Cancionero Musical de Palacio – Music of the Spanish Court (1505-1520)

Cancionero Musical de Palacio – Music of the Spanish Court (1505-1520)

Possuo este CD há bastante tempo e costumo ouvi-lo, pelo menos, duas vezes por mês. Ele é a minha referência de música medieval da melhor qualidade. A partir dessa gravação, passei não só a apreciar um pouco mais a música vocal, como também a música produzida antes do século XVII.

É uma bela amostra do que foi produzido na corte espanhola entre os anos de 1505 e 1520. O álbum traz desde composições anônimas a composições de Enzina e Alonso, entre outros. Você, com certeza, irá impressionar-se com canções como: Rodrigo Martinez, Si abrá en este Baldrés, Levanta Pascual, La Tricotea, Tres morillas m’enamoran, além da espetacular versão instrumental de Todos los bienes del mundo e a famosa Danza Alta.

Uma deliciosa e empolgante seleção interpretada pela Ensemble Accentus, um grupo estabelecido em Viena, especializado em música medieval espanhola, formado por mais de 30 integrantes, entre cantores e instrumentistas, com a direção de Thomas Wimmer.

Boa audição!

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Cancionero Musical de Palacio – Music of the Spanish Court (1505-1520)

01. Rodrigo Martinez (Anonimo) 2:11
02. Con amores, mi madre (Juan de Anchieta) 2:34
03. Pues que jamás olvidaros (Juan del Enzina) 5:49
04. Si abrá en este baldrés (Juan del Enzina) 1:27
05. Si d’amor pena sentis (Anonimo) 4:40
06. Tir’alla, que non qui (Alonso) 2:49
07. Todo quanto yo serví (Lope de Baena) 2:21
08. Levanta Padcual (Juan del Enzina) 2:53
09. Malos adalides fueron (Badajos) 5:01
10. Todos los bienes del mundo (Juan del Enzina) 3:01
11. Durandarte (Millán) 3:23
12. Fata la parte (Juan del Enzina) 2:00
13. Pedro, i bien te quiero (Juan del Enzina) 3:01
14. Danza Alta (Francisco de la Torre) 1:44
15. Qu’es de ti, desconsolado? (Juan del Enzina) 3:41
16. La tricotea (Alonso) 3:29
17. Ay triste, que vengo (Anonimo)
18. So ell enzina (Anonimo) 1:49
19. Como está sola me vida (Ponce) 2:20
20. O voy (Anonimo) 1:43
21. Tres morillas m’enamoran (Anonimo) 4:54
22. Hoy comamos y bebamos (Juan del Enzina) 4:10

Ensemble Accentus
Thomas Wimmer

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Velasquez, As Meninas, 1656
Velasquez, As Meninas, 1656

Marcelo Stravinsky

Johannes Brahms (1833-1897): Danças Húngaras (Versão Orquestral)

Johannes Brahms (1833-1897): Danças Húngaras (Versão Orquestral)

Puxa, e como é bom poder postar novamente! Estava tão envolvido com o meu trabalho de final de curso que nem lembro mais minha última contribuição.

O que venho oferecer aos caros leitores, é algo que deveria ter sido feito há algum tempo atrás… Inspirado pela postagem do mano CVL, das Danças Eslavas de Dvorák, trago-lhes essas pequenas bagatelas orquestrais. Acho até que demorei a postá-las, já que, normalmente, postamos aquilo que estamos ouvindo; e as Danças Húngaras, principalmente essas versões orquestrais, sempre estão presentes nas, já famosas, listas de músicas que costumo ouvir enquanto dirijo.

As Danças Húngaras são um conjunto de 21 danças folclóricas bem animadas em geral, baseadas, sobretudo em temas húngaros. Somente as de números 11, 14 e 16 são composições totalmente originais. A de número 5 é baseada na czárda “Bartfai emlek” de Béla Kéler, que Brahms, equivocadamente, pensou tratar-se de uma música folclórica tradicional húngara.

Brahms as escreveu originalmente para dois pianos, mais tarde arranjaria as 10 primeiras para piano solo e logo depois orquestraria somente as de número 1, 3 e 10. Outros compositores, incluindo Dvorák, orquestraram as outras danças. Johan Andreas Hallén a de número 2, Paul Juon a número 4, Martin Schmeling a sequência de 5 a 7, Hans Gál as de números 8 e 9, Albert Parlow a sequência de 11 a 16 e Dvorák orquestrou os números restantes. A mais famosa é a de número 5, em Fá Sustenido Menor (Sol Menor na versão orquestral).

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Brahms: Danças Húngaras (Versão Orquestral)

01. Hungarian Dance No.01 in G minor – Allegro molto (2:55)
02. Hungarian Dance No.02 in D minor – Allegro non assai – Vivace(2:38)
03. Hungarian Dance No.03 in F major – Allegretto (2:19)
04. Hungarian Dance No.04 in F sharp minor – Poco sostenuto – Vivace (4:09)
05. Hungarian Dance No.05 in G minor – Allegro – Viivace (2:18)
06. Hungarian Dance No.06 in D major – Vivace (3:06)
07. Hungarian Dance No.07 in F major – Allegretto – Vivo (1:38)
08. Hungarian Dance No.08 in A minor – Presto (2:49)
09. Hungarian Dance No.09 in E minor – Allegro ma non troppo (1:39)
10. Hungarian Dance No.10 in F major – Presto (1:38)
11. Hungarian Dance No.11 in D minor – Poco andante (2:28)
12. Hungarian Dance No.12 in D minor – Presto (2:18)
13. Hungarian Dance No.13 in D major – Andantino grazioso – Vivace (1:38)
14. Hungarian Dance No.14 in D minor – Un poco andante (1:35)
15. Hungarian Dance No.15 in B flat major – Allegretto grazioso (2:43)
16. Hungarian Dance No.16 in F major – Con moto (2:20)
17. Hungarian Dance No.17 in F sharp minor – Andantino – Vivace (2:48)
18. Hungarian Dance No.18 in D major – Molto vivace (1:27)
19. Hungarian Dance No.19 in B minor – Allegretto (1:59)
20. Hungarian Dance No.20 in E minor – Poco allegretto – Vivace (2:25)
21. Hungarian Dance No.21 in E minor – Vivace (1:17)

Orquestra Filarmônica de Viena
Claudio Abbado

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Melhor capa impossível.
Melhor capa impossível.

Marcelo Stravinsky

Albert Ketèlbey (1875-1959): Orchestral Works

Albert Ketèlbey (1875-1959): Orchestral Works

O anúncio de um editor no jornal da Sociedade de Direitos de Execução Britânica em outubro de 1929 disse tudo: “É de ARTHUR W. KETÈLBEY (o maior compositor inglês vivo) uma nova e bela inspiração, A Hora Sagrada”.

Pondo de lado o fato não insignificante de que homens da estatura criativa de Elgar, Vaughan Williams, Holst e Bax viviam ainda nessa época, há uma certa elegância freudiana na própria circunstância de que o próprio editor não deu o nome de Sir Ketèlbey direito! Ele era, realmente, Albert W. Ketèlbey, mas, era o sobrenome, e não o prenome, que normalmente causava problema. A bem da verdade, o público tendia a colocar o acento no lugar errado – fazendo-o na segunda sílaba: Ke-tèl-bey. Quando não, pessoas desavisadas a ele se referiam como Kettleboy ou Kettlebay e diversas outras variações de nomenclatura.

É preciso alertar para o fato, porém, de que, embora tudo isso, ele sempre soube absorver essa confusão. Diz-se surpreendentemente, embora ninguém ainda o tenha dado certeza, que ele teria nascido simplesmente William Aston, todavia, como veio ao mundo em Aston, distrito de Birmingham, é possível que tal nome tenha surgido em razão dessa indistinção! Onde, quando e como ele assumiu tal troca de nomes permanece no mistério, exceto que tenha sido em tempos muito distantes. Chegou-se a buscar o novo nome como ligado a origens dinamarquesas, a teoria sendo calcada a seguinte: “o ke tendo o papel de prefixo ligado ao Ke nos nomes “Kenelm”. “Kesteven”, “K’nut”, “Quebec”, ou seja, Ke-bec, o Que vindo a ser o equivalente do francês Ke“, alguém tendo de ser perdoado por esse retrocesso. Presume-se que o “W” signifique William mas, de novo, inexiste evidência incontestável que confirme isto.

De um modo ou de outro, Albert William Ketèlbey que seja, nasceu, como já afirmou, em Birmingham, no dia 4 de agosto de 1875. Parece haver demonstrado talento para música muito cedo, com aparente aptidão para o piano. Certa tendência para a composição terá se manifestado muito rápido nele, pois, com apenas 11 anos de idade, escreveu uma Sonata para piano que foi executada em um recital havido no recinto da Prefeitura de Worcester, a qual, depois, iria ganhar a admiração de alguém do porte de Sir Edward Elgar. Em Birmingham, seus estudos foram feitos sob as orientações de Alfred Gaul e do Dr. Herbert Wareing, ambos havendo-o preparado para a admissão em um dos colégios de música londrinos. Supôs-se, inicialmente, que ele pudesse ter ingressado no Colégio Real de Música, mas, por qualquer razão, perdeu o prazo para uma bolsa de estudos lá e optou por outra, a Bolsa de Estudos da Rainha Vitória, no Colégio Trinity. Tinha apenas 13 anos, mas, com facilidade, ganhou o primeiro lugar, obtendo muitas notas mais altas que o seu colega concorrente, Gustav Holst, quase um ano mais velho do que ele.

