus obras refleja sin duda la mística espiritualidad de este creador.

Cayetano Carreño fue una de las figuras más relevantes de la larga estirpe musical de los Carreño, que se extendió desde las primeras décadas del siglo XVIII hasta principios del siglo XX. Nació en 1774, ingresando como teniente de organista de la catedral en 1789, cuando su padre fue nombrado maestro de capilla. En 1792 ganó la plaza de maestro de la cátedra de canto llano de la Universidad de Caracas. En 1796, a los 22 años, fue nombrado maestro de capilla de la catedral, cargo que ocupó basta su muerte ocurrida en 1836. Además de su actividad en torno a la música religiosa, Cayetano Carreño también se destacó como profesor de piano, ejecutante y director de diversas orquestas, así como compositor de un gran número de obras de diversos géneros.

Juan Francisco Meserón fue el más joven de los compositores de la “Escuela de Chacao”. Meserón vivió entre 1779 y 1842, desarrollando su actividad artística en Caracas y en Petare. Se destacó como compositor, flautista, director de orquesta, profesor y maestro de capilla, además de haber sido el autor del primer libro de música editado en el país. Juan Francisco Meserón es autor de una importante producción musical que incluye numerosas obras religiosas, diversas canciones patrióticas, así como varias oberturas orquestales y sinfonías, que son las más antiguas obras de este género que se conservan de compositores venezolanos.

Henrique León fue un importante músico y compositor de la población de Guatire que vivió entre 1854 y 1895. Realizó sus estudios musicales en Caracas bajo la guía de José Ángel Montero y Federico Villena. Luego regresó a su pueblo para desempeñarse como maestro de capilla de la iglesia parroquial de Guatire, a la par de ocuparse de la enseñanza musical, la música popular y el teatro. Henrique León fue profesor de Régulo Rico, quién a su vez inició musicalmente a Vicente Emilio Sojo. La actividad artística de Henrique León no se limitó a la música religiosa, aunque en este género se encuentran sus obras de mayor envergadura. Dentro del renglón popular, Henrique León se dedicó en forma especial a la canción romántica serenatera y al teatro.

Sobre o “Popule meus”:

Na função litúrgica em si existe um elemento específico da Sexta-feira Santa, os Improperia. Seu texto se baseia no terceiro versículo do sexto capítulo do livro de Miqueias:
Povo meu, que te fiz, ou em que te contristei? Responde-me.

Sucessivamente os versos se alternam com o canto do Trisagion, em sua única aparição na Liturgia do Rito Romano. Abundantemente utilizado em outros ritos, o Trisagion deve seu nome à tripla invocação do Senhor:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós.

Popule meus, quid feci tibi?
Responde mihi.
Aut in quo contristavi te?
Responde mihi.
 
Quia eduxite de terra Aegypti:
parasti crucem Salvatori tuo.
Popule meus, responde mihi.

Agios, o Theos.
Sanctus Deus.
Agios ischyros.
Sanctus fortis.
Agios athanatos, eleison imas.
Sanctus et immortalis, miserere nobis.

Palhinha: ouça 1. Popule Meus **, reconhecido pela crítica mundial como um dos mais contundentes Popule Meus.

Música Sacra Venezolana
José Ángel Lamas (Venezuela, 1775-1814)
1. Popule Meus **
2. Benedicta et Venerabilis **
Cayetano Carreño (Venezuela, 1774-1836)
3. Pésame a la Virgen *
Juan Francisco Meserón (Venezuela, 1779-1842)
4. Canción al Sacramento **
Cayetano Carreño (Venezuela, 1774-1836)
5. In Monte Oliveti *
Henrique León (Venezuela, 1854-1895)
6. O vos omnes *

Música Sacra Venezolana – 2004
Orfeón Lamas & Orquesta Sinfónica de Venezuela. Maestro Vicente Emilio Sojo
*  Gravado no Teatro Municipal de Caracas em 01.04.1955
** Gravado no Teatro Municipal de Caracas em 08.04.1960

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Avicenna

Domingos Ferreira (1709-1771): Um violeiro português em Vila Rica (Acervo PQPBach)

Email recebido do Prof. Paulo Castagna:

Envio e agradeço divulgação do texto anexo e abaixo referido, sobre o “violeiro”, ou luthier português Domingos Ferreira (1709-1771), que produziu uma grande quantidade de violas em Vila Rica (atual Ouro Preto – MG), onde viveu de c.1730 até sua morte em 1771.

