Modest Mussorgsky (1839-1881): Pictures at an Exhibition (Emerson, Lake & Palmer)

Após alguns pedidos insistentes, e também consultar o mano PQP Bach, resolvi trazer a versão da banda de rock progressivo inglesa, Emerson, Lake & Palmer para a “Pictures at an Exhibition”, de Mussorgsky. Trata-se de uma visão muito pessoal da obra, e como aqui no PQP estamos abertos a todas as possibilidades, resolvi sair um pouco do meu repertório básico, a saber, barroco, clássico  romântico.

Como para muitos outros, este foi meu primeiro contato com Mussorgsky. Posteriormente caiu-me em mãos a versão do Alfred Brendel para piano, e então pude entender melhor a estrutura da obra. O outro lado deste mesmo LP trazia a versão orquestral, não me lembro com qual regente, mas mesmo assim me apaixonei pela obra.

Os três músicos dessa banda têm formação musical acadêmica, e todos são virtuoses em seus respectivos instrumentos. O próprio Keith Emerson, tecladista, compôs um concerto para piano muito interessante, claramente inspirado em Prokofiev e Stravinsky.

Os discos da banda sempre trouxeram trechos de obras de diversos compositores do século XX, como os já citados Stravinsky, Prokofiev, além de Bártok, Copland, entre diversos outros.

Modest Mussorgsky (1839-1881): Pictures at an Exhibition (Emerson, Lake & Palmer)

1. Promenade
2. The Gnome
3. Promenade
4. The Sage
5. The Old Castle
6. Blues Variations
7. Promenade
8. The Hut Of Baba Yaga
9.The Curse of Baba Yaga
10. The Hut Of Baba Yaga
11. The Great Gates Of Kiev
12. Nutrocker

Keith Emerson – Keyboards
Greg Lake – Bass, Guitar & Vocals
Carl Palmer – Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Keith, Greg, Carl

FDP Bach

25 comments / Add your comment below

  1. Ok… resolvido o problema do link.. mas uma surpresinha do wordpress, que adora sumir com meus links da amazon… e agora está sumindo com os links do rapidshare.. uma “maravilha” esse programa…

        1. CVL, desculpe-me pela confusão. Ainda não estou habituado a hierarquia deste maravilhoso espaço. Já postei o CD Ofício de Trevas. O link é http://rapidshare.com/files/180000284/Padre_Jos__Maria_Xavier_-_Of_cio_de_Trevas_-_Volume_1__2006_.rar.

          Caso vc aprove, posso digitalizar também os encartes, caso queira. Depois entre em contato e me diga o que achou. Confesso que tenho um pouco de receio sobre o parecer de vcs, dado ao vastíssimo conhecimento musical que possuem. Apesar de não ser um grande conhecedor, achei maravilhosa esta obra.

        2. Desculpa a demora em responder, Geraldo. Ouvi o CD, mas acho que o álbum está pra linha do blog Brazilian Concert Music – eles evidenciam mais gravações fora de mercado. Para eu colocar o Padre Zé Maria na fila de postagens, vai demorar muito até ir pro ar. Abraço.

    1. Caro Geraldo, em breve irei postar o CD Ofício de Trevas – se você tivesse o volume 2, seria ótimo.

      Você gostaria de escrever algo sobre o disco?

      Eu precisaria ainda da relação das faixas para acrescentar no post.

  2. mal posso acreditar!
    e eu que pedi brincando, sem esperanças de ser atendido…

    Sim, entre outros autores, ELP interpreta também Ginastera, que eu gostaria muito de ver obras aqui neste blog…

    Enfim, agradeeeeeeço!!!

  3. Prezado PQP,
    Sei que o assuto extrapola o objetivo do blog, mas foi publicada nos últimos dias, no The Guardian, uma carta aberta de autoria do Daniel Barenboim, intitulada “A ilusão da vitória na Faixa de Gaza”. O Barenboim, todos sabemos, é judeu, cidadão israelense e cidadão de honra da Palestina. O artigo vai abaixo, se achar conveniente, divulgue-o.
    Abraço,
    Gustavo

    …………………………………………………
    A ilusão da vitória na Faixa de Gaza

    Daniel Barenboim*, THE GUARDIAN

    Tenho apenas três desejos para o ano-novo. O primeiro é que o governo de Israel se conscientize, de uma vez por todas, que o conflito no Oriente Médio não pode ser resolvido por meios militares. O segundo é que o Hamas se conscientize que não defenderá seus interesses pela violência, e que Israel está aqui para ficar. O terceiro é que o mundo reconheça que esse conflito não é igual a nenhum outro em toda a história.