Ketèlbey viveu 84 anos e, compreensivelmente, seu ritmo de vida foi diminuindo bastante nos últimos tempos de existência. Com uma criação musical comovente atrás de si, satisfez-se no gozo do tranqüilo ambiente da Ilha de Wight ao lado de sua segunda mulher, Maud. Não tinha família, mas isto parecia não aborrecê-lo. Morreu no dia 26 de novembro de 1959, época em que já se tornara uma espécie de fora-de-moda. Uma nota de obituário absolutamente prosaica no Times de Londres anunciou a sua morte, tendo sido isto o mais favorável que encontraram: “desenvolveu talento para a escrita descritiva… na qual mostrou habilidade para captar sonoridade ambiental”.

As Obras

No Jardim de um Mosteiro (In a Monastery Garden)

Este foi o “intermezzo característico”, publicado em 1915, primeiro responsável pelo deslanchar de Ketèlbey na vanguarda dos compositores de música ligeira. O próprio compositor providenciou descrição para a peça: “O primeiro tema representa o devaneio de um poeta na quietude do jardim de um mosteiro, em meio a um belo arredor – s serena tranquilidade do ambiente -, árvores frondosas e pássaros cantando. O segundo tema, em tom menor, expressa uma nota mais “pessoal” de tristeza, de apelo e de penitência. Nesse momento os monges são ouvidos cantando o “Kyrie Eleison” com fundo de órgão e o sino da capela soando. O primeiro tema é ouvido novamente de modo tranquilo, como se houvesse se tornado mais etéreo e distante; o canto dos monges se faz ouvir outra vez – fica mais forte e insistente, levando a peça a uma conclusão exultante”.

Chal Romano (Jovem Egípcio)

Esta “Abertura Descritiva”, datada de 1924, dá uma boa demonstração da atuação de Ketèlbey naquilo que se pode perceber como estruturas mais “formais”, fora daquelas adotadas em suas miniaturas pictóricas. A invenção melódica é, na verdade, indistinta, embora conduzida com inegável maestria, e revela inteiramente as qualidades de um artista que sabe como tirar o máximo de uma orquestra.

Suíte Romântica (Suite Romantique)

Esta comovente suíte orquestral surgiu, igual a peça antecedente, em 1924, trazendo uma dedicatória a Sir Dan Godfrey (1868-1939), esse incansável campeão dos compositores ingleses, cujo brilhante trabalho com a Orquestra Municipal de Bournemouth muito fez para erguer o padrão de concertos na Inglaterra, e não só ao nível local, mas também, nacional. Cada um dos três movimentos traz um título romântico caracterizante (em francês, naturalmente!).

Capricho Pianístico (Caprice Pianistique)

Uma dentre outras peças compostas para uso próprio, este agradável destaque serve para lembrar-nos a destreza de Ketèlbey como pianista virtuose. Definida como “Piano Novelty” (Novidade para Piano), é uma obra relativamente recente, tendo surgido após a Segunda Grande Guerra, em 1947. Tem acentuação bem definida de “capricho”, oferecendo uma despreocupação onde, ao se buscar aproximação com elementos mais sérios, cede-se lugar a um ânimo galhofeiro.

O Relógio e as Figuras de Porcelana (The Clock and the Dresden Figures)

Publicada em 1930, esta encantadora fantasia foi dedicada a um amigo do compositor, Tenente W. J. Dunn, e, consequentemente, por um toque possível de incongruência, há dela uma versão para piano e banda militar, além desta mais convencional, para piano e orquestra, aqui registrada.

Suíte Cockney (Cockney Suite)

Os cinco movimentos da Suíte Cockney (um Cockney, ao acaso, pode ser definido como alguém nascido ao som do Bow Bells no leste londrino, se não todos da própria área leste da cidade) constituiu outro produto do industrial ano de 1924 e, sob muitos aspectos, serviu de tributo à cidade onde Ketèlbey residiu por inúmeros anos e que contribuiu para a sua fama e fortuna (de uma maneira bem semelhante à retribuição feita por Eric Coates na suíte “Londres”. Os locais por ele escolhidos para inspiração cobrem o spectrum total da sociedade londrina. Aqui podemos apreciar os movimentos de números 5 e 3.

Ao Luar (In the Moonlight)

Esta miniatura é descrita como um “Intermezzo Poético” e foi subtitulada em francês como Sous la Lune, no intuito de se acrescentar apropriada aura romântica. Acima de tudo uma peça de época, tem o mérito de encantar por seu valor melódico. Foi modelada no esquema A B A C A e mais a coda, com C servindo de apaixonado fecho relativo de B. Teve sua estreia relativamente cedo na carreira do compositor no âmbito da música ligeira, em 1919.

Wedgwood Melancólico (Wedgwood Blue)

De modo algum Josiah Wedgwood iria imaginar, quando fundou sua hoje famosa fábrica de cerâmicas em 1759 que, 161 anos depois, seu empreendimento seria homenageado numa dança por Albert W. Ketèlbey. A dança em foco é uma gavota, encerrando uma seção contrastante intermediária da qual se encarregam solos de violoncelo e de violino. Inteiramente despretenciosa, esta peça fascina por sua evocação, há muito desaparecida.

Sinos Através das Campinas (Bells Across the Meadows)

Uma das mais conhecidas composições de Ketèlbey, este fragmento declaradamente sentimental surgiu em 1921. Para as modernas audiências, este trabalho oferece emanação equivalente às pinturas de Myles Birket Foster sobre as cenas do passado – casinhas de teto vegetal com flores entrelaçadas, em meio a jardins repletos de malva – rosas com gracioso regato borbulhando adiante e vacas pastando sossegadamente além.

A Melodia Fantasma (The Phantom Melody)

Este é um trabalho que proporcionou a Ketèlbey um prêmio de 50 libras no concurso organizado por August Van Biene e que atraiu o interesse do compositor para a música ligeira. Nesta versão orquetral, os violinos tomam o lugar originalmente entregue ao violoncelo solista. O próprio Biene havia ganho fama em 1893 com uma peça intitulada The Broker Melody (A Melodia Partida) e é bem possível que Ketèlbey haja escolhido este tipo e título em homenagem ao criador do concurso. Mais tarde, uma canção foi adaptada desta obra, com o título de I Loved You More Than I Knew.

Em um Mercado Persa (In a Persian Market)

Sem dúvida a mais, mundialmente, popular de todas as suas composições. Esta é uma das peças que, ouvindo-a, as pessoas já dizem “é assim que ela se chama!?”. É um tema que muita gente conhece há anos. Designada como “Intermezzo-Scene” pelo próprio compositor e publicada em 1920, ela descreve o seguinte cenário: “Cameleiros se aproximam gradualmente do mercado; gritos de mendigos por ‘Back-shees’, são ouvidos entre o alvoroço. (O lamento todo é “Back-sheesh, Allah, empshi, ‘empsi’, sabemos, significa ‘vá embora!’). Sua fama mundial se deve, principalmente, ao fato de ter sido gravada uma versão pop do seu intermezzo, pela cantora Della Reese, intitulada “Take My Heart”.

Fonte: Encarte do CD, Tim McDonald

Boa audição!

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Ketèlbey: Orchestral Works

01. In a Monastery Garden (5:15)

02. Overture: The Adventures (4:31)

03. Chal Romano (10:06)

Suite Romantique
04. Nº 1 Romance “Réveil d’Armour” (6:49)
05. Nº 2 Scherzo “Pensés Troublées” (3:02)
06. Nº 3 Valse Dramatique “Querelle et Réconciliation” (4:57)

07. Caprice Pianistique (3:33)

08. The Clock and the Dresden Figures (4:06)

Cockney Suite
09. Nº 5 “Bank Holliday” (2:36)
10. Nº 3 “At the Palais de danse” (2:53)

11. In the Moonlight (5:09)

12. Wedgwood Blue (4:11)

13. Bells across the Meadows (5:09)

14. The Phantom Melody (3:54)

15. In a Persian Market (5:34)

Slovak Philharmonic Male Chorus in 01, 15
Czecho-Slovak Radio Symphony Orchestra (Bratislava)
Adrian Leaper

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Albert Ketèlbey: esquecido, talvez merecidamente
Albert Ketèlbey: esquecido

Marcelo Stravinsky

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Sonatas para Flauta, BWV 1020, 1030-1032, Partita para Flauta Solo, BWV 1013

51oRRwQd5MLLink Revalidado a pedido do Charlles Campos. Esta postagem foi feita lá nos primórdios do blog, em 2007, há quase dez anos. O tempo passa, o tempo voa. Mas a qualidade desta gravação continua a mesma.

A PEDIDOS REUPEI O MEU CD QUE TEM 16 FAIXAS, COM A PARTITA PARA FLAUTA SOLO. QUEM QUISER, PODE BAIXAR NOVAMENTE ….

Como o final de semana está chegando, FDP Bach resolveu fazer três postagens peso-pesado para seus leitores/ouvintes, que apenas aos sábados e domingos tem tempo disponível para baixar e ouvir com mais atenção a estas pérolas…
Começarei com uma gravação antológica, e aproveitando também para fazer uma contraposição à última postagem do nosso colega Blue Dog: Algumas das mesmas sonatas para flauta de Bach postadas na versão de Jarrett/Petri nas mãos mágicas de Aurelè Nicolet e Karl Richter, dois dos maiores intérpretes do século XX da obra de nosso pai. Já a tive em vinil, aliás ainda a tenho, e quando a encontrei em cd nacional (????) quase tive um infarto de tão emocionado que fiquei..