Resumo. A presença da viola de mão ou, simplesmente, viola, foi amplamente documentada nos ambientes jesuíticos brasileiros desde meados do século XVI, relacionada à catequese indígena. Apesar de suas transformações ao longo dos séculos, os instrumentos reconhecidos pelo nome viola difundiram-se bastante a partir do início do século XIX, principalmente devido à sua função no acompanhamento de modinhas e lundus.

No século XVIII, entretanto, após o declínio da atividade jesuítica e antes da fase das modinhas, os relatos sobre a prática das violas no Brasil são menos freqüentes e as informações sobre sua origem são bem mais raras. Os trabalhos de Anna Maria Kieffer, Gisela Pupo Nogueira e Rogério Budasz, que representam o ponto de partida para esta comunicação, atestam o fato de que, até o presente, não eram conhecidas informações substanciais sobre a prática e, principalmente, sobre a construção de violas no Brasil durante o século XVIII.

Visando levantar algumas questões sobre o assunto, este texto aborda o caso de Domingos Ferreira (1709-1771), um português natural da freguesia de Santa Maria de Aveleda, Arcebispado de Braga, que passou boa parte de sua vida em Vila Rica (Minas Gerais), onde “vivia de seu ofício de violeiro”, ou seja, construindo violas, até seu falecimento. A leitura de seu testamento e de seu inventário comprova que Domingos Ferreira produzia uma grande quantidade de violas e outros cordofones dedilhados, dando-nos uma idéia de que estes circulavam em meados do século XVIII, no Brasil, em uma proporção bem maior do que aquela até agora imaginada. A partir dos trabalhos já publicados sobre o assunto e de outros documentos manuscritos, tentar-se-á estabelecer uma relação entre a produção desses instrumentos e o tipo de uso e de repertório praticado em Minas Gerais no século XVIII.

CASTAGNA, Paulo; SOUZA, Maria José Ferro de; PEREIRA, Maria Teresa Gonçalves. Domingos Ferreira: um violeiro português em Vila Rica. In: LUCAS, Maria Elisabeth; NERY, Ruy Vieira. As músicas luso-brasileiras no final do antigo regime: repertórios, práticas e representações; colóquio internacional, Lisboa, 7 a 9 de junho de 2008. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda e Fundação Calouste-Gulbenkian, 2012. p.667-704. ISBN: 978-972-27-2026-7.

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Arquivo em PDF, 33 páginas, 0,9 MB

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Avicenna

Marais: Alcyone, Suite des airs à joüer – Le Concert des Nations, Jordi Savall

Marais – 1994 – CapaMarin Marais (Paris, 1656-1728)

Alcyone, Suite des airs à joüer

Le Concert des Nations
Jordi Savall

Em 18 de fevereiro de 1706, a tragédia musical Alcyone foi executada pela primeira vez em Paris, no salão do Palais Royal. Imediatamente recebeu uma calorosa recepção por parte do público. Foi o maior êxito de Marin Marais, o autor da partitura. O compositor, aos cinquenta anos de idade, estava no auge de sua carreira. Ele tinha acabado de substituir André Campra no Opera.

Alcyone é uma ópera que toma a forma de uma tragédie en musique. O libreto, de Antoine Houdar de la Motte, é baseado no mito grego de Ceyx e Alcyone como relatadofront 1 por Ovídio em suas Metamorfoses. A ópera foi apresentada pela primeira vez na Académie Royale de Musique, em Paris, em 18 de fevereiro de 1706. A partitura é particularmente famosa pela tempestade (tempête) no Ato Quatro. A Marche pour les Matelots, também parte deste movimento, tornou-se popular como uma melodia de Natal.

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Palhinha: ouça 01. Ouverture

Alcyone, Suite des airs à joüer
1ère Suite “Airs pour les Driades & les Bergers:
01. Ouverture
02. Marche pour les Bergers et Bergères
03. Air pour les Faunes et les Driades
04. Menuet pour les Bergers et Bergères
05. 2e Menuet pour les mêmes
06. Bourrée pour les Bergers et Bergères
07. Passepieds I & II pour les mêmes

2e Suite “Air pour les Éoliens et Éoliennes”
08. Air pour les Éoliens et Éoliennes
09. Menuet pour les mêmes
10. 2e Air pour les mêmes
11. Menuet pour les mêmes
12. Sarabande pour les mèmes
13. Gigue pour les mêmes

3e Suite “Airs pour les Prêtresses & les Magiciens”
14. Prélude de l’Acte second
15. Sarabande pour les Prêtresses de Junon
16. Prélude pour les Prêtresses de Junon
17. Gigue pour les mêmes
18. Airs I & II pour les magiciens