    É um conflito intricado e sensível, um conflito humano entre dois povos profundamente convencidos de seu direito de viver no mesmo pedaço de terra. É por isso que não poderá ser resolvido nem pela diplomacia nem pelas armas.

    Os acontecimentos dos últimos dias são extremamente preocupantes para mim por várias razões de caráter humano e político.

    Embora seja óbvio que Israel tem o direito de se defender, que não pode e não deve tolerar os constantes ataques contra seus cidadãos, os bombardeios brutais sobre Gaza suscitam profundas indagações na minha mente.

    MORTES

    A primeira é se o governo de Israel tem o direito de considerar todo o povo palestino culpado pelas ações do Hamas. Será que toda a população de Gaza deve ser responsabilizada pelos pecados de uma organização terrorista?

    Nós, o povo judeu, deveríamos saber e sentir mais profundamente do que qualquer outro povo que o assassinato de civis inocentes é desumano e inaceitável. Os militares israelenses argumentam, de maneira muito frágil, que a Faixa de Gaza é tão densamente povoada que é impossível evitar a morte de civis.

    A debilidade desse argumento me leva a formular outras perguntas. Se as mortes de civis são inevitáveis, qual é a finalidade dos bombardeios? Qual é a lógica, se é que existe alguma, por trás da violência, e o que Israel espera conseguir por meio dela? Se o objetivo da operação é destruir o Hamas, a pergunta mais importante a ser feita é se esse objetivo é viável. Se não é, todo o ataque não só é cruel, bárbaro e repreensível, como também é insensato.

    Por outro lado, se for realmente possível destruir o Hamas por meio de operações militares, que reação Israel espera que haja em Gaza depois que isso se concluir? Em Gaza vivem 1,5 milhão de palestinos, que seguramente não cairão de joelhos de repente para reverenciar o poderio do Exército israelense.

    Não devemos esquecer que o Hamas, antes de ser eleito, foi encorajado por Israel como tática para enfraquecer o então líder palestino Yasser Arafat. A história recente de Israel me faz acreditar que, se o Hamas for eliminado por meio de bombardeios, outro grupo certamente tomará o seu lugar, um grupo que talvez seja mais radical e mais violento.

    VINGANÇA

    Israel não pode se permitir uma derrota militar porque teme desaparecer do mapa. No entanto, a história demonstrou que toda vitória militar sempre deixou Israel em uma posição política mais fraca do que a anterior por causa do surgimento de grupos radicais.

    Não pretendo subestimar a dificuldade das decisões que o governo israelense precisa tomar a cada dia, nem subestimo a importância da segurança de Israel. Entretanto, continuo convencido de que o único plano viável para a segurança em Israel, no longo prazo, é obter a aceitação de todos os nossos vizinhos.

    Desejo para o ano de 2009 a volta da famosa inteligência que foi sempre atribuída aos judeus. Desejo a volta da sabedoria do Rei Salomão para os estrategistas israelenses, a fim de que a usem para compreender que palestinos e israelenses gozam de idênticos direitos humanos.

    A violência palestina atormenta os israelenses e não contribui para a causa palestina. A retaliação militar israelense é desumana, imoral e não garante a segurança de Israel. Como disse antes, os destinos dos dois povos estão inextricavelmente ligados e os obriga a viver lado a lado. Eles terão de decidir se querem que isso se torne uma bênção ou uma maldição.

  4. Foi por causa desse disco (bolachão de vinil na época) do ELP que me interessei pela primeira vez por música clássica, e acabei comprando a versão orquestral de Ravel de Pictures – o primeiro de muitos… Embora ainda hoje eu goste de rock progressivo, a preferencia tendeum, com o tempo, para a música clássica.

    Muito legal ver a abertura deste blog, que já tinha colocado Rita Lee e agora coloca Emerson, Lake & Palmer também, parabéns !! Como, neste caso, a referência se justifica e a música é boa, vale a pena!!!