P.S. Segundo comentário de cliente da amazon esta gravação não é apenas a melhor gravação já realizada destas obras mas a melhor gravação já realizada na história da indústria fonográfica.

Bem, vamos ao que interessa…

Johann Sebastian Bach – Sonaten für Flöte und obligates Cembalo BWV 1020, 1030-1032 e Partita a-mol für flöte solo BWV 1015

1 – Sonata in B minor BWV 1030 – Andante
2 – Sonata in B minor BWV 1030 – Largo e dolce
3 – Sonata in B minor BWV 1030 – Allegro

4 – Sonata in E flat major BWV 1031 – Allegro moderato
5 – Sonata in E flat major BWV 1031 – Siciliano
6 – Sonata in E flat major BWV 1031 – Allegro

7 – Sonata in A Major BWV 1032 – Vivace
8 – Sonata in A Major BWV 1032 – Largo e dolce
9 – Sonata in A Major BWV 1032 – Allegro

10 – Sonata in G minor BWV 1020 – Allegro
11 – Sonata in G minor BWV 1020 – Adagio
12 – Sonata in G minor BWV 1020 – Allegro

13 – Partita in A minor for flute solo, BWV 1013 – Allemande
14 – Partita in A minor for flute solo, BWV 1013 – Corrente
15 – Partita in A minor for flute solo, BWV 1013 – Sarabande
16 – Partita in A minor for flute solo, BWV 1013 – Bouree anglaise

Karl Richter – cravo
Aurelè Nicolet – Flauta

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topelement
Aurèle Nicolet (1926-2016) – Uma singela homenagem a um dos maiores flautistas do Século XX, que faleceu no mês de Janeiro.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Piano Concertos nº 22, 23, 24, 25, 26 e 27 — CDs 8, 9 e 10 de 10 (Immerseel, Anima Eterna)

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Piano Concertos nº 22, 23, 24, 25, 26 e 27 — CDs 8, 9 e 10 de 10 (Immerseel, Anima Eterna)

Conversando com o mano PQP dia desses por telefone, ele sugeriu que eu fizesse um pacotaço para liberar espaço no meu hd, e terminasse de postar a integral dos concertos de piano de Mozart com o Immerseel. Pois bem, aí estão os 3 cds que faltavam. E vamos partir para a próxima. Confesso, e creio que o mano PQP também concorda, é chato ficar postando estas integrais. Darei um tempo nestas loucuras. Vamos continuar, pois, com o feijão com arroz básico, que até pouco tempo atrás era a nossa especialidade.

Não preciso também comentar mais nada a respeito destes concertos aqui postados, afinal, são conhecidos do grande público, digamos assim. Então, aproveitem.

E não se fala mais nisso.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Piano Concertos nº 22, 23, 24, 25, 26 e 27 — CDs 8, 9 e 10 de 10 (Immerseel, Anima Eterna)

1. Concerto for Piano no 22 in E flat major, K 482: 1st movement, Allegro
2. Concerto for Piano no 22 in E flat major, K 482: 2nd movement, Andante
3. Concerto for Piano no 22 in E flat major, K 482: 3rd movement, Allegro

4. Concerto for Piano no 23 in A major, K 488: 1st movement, Allegro
5. Concerto for Piano n0 23 in A major, K. 488: 2nd movement, Adagio
6. Concerto for Piano n0 23 in A major, K. 488: 3rd movement, Presto

Disco 9

01 Clavier-Concerte 24 KV 491 I – Allegro Maestoso
02 Clavier-Concerte 24 KV 491 II – Larghetto
03 Clavier-Concerte 24 KV 491 III – Allegretto

04 Clavier-Concerte 25 KV 503 I – Allegro Maestoso
05 Clavier-Concerte 25 KV 503 II – Andante
06 Clavier-Concerte 25 KV 503 III – Allegretto

Disco 10

1. Clavier-Concerte 26 in D, K. 537: I. Allegro
2. Clavier-Concerte 26 in D, K. 537: II. Larghetto
3. Clavier-Concerte 26 in D, K. 537: III. Allegretto

4. Clavier-Concerte 27 in B Flat, K. 595: I. Allegro
5. Clavier-Concerte 27 in B Flat, K. 595: II. Larghetto
6. Clavier-Concerte 27 in B Flat, K. 595: III. Allegro

Jos van Immerseel – Pianoforte & Conductor
Conjunto Anima Eterna

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Sei lá, mas pra mim esse Immerseel tem cara de vegano.

FDP  (link revalidado por PQP)

A Quatro Mãos: Johannes Brahms (1833-1897) – Danças Húngaras para piano a quatro mãos – Katia e Marielle Labèque (REVALIDADO)

518il4y1RkLPOSTAGEM ORIGINAL DE FDP BACH EM 4 /7/2007, LINK REVALIDADO POR VASSILY EM 30/11/2015

Na estreia de uma nova série aqui no PQP Bach, dedicada à música para dois pianistas, revalidamos uma postagem dos primórdios deste blogue, com a clássica gravação das Danças Húngaras de Brahms tocadas pelas irmãs Labèque. Colorida e cheia de verve, é a melhor introdução possível para estas semanas a quatro mãos que preparamos para vocês.

Vassily Genrikhovich

POSTAGEM ORIGINAL DE FDP BACH EM 4/7/2007

FDP Bach resolveu fazer uma postagem um tanto quanto diferente: as Danças Húngaras de Brahms, mas em uma versão pouco conhecida: para piano a quatro mãos. Possuo esse cd já há alguns anos, e nunca me canso de ouvi-lo, devido à consistência de sua interpretação e também à sua dinâmica.
Esta versão para dois pianos é riquíssima em termos de arranjo. E as irmãs Labeque, Katia e Marielle, bem elas são um caso à parte… além de lindíssimas, são grandes intérpretes. Para quem já teve a oportunidade de assisti-las ao vivo, deve ser difícil saber no que se deve prestar atenção: nas pianistas ou na música…
Brincadeiras à parte, vamos ao que interessa.

Johannes Brahms (1833-1897) 21 Hungarian Dances, WoO 1

01 – Allegro molto
02 – Allegro non assai
03 – Allegretto
04 – Poco sostenuto
05 – Allegro
06 – Viace
07 – Allegretto
08 – Presto
09 – Allegro non troppo
10 – Presto
11 – Poco andante
12 – Presto
13 – Andantino grazioso
14 – Un poco andante
15 – Allegretto grazioso
16 – Con moto
17 – Andantino
18 – Vivace
19 – Allegretto
20 – Poco allegretto
21 – Vivace

Katia e Marielle Làbeque, piano

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Franz Liszt (1811-1886) – Années de pèlerinage – Nicholas Angelich – REVALIDADO

51Ay94V1d5LPOSTAGEM ORIGINAL DE FDP BACH EM 8/9/2007, REVALIDADA POR VASSILY EM 25/8/2015

Alguém solicitou a um tempo atrás mais obras de Liszt. Já havíamos postado os concertos para piano com o Richter, porém, reclamaram que faltavam mais obras.
Pois bem, sensível ao apelo, FDP Bach resolveu cobrir uma das falhas do blog, a saber, mais obras pianísticas do sogro de Wagner. E vai jogar pesado, dessa vez… trata-se de uma coleção de 3 cds, interpretados pelo excelente Nicholas Angelich, da enorme série “Années de pèlerinage

FRANZ LISZT (1811-1886)

ANNEES DE PELERINAGE

Nicholas Angelich, piano

CD 1 – Première année: Suisse

01. Chapelle de Guillaume Tell
02. Au lac de Wallenstadt
03. Pastorale
04. Au bord d’une source
05. Orage
06. Vallée d’Oberman
07. Eglogue
08. Le mal du pays
09. Les cloches de Genève

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CD 2 – Deuxième année: L’Italie

01. Sposalizio
02. Il penseroso
03. Canzonetta del Salvator Rosa
04. Sonetto 47 del Petrarca
05. Sonetto 104 del Petrarca
06. Sonetto 123 del Petrarca
07. Après une lecture de Dante, Fantasia quasi Sonata
08. Venezia e Napoli – Gondoliera
09. Venezia e Napoli – Canzone
10. Venezia e Napoli – Tarentella

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CD 3 – Troisième année

01. Angelus ! Prière aux anges gardiens
02. Aux cyprès de la Villa d’Este, Thrénodie no. 1
03. Aux cyprès de la Villa d’Este, Thrénodie no. 2
04. Les jeux d’eau de la Villa d’Este
05. Sunt lacrymae rerum – en mode hongrois
06. Marche funèbre
07. Sursum corda

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J. S. Bach (1685-1750) & F. F. Chopin (1810-1849): Os Prelúdios [link atualizado 2017]

Este disco duplo em versão vinil, abriu-me as portas para os Prelúdios de Bach e Chopin. Apesar de gostar muito desse álbum, demorei bastante a procurá-lo pela rede. Nesses últimos dias, lembrei dele por causa do aniversário de Chopin e comecei a “cascaviar” por aí. Encontrei o vinil em vários sites de vendas, mas nada de encontrar pra baixar, porém não desisti e continuei a busca, e pra minha surpresa, mas com uma capa bem diferente da versão em vinil, encontrei-o em cd, num desses famosos sites de vendas de novos e usados, e pra tudo ficar mais perfeito ainda, o vendedor morava na minha cidade. Dei o lance imeditamente, contactei o vendedor no mesmo instante e foi só ir buscar o disco, novíssimo e lacradinho. E para o deleite de todos, estou aqui compartilhando a minha mais nova aquisição.

