Ludwig van Beethoven (1770-1827): Concerto para Violino e Orq., Op. 61, Romance para Violino e Orq., Op. 40 e Romance para Violino e Orq., Op. 50

51dAwfocJGL._SY355_Gosto imensamente do Opus 61 de Beethoven, cheio sensibilidade, leveza e reflexão. Há outras três ou quatro versões aqui no blog. Esta que trarei agora é com um dos meus condutores favoritos, que entende tudo e mais um pouco de regência e música, Nikolaus Harnoncourt. Ao violino temos o grande Gidon Kremer. Separei para os próximos dias uma versão muito boa com uma das minhas violinistas favoritas da atualidade, Anne-Sophie Mutter, que gosto duplamente pelos seguintes motivos: (1) pela técnica apurada e pela maturidade musical que a moça quase cinquentona conquistou; e (2) pela beleza, pela compleição física. Alguns dirão: “Ela não é nada!” Para mim o é. Tenho devaneios com aquela mulher. O Previn é quem se deu bem. Que pena! Por que não nasci na Alemanha? Voltando ao concerto: Beethoven escreveu o Concerto para violino e orquestra, Op. 61 em 1806. A obra não fez sucesso quando da estreia e foi pouco executada nos anos seguintes. Mendelssohn, em 1844, retomou as execuções desse concerto que de lá para cá tornou-se um dos principais concertos para o instrumento, o violino. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Concerto para Violino e Orq., Op. 61, Romance para Violino e Orq., Op. 40 e Romance para Violino e Orq., Op. 50

Concerto para violino e orquestra em Ré maior, Op. 61
01. Allegro ma non troppo
02. Larghetto
03. Rondo, Allegro

Romance para violino e Orquestra em Sol maior, Op. 40
05. Romance para violino e Orquestra em Sol maior, Op. 40

Romance para violino e Orquestra em Fá maior, Op. 50
06. Romance para violino e Orquestra em Fá maior, Op. 50

The Chamber Orchestra of Europe
Nikolaus Harnoncourt, regente
Gidon Kremer, violino

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Alguém pode me explicar que porra foi aquela que fizeram nas cadenzas do meu belíssimo concerto?

Carlinus

11 comments / Add your comment below

  1. Minha referência para este concerto sempre será o russo David Oistrakh, que já postei aqui. Particularmente não conhecia a versão deste extraordinário violinista, Gidon Kremer. Vou baixar a minha oitava ou nona versão deste concerto, que é com certeza, meu concerto para violino favorito. Obrigado, Carlinus.

  2. Grande e estimado FDP, a versão com o Oistrakh dispensa comentários, de fato. Lembro quando você a postou. Foi pouco antes do seu afastamento do blog. Oistrakh foi um dos maiores violinistas do século XX. Convincente, absolutamente convincente. Sou eu quem agradeço. Também tenho esse concerto como um dos meus favoritos, ao lado do de Mendelssohn (opus 64) e o de Tchaikovsky (op. 65).

    Abraços, FDP!

  3. Curiosidade: neste CD o Kremer toca uma cadência mais “baunilha” para o concerto, baseada na cadência que o próprio Beethoven escreveu para a versão pianística do concerto (op. 61a). Em sua gravação com Neville Marriner, o Kremer adotou a cadência deliciosamente insana do Alfred Schnittke.

  4. E a primeira gravação do Kremer, com uma orquestra estatal russa ainda nos anos 70 (tenho em vinil), é mais convencional e usa a cadência do Kreisler. Kremer é um grande mago do violino: Cada vez que regrava uma obra, toca-a de uma forma diferente, e sempre com absoluto bom gosto. Dos violinistas vivos é o meu preferido, disparadamente à frente de todo o resto.

  5. Fiquei encantado com a execução do que está escrito na partitura, mas achei que foi intromissão demais. Esse CD deveria levar o título de Fantasia sobre o Concerto para Violino de Beethoven… Cadê a fidelidade e o autenticismo de Harnoncourt???

  6. Ainda não conheço esta versão com o Kremer, vou colocar na lista. Das que possuo, a minha preferida é a do Szeryng com Bernard Haitink / Royal Concertgebouw. Vi que citaram aqui o Oistrakh, também gosto muito dela, aliás, difícil não gostar de algo com ele. Tenho 2 gravações com o Oistrakh, com a batuta do Cluytens (que segundo dizem foi a versão preferida do próprio Oistrakh)e outra da Brilliant Classics com o Rozhdestvensky, que é a minha preferida.
    Outra que gosto muito é a do Christian Ferras, não a famosíssima com o Karajan, mas com Sir Sargent, absolutamente fantástica.

  7. Recentemente adquiri mais uma gravação do concerto de Beethoven com o Christian Ferras, desta vez com a Berliner Philharmoniker com Karl Bohm na regência, gravação esta de 1951 com Ferras bem novinho ainda, difícil dizer qual a melhor.

    Ferras em Beethoven é fenomenal, tenho também as sonatas para violino e piano com ele, interpretação magnífica.

  8. Estimado Sr. Carlinus:

    El enlace a este concierto ya no funciona, ¿podría usted subirlo a algún otro servidor…? Agradecería su amable respuesta, ya que soy un admirador del arte del excelente violinista Kremer.

    De antemano una disculpa por la molestia.

    Saludos desde México.

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