    A propósito, para quem interessar, a lista de adaptações de música clássica feitas pelo Emerson, Lake & Palmer é grande:

    Bartok – Allegro Barbaro (CD ELP, “The Barbarian”)
    Bach – Toccata em fá maior (CD Tarkus, “Infinity Way”)
    Aaron Copland – Hoedown/ suite Rodeo (CD Trilogy)
    Ginastera – Concerto para Piano nr. 1 (CD Brain Salad Surgerry, “Toccata”)
    Aaron Copland – Fanfarre for a Common Man (CD Works I, e em vários de seus CDs ao vivo)
    Ginastera – Creole Dance (CD Live at Royal Albert Hall)
    Prokofieff – Romeu e Julieta (CD Black Moon)
    (além de jazz também, como o Blue Rondo a La Turk, de Dave Brubeck)

    Abraços, Eduardo

  5. Sendo franco com vc, meu caro P. Q. P. Bach, exatamente por não conhecer a música de câmara de Dvorák é que pedi as gravações. Sou um apaixonado pelo concerto para violoncelo e por alguns lieder desse compositor e, pesquisando na web, descobri que ele tem verdadeiras jóias de câmara. Assim, confio no seu julgamento e no seu bom gosto. Aliás, graças ao seu blog, há algumas semanas posso desfrutar da gravação integral da música de câmara de Brahms. Sempre grato, com meu abraço, Rodrigo.

  6. Acho que meus comentários nunca são bem-vindos…rs… pois nunca recebi resposta alguma em relação a nenhum deles….rs… Mas tudo bem, continuo um fã do blog, que abro todos os dias, várias vezes por dia.
    Abraço a todos, do
    Gustavo

  7. Eduardo, agradeço a listagem… já tinha pensando em fazê-la, mas sempre faltava tempo.
    Rodrigo, quem vos fala é FDPBach, e sou em quem tem os quartetos de Dvorak, o mano PQPBach não é lá muito fã do compositor. Na verdade, o odeia. Dê-me alguns dias que posto alguma coisa destas obras.
    Caro Gustavo, não entendi seu comentário, mas se diz respeito ao excelente texto do Baremboim, ele veio bem a calhar, já que vivemos em meio a uma guerra no Oriente Médio. Talvez o mano PQP ainda não tenha tido tempo de ler, mas tenho certeza de que ele também vai gostar. E não se preocupe, lemos todos os comentários, e são muitos por dia.

  8. Questão de gosto, Rodrigo.

    Não gosto de nada de Dvorak! E de Tchai só me passa o Concerto para Violino e de Rach umas coisinhas aí. O resto pode jogar no lixo…

    :¬)))

    É claro que respeito o gosto dos outros, desde que longe de mim…

  9. Olá, PQP!!! Primeiramente muito obrigado por este blog!!!! Tenho engrandecido meu universo musical erudito de maneira que nunca poderia imaginar antes de conhecer este blog! Estou me deliciando com os três concertos para piano e orquestra do Bartók!!!!!!
    Envio-te um link de um CD que considero muito bom. Este músico é coisa rara de se ver atualmente na música brasileira, pois ele toca piano muito bem, compõe as músicas e escreve letras ótimas. Com formação erudita em piano e uma estadia de 15 anos em Viena estudando Barroco Alemão, este artista voltou ao Brasil para mesclar música erudita com jazz e mpb. Vale a pena escutar todo o CD, mesmo que seja uma única vez para saber que ainda existe muita qualidade fora da grande mídia. Abraços!

    lá vai o link: http://rapidshare.com/files/129728466/Marcelo_Onofri_Temporaneo.rar

    Abaixo as faixas, pois fiz a maior confusão na hora de gravar o CD!

    Faixa

    Duração

    1

    Farfalar das borboletas faixa completa

    3:11

    2

    Timbila solo faixa completa

    1:14

    3

    Colagem I faixa completa

    6:16

    4

    Anjo vermelho faixa completa

    4:16

    5

    Kabrum faixa completa

    2:42

    6

    Rio da Saudade faixa completa

    3:52

    7

    Sabiá faixa completa

    1:57

    8

    Hino à Bandeira faixa completa

    1:14

    9

    Rap-samba faixa completa

    0:57

    10

    Sarabandajazz faixa completa

    2:25

    11

    Doce chama faixa completa

    3:32

    12

    Linda Mimi faixa completa

    2:58

    13

    Canto hippie da curruíra da cidade faixa completa

    1:25

    14

    Sinal fechado faixa completa

    3:21

    15

    D.B.B. III faixa completa

    4:18

    16

    A flor e o caminho faixa completa

    5:06

    17

    Paratodos faixa completa

    5:14

    18

    Expedição faixa completa

    8:56

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