A sequência lógica e meticulosamente pensada com que estes prelúdios são executados, dá um brilho diferente e mostra através desse gênero musical, a genialidade de dois compositores de estilos e épocas tão diferentes, mas que musicalmente se encaixam de forma espetacular obtendo uma incrível unidade harmônica. Não precisei nem escutar muitas vezes para me acostumar com a ideia, quase inevitável e natural, de uma peça “puxando” a outra, como se elas se completassem numa cadência perfeita.

O fato da gravação ser ao vivo e podermos ouvir tosses e outros ruídos desagradáveis, não tiram o brilhantismo do cd, pois a grande ideia do encontro e o virtuosismo dos dois renomados intérpretes brasileiros, compensam todos os pontos negativos que talvez possamos identificar na gravação desse histórico concerto ocorrido em 19 de setembro de 1981 na cidade de Nova York.

Usando o, já famoso, jargão do nosso maior colaborar e dono do blog, PQP Bach…
…este é um cd IM-PER-DÍ-VEL!

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Bach & Chopin: Os Prelúdios

Disco 1
01 Bach: Nº 1 em Dó Maior / Chopin: Nº 1 em Dó Maior (4:14)
02 Chopin: Nº 20 em Dó Menor / Bach: Nº 2 em Dó Menor (3:08)
03 Bach: Nº 9 em Mi Maior / Chopin: Nº 9 em Mi Maior (3:17)
04 Chopin: Nº 8 em Fá Sustenido Menor / Bach: Nº 14 em Fá Sustenido Menor (2:45)
05 Bach: Nº 19 em Lá Maior / Chopin: Nº 7 em Lá Maior (2:13)
06 Chopin: Nº 2 em Lá Menor / Bach: Nº 20 em Lá Menor (2:59)
07 Bach: Nº 21 em Si Bemol Maior / Chopin: Nº 21 em Si Bemol Maior (3:28)
08 Chopin: Nº 4 em Mi Menor / Bach: Nº 10 em Mi Menor (4:50)
09 Bach: Nº 13 em Fá Sustenido Maior / Chopin: Nº 13 em Fá Sustenido Maior (6:04)
10 Chopin: Nº 22 em Sol Menor / Bach: Nº 16 em Sol Menor (3:11)
11 Bach: Nº 17 em Lá Bemol Maior / Chopin: Nº 17 em Lá Bemol Maior (4:36)
12 Bach: Nº 12 em Fá Menor / Chopin: Nº 18 em Fá Menor (3:17)

Disco 2

01 Bach: Nº 7 em Mi Bemol Maior / Chopin: Nº 19 em Mi Bemol Maior (6:44)
02 Chopin: Nº 14 em Mi Bemol Menor / Bach: Nº 8 em Mi Bemol Menor (5:24)
03 Bach: Nº 3 em Dó Sustenido Maior / Chopin: Nº 15 em Ré Bemol Maior (7:29)
04 Chopin: Nº 10 em Dó Sustenido Menor / Bach: Nº 4 em Dó Sustenido Menor (3:34)
05 Bach: Nº 5 em Ré Maior / Chopin: Nº 5 em Ré Maior (1:35)
06 Chopin: Nº 12 em Sol Sustenido Menor / Bach: Nº 18 em Sol Sustenido Menor (2:48)
07 Bach: Nº 15 em Sol Maior / Chopin: Nº 3 em Sol Maior (1:45)
08 Chopin: Nº 16 em Si Bemol Menor / Bach: Nº 22 em Si Bemol Menor (4:03)
09 Bach: Nº 23 em Si Maior / Chopin: Nº 10 em Si Maior (2:00)
10 Chopin: Nº 6 em Si Menor / Bach: Nº 24 em Si Menor (4:54)
11 Bach: Nº 11 em Fá Maior / Chopin: Nº 23 em Fá Maior (2:11)
12 Bach: Nº 6 em Ré Menor / Chopin: Nº 24 em Ré Menor (4:20)

Pianos:

Bach: João Carlos Martins
Chopin: Arthur Moreira Lima

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Marcelo Stravinsky
Repostado por Gabriel della Clarinet
Trepostado por PQP
Tetrapostado por Bisnaga

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Cello Concertos – Sinfonia Concertante – Steven Isserlis, Chamber Orchestra of Europe, Sir Roger Norrington


Link revalidado por PQP. Disco absurdamente bom!

Um post de peso. Mais uma vez trago Steven Isserlis para vocês. Pessoal, o cara é bom mesmo, fazer o que? Bom pra nós. Creio que a Chamber Orchestra of Europe dispense apresentações não é verdade? Os dois concertos de Haydn para violoncelo são simplesmente magníficos. A genialidade do compositor, a sensibilidade, a inteligência na condução dos movimentos é fantástica. Adoro esses concertos, lindos do início ao fim. A Sinfonia Concertante e o Adagio cantabile da Sinfonia No. 13 vem de brinde. O mestre Haydn é um dos meus compositores favoritos. A música de Haydn é tão poderosa e encantadora que muitas vezes não sabemos se o cello e a orquestra estão conduzindo a música ou se a música está conduzindo o cello e a orquestra. É uma fusão perfeita. Tudo é belo. Tanto as passagens solo do cello, quanto as partes da orquestra. Música. Pura, absoluta, linda, encantadora. Simples e inteligente. Nada profético ou apocalíptico. Apenas a música, de corpo e alma. É o que torna Haydn tão especial. É o que encontramos neste cd.

Franz Joseph Haydn(1732-1809) – Cello Concertos – Sinfonia Concertante – Steven Isserlis, Chamber Orchestra of Europe, Sir Roger Norrington

1. Cello Concerto in C/C-dur/ut majeur H. VIIb:1/Moderato 10:01
2. Cello Concerto in C/C-dur/ut majeur H. VIIb:1/Allegro molto 7:21
3. Cello Concerto in C/C-dur/ut majeur H. VIIb:1/Adagio 7:04

4. Symphony No. 13 in D Major/Adagio cantabile II. 6:40

5. Cello Concerto in D/D-dur/ré majeur H.VIIb:2/Allegro moderato 14:11
6. Cello Concerto in D/D-dur/ré majeur H.VIIb:2/Adagio 4:39
7. Cello Concerto in D/D-dur/ré majeur H.VIIb:2/Allegro 4:40

8. Sinfonia Concertante in B-Flat/B-dur/si bémol majeur for Violin, Cello, Oboe, Bassoon/Allegro 9:32
9. Sinfonia Concertante in B-Flat/B-dur/si bémol majeur for Violin, Cello, Oboe, Bassoon/Andante 4:28
10. Sinfonia Concertante in B-Flat/B-dur/si bémol majeur for Violin, Cello, Oboe, Bassoon/Allegro con spirito 6:42

Steven Isserlis; cello
Chamber Orchestra of Europe
Sir Roger Norrington; conductor

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Raphael Cello

Xenakis (1922 – 2001) – Orchestral Works & chamber music

Link revalidado por PQP.

Em 2001, Xenakis morreu em Paris. De família grega, nasceu na Romênia em 1922. Voltou pra Grécia. Fez parte da resistência grega durante a Segunda Guerra Mundial. Foi gravemente ferido, perdeu um olho e ficou com metade do rosto desfigurado. Depois foi condenado à morte. Fugiu. Queria ir aos Estados Unidos. Mas acabou ficando em Paris. Trabalhava como arquiteto e estudava música nas horas vagas. Foi estudar composição com Honegger. Mas brigaram feio. Foi estudar com Messiaen. Ouviu o seguinte conselho do mestre francês: não posso te ensinar nada, você tem mais de 30, é grego, arquiteto e matemático, use isso e faça sua própria música. Xenakis seguiu o conselho, escreveu música usando equações matemáticas e probabilidade, e praticamente todas as suas peças tem nomes e temas gregos. Em 2001, morreu um grande compositor.

Esse disco é tão breve quanto esta minha esdrúxula introdução. Traz um panorama de toda a carreira de Xenakis, da sua primeira e polêmica obra Metastasis (1954) até uma de suas últimas obras, Ioolkos (1996). Mas Xenakis junto com Vàrese também foi um dos pioneiros da música eletrônica, algo que escapa deste pequeno retrato que é este disco.

Temos seis obras importantes aqui. No entanto, eu começaria minha jornada em ordem cronológica com Metastasis, a terceira faixa do disco, que por sinal foi gravada em 1955 (a gravação é ótima). Não pretendo descrever esta música nem em termos líricos ou matemáticos (quem estuda caos controlado pode se interessar). É sentar na cadeira (se possível, no escuro) e ouvir. Esta obra é um divisor de águas, assim como a Sagração da Primavera, guardando, claro, as devidas proporções. Em seguida vem uma pequena e virtuosa peça para clarinete e violoncelo chamada Charisma de 1971.

