Franz Schubert (1797-1828) – O Quinteto D.956

F.D.P. Bach, que apresenta claramente um fraco por Schubert, enciumou-se com minha postagem de anterior e resolveu vingar-se colocando no ar aquela que, talvez, seja sua maior obra de câmara. Não é pouca coisa escolher a “maior” na obra do compositor.

A gravação é a premiadíssima versão do Emerson String Quartet reforçado por ninguém menos do que o violoncelista Mstislav Rostropovich, que gravou a música mais de 4 vezes em sua carreira com os diferentes quartetos de cordas.

O cineasta Alain Corneau elevou o adágio deste quinteto ao status de personagem em seu filme Noturno Indiano – baseado no romance de Antonio Tabucchi.. Com ele, fez uma das mais estarrecedoras cenas de miséria que conheço.

E há um blogueiro metido a ficcionista que utilizou filme e música numa de suas histórias: aqui.

1. Streichquintett C-Dur D 956 (Op. Post.163): Allegro ma non troppo
2. Streichquintett C-Dur D 956 (Op. Post.163): Adagio
3. Streichquintett C-Dur D 956 (Op. Post.163): Scherzo. Presto – Trio. Andante sostenuto
4. Streichquintett C-Dur D 956 (Op. Post.163): Allegretto

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4 comments / Add your comment below

  1. Caro PQP, Essa overdose de românticos está nos deixando por demais sentimentais. Primeiro Brahms, depois Liszt e agora Schubert… como primamos pela interpretação, ao menos não temos nada rebuscado, daquelas gravações em que escorrem açúcar, de tão meladas que são… essa gravação do quinteto é primorosa… Rostropovich é seguramente um dos maiores violoncelistas do século XX. Seu domínio do instrumento é completo. E sua sincronia com os músicos do Emerson Quartet é incrível. Ás vezes nos dá impressão de que até respiram no mesmo ritmo…Um grande momento da música ocidental. O seu PQPBach.

  2. Sobre o texto do tal blogueiro… Creio que Marcos é Milton, imitando Kafka na nomeação de suas personagens… Tb acredito que a mulher, na verdade, é uma ex mulher e que obviamente esse relacionamento não terminou da maneira mais amena… Mas nada disso importa… o texto é bom e provoca curiosidade, vontade de ler, ver e ouvir as obras. E a contribuição do PQP para a sociedade é extraordinária! Parabéns pelo blog!

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