Handel
Messiah
Hogwood
Eu odeio dezembros! Onde moro faz um calor insuportável e a barba coça, demais. Suo às bicas e a fantasia vermelha não ajuda. Quando me livro de tudo isso e tento voltar para casa, o trânsito é péssimo.
Ah, tem os famosos livros-de-ouro! Brotam dos mais inusitados cantos, brandidos por mãos que se esticam em minha direção, seguidas por caras sorridentes, que não costumo ver no resto ano!
E nem me fale de panetone, não suporto. Passas então, tenho horror!
Mas, que fazer? Lá pelo dia 20 começo a ceder terreno e entrar no clima de frenesi de Natal!
Só o que me consola é a tradicional audição de música de Natal, em particular do Messias.
“Every valley shall be exalted, and every mountain and hill made low: the crooked straight and the rough places plain.”
Is. XL, 4
Assim aproveito a ocasião para dividir essa maravilha com vocês e sem mais outras palavras que não sejam:
Feliz Natal!
Vejam lá, não vão esquecer o aniversariante!
George Frideric Handel (1685-1759)
MESSIAH
Foundling Hospital Version 1754
Judith Nelson, Emma Kirkby, sopranos
Carolyn Watkinson, contralto
Paul Elliott, tenor
David Thomas, baixo
Choir of Christ Church Cathedral, Oxford
dirigido por Simon Preston
The Academy of Ancient Music
Christopher Hogwood
Gravação: St. Jude-on-the-Hill, Londres
Produção: Peter Wadland
CD1
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MP3 | 320 KBPS | 151 MB
CD2
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FLAC | 343 MB
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For unto us a child is born!
Feliz Natal!
René Denon
Parabéns pelo post. Na minha opinião a melhor versão conforme deixou Handel especificado que deveria ser divido em três partes e não dividido em duas conforme a maioria gravada e com no máximo de sessenta pessoas entre coro, solistas e instrumentos. Nesse caso foram utilizados pela orquestra instrumentos da época.
“Eu odeio dezembros! …Onde moro faz um calor insuportável, …o trânsito é péssimo …Nem me fale de panetone, não suporto. Passas então, tenho horror!”
De pleno acordo, René, pelos seus e por outros motivos. Mas implico com Händel, nem sei bem por quê. Deve ser a minha vasta ignorância, só pode!
Aproveito a brecha para desejar a você e a todos, neste ano que acaba de começar, muita paciência, humor e combatividade!
Olá, Eduardo!
Um bom ano para você também!
Quanto ao Handel, bem, você sabe, todos nós temos uma ou outra implicância com certos compositores. Eu fico constrangido, por exemplo, quando algum de meus amigos começa a falar daquela peça de Liszt e tal… Pois eu não consigo ouvir uma peça inteira do danado do Franz Liszt. Talvez Gnomenreigen… Bom, deixa para lá.
Voltando ao Georg Friedrich… Acho que ter nascido no mesmo ano em que nasceu Johann Sebastian, não foi exatamente fácil para o Georg e para o Domenico. A comparação é dura. Mas, se esquecermos isso, e considerarmos apenas o Handel, creio que temos uma questão de expectativa e realização. O Handel era um músico espetacular. Talento imenso. E o cara teve oportunidades. Se pensarmos no João Sebastião (ele de novo…) que nunca viajou para os grandes centros culturais e aprendeu a música de outras culturas pelo método de EAD, enquanto que Handel visitou todos os grandes centros culturais da Europa. Não só apreciou a música destes lugares, como comeu das comidas, viu as outras obras de artes, falou com os grandes artistas e intelectuais. Tocou para eles…
Isto gera grandes expectativas. Será isto a sua implicância? Não sei… Eu gosto demais da obra para teclado, as 8 Grandes Suítes e as outras suitezinhas… Gosto dos concertos muitos, das sonatas e peças de câmera. De várias peças corais… Mas eu nunca, nunca mesmo, inicio a audição, por exemplo, do Messias, com a mesma expectativa que tenho quando inicio a audição, digamos, da Missa do João Sebastião Ribeiro. Percebeu que eu torço também para o Handel. Dê ao cara uma chance…
Espero que o tenha confundido suficientemente. Cortinas de fumaça, rufares daqui, truques de mágica, pode ser.
Veja lá, depois me diga…
Abraços!
R 😀 D