N´Shima de 1975 é fantástica e originalíssima. Uma obra pra duas mezzo-sopranos, duas trompas, dois trombones e um violoncelo. Há passagens de perturbador confronto entre as cantoras e os trombonistas. É de arrepiar a sincronização. Em Jonchaies de 1977, Xenakis usa uma orquestra completa com 109 músicos. É minha obra preferida neste disco. Quem pensava que a sonoridade de uma orquestra estava esgotada precisa ouvir isso aqui. Percussão fantástica começando em 3:43; e o ritmo, no minuto 7:35, lembra vagamente o ragtime. Uma das melhores obras modernas que conheço.

Ata (1987) é a obra que abre o disco, ela também é para grande orquestra e extremamente empolgante. Já a última obra, Ioolkos (1996), é a mais difícil de se tocar e de ouvir. Os 89 músicos tocam como se fossem um único instrumento, acho que é a música mais densa e pesada já escrita. São praticamente 7 minutos insuportáveis, mas compensadores. Após um ano, Xenakis, devido à doença, deixava de escrever.

1 – Ata, for 89 musicians
Performed by SWF Sinfonieorchester Baden-Baden
Conducted by Michael Gielen

2 – N’Shima, for 2 amplified voices, 2 amplified French horns, 2 tenor trombones & amplified cello
Conducted by Rachid Safir

3 – Metastasis, for 60 musicians (Anastenaria, Part 3)
Composed by Iannis Xenakis
Performed by SWF Sinfonieorchester Baden-Baden
Conducted by Hans Rosbaud

4 – Ioolkos, for 89 musicians
Performed by SWF Sinfonieorchester Baden-Baden
Conducted by Kwame Ryan

5 – Charisma, for clarinet & cello
with Siegfried Palm, Hans Deinzer

6 – Jonchaies, for 109 musicians
Performed by Nouvel Orchestre Philharmonique de Radio France
Conducted by Gilbert Amy

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CDF Bach

Johann Strauss I (1804-1849), Johann Strauss II (1825-1899) – Valses Célèbres

Toda a beleza de Johann Strauss II

Link revalidado por PQP.

Atendendo a uma solicitação, trago um belo cd de Lorin Maazel regendo Johann Strauss, tanto o I quanto o II. É música para alegrar o dia. A Orquestra Filarmônica de Viena dispensa apresentações, e toca seus conterrâneos como nenhuma outra. É imbatível nesse repertório. Lorin Maazel também está em seu elemento, com um repertório que conhece de cor. Não consegui encontrar este cd que postei no site da amazon. O que está aí na caixinha ao lado é similar. Creio que a RCA francesa deva ter feito uma seleção das diversas vezes em que Maazel dve ter regido a Filarmônica de Viena. De qualquer forma, é Strauss…

Johann Strauss I, Johann Strauss II – Valses Célèbres

01 Johann Strauß II – Jubel-Marsch op. 126
02 Johann Strauß II – Kaiser Walzer op. 437
03 Johann Strauß II – Ein Herz ein Sinn op. 323
04 Johann Strauß II – Bitte schön op. 372 (Polka francaise)
05 Johann Strauß II – Geschichten aus dem Wiener Wald op. 325 (Walzer)
06 Johann Strauß II – Spleen op. 197 (Polka Mazur)
07 Johann Strauß II – Tritsch-Tratsch-Polka op. 214 (Polka schnell)
08 Johann Strauß I – Walzer à la Paganini op. 11
09 Johann Strauß II – Fledermaus Quadrille op. 363
10 Johann Strauß II – An der schönen blauen Donau op. 314 (Walzer)
11 Johann Strauß I – Radetzky-Marsch op. 228

Wiener Philarmoniker
Lorin Maazel – Conductor

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FDP Bach

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Piano Concertos, n° 17 & 18 – Perahia – ECO


Ah, como adoro os concertos para piano de Mozart… tão bem escritos, tão leves, tão suaves… ótimo para acalmar os ânimos, para sentir aquela famosa paz de espírito…estado tão difícil de se atingir na correria do dia-a-dia… sempre procuro ter um destes concertos no meu mp3 player. Basta ouvirmos um adagio destes concertos. A genialidade de Mozart está presente em cada nota, em cada melodia.
Não sei dizer qual deles é o meu favorito. Em minha juventude rebelde eu tinha uma velha fita cassete com os concertos de n° 19 e 21 com o Rubinstein. Depois comprei aqueles LPs da Archiv, com aquelas belíssimas capas que retratavam algum tipo de flor, e que era interpretado por Malcolm Bilson e os English Baroque Soloists, do Gardiner. Aíi então conheci os concertos de n° 17 e 18. Qual deles era o mais belo nunca consegui definir. E para que, quando não estamos participando de algum concurso? Prestem atenção, por exemplo, no segundo movimento do de n°18, um “andante un poco sostenuto”. São pequenas variações sobre um tema maravilhoso, e cada variação é mais bela que outra.
Mas trago exatamente os de n° 17 e 18, só que com o Murray Pehahia novinho, novinho, e já muito talentoso (mas com esse cabelo?). E regendo a English Chamber Orchestra, excelente grupo de Câmera que gravou muito nos anos 70 e 80, com diversos outros músicos. Tenho outras duas integrais destes mesmos concertos de Mozart, com esta mesma orquestra com a MItsuko Uchida e com o Daniel Baremboim.   Ambas excelentes, nem preciso dizer.
A vida de Murray Perahia é uma vida de superações, e fico muito feliz acompanhando sua trajetória. Devido a um corte no dedão da mão direita, que acabou por infeccionar, acabou afastado do piano e dos palcos por um bom tempo. Mas quando voltou, voltou mais maduro, e como todo bom vinho, ainda melhor intérprete. Gravou Bach, em registros muito elogiados pela imprensa especializada.
Mas o papo aqui é Mozart.

01 – Piano Concerto No.17 in G major K.453 I. Allegro
02 – Piano Concerto No.17 in G major K.453 II. Andante
03 – Piano Concerto No.17 in G Major K.453 III. Allegretto
04 – Piano Concerto No.18 in B-flat major K.456 I. Allegro vivace
05 – Piano Concerto No.18 in B-flat major K.456 II. Andante un poco sostenuto
06 – Piano Concerto No.18 in B-flat major K.456 III. Allegro vivace

Murray Perahia – Piano & Conductor
English Chamber Orchestra

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FDPBach

Antonin Dvorák (1841-1904) – Concerto for Cello & Orchestra in B Minor – Richard Strauss (1864-1949) – Don Quixote – Maisky, Mehta, BPO


Trago mais uma versão do maravilhoso Concerto para Cello, de Dvorák, para desespero do mano PQPBach, que simplesmente não suporta a música do tcheco. Mas fazer o que, né? Ele é minoria, e como em uma democracia, a maioria vence, então, eis outra versão do Concerto para Cello. E desta vez, ao contrário da anterior, com o Rostropovich, da qual declarei não me sentir muito entusiasmado, o papo aqui é outro. Para começar, é gravado ao vivo. Só isso garante diversão. E traz Mischa Maisky, que também já gravou este concerto em outras ocasiões, e que também o conhece muito bem. E Maisky está muito inspirado. Traz sangue para a música, emoção. Quem já teve a oportunidade de assistir alguma apresentação dele ao vivo, nem que seja pela televisão, sabe o quanto ele se entrega à música. Começando pelo visual, com os cabelos sempre compridos, não se preocupando muito em penteá-los, sua maca registrada, por sinal. Mas o som que sai de seu instrumento é de alguém que realmente ama o que faz. De alguém que sabe o que está fazendo. E esta sua leitura de Dvorák é absolutamente apaixonante. Para ajudá-lo, tem “apenas” a Filarmônica de Berlim, regida pelo sempre competente Zubin Mehta. Por se tratar de uma gravação ao vivo, temos rangidos de cadeira, tosses, etc, mas a engenharia de som da DG é perfeita, nada atrapalha a audição, ao contário, até traz um certo charme.
Richard Strauss não aparece com muita frequência por aqui. Admiro muito sua obra, porém na hora de postar alguma coisa, acabo esquecendo dele. Como a proposta é postar aquilo que estamos ouvindo, reconheço portanto que não o estou ouvindo com muita frequência. Mas cubro esta ausência trazendo a bela versão ao vivo do Maisky.

01 – Applause
01 – Dvorak – Cello Concerto in b, Op.104 – I Allegro
02 – Dvorak – Cello Concerto in b, Op.104 – II Adagio, ma non troppo
03 – Dvorak – Cello Concerto in b, Op.104 – III Finale_ Allegro moderato
04 – 17 – Richard Strauss – Don Quixote, Op.35
18 – Applause

Mischa Maisky – Cello
Berliner Philharmoniker
Zubin Mehta – Conductor

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FDPBach

Antonin Dvorák (1841-1904) – Cello Concerto in B Minor, op. 104 – Camille Saint-Säens (1835-1921) – Cello Concerto nº1 in A Minor, op. 33 – Rostropovich, Giulini, LPO

Rostropovich gravou o concerto de Dvorák diversas vezes, e é dele a gravação considerada a definitiva, realizada ainda nos anos 60 com Karajan e já postada aqui. Não vou entrar nos méritos da discussão, gosto é gosto e não se discute. A verdade, e vantagem, é que existem diversas gravações excelentes destes dois concertos que ora trago e que podemos apreciá-las devidamente. Uma gravação antiga de Pierre Fournier me acompanhou durante anos, ainda nos tempos do LP, Janos Starker também tem uma versão excelente, assim como Jacqueline Du Pré. Sem esquecer do excepcional russo Misha Maisky, parando por aqui a lista, sabendo que vou esquecer de muitos, e que sei que serão citados nos comentários. Mas Mstislav Rostropovich era o cara. Mesmo em pleno século XXI ele é considerado o grande nome do instrumento. E dominava estes dois concertos como poucos, o de Dvórak e o de Saint-Saens.