4e Suite “Airs pour les Matelots & les Tritons”
19. Prélude de l’Acte troisième
20. Marche pour les Matelots
21. 2e Air pour les mêmes
22. 3e Air ‘Tambourin’ pour les mêmes
23. Symphonie pour le Sommeil
24. Tempête
25. Ritournelle
26. Entr’acte Menuet
27. Chaconne pour les Tritons

Marais: Alcione, Suite des airs à joüer, 1706 – Savall
Marin Marais (Paris, 1656-1728)
Le Concert des Nations
Jordi Savall
Gravado no Château de Cardona (Catalunya) em dezembro de 1993.

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CD gentilmente cedido pelo nosso amigo e ouvinte David, diretamente da Catalunya. Valeu!!!!!!!!!

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casaco de pele

 

 

 

 

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Avicenna

 

Alma Latina: Domenico Zipoli (1688-1726) – Zipoli à Chiquitos

2ilzi80Alma Latina: música das Américas sob o domínio europeu
Zipoli à Chiquitos

Los archivos musicales de Chiquitos, agrupados hoy en día en Concepción, permiten descubrir la obra de uno de los principales compositores de las Reducciónes Jesuisticas.

Se trata de Domenico Zipoli, cuyo destino exceptional forma el símbolo del encuentro de las culturas derivadas de la colonización española en America.

Italiano, Zipoli nace en el año de 1688 en Prato (Toscana), se instala en Roma en 1709 y 1716, año en el que iba cambiar su vida, compuso al menos tres oratorios de los que unicamente quedan los libretos, una misa para ocho coces (perdida), dos cantatas, una sonata para violin, y sobretodo una colección de obras para órgano y clavicordio que llevan el titulo “Sonate d’intavolatura”. Ultimo opus del Zipoli europeo, esta colección es muestra del manejo perfecto del estillo de la época y de una personalidad musical madura y asentada.

Subitamente y por razones desconocidas, Zipoli va en 1716 a Sevilla donde abraza el noviciado de la Compañia de Jesús. Unos meses después, lo encontramos en Buenos Aires (1717) y luego en córdoba donde se instala hasta su muerte en 1726. Se sabe que hizo estudios de teologia y de filosofia.

Este destino ya de por si complicado fue confundido aun más, a tal punto que ciertos musicólogos inclusive dudaron de la existencia de Zipoli. En el siglo XVIII (1729), las obras de Michel Corette aparecen en el catálogo general dde libros de musica bajo el nombre de Zipoli. Aclarada la verdad, este nombre quedó como simple seudónimo para la historia del momento.

En 1959, se encuentran en Sucre (Bolivia) huellas de Zipoli al atribuírsele una misa para tres voces, dos violines i órgano. Se trata de una copia que debe ponerse aun en tela de juico. Habrá que esperar el descubrimiento de los archivos de Chiquitos para borrar las últimas dudas, dándonos asi una vista de conjunto sobre la vida y obra de este gran compositor siendo por turnos, europeo y americano. Es evidente el cambio de estilo que manifestan las obras conservadas en América.

El complejo lenguaje musical del barroco, muy desarrollado en sus composiciones europeas, es vuelto a elaborar y simplificado en América, sin duda con la preocupación de adaptarse al público y sobretodo a unos interpretes de cultura diferente, todo esto sin perder el interés musical y la calidad estética. “Zipoli – apunta Gabriel Garrido de un modo atinado – aparece entonces como el único caso de un compositor cuyo talento será reconocido, realizando el esfuerzo poco común en su época, de entender y adaptarse a una realidad cultural extranjera, para contribuir a su desarollo”. (extraido do encarte)

Zipoli à Chiquitos
01. Misa brevis: Kyrie-Gloria
02. Orgue: Retirada del Emperador
03. O gloriosa virginum
04. Sacris solemnis
05. Tantum ergo
06. Orgue: Primavera
07. Letania I en do
08. Orgue: Del Principe
09. Letania II en fa
10. Ave maris stella
11. Zoipaqui
12 Deus in adjutorium / Dixit Dominus

Domenico Zipoli – L’Américain – Domenico Zipoli.
K617 – Les Chemins du Baroque, vol.6, ref. 036 – 1993
Ensemble Elyma – Coro de Niños Cantores de Córdoba (Argentina)
Affetti Musicali Buenos Aires – Cristina Garcia (orgue)
Maestro Gabriel Garrido

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