Mas tem alguma coisa nesta gravação que não me convence. Poxa, os senhores podem perguntar, Rostropovich, Giulini e Filarmônica de Londres fora de sintonia? Sei lá, pode ser frescura minha, e deve ser mesmo. Ouçam e me digam que estou errado. Sinto falta da alma russa de Rostropovich falando mais alto, mais emoção, mais sangue. Me soa burocrática, meio automática. Espero estar errado e que possa mudar de opinião à medida em que ouvir este cd mais vezes. Os leitores e clientes da amazon lhe deram cinco estrelas. Eu daria quatro. Mas gosto é gosto. Talvez seja esta a gravação que os senhores aguardavam.

1 – Dvorák – Concerto for Cello in B Minor, op. 104 – 1 – Allegro
2 – Adagio ma non troppo
3 – Finale (Allegro moderato)
4 – Saint~Säens – Cello Concerto nº1 in A Minor, op. 33 – 1 – Allegro ma non troppo
5 – Allegreto com moto
6 – Un peu moins vite

Mstislav Rostropovich – Cello
London Philharmonic Orchestra
Carlo Maria Giulini – Conductor

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Johannes Brahms (1833-1896) – Violin Concerto, op 77 – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Violin Concerto, op.61, Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Preludio from Partita n°3 in E


Os dois cds aqui postados fazem parte de minha cdteca já há mais de 20 anos, e tenho muito carinho por eles. Os motivos são muitos e óbvios: são duas versões top de linha dentre todas as que já ouvi destes concertos, e Nigel Kennedy com o grande regente Klaus Tennstedt estão impecáveis. A versão do concerto de Brahms é a mais escancaradamente romântica que já ouvi, e o andamento dos movimentos só reforçam o que digo, mas não há como não se emocionar com o adagio, o violino de Kennedy quase chora de emoção. E como se trata de Nigel Kennedy, não podemos nem nos surpreender com suas escolhas. E este romantismo exacerbado que destaco não faz mal a ninguém, ao contrário, só realça a beleza do concerto.


E reconheço também que para alguns, este excesso de romantismo, de quase se chegar às lágrimas, pode até prejudicar a obra, mas não é o caso aqui, exatamente por se tratar de um músico tão sem medo de arriscar e ousar como Nigel Kennedy em sua juventude. Não sei se ele continua tão ousado e sempre disposto a quebrar convenções quanto em seus vinte e poucos anos, mas em minha modesta opinião de fã incondicional destes dois concertos, tendo já os ouvido dezenas, quiçá centenas de vezes, estas duas gravações com certeza estão entre as minhas Top-ten, junto de Oistrakh, Szering, Grumiaux, Perlmann, Heifetz, entre tantas outras.

Ludwig van Beethoven – Violin Concerto, op.61, Johann Sebastian Bach – Preludio from Partita n°3 in E 

01 Applause
02 Violin Concerto in D, op. 61 – Allegro ma non troppo
03 Larghetto
04 Rondo (Allegro)
05 Bach – Preludio from Partita n°3, BWV1006
06 Bach – Allegro assai from Sonata n°3 in C, BWV1005

Nigel Kennedy – Violin
Sinfonie-Orchester des NDR
Klaus Tennstedt – Conductor

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Johannes Brahms (1833-1896) – Violin Concerto, op 77

01 Violin Concerto in D major, Op. 77- Allegro non troppo
02 Violin Concerto in D major, Op. 77- Adagio
03 Violin Concerto in D major, Op. 77- Allegro giocoso, ma non troppo vivace

Nigel Kennedy – Violin
The London Philharmonic Orchestra
Klaus Tennstedt – Conductor

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FDPBach

Johan Halvorsen (1864-1935) – Orchestral Works, Vol. 4

E para concluir esta bela coleção trago o quarto CD, que já há algum tempo espera pacientemente sua vez para ser disponibilizado. Sempre é bom conhecermos coisas novas, não acham? E a música deste norueguês, amigo de Grieg, é muito bonita, sempre se utilizando de temas do folclore de seu país.Ouçam as belas Rapsódias Norueguesas, presentes neste cd, para entenderem o que estou falando.
A média de downloads dos outros três cds se manteve por volta de 110, o que é um número interessante, visto que pouca gente conhecia este compositor.
Neeme Járvi continua impecável, para variar, regendo a Bergen Philharmonic Orchestra, nos trazendo uma música leve, solta, sem pretensões, porém muito emotiva. Eu já comentei com os senhores que o próprio Halvorsen foi violinista e diretor desta mesma orquestra? Ou seja, a música de Halvorsen está no DNA da orquestra, assim como a música de Beethoven está no DNA da Filarmônica de Berlim, e a de Mahler, no DNA da Filarmônica de Viena ou da Orquestra do Concertgebow de Amsterdam.
Chove muito aqui em meu estado. Estamos em constante estado de alerta, com o temor de novas enchentes aqui em minha cidade. E não faz muito tempo, menos de um ano, que sofremos com uma, de trágicas proporções.
Mas tenho de ir trabalhar. Porém lhes deixo em boa companhia.

P.S. Abaixo do link, anexei uma foto da bela cidade de Bergen, Noruega. Paisagens para Halvorsen se inspirar não faltavam.

1 Rhapsodie norvégienne No. 1
2 Rhapsodie norvégienne No. 2
3 Brudefølget drager forbi
4 Passacaglia, Op. 20 No. 2*
5 Dance Scene from ‘Queen Tamara’
6 Symphonic Intermezzo from ‘The King’
7 Norsk Festouverture, Op. 16
8-12 Norske Eventyrbilleder, Op. 37

Melina Mandozzi violin*
Ilze Klava viola*
Bergen Philharmonic Orchestra
Melina Mandozzi leader
Neeme Järvi

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FDP

Elina Garanca – Arie Favorite – LNSO-Vilumanis

A beleza de Elina Garanca é tão estonteante, que em um primeiro momento esquecemos que ela é uma cantora lírica, excelente por sinal. Os olhos verdes aliados à cabeleira loura escondem um grande talento. Bem, nesta altura do campeonato, não escondem mais nada, pois ela é figurinha carimbada nos palcos do mundo todo. E reverenciada como uma das grandes mezzo-sopranos de sua geração.
Este CD que ora vos trago mostra um pouco deste talento. Gostei muito de seu Mozart, lembrando que este CD foi gravado nos idos de 2001, quando a bela loura ainda tinha meros 25 anos de idade.É companheira constante nos palcos de Anna Netrebko. No Youtube existem diversos vídeos duas cantando juntas.

01. Mozart – Non so Piu cosa Son
02. Mozart – Voi Che Sapete
03. Mozart – Den per questo Instante
04. Mozart – Parto Parto
05. Rossini – Una Voce poco fa
06. Rossini – Nacqui all’affanno
07. Bellini – Se Romeo T’uccise un Figlio
08. Donizetti – Fia Dunque Vero – O mio Fernando
09. Donizetti – Per Questa fiamma indomita
10. Massenet – Werther Werther

Elina Garanca – Mezzo-Soprano
Latvian Nationaol Symphony Orchestra
Alexandrs Vilumanis – Conductor

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Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Symphonies 40 & 41 – Fricsay

Sei que é chover no molhado, mas que baita regente Ferenc Fricsay foi…!!! Seu Beethoven é sensacional, mas seu Mozart é genial.
Esqueçam as orquestrações peso pesados de Böhm e Karajan e se atenham às minúcias e detalhes deste CD que ora vos trago. Pequenos detalhes destas sinfonias, que se escondiam atrás das gravações mais conhecidas, como as citadas acima, aparecem aqui, e você fica se perguntando: mas de onde surgiu esse oboé, ou essa flauta. Sim, elas estavam lá, porém ficavam escondidas atrás da grande massa sonora que as cordas da Filarmônica de Berlim produziam. Fricsay realça estes detalhes numa interpretração leve, despretensiosa, mas que mostra toda a beleza e genialidade destas sinfonias.
Detalhe: não confundam as orquestras: ele está regendo aqui a Sinfônica de Viena, e não a Filarmônica de Viena. E aí reside outro fator importante desta gravação: Fricsay está à frente de um conjunto de não tão boa qualidade e expressão, mas extrai dele o que poderia existir de melhor. Eis uma gravação definitivamente IM-PER-DÍ-VEL e histórica. E um regente no apogeu de sua carreira, precocemente interrompida aos 46 anos de idade. É de se lamentar, mas graças à tecnologia felizmente temos acesso a estes verdadeiros tesouros que são suas interpretações.

1 – Symphony No. 41 – Allegro vivace
2 – Symphony No. 41 – Andante cantabile
3 – Symphony No. 41 – Menuetto. Allegretto
4 – Symphony No. 41 – Finale_ Molto Allegro
5 – Symphony No. 40 – Allegro Molto
6 – Symphony No. 40 – Andante
7 – Symphony No. 40 – Menuetto. Allegro
8 – Symphony No. 40 – Allegro Assai

Vienna Symphony Orchestra
Ferenc Fricsay – Conductor

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Antonio Vivaldi (1678-1741) – Opera Arias – Invernizzi, Bonizzoni, La Risonanza

Confesso que estas minhas postagens que tem sido feitas a toque de caixa nas últimas semanas, e que assim serão pelo menos até o mês de novembro, quando em tese devo ter uma pausa no serviço, enfim, estas postagens não me satisfazem. Pelo simples motivo de que deixam os senhores na mão para saberem maiores detalhes sobre estas pérolas que trago. Foi assim com o Mendelssohn, com o último Bach e este cd absolutamente perfeito com árias de óperas de Vivaldi com a magnífica Roberta Invernizzi.
Roberta é nossa conhecida, assim como este conjunto La Risonanza. Basta lembrarem da série que postei com as obras em Italiano de Haendel, uma das melhores e mais bem recebidas postagens que fiz, desde o começo do PQP. Material de finíssima qualidade, edição primorosa e uma cantora sensacional, acompanhada por um conjunto melhor ainda. É gente que sabe o que faz, que vive e respira música vinte e quatro horas por dia. Ah, e leiam o booklet. Garanto que este CD carrega nosso selo de qualidade de IM-PER-DÍ-VEL!!!
Vamos ao que interessa.

01 – Combatta un gentil cor [Lucio – Tito Manlio, atto II, scena XI]
02 – Leggi almeno, tiranna infedele [Caio – Ottone in villa, atto II, scena VI]
03 – Da due venti un mar turbato [Ippolita – Ercole sul Termodonte, atto II, scena I]
04 – Non ti lusinghi la crudeltade [Lucio – Tito Manlio, atto II, scena I]
05 – Rete, lacci e strali adopra [Filindo – Dorilla in Tempe, atto II, scena IX]
06 – Se garrisce la rondinella [Ersilla – Orlando finto pazzo, atto II, scena XIV]
07 – Ombre vane, ingiusti orrori [Costanza – Griselda, atto III, scena V]
08 – Fra le procelle del mar turbato [Lucio – Tito Manlio, atto II, scena XVIII]
09 – Dite, ohimè! Ditelo, al fine [Morasto – La fida ninfa, atto III, scena X]
10 – Nacque al bosco e nacque al prato [Leocasta – Il Giustino, atto I, scena VI]
11 – Tu dormi in tante pene [Servilia – Tito Manlio, atto III, scena I]
12 – Gelosia, tu già rendi l’alma mia [Caio – Ottone in villa, atto I, scena XI]
13 – Se mai senti spirarti sul volto [Cesare – Catone in Utica, atto II, scena IV]
14 – Dopo un’orrida procella [Ottone – Griselda, atto III, scena VI]

Roberta Invernizzi – Soprano
La Risonanza
Fabio Bonizzoni – harpsichord & direction

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FDPBach

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – O Cravo Bem Temperado – Angela Hewitt – CDs 1 e 2 de 4


Minhas postagens ultimamente tem sido a toque de caixa, sem tempo sequer para pensar muito. E esta não vai ser diferente. O que é uma pena, ainda mais se tratando do que trago para os senhores. Simplesmente a melhor gravação da obra prima de papai dos últimos tempos. E para os mais exigentes, lamento informar que sim, interpretada ao piano. Mas a moça em questão é o fenômeno Angela Hewitt (ao menos para mim a moça é um fenômeno pois toca de Bach a Chopin com a mesma qualidade). O Beethoven dela é sensacional, seu Chopin idem, mas ela tem uma predileção toda especial por Johann Sebastian. Tudo o que ela gravou ganhou prêmio. E quem ganha somos nós, pois vemos e ouvimos uma artista em sua plenitude. Existem dezenas de vídeos dela no youtube, basta procurarem.
Se púder, trago os dois outros cds na próxima semana.

1 – Prelude #1 in C major, BWV 846
2 – Fugue #1 in C major, BWV 846
3 – Prelude #2 in C minor, BWV 847
4 – Fugue #2 in C minor, BWV 847
5 – Prelude #3 in C sharp major, BWV 848
6 – Fugue #3 in C sharp major, BWV 848
7- Prelude #4 in C sharp minor, BWV 849
8 – Fugue #4 in C sharp minor, BWV 849
9 – Prelude #5 in D major, BWV 850
10 – Fugue #5 in D major, BWV 850
11 – Prelude #6 in D minor, BWV 851
12 – Fugue #6 in D minor, BWV 851
13 – Prelude #7 in E flat major, BWV 852
14 – Fugue #7 in E flat major, BWV 852
15 – Prelude #8 in E flat minor, BWV 853
16 – Fugue #8 in E flat minor, BWV 853
17 – Prelude #9 in E major, BWV 854
18 – Fugue #9 in E major, BWV 854
19 – Prelude #10 in E minor, BWV 855
20 – Fugue #10 in E minor, BWV 855
21 – Prelude #11 in F major, BWV 856
22 – Fugue #11 in F major, BWV 856
23 – Prelude #12 in F minor, BWV 857
24 – Fugue #12 in F minor, BWV 857

CD 2

1 – Prelude #13 in F sharp major, BWV 858
2 – Fugue #13 in F sharp major, BWV 858
3 – Prelude #14 in F sharp minor, BWV 859
4 – Fugue #14 in F sharp minor, BWV 859
5 – Prelude #15 in G major, BWV 860
6 – Fugue #15 in G major, BWV 860
7 – Prelude #16 in G minor, BWV 861
8 – Fugue #16 in G minor, BWV 861
9 – Prelude #17 in A flat major, BWV 862
10 – Fugue #17 in A flat major, BWV 862
11 – Prelude #18 in G sharp minor, BWV 863
12 – Fugue #18 in G sharp minor, BWV 863
13 – Prelude #19 in A major, BWV 864
14 – Fugue #19 in A major, BWV 864
15 – Prelude #20 in A minor, BWV 865
16 – Fugue #20 in A minor, BWV 865
17 – Prelude #21 in B flat major, BWV 866
18 – Fugue #21 in B flat major, BWV 866
19 – Prelude #22 in B flat minor, BWV 867
20 – Fugue #22 in B flat minor, BWV 867
21 – Prelude #23 in B major, BWV 868
22 – Fugue #23 in B major, BWV 868
23 – Prelude #23 in B, BWV 868
24 – Fugue #23 in B, BWV 868

Angela Hewitt – Piano
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Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Violin Concerto, in E Minor, op. 64, Robert Schumann (1810-1856) – Violin Concerto, in D Minor – Capuçon, Harding, MCO


Um belo cd, que traz o maravilhoso e conhecidíssimo concerto para violino de Mendelssohn, assim com o não tão conhecido Concerto para Violino do melhor amigo de Mendelssohn, Robert Schumann.
A nova geração se faz presente na excelente interpretação do violinista Renaud Capuçon e do jovem Daniel Harding, regendo a Mahler Chamber Orchestra. Dois músicos em que devemos prestar atenção nos próximos anos. Renaud tem um irmão igualmente talentoso, o violoncelista Gautier Capuçon. Inclusive nosso colega Carlinus acaba de postar o Concerto Duplo de Brahms com os dois irmãos, lá no seu blog, O Ser da Música.
Está chovendo em minha cidade, assim como em todo o sul do país, depois de quase duas semanas de veranico. E com a chuva veio o frio. E com o frio, a cama nos chama… e é para lá que vou.

01. Mendelssohn – Violin Concerto in C minor, Op. 64 – I. Allegro Molto appassionato
02. II. Andante – Allegretto non troppo
03. III. Allegro molto vivace
04. Schumann – Violin Concerto in D minor – I. In Kräftigem, nicht zu schnellem Tempo
05. II. Langsam
06. III. Lebhaft, doch nicht schnell

Renaud Capuçon – Violin
Mahler Chamber Orchestra
Daniel Harding – Conductor

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Kurt Weill (1900 – 1950): Die sieben Todsünden (Os sete pecados capitais), Die Dreigroschenoper (Ópera dos três vinténs)

Revalidado por PQP

Tenho profunda admiração pela obra de Bertolt Brecht, talvez o maior dramaturgo do século XX. Obras como Mãe Coragem, Galileu, Ópera dos Três Vinténs, Ascensão e queda da cidade de Mahagony são clássicos que costumo reler e ouvir neste período de vacas magras do mundo teatral. Mas o nome de Brecht é indissociável do compositor Kurt Weill. A dupla foi uma sensação na Alemanha e em outros países da Europa na década de 1920, e algumas de suas canções tornaram-se célebres na America como, por exemplo, “Alabama Song” e “Ballad of Mack the Knife”. Mas “Die Dreigroschenoper” (ópera dos três viténs) foi sem dúvida o maior sucesso da dupla. Escrita em 1928, a peça recebeu milhares de apresentações na Alemanha e logo por todo o mundo. Ganhou uma versão cinematográfica pouco depois, em 1931. O filme dirigido por Georg Pabst é uma beleza. Não sei se é possível encontrar este filme em DVD no Brasil, mas é um clássico obrigatório. A sensação após o filme é muito estranha: ver uma Alemanha tão despudorada, irônica, criativa e ainda influenciadora do mundo artístico, cair, anos depois, num retrocesso trágico que só agora, várias décadas depois, parece mudar (falo apenas do recente e ótimo cinema alemão, pois nas outras artes não tenho conhecimento de nada).

Mas na verdade posto aqui apenas a versão da “Ópera dos Três Viténs” feita pelo próprio Weill para um ensemble de sopros (no futuro pretendo postar a ópera completa). No entanto esta pequena suíte é tão prazerosa que vai entreter todos os ouvintes da boa música. Ótima mistura das estruturas clássicas com a música de cabaret alemão.

A outra fantástica obra presente aqui é a ópera-ballet Die sieben Todsünden (Os Sete Pecados Capitais), parceria também com Brecht. Essa peça foi escrita em 1933, logo após a fuga de Kurt Weill da alucinação nazista na Alemanha. Cada movimento desta pequena ópera trata um determinado pecado capital no qual passa a heroína, Anna (aliás, interpretada esplendidamente por Julia Migenes). A história se passa nos Estados Unidos e conta basicamente as aventuras de uma garota a procura de trabalho. Ela sonha em comprar uma casinha pra sua família próxima do rio Mississipi. Mas de cidade em cidade, Anna vive um pecado diferente. Mas isso feito por Brecht-Weill de maneira muito irônica e divertida.

A gravação é ótima e já ouvida umas 300 vezes por mim.

Kurt Weill (1900 – 1950): Die sieben Todsünden, Die Dreigroschenoper

1. Die sieben Todsünden: Prologue
2. Sloth
3. Pride
4. Anger
5. Gluttony
6. Lust
7. Avarice
8. Envy
9. Epilogue
10. Die Dreigroschenope: Ouverture
11. The Ballad of Mack the Knife
12. The Instead-of-Song
13. The Ballad of the Easy Life
14. Polly’s Song
15. Tango-Ballad
16. Cannon Song
17. Threepenny Finale

Performed by London Symphony Orchestra
with Julia Migenes, Robert Tear, Alan Opie, Stuart Kale, Roderick Kennedy
Conducted by Michael Tilson Thomas

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CDF

Johan Halvorsen (1864-1935) – Orchestral Works vol 3 – Thornsen, Järvi, Bergen Philharmonic


Uma postagem feita a toque de caixa, na pressa. Vou viajar neste final de semana, e resolvi deixar uma postagem.
Neste terceiro CD deste interessante compositor norueguês temos sua terceira sinfonia e um bela suíte intitulada “Fossegrimen”.  Bela, e curiosa, pois Halvorsen inclui na orquestração o “Hardanger fiddle”, considerado o instrumento nacional norueguês. Encontrei maiores detalhes sobre este instrumento de cordas na Wikipedia. Outra curiosidade sobre esse instrumento é que ele é usado durante o acompanhamento dos noivos à igreja. Parece um violino, mas sua sonoridade é bem diferente.
Sugiro a leitura dos booklets desses cds do Halvorsen que tenho postado. São bem ilustrativos, e contém uma pequena biografia do compositor além de informações sobre o processo de composição das obras.

Espero que apreciem:

1 Symphony No. 3 in C major  I Poco andante – Allegro moderato – Tranquillo – Poco più mosso – A tempo. Molto più mosso – Tranquillo – Un poco più mosso – Molto energico – Meno mosso – [A tempo] – Più allegro
2 II Andante – Allegro moderato – Tranquillo – Allegro molto – Andante. Tempo I – Adagio
3 III Finale. Allegro impetuoso – Poco meno mosso – Tranquillo – Stretto – Animando – Poco a poco meno mosso –
Un poco tranquillo – Largamente – A tempo, più mosso – Tempo I – Poco meno mosso – Tranquillo – Poco meno mosso –
Largamente – Andante – Allegro (Tempo I) – Stesso tempo – Più allegro
4 Sorte Svaner
5 Bryllupsmarsch, Op. 32 No. 1
6 Rabnabryllaup uti Kraakjalund
7 Fossegrimen, Op. 21 – I Fossegrimen. Allegro moderato – Meno allegro – Più lento – Più vivo – Più allegro – Un poco più allegro – Tempo I, ma un poco meno mosso – Allegro molto
8 II Huldremøyarnes Dans. Allegretto grazioso
9 III Bruremarsch. Allegretto marciale – Coda
10 Danse visionaire (Måneskinsmøyarne). À sa femme Annie. Andante – Allegretto molto moderato – Meno mosso –
Tempo I [Allegretto] – Andante – Tempo I
11 IV IV Melodrama og Auds Sang. Allegro – Andante – Andante con moto
12 V Fanitullen. Allegro con fuoco – Coda – Andante
13 Bergensiana – Rococo Variations on an Old Melody from Bergen

Ragnhild Hemsing Hardanger fiddle†
Marianne Thorsen violin*
Bergen Philharmonic Orchestra
Melina Mandozzi leader
Neeme Järvi

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FDPBach

Anton Bruckner (1824-1896) – Symphonies 3 & 8 – Haitink, Wiener Philharmoniker


Pois é, meus senhores, confesso que Bruckner não é muito a minha praia. Meus colegas PQPBach e Carlinus são especialistas no cara, por isso,nem vou me arriscar a tecer maiores comentários sobre o elemento. Só sei que quando comentei com o PQP que estava ouvindo esse CD, e se ele conhecia essa gravação, sua resposta foi enfática: posta. Eis, portanto, o dito cujo.
Bernard Haitink é uma lenda da regência, um nome que não tem mais nada a acrescentar a seu currículo, depois de quase 60 anos atuando sobre os tablados do mundo inteiro, e a frente das melhores orquestras do mundo. Sua leitura de Bruckner é altamente respeitada, sendo considerado um especialista no compositor.
Este cd duplo traz as sinfonias de nº 3 e 8. São sinfonias gigantescas, em todos os sentidos. Críticos a chamam de catedrais sonoras, tamanha a estrutura musical construída. E a orquestração também tem de ser grande. Mas isso não é problema quando temos uma Wiener Philharmoniker, uma das melhores orquestras do mundo, quiça, a melhor, para alguns. Seus músicos conhecem esse repertório muito bem.
Dois CDs primorosos, porém densos. Para ser admirado aos poucos, mas sem necessidade de moderação.

CD 1

1 Symphony No.3 in D minor(1877ver,Oeser)1.Gemabigt,mehr bewegt,misterioso
2 Symphony No.3 in D minor(1877ver,Oeser)2.Adagio.Bewegt,feierich,quasi Andante
3 Symphony No.3 in D minor(1877ver,Oeser)3.Scherzo_Ziemlich Schnell
4 Symphony No.3 in D minor(1877ver,Oeser)4.Finale_Alegro
5 Symphony No.8 in C minor(1890ver,Haas)1.Allegro moderato

CD 2

1 Bruckner – Symphony No.8 in C minor(1890ver,Haas) 2 – Scherzo
2 Bruckner – Symphony No.8 in C minor(1890ver,Haas) 3 – Adagio
3 Bruckner – Symphony No.8 in C minor(1890ver,Haas) 4 – Finale

Wiener Philharmoniker
Bernard Haitink – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – D0WNLOAD HERE

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Johan Halvorsen (1864-1935) – Orchestral Works v. 2 – Järvi – Bergen Philharmonic – Thorsen


Depois de uma semana atípica (leia-se emprego novo,um falecimento na família) trago o segundo CD com obras deste belo compositor, Johann Halvorsen, que muito me agradou. Belas melodias, orquestrações muito bem elaboradas, trata-se de música que nos deixa de bem com a vida. Não nos deprime nem angustia. Lembra, é claro, o frio nórdico e suas magnifícas paisagens.
Para quem é curioso, fui atrás de informações sobre essa Orquestra, Bergen Philharmonic, e a cidade que a abriga, Bergen, na Noruega. Uma curiosidade: existe uma orquestra norte americana com o mesmo nome, situada também chamada Bergen, porém essa aqui é a norueguesa. Eis o link: http://www.harmonien.no/ . Para os que não dominam a língua norueguesa, existe um link no alto, à direita, que traduz a página para o inglês.
Ah, Johan Halvorsen dirigiu e tocou nessa orquestra durante muitos anos.

Johan Halvorsen (1864-1935) – Orchestral Works v. 2 – Järvi
1 – Suite ancienne, Op. 31a – I Intrata. Allegretto moderato
II Air con variazioni. Andantino – 1. Moderato 2. Allegro con brio – 3. Allegro commodo – 4. Stesso tempo – 5. Andante – 6. Allegro moderato (Tempo di Rigadon) – 7. [ ] – 8. Allegro marciale – Andantino sostenuto
III Gigue. Allegro – Allegro molto
IV Sarabande. Andante sostenuto
V Bourrée. Allegro con spirito
2 3 Norwegian Dances for Violin and Orchestra – 6 1 Allegro con brio – Molto tranquillo – Più mosso – Più lento –
Allegro con brio
7 2 Allegretto – Allegro con fuoco – Più lento – Allegro con fuoco – Presto
8 3 Allegro, non troppo – Tranquillo – Più mosso – A tempo (tranquillo) – D.C. al fine
9 Air norvégien, Op. 7 for Violin and Orchestra
10 Chant de la Veslemöy* (Veslemøy’s Song) for Violin and String Orchestra
11 Symphony No. 2 ‘Fatum’ in D minor • in d-Moll • en ré mineur – I Allegro moderato – Più mosso sempre – Con brio –
Tempo energico – Con passione – Più mosso sempre – Molto allegro – Presto
12 II Romance. Andante con sentimento
13 III Intermezzo. Allegretto amabile
14 IV Finale. Allegro – Energico – Un poco più mosso – Più mosso – Molto sostenuto – Molto tranquillo –
A tempo I – Pesante (un poco) – A tempo moderato – Presto

Marianne Thorsen violin*
Bergen Philharmonic Orchestra
Melina Mandozzi leader
Neeme Järvi

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